1. Mensagem do nosso camarada Vasco da Gama, ex-Cap Mil da CCAV 8351, Os Tigres de Cumbijã, Cumbijã, 1972/74, dirigida ao nosso Blogue:
Camaradas,
Deixo à vossa consideração a publicação do pequeno texto que anexo.
Se entenderem pela sua não publicação, peço o favor de o colocarem como comentário " in su sitio".
Muito obrigado
Vasco da Gama
Oh Santa Ingenuidade!
Quando li o título do poste nº 8915*, rejubilei.
Temos aproximação entre camaradas e esta recensão é o abraço gostoso entre dois Mários.
O analista, o Mário Beja Santos, que dedica horas e horas sem conto ao nosso Blogue, trazendo novidades, desbravando publicações sobre a nossa Guiné, indicando caminhos de leitura que os camarigos seguem ou ignoram!
O escritor, o Mário Fitas, com duas obras publicadas a merecer que a sua Pami Na Dondo aqui seja apresentada à malta do nosso Blogue que ainda não conhece a obra do nosso camarigo e que eu li com tanto agrado!
Feita a recensão com total liberdade de opinião, gostando aqui ou discordando acolá, referindo até o merecimento do texto, o analista dispara uma rajada mortífera no último parágrafo, que eu me escuso de aqui referir.
A metralha, personificada “nas agruras e nos dislates gramaticais” feriu-me com a mesma intensidade dos estilhaços que me penetram a pele quando o Mário Beja Santos é gratuitamente ofendido.
Ficaria de mal comigo mesmo se aqui e agora não me perfilasse a dar um abraço amigo ao meu Camarada da Guiné, Mário Fitas, o Indy , que venceu há pouco grave doença cardíaca, da mesma forma como respondo à chamada quando sinto que a injustiça, venha de onde vier, belisca Camarada meu.
Ao terminar a leitura do poste 8915, fiquei triste, magoado e angustiado!
No que a mim me diz respeito, tratarei de cavar vala ou abrigo ainda mais profundo para que os desconchavos do Blogue soem cada vez mais ao longe.
Um abraço para todos os meus Camaradas da Guiné!
Vasco Augusto Rodrigues da Gama
Buarcos, 20 de Outubro de 2011
2. Ainda sobre o mesmo assunto, mensagem do nosso camarada Joaquim Mexia Alves, ex-Alf Mil Op Esp/Ranger da CART 3492/BART 3873, (Xitole/Ponte dos Fulas); Pel Caç Nat 52, (Ponte Rio Udunduma, Mato Cão) e CCAÇ 15 (Mansoa), 1971/73 :
Caros editores e camarigos
Pede-nos o Luís que escrevamos aquilo que possamos achar importante para melhorar o nosso espaço de partilha.
Sou muito exigente comigo mesmo em matéria de relações humanas até porque sei bem que falho bastante, pelo que, tudo quanto se refere a este tema leva-me a ser exaustivo.
O texto que envio para publicação, tem como finalidade fazer-nos pensar, mas tem também a finalidade de reparação junto de quem foi ofendido, pelo menos, assim publicamente, para que ele perceba que este é o pensar de alguns.
Ninguém, repito, ninguém, tem o direito, por se julgar mais culto ou "intelectualizado", de ofender a outrém, que julga na sua "superioridade" ser passível de critica pública, ofensiva, e muito menos, se se trata de alguém com quem se deveria partilhar sentimentos de camaradagem e amizade, a tal "camarigagem".
Portanto este texto tem, pelo menos para mim, a intenção de prevenir situações semelhantes, até porque situações destas levam ao afastamento de muitos que não se querem ver criticados de tal forma.
Se o texto é publicado ou não, deixo ao vosso critério, como sempre, bem como não acho necessidade de publicar também este prólogo explicativo, mas vós julgareis melhor.
Um grande e amigo abraço do
Joaquim Mexia Alves
Meus camarigos
Pede-nos o Luís Graça, fundador do nosso blogue, que nos pronunciemos sobre alguns aspectos deste nosso espaço de partilha.
