quarta-feira, 26 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12901: Lembrete (1): 5ª feira, 18h30, FNAC Chiado, Lisboa, a nossa amiga Catarina Gomes, filha de ex-combatente, e jornalista, apresenta o seu primeiro livro "Pai, tiveste medo?"... Entre outros grã-tabanqueiros, estarão presentes o nosso camarada Zé Teixeira e o seu filho Tiago, médico (uma das 12 histórias pertence-lhe; outra é de um dos filhos do João Bacar Jaló)

Título: Pai, tiveste medo?
Autor: Catarina Gomes
Género: História
Editora: Matéria-Prima
Local: Lisboa
Ano: 2014
Número de páginas: 248
PVP: € 15,50


1.  Doze histórias de filhos de combatentes da guerra colonial, umas contadas, outras advinhadas, sobre as perguntas feitas aos pais, ou que nunca chegaram a ser feitas.
:
"Chega ao fim um longo processo. No dia 27 deste mês, uma quinta-feira, às 18h30, vai ser lançado o meu primeiro livro. Vai ser na Fnac do Chiado.

"É sobre a forma como a guerra colonial chegou à geração dos filhos de ex-combatentes, como é o meu caso. São 12 histórias muito diferentes. Cada história pertence a um filho. É um livro sobre histórias de guerra contadas e outras adivinhadas, sobre perguntas que os filhos fizeram aos pais, outras que nunca ousaram fazer. Gostava muito de vos ver por lá." (Catarina Gomes, 3 de março de 2014, página do Facebook)..


2. Catarina Gomes [, foto á esquerda, retirada com a devida vénia da respetiva página do Facebook]:

(i) Filha de camarada nosso que fez a guerra colonial em Angola, infelizmente já desaparecido;

(ii) jornalista do Público desde 1998, tendo-se interessado pelas ´
áeras da Justiça e da saúde; mas o que mais gosta de escrever "são reportagens e histórias de vida";

(iii) entre 2002 e 2003 fez uma pausa para pensar nas lides do jornalismo à distância, rumou a Londres onde tirou o Master of Science in Media and Communications na London School of Economics and Political Science;

(iv) em 2011 aventurou-se como argumentista do documentário Natália, a Diva Tragicómica (RTP2/Real Ficção);

(v) tem feito jornalismo de investigação sobre temas "marginais" da guerra colonial, como por exemplo,  os filhos que deixámos no TO da Guiné, os "filhos do vento";

(vi) tem uma dezena de referências no nosso blogue, e está na altura de a convidar a sentar-se à sombra do poilão da nossa Tabanca Grande; de resto, os filhos e filhas dos nossos camaradas nossos filhos e filhas são... 


2 comentários:

Hélder Valério disse...

Caros camaradas

Lamentavelmente não me foi possível estar presente.

Tinha as 'coisas' programadas para ir até lá, já que tinha uma reunião de trabalho em Carnaxide que nunca se iria prolongar para lá das 17, 17:30 mas não contava que dela resultasse a urgência de se fazerem alterações no trabalho o que se decidiu fazer logo a seguir para estar 'fresquinho'.

Fiquei com pena, para mais sabendo da presença do José Teixeira que já não vejo faz tempo.

Hélder S.

José Teixeira disse...

Obrigado Helder pela tua amizade. Foi muito interessante ouvir a escritora Lídia Jorge e a autora e sobretudo tive o prazer de abraçar e conversar um pouco como Jorge Cabral.
Abraço fraterno.

j.teixeira