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Sítio do Observatório da China...
O Observatório da China – Associação para a Investigação Multidisciplinar em Estudos Chineses tem como finalidade principal contribuir para a divulgação do conhecimento sobre a China em Portugal, através da realização de actividades de investigação multidisciplinares, designadamente: (i) a promoção de iniciativas que visem o desenvolvimento e divulgação de trabalhos de investigação sobre a China; (ii) a criação de uma rede nacional de investigação em Estudos Chineses; (iii) a organização de eventos descentralizados de modo a estimular a troca de experiências e debates de opinião; (iv)a cooperação com entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, em várias áreas do conhecimento; (v)o acompanhamento e a produção de relatórios periódicos sobre a evolução da realidade económica, política, cultural e social da China; e ainda (vi) a edição de publicações em formato de papel e digital.
1. Mensagem recebida hoje:
Assunto - Lançamento dos livros "Filhos da Terra - A Comunidade Macaense Ontem e Hoje" e "O Livro de Receitas da Minha Tia/Mãe Albertina".
O Observatório da China tem o prazer de se associar à divulgação do seguinte evento [convite em anexo].
Cumprimentos,
Isabel Santos Nogueira,
Assistente da Administração
Observatório da China
Rua de Xabregas Lote E, 13, 1900-440 Lisboa
Portugal
________________
Notas do editor:
O Dr. Jorge Rangel, presidente do Instituto Internacional de Macau, de seu nome completo, Jorge Alberto da Conceição Hagedorn Rangel, foi capitão mil no TO da Guiné, tendo comandado a açoriana CCAÇ 3476 (Canbamjari, 1971/73).
Docente universitário com doutoramentos honoris causa, membro do Governo de Macau durante 13 anos, membro dos Conselhos de Curadores das Fundações Casa de Macau, Jorge Álvares e do Santo Nome de Deus, Presidente do Instituto Internacional de Macau e do Elos Internacional, Vice-Presidente, Presidente e membro do Conselho Supremo, é o . Ver aqui o seu perfil completo
(...) "Nasceu em Macau, em 1943. O pai era de Xangai, 'ao tempo conhecida como a Paris do Oriente'; a avó paterna era alemã. Como quase todas as velhas famílias macaenses, tem mais sangue malaio que chinês. 'O cruzamento entre as populações portuguesa e chinesa só começou em meados do século passado.'
Formado em Letras na Universidade de Lisboa, cumpriu o serviço militar na Guiné, tendo trabalhado no estado-maior do general Spínola. À data de 25 de Abril de 1974, ainda estava em Bissau. Regressou a Macau no ano seguinte, para se envolver de imediato na política local. Nas primeiras eleições para a Assembleia Legislativa liderou uma lista independente, a GEDEC, ou Grupo de Estudos para o Desenvolvimento Comunitário de Macau, e foi eleito deputado".(...)
O livro "Filhos da terra: a comunidade macaense, ontem e hoje" foi originalmente uma tese de dissertação de mestrado. Do Repositório da Universidade de Lisboa, retirámos a seguinte informação sobre a obra:
(i) Autor: Rangel, Alexandra Sofia de Senna Fernandes Hagedorn;
(ii) Orientadora: Malafaia, Maria Teresa,1951.-
(iii) Palavras-chave: Costumes e tradições - Macau (China) / Identidade cultural - Macau (China) / Macau (China) - História;
(iv) Teses de mestrado - 2011;
(vi) Resumo:
Esta dissertação de Mestrado é sobre os macaenses, os “filhos da terra”, descendentes de várias gerações de cruzamentos de portugueses com orientais, resultando desta miscigenação uma comunidade com características próprias.
A culinária, o dialecto (patuá) e as festividades tradicionais demonstram a base cultural portuguesa e as influências recebidas dos países asiáticos vizinhos do território com mais de 400 anos de presença portuguesa, devolvido à China em Dezembro de 1999.
Actualmente, Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China regida por uma Lei Básica, elaborada em conformidade com a Declaração Conjunta Luso-Chinesa, firmada em 1987. Esta Lei garante aos residentes do território, incluindo os de ascendência portuguesa, a manutenção da sua maneira de viver e os direitos que tinham anteriormente.