E eu não me escuso a fazê-lo, correndo o risco de ser mal interpretado, mas não deixando nunca de usar de toda a franqueza e de coerência com os princípios que todos os dias tento que rejam a minha vida.
Por isso decidi escrever sobre um assunto muito específico, e que é o cuidado a ter com as palavras escritas, que muito facilmente podem ofender aquele a quem se dirigem.
Mas também escrever sobre a responsabilidade daquele que as escreve, tal como daqueles que dão a cara pelo blogue, mormente e sobretudo o seu fundador.
É que há palavras que podem ser insultuosas para alguém, mas cujo conteúdo é facilmente “esquecível”.
Outras há que permanecem porque são um ataque à integridade, ao carácter do outro, porque vão para além do insulto do palavrão dirigido, mas dirigem-se à sua cultura, á sua identidade, ao seu ser que se mostra aos outros.
E se esses insultos partem de alguém que é reconhecidamente detentor de cultura e conhecimento, são ainda mais ofensivos, porque denotam uma pretensa superioridade inadmissível entre camarigos.
Refiro-me obviamente ao insulto, gratuito e injusto, que o Mário Beja Santos dirigiu ao Mário Fitas, na suposta recensão do livro deste.
Se o insulto é grave, mais grave ainda se torna a falta de um pedido de desculpas, porque tendo sido o Beja Santos alertado por tantos camarigos para a indecência das suas palavras, teimosamente se manteve em silêncio, colocado numa posição de arrogância de quem se acha acima dos outros.
Aqui e agora, e porque o meu nome e fotografia constam deste espaço como colaborador/conselheiro, quero afirmar ao Mário Fitas a minha total discordância com as palavras que lhe foram dirigidas, e embora não tendo sido autor dessas palavras, pedir-lhe desculpa pelo insulto que lhe foi feito.
Nós sabemos que as palavras que cada um escreve são da sua própria responsabilidade, mas sabemos também que este espaço tem um rosto, que é o do Luís Graça, (a quem estamos sempre gratos por ele), e que por isso mesmo, em meu entender, aqui mesmo, em texto público, ele se deveria ter distanciado daquele insulto injustificável.
Este meu texto, (usando um assunto específico), pretende alertar-nos para o cuidado que devemos ter quando criticamos o trabalho dos outros, mas sobretudo termos a consciência que ninguém é superior a ninguém, e que um pedido de desculpas quando se erra, quando se ofende, é a atitude mais nobre a tomar e que só engrandece aquele que a toma.
Só num espaço em que todos somos tratados de igual forma e nos tratamos como iguais, é que podemos ser verdadeiramente camarigos, e sobretudo ter a alegria de podermos ter connosco um largo espectro de combatentes, que ao longo de treze anos passaram pela Guiné.
Os elitismos, e a intelectualidade arrogante, apenas dividem e afastam, nunca são causa de união e amizade.
Falo/escrevo com o coração nas mãos, e com a idade que tenho já não mudo, mas o que me leva a escrever este texto é apenas tentar construir uma ligação, uma camarigagem, entre pessoas tão diferentes como cada um de nós, mas que estão unidas por uma mesma experiência, a guerra na Guiné, e que por isso mesmo se devem estimar, respeitar e entreajudar.
Não sou detentor da verdade, nem sequer da correcção no trato, mas tento sempre reconhecer os meus erros e deles pedir desculpa àqueles que possa ofender com as minhas palavras ou acções, e aqui na Tabanca Grande temos inúmeros casos de camarigos que, reconhecendo os seus erros, os seus excessos, prontamente pediram desculpa, o que só os enobrece.
Fico por aqui.
