1. Mensagem do nosso camarada José Ferreira de Barros (ex-Fur Mil At Cav, CCav 1617/BCav 1897, Mansoa, Mansabá e Olossato, 1966/68), com data de 11 de Junho de 2011:
Amigo Carlos Vinhal
Nos próximos dias 14 e 15 vai realizar-se no Fórum Picoas um Colóquio /Debate Sobre:
Os filhos da Guerra Colonial:
Pós-memórias e representações
Este trabalho de pesquisa foi realizado pela UC sobre a orientação da investigadora Professora Doutora Margarida Calafate Ribeiro.
Eu, e as minhas filhas também demos algum contributo para este trabalho.
Envio o programa do Colóquio.
Será que isto tem algum interesse de publicação? Tu melhor do que ninguém saberás o que fazer.
Um grande abraço
José Barros
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 11 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8406: Agenda Cultural (131): Lançamento do livro Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, dia 15 de Junho de 2011, pelas 19 horas, no Auditório CIUL / Forum Picoas Plaza, Lisboa (José Brás)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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1 comentário:
... que, «sobre esta problemática» (como diria o tosco dono tripeiro do "Café Central", aberto de 2ª a 6ª às 23:30 na RTP2), além dos v/postais 2602/2605 de 01/02Mar2008e 7575 de 09Jan2011, pode ser lida uma interessante colectânea de opiniões, em...
noticias.sapo.pt/especial/guerra_colonial/1127023.html
... mas, também René Pelissier já havia opinado «trata[r]-se de um estudo essencialmente literário dos conceitos de "identidade",
"imagem" e "império" no imaginário
político e literário português; de "nostalgia pelo império" na literatura durante o Estado Novo; de "continuidade, ruptura e transformação da ideia de império nas narrativas portuguesas da guerra colonial". [Ou seja] Um vasto programa tratado segundo as regras aplicadas pelos professores de literatura»; (in "Análise Social, vol. XL (174)").
Será possível conceber que "conteúdos" como os deste postal, tenham sido pensados (e aqui difundidos) em benefício dos Praças – ou seja, a maioria dos centos de milhar que "fizeram a guerra" no Ultramar –, os quais aprenderam a ler, a escrever e a fazer contas, lutando no dia-a-dia pela sobrevivência mas ainda lhes sobra tempo e disposição, para aprender novas tecnologias de comunicação "nas redes sociais", na expectativa de encontrar amigos-do-peito camaradas-de-armas ou desabafar memórias?!
E aqui chegados, se lhes depara... isto?
Uma vez mais, fica a questão da venda-de-gato-por-lebre: que tem a supra propagandística "perspectiva erudita" – antinacional e antipatriótica (e anticombatente!) –, a ver com o "main core" deste blogue dedicado à partilha de memórias (e afectos) de quem cumpriu o seu dever – como Português e como militar –, pelo menos, na Guiné?!
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