Foto nº 1 - O grupo dos tabanqueiros de porto Dinheiro... Falta o fotógrafo, o Álvaro Carvalho
Foto nº 2 > De pé o Álvaro Carvalho... Sentados, Luís Graça, João Crisóstomo e o António Nunes Lopes (está convidado para integrar a nossa Tabanca Grande, mas não tem endereço de email, aguardo o da esposa)
Foto nº 3 > João, Luís e António Lopes, falando do Xime
Foto nº 4 > A Alice a Helena
Foto nº 5 > Luís, Helena e Eduardo: folheando um livro sobre a Guiné-Bissau, editado a seguir à independência, e que a Helena trouxe consigo
Foto nº 5 > Alice, Helena, Luís, Eduardo e Vilma (que ainda não fala português: entendemo-nos em inglês e francês)
Foto nº 6 > Três grandes amigos: João, Horácio e Milita
Foto nº 7 > Luís e João... Raramente o nosso editor aparrece aqui nas fotos de convívios, descontraído, sem máquina fotográfica... Nada como ter um fotógrafo de serviço... E que fotógrafo!
Foto nº 8 > A Dina e o Jaime
Foto nº 9 > Restauarante O Viveiro
1. Seleção de um lote de 100 fotos [, além de vídeos...] que o Álvaro e a Helena Carvalho, nos enviaram com a seguinte mensagem simpatiquíssima:
Álvaro e Maria Helena
2. Comentário de LG:
Tabanca do Porto Dinheiro, passaremos a chamar-lhe ponto de reencontro, dos sentimentos sinceros da Amizade.
A Helena do Enxalé e o Álvaro partilharam com excelentes seres humanos uma tarde onde os temas foram variados. À Vilma e ao João Crisóstomo pediuos-lhes o favor de serem sempre felizes... extensivo a todos.
Enfim recordar também é viver.
Um Abraço ao Grande Régulo Eduardo que se portou à altura, bem escolhido pelo Luís Graça.
Um Fraterno Abraço a toda a "equipa" presente que vamos citar pela ordem da foto de grupo, acima publicada: da esquerda para a direita, António Nunes Lopes, João Crisóstomo, Helena do Enxalé, Vilma Crisóstomo, Dina, Milita (primeiria fila); Eduardo Jorge Ferreira, Maria Alice Carneiro, Alexander Rato ], presidente da junta de freguesia de Ribamar,], Horácio Fernandes e Jaime Bonifácio Marques da Silva (segunda fila).
Um Abraço ao Grande Régulo Eduardo que se portou à altura, bem escolhido pelo Luís Graça.
Um Fraterno Abraço a toda a "equipa" presente que vamos citar pela ordem da foto de grupo, acima publicada: da esquerda para a direita, António Nunes Lopes, João Crisóstomo, Helena do Enxalé, Vilma Crisóstomo, Dina, Milita (primeiria fila); Eduardo Jorge Ferreira, Maria Alice Carneiro, Alexander Rato ], presidente da junta de freguesia de Ribamar,], Horácio Fernandes e Jaime Bonifácio Marques da Silva (segunda fila).
Álvaro e Maria Helena
Obrigado, Álvaro e Helena, pela completíssima e competentíssima cobertura fotográfica da reunião da Tabanca do Porto Dinheiro. Oxala/inshallah/enxalé nos possamos voltar a reunir, mais vezes, nesta ou noutras tabancas. O que vai acontecer seguramente a avaliar pela composição da nossa mesa.. Mais uma vez se comprova que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca...é Grande. (Tabanca Grande é o nome da nossa comunidade virtual e real, de amigos e camaradas da Guiné, espalhados pelos quatros do mundo, Portugal, a Gun+e.Bissau e a diáspora lusófona).
