Guiné- Bissau > Saltinho > 2000 > Lavadeiras do Rio Corubal
Foto: © Albano Costa (2006)- Todos os direitos reservados
A. INQUÉRITO "ON LINE": "SIM, NO TO DA GUINÉ, TIVE LAVADEIRA"...
Dias que restam para votar: 5 (até 28 de junho de 2016
B. Alguns comentários na página do Facebook da Tabanca Grande:
Carlos Galaio: Quem não se lembra das lavadeiras? Todos tinhamos
José Júlio Nascimento: No Xime tinham preço para soldados e cabos, preço para furriéis e preço para oficiais.
José Marques: Não só lavadeira. uma mulher que gostaria de voltar a ver
Fernando Vilela Vilela: Eu tive lavadeiras mas mas só me lavava a roupa e ne, me lembro o nome mas era tudo impecável .
Manuel da Costa: A minha chamava se Muscuta, era Fula se ainda for viva faço votos que sim Bambadinca 68-70, CCS/Batalhão 2852, SPM 5188
Antonio Azevedo Rodrigues: Sim senhor, nao me lembra o nome mas... boa menina moça. Bafatá 68/70 CAgrp 2957...Pronta todo serviço...
Orlando Santos Pinela: Sim do Bart 1896 da Cart 1614 e em Cabedú, em 67 também tinha uma lavadeira.
Francisco Cunha: Orlando, eras do mesmo batalhão, eu era da CCS do 189, Buba.
________________
Nota do editor:
Último poste da série > 9 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P15954: Inquérito 'on line' (53): XI Encontro Nacional da Tabanca Grande: num total de 63 respondentes, 31 (49 %) já se increveram, 23 (36,5%) dizem que infelizmente não podem ir por razões de saúde, monetárias ou outras... E o prazo de inscrição termina domingo, 10, às 12
hhttps://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2016/04/guine-6374-p15954-inquerito-on-line-53.html
A. INQUÉRITO "ON LINE": "SIM, NO TO DA GUINÉ, TIVE LAVADEIRA"...
1, Sim, tive lavadeira mas só me lavava a roupa >
39 (90%)
2. Sim, tive lavadeira, lavava a roupa e fazia outras tarefas domésticas >
0 (0%)
3. Sim, tive lavadeira e também me fazia "favores sexuais" >
2 (4%)
4. Nunca tive lavadeira >
2 (4%)
Votos apurados >
43 (100%)
Dias que restam para votar: 5 (até 28 de junho de 2016
B. Alguns comentários na página do Facebook da Tabanca Grande:
Carlos Galaio: Quem não se lembra das lavadeiras? Todos tinhamos
José Júlio Nascimento: No Xime tinham preço para soldados e cabos, preço para furriéis e preço para oficiais.
José Marques: Não só lavadeira. uma mulher que gostaria de voltar a ver
Fernando Vilela Vilela: Eu tive lavadeiras mas mas só me lavava a roupa e ne, me lembro o nome mas era tudo impecável .
Manuel da Costa: A minha chamava se Muscuta, era Fula se ainda for viva faço votos que sim Bambadinca 68-70, CCS/Batalhão 2852, SPM 5188
Antonio Azevedo Rodrigues: Sim senhor, nao me lembra o nome mas... boa menina moça. Bafatá 68/70 CAgrp 2957...Pronta todo serviço...
Orlando Santos Pinela: Sim do Bart 1896 da Cart 1614 e em Cabedú, em 67 também tinha uma lavadeira.
Francisco Cunha: Orlando, eras do mesmo batalhão, eu era da CCS do 189, Buba.
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Nota do editor:
Último poste da série > 9 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P15954: Inquérito 'on line' (53): XI Encontro Nacional da Tabanca Grande: num total de 63 respondentes, 31 (49 %) já se increveram, 23 (36,5%) dizem que infelizmente não podem ir por razões de saúde, monetárias ou outras... E o prazo de inscrição termina domingo, 10, às 12
hhttps://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2016/04/guine-6374-p15954-inquerito-on-line-53.html
6 comentários:
Já tive aqui a oportunidade de escrever sobre as Lavadeiras na Guiné.
Tenho muito gratas recordações de todas as lavadeiras que encontrei. No entanto a que mais me marcou foi a lavadeira que tive em Bissorã.
