Vídeo (5' 13''). Alojado em You Tube > Melech Mechaya (Cortesia dos Melech Mechaya)
O teledisco do single “Gente Estranha” foi escrito e realizado por António Rodrigues e tem a participação de Zé Ramos.
1. O terceiro longa-duração da banda portuguesa tem a participação especial de Amélia Muge, Jazzafari e Pedro da Silva Martins. A digressão de apresentação deste novo disco inclui espetáculos em Portugal, Espanha, Bélgica, Suécia, Finlândia, entre outros.
Sinope: O álbum conta com 15 temas de nomes estapafurdios e pândega garantida. Der Nayer Sher, klezmer tradicional que invoca a Alegria, a beleza de Deusa das Calças Amarelas, e o frenesim de Sr. Xispo. O single Gente Estranha com letra de Pedro da Silva Martins e voz de Jazzafari apresenta-nos a tia Bambolina e o seu sonho de dançar em cima das mesas nos casamentos, e o avô e o padre e os noivos rebolando de felicidade. Amélia Muge canta-nos a história de um Querubim Barbudo. Neste álbum Melech Mechaya revelam-nos finalmente a verdadeira Lenda do Homem Testa, dançando à velocidade de um espirro com Gesundheit (santinho).
Faixas do disco: 1. Der Nayer Sher | 2. Gente Estranha (voz de Jazzafari Unit, letra de Pedro da Silva Martins) | 3. Espírito Livre | 4. Khosidl | 5. Malapata | 6. Dromedário | 7. Sr. Xispo | 8. Chegou a Hora | 9. Querubim Barbudo (voz e letra de Amélia Muge) |10. Deusa das Calças Amarelas | 11. Interlúdio | 12. Gesundheit | 13. Anachnu Ma'aminim | 14. A Lenda Do Homem-Testa | 15. Tudo Está Iluminado
2. Comentário de L.G.
Sinope: O álbum conta com 15 temas de nomes estapafurdios e pândega garantida. Der Nayer Sher, klezmer tradicional que invoca a Alegria, a beleza de Deusa das Calças Amarelas, e o frenesim de Sr. Xispo. O single Gente Estranha com letra de Pedro da Silva Martins e voz de Jazzafari apresenta-nos a tia Bambolina e o seu sonho de dançar em cima das mesas nos casamentos, e o avô e o padre e os noivos rebolando de felicidade. Amélia Muge canta-nos a história de um Querubim Barbudo. Neste álbum Melech Mechaya revelam-nos finalmente a verdadeira Lenda do Homem Testa, dançando à velocidade de um espirro com Gesundheit (santinho).
2. Comentário de L.G.
Aportuguesaram o klezmer!... Estávamos mesmo a precisar desta lufada de ar fresco, de alegria contagiante e de humor ternurento...Vai seguramente fazer sucesso este single (e o CD)... Os Melech Mechaya ficam, bem com o sexto instrumento que é a voz humana e as suas infinitas possibildiades!.. A capa do disco está deliciosa... Por uma música assim vale a pena perder a cabeça!
Página de rosto do Facebook dos Melech Mechaya: "Temos a enorme felicidade de trabalhar com pessoas maravilhosas. Esta imagem é mais um exemplo do trabalho fenomenal dos mestres Rodrigo Lameiras e Ivo Cordeiro!"