Tiro o quico, à boa maneira da tropa, à espantosa naturalidade e grande generosidade com que vocês, Álvaro e Helena, se juntaram a nós, como se nos conhecêssemos há décadas e fôssemos velhos e bons amigos de há muito... É fruto deste sortilégio, desta magia, que é a "nossa" Guiné, essa terra verde e vermelha (e por extensão a Africa lusófona), que nos marcou a todos/as, nos tocou a todos/as, de diferentes maneiras, e cujo espírito procuramos reviver, preservar e promover, sentando-nos à sombra de um secular, protetor, fraterno, simbólico poilão, o poilão da nossa Tabanca Grande...
O Álvaro e a Helena passam, a partir de hoje, a constar na lista alfabética dos membros da nossaTabanca Grande, cujo nº se aproxima já dos 700 (mais do que um batalhão!) e donde já constam, além do meu nome, os nomes do Eduardo, do João, do Jaime, do Horácio, e da Alice... (Vd. fiolha de rosto do blogue, coluna do lado esquerdo).
Não é preciso "curriculum vitae", civil ou militar, bastam os dois amarem aquela terra e já terem bebido a água do Geba.. Eu mesmo faço questão de os apresentar, formalmente...
Como eu gosto de dizer, não é (felizmente!|) o Panteão Nacional, é melhor... é a nossa Tabanca Grande. O nosso objetivo é muito simples, é o de partilhar memórias (e afetos). E, por outro lado, muito sinceramente, penso que vale muito mais um camarada vivo (e quem diz camarada diz amigo), do que um herói morto...
Nenhum deles é camarada, mas são amigos da Guiné. Os camaradas tratamo-los por tu, o Álvaro e Helena, sem terem sido "tropa", merecem o mesmo tratamento: do general ao soldado, do almirante ao marinheiro, tratamo-nos todos por tu, porque é mais prático e desinibidor... Aqui não há títulos, académicos, sociais, profissionais, tirando os velhos postos do tempo da tropa (que nos ajudam a identificar a malta9... Trato, de resto, a maioria dos amigos da Guiné por tu como sinal de distinção e porque faço questão também que me tratem por tu...
Álvaro e Helena, sejam bem vindos, a esta e às demais tabancas sob a "jurisdição" da Tabanca Grande...
Que Deus, Alá e os bons irãs vos/nos protejam, a todos/as!... Luis
Tiro o quico, à boa maneira da tropa, à espantosa naturalidade e grande generosidade com que vocês, Álvaro e Helena, se juntaram a nós, como se nos conhecêssemos há décadas e fôssemos velhos e bons amigos de há muito... É fruto deste sortilégio, desta magia, que é a "nossa" Guiné, essa terra verde e vermelha (e por extensão a Africa lusófona), que nos marcou a todos/as, nos tocou a todos/as, de diferentes maneiras, e cujo espírito procuramos reviver, preservar e promover, sentando-nos à sombra de um secular, protetor, fraterno, simbólico poilão, o poilão da nossa Tabanca Grande...
O Álvaro e a Helena passam, a partir de hoje, a constar na lista alfabética dos membros da nossaTabanca Grande, cujo nº se aproxima já dos 700 (mais do que um batalhão!) e donde já constam, além do meu nome, os nomes do Eduardo, do João, do Jaime, do Horácio, e da Alice... (Vd. fiolha de rosto do blogue, coluna do lado esquerdo).
Não é preciso "curriculum vitae", civil ou militar, bastam os dois amarem aquela terra e já terem bebido a água do Geba.. Eu mesmo faço questão de os apresentar, formalmente...
Como eu gosto de dizer, não é (felizmente!|) o Panteão Nacional, é melhor... é a nossa Tabanca Grande. O nosso objetivo é muito simples, é o de partilhar memórias (e afetos). E, por outro lado, muito sinceramente, penso que vale muito mais um camarada vivo (e quem diz camarada diz amigo), do que um herói morto...
Nenhum deles é camarada, mas são amigos da Guiné. Os camaradas tratamo-los por tu, o Álvaro e Helena, sem terem sido "tropa", merecem o mesmo tratamento: do general ao soldado, do almirante ao marinheiro, tratamo-nos todos por tu, porque é mais prático e desinibidor... Aqui não há títulos, académicos, sociais, profissionais, tirando os velhos postos do tempo da tropa (que nos ajudam a identificar a malta9... Trato, de resto, a maioria dos amigos da Guiné por tu como sinal de distinção e porque faço questão também que me tratem por tu...