Um abraço para todos do
Joaquim Mexia Alves
Monte Real, 7 de Novembro de 2011
____________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 17 de Outubro de 2011 > Guiné 63/74 - P8915: Notas de leitura (288): Pami Na Dondo, A Guerrilheira, de Mário Vicente [, o nosso Mário Fitas, ex-Fur Mil Op Esp, CCAÇ 763, Cufar, 1965/66] (Mário Beja Santos)
Vd. último poste da série de 8 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9013: (Ex)citações (153): Oleg Ignátiev e a biografia de Amílcar Cabral (Mário Beja Santos / Mário Serra de Oliveira)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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26 comentários:
Tenho seguido as apreciacoes de MBS ao livro de Mario Vicente, Pami Na Dondo, bem como os comentarios de alguns camaradas sobre as criticas do Mario Beja Santos ao livro.
Parece-me que o MBS esta a ser julgado, nao so pela sua critica literaria,mas tambem por ser membro da nossa tabanca grande. Como disse alguem, cujo nome me escapa
"Escrever críticas não é para qualquer um. É necessário que se tenha capacidade técnica, conhecimento teórico e tempo livre para se dedicar a essa prática (quando o fazem pelo gosto de fazer).
Não há exagero se dissermos que o crítico precisa ter também ouvidos moucos e olhos cobertos por catarata para fazer de conta que não escuta e nem lê as besteiras – às vezes nem tanto – que se comentam à custa de sua crítica.
Impressiona a incapacidade dos detratores de ler atentamente e se ater com profundidade àquilo que foi dito. Escapa-lhes, talvez propositadamente, a argúcia e o bom senso. Dentro de um texto com algumas dezenas de linhas, seus olhos só conseguem esbarrar nas críticas e passam longe dos elogios, como se eles sequer existissem."
Acho que o Beja Santos nao criticou Mario Vicente, nosso camarada, mas sim a obra do escritor Mario Fitas, apontando "erros" cometidos na escrita do "Pami Na Dondo A Guerrilheira".
Pergunto, se o MF fosse guarda redes de futebol e o MBS jornalista desportivo e o Fitas desse uns quantos "frangos" seria ele criticado por ter criticado pela negativa a atuacao do Mario Fitas? Penso que a resposta seria NAO.
Um abraco.
Jose J. Macedo,FZE
Destacamento de Fuzileiros Especiais 21
Cacheu, Bolama 73-74
Aquilo de que se acusa os outros serve inteiramente a quem o escreve, ou seja, acusam-se os outros de segundas intenções ao criticarem uma atitude de MBS para com um seu camarigo, e nessa critica, faz-se exactamente aquilo que se acusa, ou seja, colocam-se segundas intenções naquilo que é a critica.
Já elogiei textos do MBS como já os critiquei.
Quanto aos adjectivos utilizados no texto copiado, e que pelos vistos não é do comentador José J. Macedo, não me "aquentam nem me arrefentam" e eu poderei utilizá-los do mesmo modo.
Nem o Mário Fitas é um qualquer guarda-redes de futebol, nem o Mário Beja Santos é um "comentador/critico" encartado.
O Mário Fitas é um camarigo e merecia o respeito de não ver enxovalhado publicamente o seu modo de escrever.
Quanto à critica do conteúdo do livro que a faça o MBS como muito bem entender, e nisso posso ou não concordar, mas reconheço-lhe esse direito.
Tenho para mim que a amizade é mais importante que a critica e se tivesse que criticar um amigo meu por uma questão destas fá-lo-ia em privado e não em público.
Um abraço
Um abraço
Peço desculpa ao Jose J. Macedo se o meu comentário ao teu comentário pode parecer um pouco "desabrido"!
Não era essa a minha intenção.
Um abraço
Deixei bem claro que o comentario nao era da minha autoria, pois escrevi "Como disse alguem, cujo nome me escapa".
Caro Mexia Alves, claro que nao considero o seu comentario "desabrido", pois sei que nao criticou o Jose Macedo do DFE21, mas sim o Jose Macedo que escreveu sobre a polemica gerada pela critica literaria do BJ ao livro do Mario Fitas.
Hoje e feriado aqui nos Estados Unidos, Dia dos Veteramos, em que honramos todos aqueles que serviram e servem nas Forcas Armadas dos Estados Unidos.