3. Próximos concertos dos Melech Mechaya (até ao início de agosto):
28 Março, 6ª feira • Lisboa, Portugal
Fnac Colombo | 22h00
[E, à tarde, às 15h00, no programa "Portugal no Coração", RTP 1]
29 Março • Madrid, Espanha
Sala Penelope
30 Março • Medelim, Portugal
Páscoa Judaica
31 Março, 2ª feira • Lisboa, Portugal
Fnac Chiado | 19h00
13 Junho • Córdoba, Espanha
Festival Internacional de Música Sefardí
14 Junho • Vilarinho São-Roque, Portugal
A anunciar
20 Junho • Macedo de Cavaleiros, Portugal
I Festival de Música de Macedo
27 Junho • Glória do Ribatejo, Portugal
A anunciar
28 Junho • Viena, Áustria
A anunciar
10 Julho • Jyvaskyla, Finlândia
Jyvaskyla Festival
11 Julho • Kaustinen, Finlândia
Kaustinen Folk Festival
13 Julho • Lisboa, Portugal
Festa Privada
18 Julho • Alcalá La Real, Espanha
Festival Etnosur
19 Julho • Las Rozas, Espanha
Noches De Verano
2 Agosto • Urkult, Suécia
Festival Urkult
4. Melech Mechaya, amanhã dia 29, em Madrid. Artigo do El Pais, de 27 do corrente:
... Ou os nossos portugueses (que vêm do oeste) e que exportam música (Klzemer aportuguesado...) para o leste, para a Europa, Espanha incluída! Amanhã vão ter "um concerto muito especial em Madrid, na Sala Penélope" (lê-se na sua página do Facebook) , concerto esse que irá ser azpresentado por Fernando Iñiguez, o mesmo que assina este artigo que a seguir reproduzimos, no influente El País!
(...) El klezmer es la música tradicional de los judíos del Este de Europa y, curiosamente, la trae esta semana un quinteto que viene de la parte opuesta, de Portugal. Se llaman Melech Mechaya (pronúnciese Melej Mejaya) y la diversión está garantizada con ellos, pues no en vano ese nombre se traduciría como Los Reyes de la Fiesta.
La llegada de los portugueses al klezmer, poco conocido en su país, y también en toda la Península Ibérica —aquí la tradición judía enlaza más con el legado sefardí—, viene de un dato tan irrelevante como que al clarinetista del grupo, Miguel Verísimo, le pasó su profesor unas partituras antiguas de esa música, y en seguida quedó fascinado.
Y es que el clarinete tiene mucho que ver con ese sonido característico, alegre y dulce, que, junto con el violín —recuérdese la película El violinista en el tejado, con las vicisitudes que pasaron los judíos del Este de Europa entre las dos guerras mundiales del siglo pasado—, servía para divertir en bodas y otras celebraciones.
Melech Mechaya lo junta también con algunas danzas populares portuguesas, creando una suerte de folklore moderno ibérico, muy vivo y dinámico, que ha cristalizado en el disco Strange People (Gente extraña) que presentan mañana. Sus anteriores actuaciones en España se han saldado siempre con un público extenuado que no para de bailar con la alegría de su música instrumental y llena de evocaciones. (...)
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28 Março, 6ª feira • Lisboa, Portugal
Fnac Colombo | 22h00
[E, à tarde, às 15h00, no programa "Portugal no Coração", RTP 1]
29 Março • Madrid, Espanha
Sala Penelope
30 Março • Medelim, Portugal
Páscoa Judaica
31 Março, 2ª feira • Lisboa, Portugal
Fnac Chiado | 19h00
13 Junho • Córdoba, Espanha
Festival Internacional de Música Sefardí
14 Junho • Vilarinho São-Roque, Portugal
A anunciar
20 Junho • Macedo de Cavaleiros, Portugal
I Festival de Música de Macedo
27 Junho • Glória do Ribatejo, Portugal
A anunciar
28 Junho • Viena, Áustria
A anunciar
10 Julho • Jyvaskyla, Finlândia
Jyvaskyla Festival
11 Julho • Kaustinen, Finlândia
Kaustinen Folk Festival
13 Julho • Lisboa, Portugal
Festa Privada
18 Julho • Alcalá La Real, Espanha
Festival Etnosur
19 Julho • Las Rozas, Espanha
Noches De Verano
2 Agosto • Urkult, Suécia
Festival Urkult
4. Melech Mechaya, amanhã dia 29, em Madrid. Artigo do El Pais, de 27 do corrente:
... Ou os nossos portugueses (que vêm do oeste) e que exportam música (Klzemer aportuguesado...) para o leste, para a Europa, Espanha incluída! Amanhã vão ter "um concerto muito especial em Madrid, na Sala Penélope" (lê-se na sua página do Facebook) , concerto esse que irá ser azpresentado por Fernando Iñiguez, o mesmo que assina este artigo que a seguir reproduzimos, no influente El País!