Álvaro e Helena, sejam bem vindos, a esta e às demais tabancas sob a "jurisdição" da Tabanca Grande...
Que Deus, Alá e os bons irãs vos/nos protejam, a todos/as!... Luis
Guiné-Bissau > O Enxalé... In šāʾ Allāh (em árabe: إن شاء الله, [in ʃæʔ ʔɑlˤˈlˤɑːh]), romanizado como Insha'Allah ou Inshallah ou Inshalá, é uma expressão árabe que quer dizer "se Deus quiser" ou "se Alá quiser". Deu "oxalá" (em português) e "ojalá" em castelhano.(Fonte: Wikipedia). Parte do coração da Maria Helena ficou lá, no Enxalé...
Infografia; Blogue Lu+is Graça & Camaradas da Guiné (2015)
PS - A Maria Helena Carvalho, mais conhecida por Helena do Enxalé, nasceu na Guiné, em 1951 (**). O pai, natural de Seia, o "Pereira do Enxalé", Amadeu Abrantes Pereira era uma figura muito conhecida e respeitada no território. Instalou-se estrategicamente no Enxalé, na margem norte do Rio Geba, frente ao Xime. Lá tinha uma destilaria de aguardente de cana. Fez uma escola e construiu uma pequena capela. Amílcar Cabral foi visita da casa. bem como o poderoso régulo do Enxalé, Abna Na Onça. capitão de 2ª linha. E alguns futuros guerrilheiros do PAIGC tiveram o Pereira como patrão.
Em 1962, e com o início da guerrilha, o Pereira mudou-se para Brá. No Enxalé, a dificuldade maior era a livre circulação e o abastecimento da matéria.priama, a cana de acúcar. Em 1958, se não erro, a Helena vem para Bissau e depois segue para a metrópole para poder estudar. Voltava à Guiné nas férias grandes. Foi educada por uma madrinha. Em 1974, com 23 anos, e já casada com o Álvaro, assiste ás festas da independência, sentindo-se perfeitamente em casa...
Entretanto, a mºae já tinha morrido e o pai acabava de falecer, algumas semanas antes, em agosto de 1974....Voltaria mais tarde à Guiné-.Bissau, creio que em 1989, para tratar de assuntos da família, incluindo o património edificado no Enxalé e em Bissau. Das coisas mais bonitas que lhe aconteceram e que ainda hoje recorda com orgulho e emoção foi verificar como o nome da sua família era respeitada pelas gentes do Enxalé: (i) o régulo veio com uma petição escrita para ela dar autorização aos habitantes locais para poderem continuar a colher os citrinos que continuavam a nascer na ponta; (ii) uma bajuda veio-lhe entregar as chaves de casa...
O casal vive e trabalha nas Caldas da Raínha. O pai do Álvaro era ourives. Ele mantém o negócio, que agora já passou para a terceira geração. Adora cicloturismo (apesar de um grave acidente que teve há anos) e fotografia. Tem "slides" da independência da Guiné-Bissau que me prometeu mostrar um dia quando passar lá por casa... Entretanto a Helena foi adoptada pela "rapaziada" que passou pelo Enxalé, nomeadamente a CCAÇ 1439 (1965/67) (*). Foi ela que organizou,, este ano, o convívio anual da companhia. É uma mulher de armas!...