Um Feliz Dia de Veteranos para todos os camaradas.
Jose J. Macedo
DFE 21-
Guine 73-74
uma pessoa que é, ou pensa que é verdadeiramente culta, responde com cortesia e carinho ás pessoas menos cultas, o que eu acho, é que há pessoas, por muito que tenhão estudado nunca são cultas só tenêm aptidões acadimicas estou pelamente de acordo com o Joaquim Mexia Alves um abraço a todos J. Eduardo Alves
Reli o Poste em causa. Já não me lembrava.Até o comentei e disse que o MBS ainda queimava as pestanas.Não por excesso de linguagem mas por tanta leitura e recensão.Até lhe indiquei um livro que estava a ler. Distraia-o e mostrava outra forma de guerra.
Há efectivamente um excesso de linguagem, o Mário Fitas não merecia o reparo. Se fosse alguém, fora do blogue, que não fosse nosso amigo, passava. O nosso camarada Mário Fitas tem razão para ficar triste e o MBS devia ter mais cuidado. Ele não responde mas certamente vai ler e lendo dará a mão á palmatória. Li o livro Pami Na Dondo A Guerrilheira. Gostei.
Fui ver e já lá vão quatro anos.Está lá a data escrita pela mão do Mário Fitas.
Quem critica deve ter cuidado. Mais se é de um Camarada, não é Mário BS? És demasiado polémico com esses comentários.Porquê?
Um abraço que estendo a todos.
Uma palmada nas costas do homem de Vila Fernando, não é compadre.Há cada moenga...vão...pois então, vão mesmo.
Ab
Ao Mário Fitas um grande abraço e esta troca impressões deu-me uma grande vontade de ler o livro dele.
Quanto ao Mário Beja Santos, com a experiência e cultura dele penso que ferir o camarada em publico não lhe fica bem.
Esta minha opinião tem o valor que tem, mas não havia nexexidade.
Boa noite e um abraço aos Mários
ALGUÉM É CAPAZ DE ME EXPLICAR ONDE SE ENCONTRA O POSTE 8915
É QUE DESAPARECEU DO BLOG
EU QUERO LER E COMENTAR
PODE SER
OBRIGADO
C.Martins
Consderando-me amigo pessoal de Mexia Alves e de Vasco da Gama, costumo ler com atencäo redobrada o que estes dois Camaradas escrevem.No caso presente,julgando compreender os sentimentos por eles expressos quanto ao Camarada Mário Fitas,tenho mais dificuldades em compreender a possível "ofensa" por parte de um "crítico literário deste blog" quando escreve o que pensa sobre um livro por ele analisado.Um crítico,por vezes...critica.Para alguns será difícil apresentá-las de um modo suficientemente"diplomático" ou,nós os vulgares mortais,näo teríamos necessidade dos Excelentíssimos Senhores Diplomatas profissionais.Mas,o autor de um livro terá que estar de antemäo preparado a receber opiniöes menos agradáveis,por muito injustas,ou näo, que estas possam ser.Francamente näo sei se me sentiria melhor comigo mesmo se os meus AMIGOS e CAMARADAS afirmassem:..."O Zé-Lapäo é um Camarada da Guiné,acho que escreve com alguns erros ortográficos sérios mas...enfim.Ou,se me fosse dito frontalmente:"Na primeira oportunidade que se ponha deverá rever cuidadosamente o texto,polvilhado de agruras e dislates gramaticais".Volto a repetir que compreendo os sentimentos,pois haverá formas mais ou menos felizes(ou mesmo infelizes) de criticar.Mas, quem vem a público com uma obra,seja ela literária ou qualquer outra, estará sujeito a tais situacöes. Pela ideia que formei de Mário Fitas nas leituras deste blog,pois näo o conheco pessoalmente,näo o julgo pessoa de pele täo sensível para täo facilmente se deixar "picar".Mas,obviamente,esta opiniäo täo subjectiva mais näo é que a minha.Um grande abraco.
