Programa de atividades do "Mês Criança", que tem a presernça especial da cantora guineense Karyna Gomes, madrinha do Observatório dos Direitos da Criança. Karyna Gomes lançou ainda recentemente o seu primeiro álbum, "Mindjer". Ver aqui, no You Tube, "Amor Livre", o single de estreia desse álum, edição da Get!Records.
Karyna Gomes é uma das revelações da música urbana da Guiné-Bissau. Mas já canta desde pequenina, e trabalhou com outros grandes músicos...É uma mulher socialmente empenhada... É filha de pai guineense, que andou na lutou de libertação, e de mãe caboverdiana. Estudou jornalismo no Brasil. Canta exclusivamente em crioulo. Tem página no Facebook.
Karyna Gomes é uma das revelações da música urbana da Guiné-Bissau. Mas já canta desde pequenina, e trabalhou com outros grandes músicos...É uma mulher socialmente empenhada... É filha de pai guineense, que andou na lutou de libertação, e de mãe caboverdiana. Estudou jornalismo no Brasil. Canta exclusivamente em crioulo. Tem página no Facebook.
Karyna Gomes, cortesia da editora Get!Records |
na Guiné-Bissau
A Caritas Guiné-Bissau e a FEC [, Fundação para a Fé e a Cooperação] promovem no mês de junho atividades direcionadas a crianças, pais e encarregados de educação, e público em geral com o intuito de celebrar os direitos da criança e formalizar o Observatório Nacional dos Direitos da Criança na Guiné-Bissau.
Sob o lema “Mininesa i no dritu”, pretende-se, alertar a sociedade civil guineense para a situação atual das crianças, valorizando-as e informando sobre as suas necessidades e desafios de desenvolvimento.
As atividades, areaklizar em Bissau, são apadrinhadas pela cantora Karyna Gomes, madrinha do Observatório dos Direitos da Criança.
Destaque para o o dia 12 de junho, Dia Mundial da Luta contra o Trabalho Infantil, para o Concerto de Karyna Gomes & Convidados. pelas 20h, na praça Che Guevara. Para mais detalhes, vd. o programa acima.
A celebração do mês do Mês da criança "Mininesa i no dritu " enquadra-se no âmbito do projeto "Bambaram di Mininu", é implementado pela Caritas em parceria com a FEC. É financiado pela União Europeia, tendo ainda o apoio do BAO, Petromar e do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
[Fonte: Adapt livre de notícia divulgada no sítio da FEC - Fundação Fé e Cooperação].
Capa do álbum "Mindjer", o primeiro CD de Karyna Gomes, 2014, Get!Records.
2. Resposta de Karyna Gomes à pergunta "Por fim, como gostaria de ver a sua Guiné-Bissau daqui a 20 anos?", no âmbito de um entrevista recente, publicada no sítio da FEC - Fundação Fé e Cooperação
2. Resposta de Karyna Gomes à pergunta "Por fim, como gostaria de ver a sua Guiné-Bissau daqui a 20 anos?", no âmbito de um entrevista recente, publicada no sítio da FEC - Fundação Fé e Cooperação
Karyna: Politicamente e socialmente estável com infraestruturas que permitam o guineense viver no seu país sem ter que imigrar. Isso significa que temos de estar bem posicionados, cada um no seu setor a contribuir de maneira substancial para o tão almejado desenvolvimento.
Aqui não falo de arranha-céus, nem de viadutos ou de hotéis de cinco estrelas nas ilhas Bijagós, mas de um serviço público organizado com jovens competentes, bons sistemas de educação e saúde, transportes. Quero ver acabada a impunidade, quero ver a criação e a implementação de políticas e diretivas claras para orientar todos os setores de desenvolvimento.
O setor cultural é um desses setores que eu gostaria de ver desenvolvidos como ferramenta importante para o reforço da educação e do posicionamento estratégico do país a nível mundial, através da música, literatura, cinema, dança, artes plásticas, teatro, moda, etc., mas também temos outros setores como o da pesca, da agricultura e das indústrias extrativas que têm muito que desenvolver.
O setor cultural é um desses setores que eu gostaria de ver desenvolvidos como ferramenta importante para o reforço da educação e do posicionamento estratégico do país a nível mundial, através da música, literatura, cinema, dança, artes plásticas, teatro, moda, etc., mas também temos outros setores como o da pesca, da agricultura e das indústrias extrativas que têm muito que desenvolver.
Gostava de ver o crioulo oficializado, de pessoas a ler nos cafés e nas escolas. Quero ouvir que não se pratica mais a mutilação genital feminina e que não mais enviam crianças para serem mendigos na rua escondidos na capa da religião...
Tanta coisa!!! Sim, podemos!´
Fonte: Sítio da FEC - Fundação Fé e Cooperação > A Guiné-Bissau de Karyna Gomes [Entrevista]
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Nota do editor:
Último poste da série > 19 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14635: Ser solidário (183): Parto para Bissau no dia 29 e levo alguma ajuda para a Associação Fidju di Tuga (que ainda está por legalizar) (Catarina Gomes, jornalista e escritora)
Nota do editor:
Último poste da série > 19 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14635: Ser solidário (183): Parto para Bissau no dia 29 e levo alguma ajuda para a Associação Fidju di Tuga (que ainda está por legalizar) (Catarina Gomes, jornalista e escritora)
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