(...) El klezmer es la música tradicional de los judíos del Este de Europa y, curiosamente, la trae esta semana un quinteto que viene de la parte opuesta, de Portugal. Se llaman Melech Mechaya (pronúnciese Melej Mejaya) y la diversión está garantizada con ellos, pues no en vano ese nombre se traduciría como Los Reyes de la Fiesta.
La llegada de los portugueses al klezmer, poco conocido en su país, y también en toda la Península Ibérica —aquí la tradición judía enlaza más con el legado sefardí—, viene de un dato tan irrelevante como que al clarinetista del grupo, Miguel Verísimo, le pasó su profesor unas partituras antiguas de esa música, y en seguida quedó fascinado.
Y es que el clarinete tiene mucho que ver con ese sonido característico, alegre y dulce, que, junto con el violín —recuérdese la película El violinista en el tejado, con las vicisitudes que pasaron los judíos del Este de Europa entre las dos guerras mundiales del siglo pasado—, servía para divertir en bodas y otras celebraciones.
Melech Mechaya lo junta también con algunas danzas populares portuguesas, creando una suerte de folklore moderno ibérico, muy vivo y dinámico, que ha cristalizado en el disco Strange People (Gente extraña) que presentan mañana. Sus anteriores actuaciones en España se han saldado siempre con un público extenuado que no para de bailar con la alegría de su música instrumental y llena de evocaciones. (...)
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Nota do editor:
Último poste da série > 26 de março de 2014 > Guiné 63/74 - P12902 Agenda cultural (306): Vila Nova de Famalicão > Ciclo de Conferências 2014 > Ideias e práticas do colonialismo português: dos fins do séc. XIX até 1974 > 4 de abril de 2014, 21h30 > Conferência do doutor Sérgio Neto (CEIS20/UC): "De Goa a Luanda, pensamento e acção de Norton de Matos"
3 comentários:
Mas quando será que os Melech Mechaya veem ao Porto? Ou será que já cá estiveram e passou-me despercebido ?
São um espetáculo, adorei ouvir os Melech.
Um abraço.
Henrique Cerqueira
Henrique:
Esta banda, de que o João Graça (violino) foi cofundador, já tem uns aninhos, já existe desde 2006, e já vai com 3 CD...E eu no Porto já assisti a pelo menos dois espetáculos deles ao vivo... Ao ar livre e na Contagiarte (em 2007, se não erro)...
No Porto, onde têm muitos fãs, já pasaaram também pela queima das fitas, pela Casa da Música, etc....
Quando houver um novo espetáculo no Porto, aviso-te... (No princípio, quando o João estava ainda em casa, eu acompahava-os mais vezez, mas eles já deram há muito o salto, e têm outros voos!... E trabalham no duro, isso posso garantir-te, entre ensaios, gravações, promoções, viagens, espetáculos...
Hoje por exemplo podes vê-los ao vivo no programa da RTP1, "Portugal no Coração", à tarde. Vão atuar depois na FNAC Colombo, às 22h00, na promoção do seu disco...E amanhã de manhã partem para Madrid).
Eles agora estão a seguir o conselho do nosso 1º ministro: exportar é preciso!... Aliuás, deve ser um das bandas portugueses com mais saídas para o estrangeiro...
Ainda há dias lançaram o seu novo disco. "Gente Estranha", na Alemanha, e ontem tiveram direito a destaque especial no El País... A Espanha (onde têm um agente) tem sido, de resto, um país que os acolhe bem, tal como os países escandinavos...
É uma geração que, não tendo nascido na pobreza, como nós, nem tendo tido como nós o garrote da guerra colonial, cresceu num país livre e que lhes deu oportunidades: quem no nosso tempo podia dar-se ao luxo de aprender música nas escolas, nos conversatórios ?
É verdade que têm agora outros problemas pela frente, mas estes putos (com 30 anos, e todos eles com formação superior) são, para a nossa geração, a dos seus pais, também um motivo de orgulho e de esperança!... Sobretudo de esperança, a de que este país, velhinho, ainda há-de se aguentar nas canetas por muito tempo!...
Graças:
Se já gostava da música desta banda, esta tocou-me mais fundo.
Efectivamente acho está com nível internacional.
Espero pela banda cá no Porto.
ABs
Fernando Gouveia
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