Numa iniciativa conjunta de quatro ex-combatentes da Guiné, Junta de Freguesia de Leça da Palmeira e Núcleo de Matosinhos da Liga do Combatentes, a cerimónia, bastante participada, decorreu de acordo com o seguinte programa:
10H25- Concentração em frente ao edifício da Junta de Freguesia.
10H30- Içar da Bandeira Nacional na Junta de Freguesia.
10H45- Cerimónia no Cemitério de Leça da Palmeira – Talhão Militar da Liga dos Combatentes (Presente Porta-Guião da Liga dos Combatentes):
- Alocução por um ex-Combatente do Ultramar
- Alocução pelo Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de Matosinhos
- Alocução pelo Presidente da Junta
- Deposição de coroa de flores no Talhão Militar, seguido de 1 minuto de silêncio;
- Terno de Clarins executa Toque de Homenagem aos Mortos.
- Fim da cerimónia.
Seguem-se algumas fotos do acontecimento
Hastear da Bandeira de Portugal na Junta de Freguesia de Leça da Palmeira pelo ex-Combatente da Guiné, ao serviço da Marinha, Manuel Tavares de Sousa.
Chegada ao Cemitério n.º 1 de Leça da Palmeira após a cerimónia do hastear da Bandeira na Junta de Freguesia. À frente, da esquerda para a direita: António da Costa Maria e Ribeiro Agostinho, ex-Combatentes da Guiné; Ten Cor Armando da Costa, Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes; Dr. Pedro Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, e José Oliveira, ex-Combatente da Guiné. Logo atrás: Carlos Vinhal, ex-Combatente da Guiné e senhor Oliveira e Silva, Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça.
Momento em que o ex-Combatente Ribeiro Agostinho usava da palavra em nome dos seus camaradas. À direita o Sargento Ajudante Oliveira, da Liga dos Combatentes, que foi apresentando a sequência da cerimónia; Guião da Liga dos Combatentes e elementos da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça que executaram os toques.
Ten Cor Armando Costa no momento do seu discurso
Dr. Pedro Sousa que enalteceu o esforço de uma geração que generosamente respondeu ao chamamento da Pátria.
Um aspecto dos presentes. Em primeiro plano, a partir da esquerda: Ribeiro Agostinho; Dr. Pedro Sousa; José Francisco Oliveira; senhor Oliveira e Silva, e, Comandante da Capitania do Porto de Leixões.
Guião da Liga dos Combatentes (Núcleo de Matosinhos), seguro pelo nosso camarada Luís, ex-Tenente da FAP, que cumpriu a sua comissão em Angola.
Um aspecto dos presentes
O momento em que o Dr. Pedro Sousa depositava uma coroa de flores no Talhão Militar.
Talhão Militar existente no cemitério de Leça da Palmeira
[Fotos de Carlos Vinhal, António Maria/Ribeiro Agostinho e enviadas pelo Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes]
[Legendagem das fotos - Carlos Vinhal]
3 comentários:
Caro amigo Carlos Vinhal,
Apraz-me registar que em Portugal, um pouco por todo o país, as consciências começam a despertar para a história recente de Portugal.
Fomos os actores dessa história e disso nos devemos orgulhar. Cumprimos com aquilo que julgavamnos ser o nosso dever pátrio.
Um pouo mais abaxo também é possível apreciar o excelente trabalho produzido pelo nosso camarada e amigo José Martins.
É com o trabalho e a boa vontade de todos que poderemos marcar presença no coração dos felizes que herdaram o nosso país sem guerra.
Um abraço,
José Câmara
Camarigo Carlos
Nunca é tarde para homenagear aqueles que TUDO DERAM E NADA RECEBERAM EM TROCA.
Bem Hajam os autarcas que ainda se LEMBRAM DE NÓS.
Mantenhas
Luís Borrega
Amigo Carlos Vinhal
É também com muito agrado, que constato, que os que tombaram ao serviço da Pátria, vão sendo recordados, mais que não seja, pelos seus camaradas sobreviventes, e pelas suas famílias.
A Pátria, porque é formada por seres humanos, esquece depressa aqueles de quem um dia precisou, que cumpriram briosamente o seu dever, mas tal como os chamou e permitiu que partissem, na idade dos sonhos, devia ser a própria Pátria a cumprir inpreterívelmente o dever de os recordar e enaltecer.
Vamos esperar que um dia as coisas sejam diferentes, que haja brio a nível estatal e sentido de dever cívico para quem tudo deu na defesa da Pátria.
Bem-hajam os que com o seu querer,não esquecem e enaltecem o sacrifício do seus camaradas, pois sentiram na pele o sacrifício,o medo de partir tão jovens, ingloriamente.
Um Abraço
Felismina Costa
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