Foto nº1 > Entrada ba barra do Tejo...Aproximação da costa... A cidadela de Cascais... (se não erro)
Foto nº 2 > Estuário do Tejo... Depósitos de combustível na outra banda (Trafaria, concelho de Almada)
Foto nº 3 > A ponte sobre o Rio Tejo e o Cristo Rei (1)... Ainda estava pintada de fresco... e não tinha o tabuleiro para a circulação ferroviária...
Foto nº 4 > A ponte sobre o Rio Tejo e o Cristo Rei (2)... Em 1970, a febre da construção na outra banda já tinha começado, mas o Cristo Rei ainda era uma figura solitária na paisagem
Foto nº 5 > Os "paisanos"... O Otacílio, de perfil, é o quarto da fila, a contar da esquerda para a direita... Presume-se que a foto tenha sido tirada à chegada a Lisboa, ou então já em Abrantes, RI 2...
Foto nº 6 > Estação da CP... Lisboa, Alcântara ? Entroncamento ? ... Sei que o pessoal foi de comboio para Abrantes...
Foto nº 7 > RI 2, Abrantes... A unidade mobilizadora do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (1)
Foto nº 8 > RI 2, Abrantes... A unidade mobilizadora do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (2)
Foto nº 9 > Uma rua e uma estação rodoviária de uma vila da Estremadura... (se não erro)
Foto nº 10 > O regresso ao doce lar... A festa (1)
Foto nº 11 > O regresso ao doce lar... A festa (2)
Foto nº 12 > O regresso ao doce lar... A festa (3)
Foto nº 13Foto nº 11 > O regresso ao doce lar... O fim da festa... As (in)confidências... Conversas de homem para homens... Ir à guerra (e voltar) "dava estatuto"...
Foto nº 14 > Um bate-chapas no leste da Guiné... O Otacílio Luz Henriques, algures em Bambadinca (1968/70)
Fotos, sem legendas, do álbum do Otacílio Luz Henriques, 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). Pertencia ao pelotão de manutenção, que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto, membro da nossa Tabanca Grande. o bcaç 2852, se mão erro, regressou à metrópole em 28/5/1970, um ano depois, curiosamente, do ataque a Bambadinca...
Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendas: LG)
[Todos, não, mas a grande maioria de nós fizemos esta viagem de regresso, por via marítima, de Bissau a Lisboa, nos Niassa, nos Uíge, nos navios da nossa marinha mercante postos ao serviço do transporte do pessoal mobilizado para a guerra do ultramar (ou guerra colonial, ou guerra de África, como quiserem)... Era com emoção que se avistava a barra do Tejo, o Bugio, Cascais, a Costa da Caparica,a Trafaria, a ponte, o Cristo Rei, o casario de Lisboa, o cais da Rocha de Conde de Óbidos donde tínhamos partido, 22, 23, 24 meses antes...
E depois ia-se de comboio até à unidade mobilizadora. No caso do BCAÇ 2852, foi o RI 2, Abrantes... E, por fim, o regresso, solitário, a casa, onde nos esperavam, em alvoroço, a família, os amigos, os vizinhos... O "day after", o dia seguinte, não foi fácil para muitos de nós... Uma geração partida e repartida. uns tomaram os caminhos da diáspora (Brasil, EUA, Canadá, França, Alemanha...); outros, deixaram as suas terras e fixaram-se na grande Lisboa e no grande Porto, procurando oportunidades de trabalho... "Cacimbados", "apanhados do clima", "estranhos", "envelhecidos", "mudados", "fechados, de poucas falas", "truculentos", "noctívagos", "bebendo e fumando em excesso"... eram expressões que trocávamos uns com os outros ou que ouvíamos aos nossos amigos, familiares e vizinhos... A (re)adaptação, em muitos casos, não foi fácil, e levou o seu tempo... A maior parte casou, teve filhos e tentou ser feliz...
Uma sugestão de verão: legendas mais completas, precisam.se para estas fotos... Se não estou em erro, o Otacílio mora(va) na região da Grande Lisboa, ou pelo menos na Estremadura... Ele disponibilizou-me estas e outras fotos em 2013, no encontro da malta de Bambadinca (de 1968/71) em Coimbra. Preciso de um endereço de email dele (ou do nº de telefone) antes de o apresentar à Tabanca Grande. Gostava de voltar a falar com ele... De resto, é mais do que justa a homenagem que quero fazer-lhe, sentando-o à sombra do poilão da nossa Tabanca Grande.... É justo que ele figure na nossa lista de grã-tabanqueiros, já que temos aqui publicado bastantes fotos do seu álbum... Um grande abraço para ele, se me estiver a ler... Estivemos juntos em Bambadinca quase um ano, iu pelo menos uns 10 meses, mas não sei se alguma vez trocámos uma palavra... Ele era 1º cabo bate-chapas da CCS, eu era furrriel, operacional, da CCAÇ 12, uma unidade de intervenção adida a (leia-se: às ordens de) o BCAÇ 2852.. Uma companhia de pretos... Mas vivemos e dormimos todos (eu, às vezes) naquele maravilhoso promontório que era Bambadinca, a "cova do lagarto", na língua mandinga... LG]
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Nota do editor:
Último poste da série > 6 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13105: Os Nossos Regressos (31): O meu regresso prematuro por doença (Joaquim Cardoso)
6 comentários:
Olá Camarada
A foto n.º1 é o forte de S. Julião da Barra e não a Cidadela.
Um Ab.
António J. P. Costa
Certo, To Zé!... Forte de São Julião da Barra, e não a Cidadela de Cascais...
Taza falar com o "Périto".
Um Ab e bom fim-de-semana
TZ
A foto n.º 6 parece ser a estação do CF do Entroncamento ou, talvez a de Campolide. Apostava no Entroncamento, onde parece ser visível o prédio da Pensão Faustino, que foi substituída por um café/restaurante, há alguns anos...
Um Ab.
António J. P. Costa
oh: a foto nº6 é a estação ferroviária do entroncamento
um Ab
Rui Fonseca:
Data: sexta, 28/02/2020 à(s) 08:00
Assunto: fotos do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné
Boa tarde:
Tendo passado pela vossa Tabanca de memórias da Guerra Colonial, vi uma publicação vossa de sexta-feira, 1 de agosto de 2014, onde que têm fotografias lindíssimas do nosso antigo Portugal.
Querendo ser de utilidade, venho por esta via dar as seguintes informações sobre as legendas das fotos da dita publicação na esperança de que sejam de utilidade para uma melhor informação e uma melhor memória ao torná-las mais precisas.
Assim faço as seguintes sugestões para as respectivas fotos:
A foto nº 1 trata-se de facto da entrada na barra do Tejo. No entanto trata-se da cidadela do Forte de São Gião, actual forte de "S. Julião da Barra", e não da cidadeda de Cascais.
A foto nº 6 é da estação do Entroncamento.
Na foto nº 9, podemos ver a Avenida Ferreira da Maia em Rio Maior. O edifício da camionagem ainda existe embora esteja encerrado, e o edifício ao fundo da Avenida também ainda existe estando ao seu lado um 'mamarracho' enorme com cerca de 13 pisos.
Não posso deixar de expressar o meu agradecimento e apreço por blogues como aquele que dinamiza com os seus camaradas, para memória e registo dos tempos que lá vão.
Bem haja,
Rui Fonseca
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