segunda-feira, 6 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8380: Agenda Cultural (128): Lançamento do livro Dias de Coragem e de Amizade, de Nuno Tiago Pinto, editado pela Esfera dos Livros: Lisboa, sede da ADFA, Av Padre Cruz, dia 7 de Junho, 18h30



Título > Dias de Coragem e Amizade
Colecção: > História Divulgativa
Nr de páginas > 400 ilustrado
PVP c/ IVA > 23 €
ISBN > 978-989-626-316-4
Formato >16 x 23,5
Encadernação > Brochado
Ano de edição: 2011

Sinopse (Fonte: A Esfera dos Livros... Adaptação livre,  com a devida vénia):


«O fundamental neste livro é que, através daquilo que os protagonistas descrevem, nós, os portugueses de hoje, temos acesso à história dos anos da guerra como ela ficou gravada naqueles que a fizeram. Não é pouca coisa.» Coronel Matos Gomes in Prefácio.

O jornalista Nuno Tiago Pinto ouviu cada um dos 50 testemunhos que fazem parte deste livro e captou o momento mais dramático da sua experiência nos três cenários da guerra colonial – Angola, Guiné e Moçambique.

(i) O médico Abílio Alves esteve um ano e meio em Nambuangongo, Angola, a tentar salvar vidas, com poucos meios e sob ataques constantes;

(ii) António Lobato foi o primeiro piloto a despenhar-se na Guiné, o chamado Vietname português, e aquele que mais tempo esteve preso nas mãos do PAIGC – sete anos;


(iii)  Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos [ membro da nossa Tabanca Grande,] pertenceu ao primeiro grupo de enfermeiras pára-quedistas e durante dez anos percorreu vários cenários da guerra colonial;


(iv)  António José Freire foi atingido, em Angola, por um estilhaço que lhe arrancou uma parte do crânio; ao todo, foi operado 18 vezes à cabeça;


(v) José Vicente decidiu arriscar a vida ao volante de um Unimog para a companhia não ficar uma noite inteira sem água. Sofreu um acidente e ficou paraplégico...


São relatos impressionantes, feitos na primeira pessoa, de actos de coragem e de amizade, de medo, heroísmo, desespero, de soldados, médicos, enfermeiras que combateram, de diferentes formas, em nome da pátria. 


Ao todo, foram mobilizados para os três teatros de guerra entre 800 mil, e um milhão de portugueses. Destes, mais de nove mil morreram em combate ou num dos muitos acidentes que, por descuido, falta de preparação ou infortúnio,  acabaram por causar vítimas. Os outros milhares de portugueses regressaram a casa com marcas físicas ou psicológicas de uma guerra que os transformou e marcou para sempre. Esta é a sua história.

Sobre o autor [, foto à esquerda, da editora> Nuno Tiago Pinto:

(i)  Nasceu em 1978, em Lisboa; (ii) licenciou-se em Relações Internacionais; (iii) tirou o curso de especialização em jornalismo no CENJOR; (iv) passou pela redacção da Sic Notícias; (v) foi jornalista e editor de Internacional e de Sociedade no semanário O Independente; (vi)  está desde 2006 na revista Sábado onde é sub-editor da secção Portugal.

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