1º encontro do pessoal da CCAÇ 2533, depois do regresso da Guiné... Foi em 1986... Foto da página do Facebook do Agostinho Gomes Evangelista, um rapaz que eu já convidei para integrar a Tabanca Grande: (i) ndou na escola Escola Industrial e Comercial de Viana do Castelo; (ii) vive em Viana do Castelo; (iii) é natural da Ponte da Barca; e (iv) é Casado. (Foto reproduzida com a devida vénia; edição de LG).
Talvez o Luís Nascimento nos possa identificar estes bravos da CCAÇ 2533. Já se passaram quase 3 dezenas de anos...
Foto de perfil do Agostinho Gomes Evangelista, na sua página do Facebook. (Editado por LG; reproduzida com a devida vénia...)
1. Continuação da publicação das "histórias da CCAÇ 2533", a partir do documento editado pelo ex-1º cabo quarteleiro, Joaquim Lessa, e impresso na Tipografia Lessa, na Maia (115 pp. + 30 pp, inumeradas, de fotografias). (*)
Desta vez ex-sold Agostinho Gomes Evangelista, do 1º pelotão, descreve-nos as emboscadas que sofreu já em Farim, perto do fim da comissão, na famigerada zona de Lamel, Um dos mortos companhia foi o alf mil Ambrósio (pp. 86/87)..
O Evangelista foi, apesar de tudo um dos felizardos que voltou, vivo, mas ainda teve que ir a Chaves, fazer a entrega do material, num comboio ronceiro... Material ? Meia dúzia de trapos desfeitos, os restos das fardas destes heróis, humilhados e ofendidos... LG
O Evangelista foi, apesar de tudo um dos felizardos que voltou, vivo, mas ainda teve que ir a Chaves, fazer a entrega do material, num comboio ronceiro... Material ? Meia dúzia de trapos desfeitos, os restos das fardas destes heróis, humilhados e ofendidos... LG
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Nota do editor:
Último poste da série > 8 de outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13709: Histórias da CCAÇ 2533 (Canjambari e Farim, 1969/71) (Luís Nascimento / Joaquim Lessa): Parte XXIV: o Artur, que arranjava sempre desculpas para se baldar... ao mato. Porque, afinal, na guerra e noutras situações-limite em que se arrisca a vida, "quem tem cu tem medo"... (Agostinho Evangelista, ex-sold inf, 1º pelotão)
4 comentários:
Agostinho, hoje revoltamo-nos, e bem, ou pelo menos protestamos, contra as injustiças, prepotências e arbitrariedades dos que mandam e muitas vezes não sabem mandar...
Em todo o caso, são os nossos prepresentantes eleitos, a quem o voto democrático dá alguma legitimidade... até serem apeados na "próxima estação", por vontade popular,,,
Mas naquele tempo nem revolta nem protesto... A malta aceitava a canga que lhe punham em cima do pescoço e lá ia, muitas vezes com a morte na alma, até Chaves, fazer a entrega do material, uns miseráveis trapos, restos da nossa farda gloriosa farda...
A quem ? A uns miseráveis burocratas que se diziam representantes da lei e a grei, e que zelavam até ao último tostão pelo patrimón io da Pátria !... Que não eram os filhos, gente nobre e brava, mas os seus trastes...
Descreve-nos muito bem o contraste: os últimos combates dos bravos de Lamel, e a vil e apagada tristeza do regresso a Chaves, donde vocês partiram...
Agostinho contigo, sem nunca te ter conhecido, no T/T Uíge, em 17 de março de 1971...
Não somos recebidos como hereóis que honraram a Pátria... Fomos uma geração de humilhados e ofendidos!...
Apesar de o nosso blogue registar 4266 visualizações, em média por dia, nos últimos 30 dias, é pouco provável que o Agostinho Evangelista vá ler o comentário que eu deixei atrás...
Ou será que ele tem conhecimento do nosso blogue ?
Sei que pelo menos tem uma página no Facebook... Fiz-lhe um pedido de amizade...
https://www.facebook.com/agostinho.gomesevangelista/friends_mutual?pnref=eh
Espero que ele me aceite como amigo e venha até aqui paresentar-se aos camaradas... Pelo menos, já cá tem 5 (cinco) referências ou marcadores...
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Agostinho%20Evangelista
Caro Agostinho
Também regressei no Uige em 17 de Março de 1971, CART. 2519 OS MORCEGOS DE MAMPATÁ, como tu também tive de ir entregar o resto dos farrapos, no meu caso a Évora e o caricato é que só tinha para entregar um saco mochila porque o resto foi tudo comprado à minha conta, como na altura era imposto aos graduados........Um abraço para ti e venham de lá essas histórias.
Mário, porra, viemos todos juntos e só agora nos encontramos!... A malta da rendição individual, da antiga CCAÇ 2590, depois CCAÇ 12, veio no T/T Uige, a 17 de março de 1971...
Olha, não sabia que as praças tinha que ir à unidade mobilizadora fazer o espólio, logo a seguir ao desembarque e adiando, por um ou dois dias, o regresso ao doce lar!...
Que crueldade, camaradas!...
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