Notas do editor;:
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Notas do editor;:
(*) Último poste da série > 16 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14883: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (5): Somos cada vez menos, mas bons... Convívio anual do pessaol da CCAÇ 617, a que se juntou a CCAÇ 619 e o Pel Mort 942., Azeitão, Setúbal, 30/5/2015 (João Sacôto)
Vd. também poste de 14 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14874: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (3): Convívio da Tabanca de Porto Dinheiro, 12 de julho de 2015 (Parte II): João Crisóstomo e António Nunes Lopes, do mesmo pelotão, da CCAÇ 1439, encontram-se 50 anos depois e falam, com emoção e dramatismo, da violenta emboscada que uma vez sofreram em Darsalame (Baio), no subsetor do Xime
Vd. também poste de 14 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14874: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (3): Convívio da Tabanca de Porto Dinheiro, 12 de julho de 2015 (Parte II): João Crisóstomo e António Nunes Lopes, do mesmo pelotão, da CCAÇ 1439, encontram-se 50 anos depois e falam, com emoção e dramatismo, da violenta emboscada que uma vez sofreram em Darsalame (Baio), no subsetor do Xime
4 comentários:
A produção de bebidas alcoolicas na Guiné Bissau, atravez de cana de açúcar ou de vinho de palma, era absolutamente inerdita tal prática em Angola.
Não conheço as leis que determinavam essa norma.
Em Angola, eram multados e alambiques e destruídos quem fosse apanhado a produzir alcool fosse do que fosse.
No entanto tudo funcionava clandestinamente, até de abacaxi, milho e qualquer fruta se fazia alcool e algumas dessas bebidas eram uma delícia.
Diziam que era para proteger o nosso vinho.
E no caso do vinho de palma, era para proteger os palmares.
Será que no caso da Guiné era autorizado o alcool local por "psico"? ou para subverter pelo alcool os muçulmanos ?
Coisas que inventámos em África, nem lembra ao diabo.
Estive no Enxalé em Fevereiro e Março de 1970 e por ausência do alferes Marques, como comandante do destacamento a nível de pelotão, onde esteve também o tabanqueiro furriel Monteiro. Nós ocupávamos as instalações do Sr. Pereira e havia um quarto com uma zona totalmente protegida com rede mosquiteira onde eu "descansava". Tivemos que nos mudarmos para outro espaço porque apareceu um empregado do Sr. Pereira que foi recomeçar actividade comercial. Lembro-me também duma pequena capela e creio que servia de instalações aos nossos militares. Havia também o que diziam ser os restos duma destilaria de cana de açúcar que era cultivada na bolanha em frente ao Enxalé. Ainda hei-de contar alguma história passada neste local.
José Júlio Nascimento
Amigos eu não fui ao convívio das Caldas da Rainha no dia 9--Maio-2015, pelo motivo de comemorado os meus 50 ANOS DE CASADO« BODAS DE OURO» NO ANTERIOR DIA 8--maio 2015 POR ESSE MOTIVO NÃO PUDE ESTAR PRESENTE A MAIS A MINHA ESPOSA, PORQUE SE TORNAVA QUASE IMPOSSIVEL, EFETUAR ESSA VIAGEM BASTANTE LONGA, POIS BEM GOSTARIA DE ME TER ENCONTRADO COM OS CAMARADAS DA C. CAÇ. 1439 OS MADEIRESCES,EM especial O João crisóstomo que nasceu no dia 22-6-1944, tal como eu, fizemos em junho 2015, 71-anos estivemos os dois na mesma c. caça. tivemos os dois, uma mina cada um no mesmo dia-6-Outubro 1966, primeiro eu de MISSIRA para o Enxalé e ele veio em nosso socorro do Enxalé para Missira, mas nós os 2 só viemos a saber destes pormenores, aqui através do feic,mas tivemos um encontro em Torres Vedras, sua terra Natal, este Ano não foi possível mas já nos falamos ao telm. MAS avisei a organizadora do convívio e quais os motivos da minha ausência, espero que tenham compredido os motivos. Bem ajam a todos os camaradas,amigos e companheiros, ate ao próximo Ano? abraços para todos.
sim é verdade a respeito da destilaria ela existiu do lado esquerdo da entrada para o interior do dito quartel, pois a sucata restante daquilo que foi uma fábrica estava lá nos anos 1965- 1967.o resto das máquinas ao lado do caminho que dava para a bolanha que ia até ao rio Geba e ai atravessava-se para o Xime. «júlio M. Pereira»
tenho dito. ex soldado transmissões da c. caça. 1439. JULIO MARTINS PEREIRA.
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