C.Martins
No fim deste escrito está a indicação do Poste.
Blá blá...P 8915...clicar e vai até lá...ou estás a gozar???
Antes lê o que o J.Belo escreve, depois enche um copo com água e sopra.
Abraço T.
«Ódios de estimação»
Alguém se está aproveitar de Alguém, para atacar Alguém.
E...outros "Alguns", estão a ficar desencantados com o rumo que "a coisa" está a levar.
Uma geração a que ousaria chamar de maldita, a nossa, não só por tudo aquilo que passamos, mas também pelo ostracismo a que fomos votados, tem apenas um privilégio que é a AMIZADE, moldada no inferno daquelas selvas em que combatemos, sofremos e vimos morrer camaradas nossos. Uma amizade destas não se explica, vive-se.
Façamos Todos um acto de contrição e como estamos no mesmo barco, há que remar (todos) para porto seguro. Respeite-mos a opinião dos outros, de todos e de cada um, mesmo que tenhamos pontos de vista diferentes, porque unidade não é sinónimo de unicidade.
Porque sou doutras guerras, não devia «meter prego nem estopa», e por isso a todos peço desculpa, mas eu que gosto de abrir esta janela todos os dias para arejar, estou a ficar apreensivo com a ameaça de borrasca.
Boa noite a Todos
A.Almeida
Camarada Torcato
Fiz o que me disseste
Enchi um copo com água e soprei
Molhei-me todo..porra
Mas que rico conselho
Já não se pode confiar em ninguém
Só a mim é que acontecem coisas dest..
C.Martins
AAATTÉ..ÇÇÃO
IR...ME SEEMM..OPP
Camaradas
Li o livro
Considero a história muito interessante..mas em termos literários..bem, não comento.
Não gosto da forma como escreveu Saramago.. e quê?
Ah..é prémio Nobel..pois, mas eu não gosto.
Já gostei do Lobo Antunes e agora não gosto.
Aconselho a lerem as criticas do Vasquinho...ssim..siim esse mesmo..Pulido Valente.,para verem o que é ofensivo.
Nunca escreveu uma obra literária..mas arrasa e "ofende" todo e qualquer autor.
Resumindo ..nem tanto ao mar ..nem à terra.
Paz camaradas..peço a todos..ou então tréguas..se não for possível a paz.
Leio e comento este blog de forma lúdica.Façam o mesmo.
É que se me chateiam..ainda vos mando com um supositório do 14..cuidadinho..hemm
Um alfa bravo para todos
O Artilheiro
C.Martins
Se alguns não querem perceber do que se trata tudo bem!
Tento explicar.
Este não é um espaço de literatura e de critica literária, embora a possa ter, obviamente.
O MBS nunca foi "arvorado" em funções de "critico recensor" de livros.
Fá-lo porque gosta, tem tempo, e conhecimentos para tal.
Tudo bem. Ainda bem.
O livro que critica, ou sobre o qual opina é de um camarigo desta Tabanca, com o qual portanto há relações de camarigagem, para utilizar esta palavra.
Se a frase usada no fim fosse qualquer coisa como: «Numa próxima reedição do livro seria bom o autor, O Mário Vicente, fazer uma cuidadosa revisão do texto», tudo estava dito, e o Mário Fitas se quisesse saber ao que o MBS se referia, perguntar-lhe-ia via mail, por exemplo.
Mas o MBS quis expressamente achincalhar a escrita do seu camarigo e por isso se permitiu ofender o outro com aquela frase "assassina".
Isto nada tem a ver com a critica, com a recensão, ou com todas as criticas e recensões.
Tem a ver com um insulto gratuito, e que tanto é assim que o autor do mesmo, não faz aquilo que já muitos aqui fizeram, ou seja, desculpar-se, reconhecendo a ofensa das suas palavras.
Repito o que acima escrevo: "Tenho para mim que a amizade é mais importante que a critica e se tivesse que criticar um amigo meu por uma questão destas fá-lo-ia em privado e não em público."