É feito um enquadramento histórico, para que melhor se compreenda o nascimento e o percurso desta comunidade, e são identificados os desafios que se lhe colocam, hoje, bem como o seu singular legado cultural. (...)
Último poste da série > 2 de julho de 2012 Guiné 63/774 - P10102: Ser solidário (131): Semana Cultural Guineense. na Escola Fontes Pereira de Melo, Porto, de 2 a 7 de julho de 2012 (Sofia Santos)
5 comentários:
Conheço bem o Jorge Rangel, desde os tempos do estacionamento da sua companhia, os "Bebés de Canjambari", no Dugal, já em 1973, não longe de Mansoa. O capitão Jorge Rangel vinha umas duas vezes por semana a Mansoa para alinhar estratégias com o CAOP 1, com o coronel Rafael Durão, o major de Operações João Pimentel da Fonseca e o capitão Fonseca.
Chamavam-lhe o "Chinês", mas o Jorge Rangel é macaense puro e disso tem dado excelente testemunho no seu imenso labor de há muitos anos a esta parte e em imensos artigos publicados em jornais de Macau.
Conheci-o depois em Macau em 1979,1980,1981, e por diante.
Tenho a honra de o ter por amigo.
Durante o ano de 2010 e parte de 2011 partilhámos semanalmente, todas as segundas-feiras, as páginas do "Jornal Tribuna de Macau", ele escrevendo sobre Macau e os macaenses, e eu escrevendo a China.
O Jorge Rangel é um infatigável trabalhador e uma pessoa de bem.
Gostou muito do meu Diário da Guiné.
Daqui lhe envio o meu abraço,
António Graça de Abreu
Meu caro António: Se o Jorge Rangel é teu amigo e conhecido, pois então faz o favor trazer esse nosso camarada para a nossa Tabanca Grande, ele que foi um comandante operacional no TO da Guiné (aliás do teu tempo) e é uma figura prestigiada e querida da comunidade macaense, a que nos ligam também memórias e afetos.
Recordo aqui, para além da tua pessoa (que tens uma forte ligação à China), camaradas com o saudoso Zé Neto e o nosso, felizmente ainda vivo, António Estácio, que trabalharam e viveram em Macau, ainda no tempo da administração portuguesa.
No Setor L1 (Bambadinca), no meu tempo (1969/71) recordo-me de ter conhecido um militar macaense.
Por outro lado, tenho de há muito para publicar no nosso blogue um trabalho do Anónio Estácio, datado de 2002, sobre o "contributo chinês para a orizicultura guineense", a partir da história de vida de dois macaenses que ainda no tempo da monarquia portuguesa são "desterrados" para o sul da Guiné,Catió...
É uma história fascinante, que merece ser divulgada...
Tratou-se de uma comunicação do António Estácio, apresentada na V Semana Cultural da China (Lisboa, 21-26 de janeiro de 2002), realizada no âmbito do Centro de Estudos Orientais do ISCSP / UTL. Só tenho cópia em papel, com cerca de 40 pp. A comunicação foi depois publicada em livro e é profusamente ilustrada. Por essa razão, o texto terá que ser digitalizado. Ainda não o publiquei por falta de tempo. Mas está na calha, tal como outros documentos relativos à história da presença portuguesa na Guiné...
Amigos & Camaradas
Corroboro o pedido do Luís e as palavras do Graça Abreu, pois pode ser que consigam alguma colaboração, na medida em que, eu apesar de lhe ter pedido pessoalmente e via mail várias vezes ainda não consegui. É um homem com muita actividade e sempre em viagem. Já me falou em escrever a história da CCaç 3476, em colaboração com os camaradas, mas tempo não há....
Um abraço cá do reino dos Algarves
Carlos Silva
É um sorriso amarelo, portanto um falso sorriso, o meu, mas aquilo que sinto digo-o com muita sinceridade:
- «Não havia necessidade».
Cumprimentos e muita saúde para todos os combatentes.
Peço desculpa aos editores por o comentário anterior não estar identificado. Coisas.
Antonio Almeida
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