segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Guiné 63/74 - P10397: Em busca de... (203): Exemplar do livro de Fernando de Sousa Henriques "Picadas e Caminhos da Vida na Guiné" (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de 13 de Setembro de 2012:

Meus prezados amigos,
O Prof. René Pélissier gostaria muito de publicar uma resenha sobre o livro do nosso malogrado confrade Fernando de Sousa Henriques.

Eu pedia a generosidade a alguém que com ele se tivesse relacionado se mo podia enviar para eu reencaminhar para o Prof. Pélissier, acho que era uma bonita homenagem que prestaríamos ao Sousa Henriques.

Antecipadamente grato,
Mário




2. Hoje mesmo o Blogue enviou a seguinte mensagem à tertúlia:

Caros camaradas e amigos tertulianos

De acordo com a mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos, o nosso conhecido Prof René Pélissier gostava de ter acesso ao livro do falecido camarada Fernando de Sousa Henriques "Picadas e Caminhos da Vida na Guiné" para fazer uma recensão desta obra.

Se alguém tiver algum exemplar e puder emprestar ao Professor, via Mário Beja Santos, seria, como diz o nosso camarada Mário, uma hipótese de homenagear o malogrado Fernando de Sousa Henriques.

Deixo-vos um abraço
Carlos Vinhal


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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 4 de Setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10326: Em busca de... (202): Memórias de uma infância perdida .... (Paulo Mendonça, nascido em 1961, em Có, Bula, Cacheu, trazido para Matosinhos em finais de 1967, criado na Casa do Gaiato até aos 14 anos, e a viver há 20 em França)

2 comentários:

antonio graça de abreu disse...

"Para a história colonial portuguesa basta consultar os autores de língua inglesa. Há séculos que a maior parte a denuncia como negreira, arcaica, brutal e incapaz: a quinta essência do ultracolonialismo sob os trópicos".

Disse René Pélissier, em entrevista a Lena Figueiredo, publicada no jornal Diário de Notícias, Artes de 02.04.07.

Aqui têm o grande historiador, que tem os seus incondicionais admiradores e amigos no nosso blogue, que manda um bitaites sobre quem nós fomos e somos, nunca foi à Guiné mas conhece-nos de gingeira. Estes historiadores não me merecem um mínimo de respeito. O defeito deve ser meu que tenho sanha contra A e B e C.
Pélissier também escreveu uma recensão sobre o meu Diário da Guiné há uns quatro anos atrás, (lembram-se?)e conseguiu a proeza de ler o que não escrevi e virar tudo ao invés. Porque ignorava a matéria sobre a qual escrevia, a Guiné 72/74. Eu respondi na altura.
Ajoelhar diante de René Pélissier.
A subserviência (infelizmente tão portuguesa!) diante do ilustre francês...
Mandem-lhe os livrinhos, façam-lhe uma estátua.

Como demos todos o corpo ao manifesto no fim da história colonial portuguesa fica-nos bem, estar associados e sermos também fautores dessa história, no dizer de Pélissier " negreira, arcaica, brutal e incapaz: a quinta essência do ultracolonialismo sob os trópicos".

Abraço,

António Graça de Abreu

Antº Rosinha disse...

Antonio Graça Abreu, deixei de ver como tu as "maledicências" (?), não sei se é esta a palavra correta, sobre a colonização portuguesa vista pelos europeus em geral.

A. Abreu, o que interessa é que falem, mesmo negativamente.

Aprendi que há e houve uma tentativa de denegrir a nossa colonização, porque pura e simplesmente os "pelissieres" franceses, ingleses, suecos, etc., apenas tentam denegrir uma colonização para "branquear" as colonizações e descolonizações totalmente desastrosas de toda a África por uma europa podre e pobre e decadente.

Mas isto aprendi e apreendi 5 anos no Brasil e 13 anos na Guiné, após as "recentíssimas" independências destes dois países.

Trabalhei com alemães, franceses, suecos, holandeses, italianos, tanto no país americano como africano, e todos subentendendo com o discurso perante os naturais, que tiveram o azar com o atrazado colono (por)tuga, mas estamos aqui nós para vos salvar.

Ao ponto de brasileiros, que nem sabem onde terminam as suas fronteiras, aprenderem que Brasilia foi preciso alguem com o nome de Kubishec, (polaco)para ser feita.

Imagina Abreu, que até se esqueciam do "Oliveira".

A. Abreu, também aprendi com todos esses estrangeiros, que nós não somos lá muito bem europeus.

Nisso têm razão,pena que os nossos dirigentes não tenham cultura suficiente para compreenderem isso, e ficarmos de pé a traz.

Cumprimentos