Guiné > Região de Tombali > Cachil > CCAÇ 557 (,Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65) > Visita do comandante de batalhão e do capelão.
Fotos: © José Colaço (2014). Todos os direitos reservados.
Um que conheci e que já comentei foi o capelão de Catió que ia rezar a missa ao Cachil. Após a missa era normal ter a visita no posto rádio do padre com os seus argumentos para que eu na próxima missa não faltasse e eu, como sempre, respondia-lhe com as desculpas esfarrapadas de estar em escuta permanente ou catalogar serviço de mensagens urgentes e confidenciais.
Era um homem simpático, para ele não não havia patente militar, eram todos militares e irmãos, admitia até certas controvérsias sobre a religião, tais como a vida para além da morte que defendia convictamente.
A foto que junto, documenta a visita ao ao quartel do Cachil do tenente coronel Narcélio Fernandes
Matias. Este capelão de que falo, creio que com a patente militar de capitão e de nome Pinho, é o primeiro da foto que está com camisa clara, calça camuflada e quico; a seguir de camuflado, quico e óculos escuros, está o tenente coronel Narcélio Fernandes Matias, comandante do BCAÇ 619 de Catió; mais alto de frente e em tronco nu o capitão Ares, comandante da CCAÇ 557... Todos os outros militares em tronco nu (uniforme autorizado no Cachil inclusive barba e cabelo...) eram de certeza elementos da 557.
Matias. Este capelão de que falo, creio que com a patente militar de capitão e de nome Pinho, é o primeiro da foto que está com camisa clara, calça camuflada e quico; a seguir de camuflado, quico e óculos escuros, está o tenente coronel Narcélio Fernandes Matias, comandante do BCAÇ 619 de Catió; mais alto de frente e em tronco nu o capitão Ares, comandante da CCAÇ 557... Todos os outros militares em tronco nu (uniforme autorizado no Cachil inclusive barba e cabelo...) eram de certeza elementos da 557.
Um abraço
Colaço
Colaço
_________________
Nota do editor
(*) Último poste da série de 5 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13576: Os nossos capelães (2): Convivi com o ten mil Gama, de alcunha, "pardal espantado"... Muitas vezes era incompreendido, até indesejado por alguns, pois tinha coragem para denunciar os abusos, quando os presenciava (Domingos Gonçalves, ex-allf mil, CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68)
Nota do editor
(*) Último poste da série de 5 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13576: Os nossos capelães (2): Convivi com o ten mil Gama, de alcunha, "pardal espantado"... Muitas vezes era incompreendido, até indesejado por alguns, pois tinha coragem para denunciar os abusos, quando os presenciava (Domingos Gonçalves, ex-allf mil, CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68)
1 comentário:
Na 1ª foto reconheço o emissor/receptor AN-GRC9, emissor com que trabalhei durante 27 meses de Guiné.
Quanto ao nosso capelão do BART 3873 de seu nome Manuel da Costa Pereira, graduado em alferes, vitima de assalto à sua residência paroquial em Mujães - Viana do Castelo.
- (...) Padre de Viana assaltado com violência dentro de casa durante a madrugada
http://portocanal.sapo.pt/noticia/8022/
Um padre de Viana do Castelo foi assaltado com violência hoje, de madrugada, no interior da residência, entregando cerca de 5.000 euros, num caso já em investigação pela Polícia Judiciária.
Fonte daquela força policial confirmou à Lusa que estão a decorrer "diligências" no terreno, tendo em conta que o assalto terá sido perpetrado por três homens encapuzados munidos com pelo menos uma arma de fogo.
Tudo aconteceu na casa paroquial de Mujães, freguesia do concelho de Viana do Castelo, entre as 00:00 e as 02:00 de hoje, conforme relatou o pároco Manuel da Costa Pereira, de 72 anos.
"Acho que entraram pela parte de baixo da casa, talvez arrombando a porta, e como não encontraram dinheiro foram-me buscar à cama para lhes dar a chave do cofre. Arrastaram-me, ameaçaram-me e ainda me deram uma bofetada na cara", disse.
Acrescentou que os assaltantes acabaram por fugir com cerca de 5.000 euros em dinheiro, entre verbas do próprio padre e da paróquia, que estavam guardadas em diferentes locais daquela residência, inaugurada no último verão.
"Era dinheiro de contas que ainda tinha de fazer com a diocese, de causas sociais e outros apoios ou serviços", admitiu ainda.
Antes de se colocarem em fuga, os três assaltantes amarraram o sacerdote com gravatas que encontraram na residência. "Ao fim de alguns minutos, consegui soltar-me e pedi ajuda. Mas tive muito medo, porque eles ameaçaram-me com a arma", confessou Manuel Pereira.
A GNR foi chamada ao local perto das 02:00, tendo a investigação transitado para a Polícia Judiciária.
Enviar um comentário