Querer transformar isto numa suposta "guerra" contra o MBS, da minha parte ou de outros, é "peditório" para o qual não dou, nem tenho pachorra.
Há muita gente sem instrução muito bem educada, e há muita gente com instrução muito mal educada.
Um abraço para todos
Um abraço para todos
Caros camaradas
Para mim a amizade (verdadeira) é uma das coisas mais importante na vida.
Não admito a ninguém que critique e muito menos ofenda um amigo meu (salta-me logo a tampa).
Por isso compreendo ..oh se compreendo.. algumas das reacções de alguns camaradas.
Só que estas normalmente são pouco racionais e passam a ser mais emotivas e até "viscerais".
Já me aconteceu muitas vezes.
Um alfa bravo
C.Martins
Caro C.Martins
Tinhas que estar sentado.Soprar com um certo cuidado...provocavas uma linda tempestade em copo de água.
Nenhum titanic se afundava...assim molhaste os tomates...claro é o que acontece a muitos que sopram com força demasiada só para parecer haver borrasca.
Tudo com a devida conta,peso e medida. e um AB do T.
Meu caro Torcato
Sempre a considerar-te, mas tenho que te perguntar:
Esta frase tem alguma coisa a ver com os textos deste post?
«claro é o que acontece a muitos que sopram com força demasiada só para parecer haver borrasca.
Tudo com a devida conta,peso e medida.»
Um grande abraço para ti
Entro aqui, no espaço reservado a comentários, não na qualidade de editor mas de simples membro da Tabanca Grande, para dar um grande abraço de de amizade e solidariedade ao Mário Fitas e à Helena Fitas que estão a passar um duro momento como casal, já que a doença lhes tocou à porta, aos dois, ao mesmo tempo.
Ao Mário, como já tive ocasião de lho dizer, há dias, ao telefone, quero reforçar a ideia de que a nossa vida passa a ter outro valor depois da nossa "descida aos infernos na terra" (que é quando estamos gravemente doentes e nos aperecebemos da terrível fragilidade da nossa condição humana, coisa que de resto já estava colada à nossa pele, desde os nossos verdes anos passados na guerra da Guiné).
À Helena Fitas, que nos tem dado o privilégio da simpática companhia nos nossos convívios anuais, quero-lhe transmitir a minha esperança e a minha certeza de que vai correr tudo bem e de que há recursos (humanos, técnicos e científicos) na área da saúde em Portugal, que não havia há dez anos atrás...
Para os dois, vai um alfa bravo do tamanho do rio da nossa aldeia, que é o Tejo (parafraseando Fernando Pessoa).
PS - Mário, fico à espera de ter a oportunidade de ler aqui no nosso blogue, em versão eletrónica, o teu primeiro livro, os Gandulos... Boa sorte para a prometida reedição do livro, por parte da Liga dos Combatentes.
Assim de repente tive uma ideia, coisa rara, e se deixássemos os Mários resolverem o assunto entre eles?
Estamos a alimentar discussões que já extravasam o Blogue, e os camaradas doutros TOs, uma vez que a Guiné era equiparada ao Vietnam, julgam que nós somos Rambos.
A paz esteja convosco
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira
caro Carlos Vinhal
Julgo que me conheces e sabes que sou homem de concórdia e entendimento.
Até concordo contigo, mas repara que para haver um encontro de amigos, é sempre preciso que o amigo que ofendeu reconheça que o fez.
O MBS sempre se fechou na sua "importância" e não "passa cartucho" aos que por aqui andam.
Atrevo-me a afirmar que da parte do Mário Fitas,conseguimos um encontro e uma vontade de concórdia.
Consegues tu isso com o outro Mário?
Consegues tu que o outro Mário reconheça que se excedeu, ou achas que não se excedeu?
Um abraço
Caro Luís
Explica-me o que quer dizer o teu comentário neste post?
Estes textos dizem respeito a uma ofensa que o MBS fez ao Mário Fitas, não dizem respeito à doença do Mário Fitas e da sua mulher!
