Um poema de Armor Pires Mota (ex-Alf Mil da CCAV 488, Mansabá, ilha do Como, Bissorã e Jumbembem, 1963/65).
Reproduzido com a devida vénia (e com a autorização do autor), do seu livro de poesia O tempo em que se mata, o mesmo em que se morre (Braga: Editora Pax, 1974, pp. 15).
Capa do livro que está esgotado. Foi oferecido pelo autor um exemplar, fotocopiado, à biblioteca da nossa Tabanca Grande. Capa do livro: Zé Penicheiro
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Nota do editor:
Último poste da série > 10 de dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9177: Blogpoesia (172): Uma a uma, tomei nas mãos as Kalashs... (António Graça de Abreu)
2 comentários:
O Armor devia ser tratado com mais Amor.
Tive o previlégio de o conhecer pessoalmente, depois de conhecer a sua obra.
Pela sua simplicidade, ele que é autor de obra vasta e valiosa, emanava simpatia e amizade, que se torna impossivel não corresponder de forma igual.
Numa altura em que se reproduzem textos, muitos sem qualidade e com apresentações gráficas de envergonhar, porque não reeditar Amor Pires Mota.
Ganhavamos nós, companheiros da sua geração,mas as gerações que se nos estão a suceder, ganhariam muito mais.
Para ti, ARMOR, amigo e camarigo, um grande e fraterno abraço.
"Como nascer uma criança
à boca de uma espingarda?"
Nada a guerra cria, apenas gera o ódio e a dor!
"Todos os sentimentos vividos e sentidos,para além destes, são os que proliferam no coração dos homens, que apenas fazem a guerra...obrigados".
É por isso, que em todos vós, floresce a ternura, o amor e a saudade.
Um beijo para todos os que, para além do cumprimento de "um dever" souberam sobrepor os seus sentimentos, e, felizmente...são muitos.
Felismina
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