1. Mensagem do Torcato Mendonça, comentando o último poste do Paulo Santiago (1):
Paulo:
li e nem dá para acreditar. Defines, numa palavra, numa simples palavra, o que se está a passar – uma merda!
Qual Simplex ou Duplex, talvez Durex que, se não me engano, era marca de preservativo…
Então não há quem ponha cobro a esta indignidade? Creio que o V. Briote ou o Luis Graça levantaram, quanto a mim bem, a hipótese de o Camarada enterrado, como sendo o Batista, ser o Militar dado como desaparecido no relatório da Companhia. Mas isso compete ao Exército averiguar e esclarecer. É uma indignidade. Quando devolvem a paz àquele homem? Não vou reler o muito que se escreveu, mas:
(i) era bom que antes do dia 9 se obtivessem mais informações;
(ii) caso fosse necessário alguém devia acompanhar o Batista;
(iii) fazer um dossiê com tudo o que se escreveu, e interesse tenha, para apresentar se necessário a quem venha a ser chamado a tratar do assunto. Refiro-me a Militar ou a advogado. Tem que haver um processo e o Estado, o nosso Estado, é responsável;
(iv) além de ser assunto a ser tratado dentro da esfera militar, tem, caso se protele no tempo ou seja tratado de modo considerado menos correcto, uma decisão politica e nisso é responsável o Secretário de Estado e o Ministro da Defesa.
BASTA! Aquele homem merece um reparo. Tem direito, ele e muitos que se arrastam…não vale a pena continuar. Sentes ainda mais forte que eu este problema.
Um abraço a todos, neste caso, especialmente aos que têm tentado ajudar o Batista e a todos os que como ele tão injustiçados ainda estão…
Tenho uma fixação pelo Quirafo e só lá passei uma vez, duas…? Naquelas colunas malucas, antes da estrada Bambadinca/ Xitole ou Mansambo/Xitole ser reaberta.
Para ti, Camarada, um forte abraço do,
Torcato Mendonça
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Nota dos editores:
(1) Vd. poste de 1 de Janeiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2494: Sr. Ministro da Defesa, parece que não há Simplex que valha ao António da Silva Batista! (Paulo Santiago)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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