domingo, 12 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8408: No dia 10 de Junho de 2011, Leça da Palmeira homenageou os seus mortos em campanha na Guerra do Ultramar (Carlos Vinhal)

1. Numa cerimónia simples mas emotiva, no dia 10 de Junho, Leça da Palmeira prestou homenagem aos seus nove filhos caídos em campanha na Guerra do Ultramar.

Numa iniciativa conjunta de quatro ex-combatentes da Guiné, Junta de Freguesia de Leça da Palmeira e Núcleo de Matosinhos da Liga do Combatentes, a cerimónia, bastante participada, decorreu de acordo com o seguinte programa:


10H25- Concentração em frente ao edifício da Junta de Freguesia.

10H30- Içar da Bandeira Nacional na Junta de Freguesia.

10H45- Cerimónia no Cemitério de Leça da Palmeira – Talhão Militar da Liga dos Combatentes (Presente Porta-Guião da Liga dos Combatentes):

- Alocução por um ex-Combatente do Ultramar
- Alocução pelo Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de Matosinhos
- Alocução pelo Presidente da Junta
- Deposição de coroa de flores no Talhão Militar, seguido de 1 minuto de silêncio;
- Terno de Clarins executa Toque de Homenagem aos Mortos.
- Fim da cerimónia.

Seguem-se algumas fotos do acontecimento

Hastear da Bandeira de Portugal na Junta de Freguesia de Leça da Palmeira pelo ex-Combatente da Guiné, ao serviço da Marinha,  Manuel Tavares de Sousa.

Chegada ao Cemitério n.º 1 de Leça da Palmeira após a cerimónia do hastear da Bandeira na Junta de Freguesia. À frente, da esquerda para a direita: António da Costa Maria e Ribeiro Agostinho, ex-Combatentes da Guiné; Ten Cor Armando da Costa, Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes; Dr. Pedro Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, e José Oliveira, ex-Combatente da Guiné. Logo atrás: Carlos Vinhal, ex-Combatente da Guiné e senhor Oliveira e Silva, Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça.

Momento em que o ex-Combatente Ribeiro Agostinho usava da palavra em nome dos seus camaradas. À direita o Sargento Ajudante Oliveira, da Liga dos Combatentes, que foi apresentando a sequência da cerimónia; Guião da Liga dos Combatentes e elementos da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça que executaram os toques.

Ten Cor Armando Costa no momento do seu discurso

Dr. Pedro Sousa que enalteceu o esforço de uma geração que generosamente respondeu ao chamamento da Pátria.

Um aspecto dos presentes. Em primeiro plano, a partir da esquerda: Ribeiro Agostinho; Dr. Pedro Sousa; José Francisco Oliveira; senhor Oliveira e Silva, e,  Comandante da Capitania do Porto de Leixões.

Guião da Liga dos Combatentes (Núcleo de Matosinhos), seguro pelo nosso camarada Luís, ex-Tenente da FAP, que cumpriu a sua comissão em Angola.

Um aspecto dos presentes

O momento em que o Dr. Pedro Sousa depositava uma coroa de flores no Talhão Militar.

Talhão Militar existente no cemitério de Leça da Palmeira

[Fotos de Carlos Vinhal, António Maria/Ribeiro Agostinho e enviadas pelo Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes]
[Legendagem das fotos - Carlos Vinhal]

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo Carlos Vinhal,

Apraz-me registar que em Portugal, um pouco por todo o país, as consciências começam a despertar para a história recente de Portugal.

Fomos os actores dessa história e disso nos devemos orgulhar. Cumprimos com aquilo que julgavamnos ser o nosso dever pátrio.

Um pouo mais abaxo também é possível apreciar o excelente trabalho produzido pelo nosso camarada e amigo José Martins.

É com o trabalho e a boa vontade de todos que poderemos marcar presença no coração dos felizes que herdaram o nosso país sem guerra.

Um abraço,
José Câmara

Anónimo disse...

Camarigo Carlos
Nunca é tarde para homenagear aqueles que TUDO DERAM E NADA RECEBERAM EM TROCA.
Bem Hajam os autarcas que ainda se LEMBRAM DE NÓS.
Mantenhas
Luís Borrega

Anónimo disse...

Amigo Carlos Vinhal

É também com muito agrado, que constato, que os que tombaram ao serviço da Pátria, vão sendo recordados, mais que não seja, pelos seus camaradas sobreviventes, e pelas suas famílias.

A Pátria, porque é formada por seres humanos, esquece depressa aqueles de quem um dia precisou, que cumpriram briosamente o seu dever, mas tal como os chamou e permitiu que partissem, na idade dos sonhos, devia ser a própria Pátria a cumprir inpreterívelmente o dever de os recordar e enaltecer.
Vamos esperar que um dia as coisas sejam diferentes, que haja brio a nível estatal e sentido de dever cívico para quem tudo deu na defesa da Pátria.

Bem-hajam os que com o seu querer,não esquecem e enaltecem o sacrifício do seus camaradas, pois sentiram na pele o sacrifício,o medo de partir tão jovens, ingloriamente.

Um Abraço
Felismina Costa