Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Guiné 63/74 - P8390: Agenda Cultural (130): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (3): Convite para o dia 9 de Junho de 2011
1. Mensagem do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, com data de 5 de Junho de 2011:
Caríssimo Carlos,
Mando-te a notícia da próxima conferência, com o material, incluindo a foto do conferencista.
Um abraço amigo do
Carlos
Ciclo de conferências-debate
“Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961¬ 1974: história e memória(s)”
No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)”, José M. Salgado Martins, coronel reformado e mestre em História Insular e Atlântica pela Universidade dos Açores, proferirá, no próximo dia 9 do corrente (5.ª feira), a conferência “O Exército na Guerra do Ultramar: a experiência de um comandante de companhia”. O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.
Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, que teve início em 6 de Maio p. p., com a conferência do ten.-gen. Alfredo da Cruz “A Força Aérea na Guerra do Ultramar: experiência de um piloto de combate”.
O Coronel de artilharia José Manuel Salgado Martins é natural de Paços, distrito de Vila Real. Ingressou na Academia Militar em 1965. Desempenhou duas comissões de serviço como comandante de companhia: em Angola (1969-1971) e na Guiné (1972-1974). Colocado nos Açores em 1966, ali exerceu grande parte da sua vida profissional, tendo comandado o Grupo, depois Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 1, o Regimento de Guarnição n.º 2, entre outras funções de comando. Licenciado em História e mestre em História Insular e Atlântica pela Universidade dos Açores, foi fundador e director do Museu Militar dos Açores desde 1999 até à sua passagem à reforma, em 2007. É autor de vários livros e artigos sobre temáticas ligadas à História Militar.
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8272: Agenda cultural (122): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (2) (Carlos Cordeiro)
Vd. último poste da série de 8 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8389: Agenda Cultural (129): Apresentação do livro Dias de Coragem e de Amizade, de Nuno Tiago Pinto, no dia 7 de Junho passado na sede da ADFA (Miguel Pessoa)
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4 comentários:
Meu velho Carlos
Que pena os Açores não serem aqui ao virar da esquina, nem se poder ir aí de barco a remos.
Estas conferências, pelo que "vejo" são uma maravilha.
Um abraço
Meus caros Carlos Cordeiro e José Marcelino,
Na verdade é pena que os Açores não estejam um pouco por todo o lado. Se estivessem, poderia tocar-lhe não só com o coração. E estar presente nesta conferência.
Um dia, quem sabe, terei essa oportunidade.
Importa realçar que o Carlos continua a remar: por ele, por nós, pelos Açores, por Portugal.
Outros, quiça com melhores condiões que ele, bem poderiam este exemplo para fazerem o mesmo um pouco por todo o país. Teríamos todos a ganhar com isso.
Mas de coisas do coração estamos conversados, para de imediato a minha vista saltar para a fotografia do militar a cavalo.
Portugal deve ter sido o último país europeu a usar este meio de transporte numa guerra de guerrilhas.
Meu Deus, as dificuldades que tivemos para sobreviver nesta guerra que nos foi movida. Aqui, a propósito, está bem presente uma das formas de nos desenrascarmos.
Bem poderia servir de exemplo à geração de hoje...
Um abraço amigo,
José Câmara
Caríssimos Josés (Martins e Câmara)
Meus amigos,
Obrigado pelo vosso incentivo.
Tivemos a presença de mais de 50 pessoas, incluindo senhoras, professores, alguns alunos e, sobretudo, antigos combatentes, como é natural. Foi uma belíssima sessão. Os 3 ramos, as três "classes" - oficiais, sargentos e praças. Amigos, todos. Se a conferência foi muitíssimo interessante, sem preocupações de erudição científica - não foi com este espírito que avançámos - não menos interessante foi o debate que se lhe seguiu, em que alguns dos temas tão discutidos no nosso blogue estiveram presentes.
Depois, os grupos que se formam à saída - as histórias, o querer desabafar-se, conversar. Saimos com calma, sem pressas, aproveitando para se avançar com uma pergunta que não se fez lá dentro e que devia ter sido feita.
É tudo muito emotivo, digamos assim. Não sei bem como dizer, mas é mais ou menos a diferença entre "ouvir" e "participar" numa conferência.
Talvez se avance com a ideia de criação de um blogue ou site "os Açores e a Guerra do Ultramar".
A próxima sessão, em finais de Julho, será sobre a Marinha - ou melhor, Fuzileiros Especiais. Estará a cargo do açoriano António Vasconcelos Raposo, que tem um importante depoimento no Livro "A Guerra de África", de José Freire Antunes e que, recentemente, lançou o livro "Até ao fim: a última operação". Combateu no Leste de Angola.
Mais uma vez, obrigado.
Um abraço amigo do
Carlos
Um grande abraço do Bernardo.
Já lá vão 38 anos...
Ora, diga lá!
Quem foi da iniciativa de nos enviar para Gadamael?
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