Estás solidário com o Mário Fitas em quê?
Na sua doença e da mulher ou no reconhecimento de que foi ofendido e como tal merece uma palavra de desagravo do fundador do blogue?
É que já o fizeste noutras circunstâncias e com outros "actores" aqui mesmo na Tabanca Grande.
Afinal há pessoas aqui que não podem ser confrontadas com os seus excessos?
Já to disse e repito, a ofensa foi pública, o desagravo deve ser público.
Não me revejo num espaço em que uns são filhos e outros enteados.
Esta Tabanca Grande é um espaço que merece toda a minha estima e me ajudou a confrontar-me com pedaços da minha vida importantes e me ajudou também a perceber muitas das minhas reacções no dia-a-dia.
Nela permaneço, nela quero estar, mas como igual entre iguais, e não com "reverências" a quem quer que seja.
Já chega de "encanar a perna à rã"!
Um abraço
Caro Mexia Alves
Não estou contra (nem posso estar) a tua posição e a dos camaradas que não concordam com o modo como o Mário Beja Santos se portou na recensão que fez ao livro do Mário Fitas, mas contra o contínuo esgrimir de comentários que não levam a lado nenhum.
O Beja Santos "está na bancada", comodamente a assistir e o Mário Fitas tem mais com que se preocupar, infelizmente. Enquanto isto, o resto da malta continua a trocar comentários cada vez mais acicatados. Camaradas, para baixo, camarigos para cima, mas a sequência de "mimos" só aquece o ambiente.
Ressalvo, para não parecer ingrato, que tu caro Joaquim já vieste a terreiro em minha defesa, o que me torna teu devedor, e que a tua lealdade para com os amigos é indiscutível, mas tenho que dizer que tudo que seja troca exagerada de comentários, não leva a lado nenhum. Isto é válido para todos e para mim também.
Neste assunto não intervenho mais.
Abraço
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira
O tipo de situacöes como a que,aparentemente,aqui está a surgir,faz-me sentir como um de entre os milhões de emigrantes que,desesperadamente,sempre procuram "voltar",mas já não encontram "o quê" para voltar;ou, pior ainda,já se não encontram a eles próprios nas situacöes.É então altura para despedidas.Um abraço.
Caro Carlos Vinhal
A troca de comentários deve-se apenas ao facto de estarmos a falar de algo importante e não apenas de uma opinião sobre um determinado assunto.
Tal como escrevi acima, perguntei ao Mário Fitas se ele aceitaria um pedido de desculpas do Mário Beja Santos, e a sua resposta imediata foi que com certeza e sem dúvida nenhuma.
A sua matriz cristã é a do perdão, mas o perdão exige sempre o reconhecimento da ofensa, como é obvio, e isto são palavras minhas e não dele.
E meu caro Carlos, não és meu devedor em nada, porque farias outro tanto por mim, disso não tenho dúvidas.
Se calhar devo seguir o "conselho" do José Belo e despedir-me.
Um abraço para ti e para todos
---25 (vinte e cinco) com este. Tantos?! É verdade, tantos.
Aliviam.--???!!|! não sei...
Principalmente o desejo de que se transformem num abraço solidário e amigo para quem não está tão bem assim.
Abraço os dois, abraço todos com votos de bom domingo. T.
A frase proferida pelo MBS, deveu-se a guerras pessoais. Assim, deixo-vos para meditação um poste e duas frases, uma minha e outra do Jorge Cabal.
Poste: P6852 (guerras pessoais)
Frase minha: Quem muito "posta" e quem muito comenta arrisca-se a ser mal interpretado. (continuem a arriscar muito e sem medo)
Frase do Jorge Cabral: Gosto de tudo o que se escreve neste blogue, até do que não gosto. (foi mais ou menos isto que ele escreveu e eu aplaudo)
Para finalizar e contrariando um pouco o Jorge Cabral, não gosto de ler que "A" ou "B" estão fartos e que não voltam.
V/leitor diário (44 anos)
J.M.A.
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