Seu nome era Amélia. Era uma linda mulher,muito sensata e sempre bem disposta.Mais tarde quando a minha mulher (Ni) e meu filho Miguel se juntaram a mim em Bissorã a Amélia continuou a ser a nossa lavadeira e tornou-se grande amiga e até confidente da minha mulher. Pois que a Amélia era uma mulher muito educada e bastante esclarecida.
Não deixa de ser uma classe muito marcante durante a nossa comissão,pois que era um momento sempre esperado pelos militares a "hora das lavadeiras"quando iam aos aquartelamentos recolher as roupas para lavar. Fosse qual fosse a intenção da malta,o que é certo é que eram momentos quase sempre de alguma alegria e de grande converseio com todas aquelas senhoras que há hora certa la apareciam em bandos e se espalhavam pelo aquartelamento.
Não haverá dúvidas que foram pessoas que também marcaram a nossa passagem pela Guiné.
Henrique Cerqueira.
Em Cameconde onde estive um ano Abr68/Jun69, tive uma (Lavadeira)esposa de um milícia de Cacine. O resto de tempo eram as esposas do meu pessoal que era de incorporação da Guiné. Em Bissau no QG eram aquelas que apareciam na messe dos Sargentos. As esposas dos meus camaradas do pelotão eram cuidadosas nunca faltou um botão já em Bissau faltavam sempre os botões. O preço era consoante o Pré: Soldado mais barato cabo mais caro depois sargento e oficial pelo menos em Cacine. Guiné 68/70
Abraços
J.D.FARO
Henrique, são sábias as tuas palavras... É um fenómeno curioso, muito "tuga", muito "nosso", a relação "próxima", quase familiar e, em geral, "respeitosa" que tínhamos com a "nossa" lavadeira...
Basta ver as "nossas" fotos, os "nossos" álbuns... Ou o nosso blogue: experimentem pesquisar no Google > Imagens > lavadeiras + Guiné
LG
A rendição individual na Artilharia, muitas vezes era complicada (a minha inclusive); a "a linha de montagem de Artilheiros" de Vendas Novas,por vezes não dava conta.
Foi o caso do meu antecessor em Gadamael,quando cheguei, estava desesperado para ir para casa.
Deveria me passar o Pelotão (material, estoque de granadas...etc.),a pressa era tanta, que só me apresentou os Furriéis e me passou o ordenança e a lavadeira.
Daí, dá para avaliar a importância da lavadeira naquele contexto.
Forte abraço.
VP
Olá Camaradas
Para o irmão Kó-kósha um ab. especial.
Era realmente assim, em Cacine/Cameconde o preço a pagar era função do posto. Muito democrático e socialmente justo, portanto.
Partilhei a lavadeira com o cap. da companhia. Era uma empresa familiar: às vezes vinha a Matilde que se queixava do Alfero Comprido que lhe dizia: Àbó é runho! Bó suma trutruga, À bó futucêro. À bó quer come mim. Vendeu-me um colar de conchas por 10 pesos. Quando lho pedi começou a desconversar, mas depois vendeu-mo e a Isabel ainda o tem.
Outras vezes vinha uma caboverdeana velhota que fazia um pitch-pach verdadeiramente espectacular.
Outra vezes a mulher do alfaiate que o PIDE prendeu e interrogou. A cabo-verdeana baixinha e velhota, cujo nome não recordo Era avó da Ami Silá, uma menina que tinha medo de mim e com quem nunca cheguei nem à fala.
No Xime era a Maria, viúva de um furriel dos Cmds Africanos e mãe do Balantazinho que jogava ori contra mim.
Em Mansabá era a Mariama, a quem eu dizia: dia ku muir cá tacompanhau interra. Nunca me faltaram os botões e a roupa da Isabel também foi bem tratada.
Espero que nenhuma tenha sido tratada como "colaboracionista" pelos guerrilheiros do PAIGC.
Numa terra com tantas dificuldades, lavadeira era uma profissão que permitia aumentar o peculium familiar...
Um Ab.
António J. P. Costa
Espantosa foto, a do Albano Costa, no Saltinho, em 2006!... Estes putos nascem, sem rede, são uns heróis aos cinco anos, se lá chegarem!... Se conseguirem "passar todos os testes de saúde e segurança"...
O mundo é tão cruel e desigual... O que é que mudou em 50 anos, meus amigos ? LG
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