Amigo Carlos,
Por vezes sinto necessidade de escrever aquilo a que eu costumo chamar estados d´alma, ainda que na maioria das vezes tenha o cesto dos papéis como destino.
Desta vez vou publicar no meu bloguezinho*, o que acontecerá nos próximos dias.
Se entenderes que merece a pena publicar no nosso blogue…
Recebe um abraço amigo, extensivo a todos, que continuam a manter o blogue bem vivo.
António Eduardo Ferreira
Porquê?
Porque dizes tu, que és minha amiga?
Se quando te peço que me vejas, apenas me olhas.
Se te peço que me escutes, apenas me ouves.
Se te peço que me fales, pensas sempre no que dizes, mas raramente dizes aquilo que pensas.
Nunca te pedi para que fosses minha amiga, muito menos, que dissesses que o eras.
Eu sei que nesse tempo, junto a mim o Sol aquecia mais; talvez por isso, te tenhas aproximado, sem que alguma vez eu tenha reparado que procuraste a sombra.
Mas o tempo mudou, as nuvens chegaram e o sol encobriu.
Foi então que olhei em meu redor, e já estava só.
Aí, eu senti que os nossos amigos raramente são os que o dizem ser, mas sim, aqueles que se não afastam de nós quando deles mais precisamos.
Mas o amanhã é sempre outro dia.
E, eu esperarei que o sol volte de novo, e então prometerei a mim mesmo, que hei- de saber distinguir aqueles que se aproximam de nós, só porque de onde vem o tempo está frio.
António EJ Ferreira
2. Comentário do editor
Por que julgamos nunca se ter falado na nossa página do Blogue do camarada António Eduardo Ferreira, aqui fica um convite para se fazer lá uma visita.
O Blogue "molianos - viajando no tempo" pode ser visitado em http://molianos.wordpress.com/
Ali fala-se de tudo, até da Guiné.
CV
____________
Nota do editor
Último poste da série de 14 DE NOVEMBRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P12294: Blogpoesia (359): Um poema a África (Juvenal Amado)
2 comentários:
Amigo António Ferreira:
No meio de tanta prosa e boa prosa é bom também encontrar de vez em quando belos poemas como o teu camarada para dar mais graça e leveza ao conjunto.
Manda mais, eu por mim gostei muito e fico à espera.
Um grande abraço
Francisco Bapista
Eu também gostei muito da forma como
se expressa.
Traga-nos mais poemas, porque quem escreveu este, tem muitos mais, com certeza.
Viva a Poesia!
Abraço fraterno
Felismina mealha.
Enviar um comentário