Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Estrada (não alcatroada) Bafatá-Geba > Bonita foto aérea, tirada de avioneta (talvez DO-27, a avaliar pela sombra da aeronave projetada na margem esquerda da Ponte Nova (ao tempo, ponte Salazar), no rio Geba Estreito. Na margem direita, vê-se a guarda à ponte [, assinalada com uma seta], cujos elementos costumavam apanhar camarão que depois vendiam aos outros militares da vila (mais tarde cidade) de Bafatá. Esta ponte em betão deve ser fo início da década de 1960.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 1996 > Ponte sobre o rio Geba na estrada Bafatá-Geba. O Humberto Reis voltou lá, vinte e sete anos depois.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
Ainda do lado esquerdo, o cais fluvial, uma zona ajardinada, a estátua do governador Oliveira Muzanty (1906-1909)... Ao centro, a rua principal da cidade. Ao fundo, ao alto da avenida principal, já não se chega a ver o troço da estrada que conduzia à saída para Nova Lamego (, que ficava a nordeste de Bafatá); havia um a outra, alcatroada, para Bambadinca, mas também com acesso à estrada (não alcatroada) de Galomaro-Dulombi, povoações do regulado do Cosse, que ficava a sul. À entrada de Bafatá, havia uma rotunda. ao alto. Para quem entrava, o café do Teófilo, o "desterrado", era à esquerda..
Do lado direito pode observar-se a traseira do mercado. Do lado esquerdo, no início da rua, um belo edifício, de arquitetura tipicamente colonial, pertencente à famosa Casa Gouveia, que representava os interesses da CUF, e que, no nosso tempo, era o principal bazar da cidade, tendo florescido com o patacão (dinheiro) da tropa. Por aqui passaram milhares e milhares de homens ao longo da guerra,. que aqui faziam as suas compras, iam aos restaurantes e se divertiam... comas meninas do Bataclã.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.] (*ª)
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > O Fernando Gouveia, de pé, na piscina municipal, situada na foz do rio Colufe (à esquerda) que ia desaguar no rio Geba (em frente).
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > Vista aérea > Bafatá, o porto fluvial e o Rio Geba, vistos de oeste; ao fundo, a ponte do Rio Colufe, assinalada a amarelo, à esquerda da piscina municipal. Era uma ponte em betão, devia ser de 1920. Quase um século depois, em 2010, já não existia, segundo o depoimento do Fernando Gouveia que voltou a Bafatá nesse ano. Ou como se pode comprovar pelo mapa do Google.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá > Estrada Dulombi - Galamoro, a caminho de Bafatá
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > Ponte (em madeira, com estacaria em troncos de cibe) sobre o rio Colufe (ou rio Campossa), vista por quem vinha de Dulombi e Galomaro, ou de Bambadinca, ou seja, do sul / sudoeste, com Bafatá em frente (cerca de 2 quilómetros). Vê-se que falta uma secção do corrimão da ponte, do lado esquerdo, sinal de que o sítio era propício a acidentes...
Foto, com a devida vénia, de Ricardo Lemos.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > Restaurante Transmontana, na esquina da Rua Capitão Sousa Lage (, um dos militares portugueses que se destacaram nas "campanhas de pacificação" de finais do séc- XIX) . A "Transmontana" (, pensão e restaurante,) era famosa pelo seu "bife com batatas fritas e ovo a cavalo"... Vinte pesos!... Foto do Ricardo Lemos, com a devida vénia.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > Sporting Club de Bafatá > Um clube muito popular na região. Foto do Ricardo Lemos, com a devida vénia.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > A Rotunda, donde partiam duas estradas: à direita para Galomaro-Dulombi e Bambadinca; e à esquerda, para o Gabu. A foto, com a devida vénia, é do Ricardo Lemos ("Ferrugem") com o seu amigo "Estraga"... E era aqui ficava o café do Teófilo, onde a malta de Bambadinca bebia o último copo, antes de regressar á base...
Fotos (e legendas): © Ricardo Lemos (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] [Com a devia vénia ao autor e ao editor...]
Escreve Ricardo Lemos, ex-fur mil mec, CCAÇ 2700 (Dulombi, 1970/72) (que vive em Matosinhos, e a quem já convidámos em tempos para integrar a Tabanca Grande), no blogue CCAÇ 2700 - Dulombi, 1970/72), criado e mantido desde 2007 pelo nosso grã-tabanqueiro, da primeira hora, Fernando Barata.
(...) "Está na hora de seguir viagem até Bafatá. A distância a percorrer andará à volta dos 40 km. Os Unimogs da coluna militarizada e também outros veículos oriundos de Galomaro, percorrerão os caminhos em terra batida até chegarmos ao cruzamento da estrada Bambadinca / Nova Lamego. A partir daqui seguiremos até Bafatá em estrada alcatroada" (...)
(...) "Era uma zona ampla, muito bonita, cuja estrada em terra batida era rodeada de muitas árvores, entre elas, as frondosas mangueiras, cujos frutos em cada árvore, eram aos milhares. A mangueira é uma árvore da família das anacardiáceas e que produz a manga, uma drupa carnosa e saborosa. Existem 35 espécies diferentes. Só que estas que se vêem nas imagens, não eram de cultivo, mas sim, selvagens. E nestas árvores, aproveitando-se da sombra refrescante, as aves exerciam o seu direito territorial, ocupando os ramos, aos milhares. Era uma delícia ouvir as melodias das linguagens das diversificadas aves que nelas coabitavam. As rolas eram surpreendentemente abundantes. Já se adivinha a chegada à periferia de Bafatá. Agora, em estrada alcatroada, a conhecida ponte com estrutura em troncos de palmeira, sobre o rio Colufe, nos surge pela frente." (...)
(...) Ao longe, Bafatá, cidade cosmopolita, situada no centro da Guiné, era a terra mais distante de todas as fronteiras, o que a protegia das garras da guerrilha. Por tal motivo, as pessoas e bens podiam circular com alguma segurança e um certo à vontade. Situa-se na confluência dos rios Geba e Colufe." (...)
1. Mensagem do Fernando Gouveia [, ex-alf mil rec inf, Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70; autor do romance Na Kontra Ka Kontra, Porto, edição de autor, 2011, e mais recentemente do livro de memórias "A Guerra Vista de Bafatá: 1968- 1970". ediçãpo de autor, 2018; arquiteto, reside no Porto; tem 160 referências no nosso blogue: foto atual à direita]
Camaradas:
Como estive em Bafatá de 1968 a1970 posso dizer com toda a certeza que nessa altura havia a ponte Nova (Salazar) [, sobre o rio Geba], e uma ponte sobre o rio Colufe, que desaguava no Geba, mesmo em frente à piscina. (***)
Essa ponte era de um tabuleiro simples com uns pilares e em betão. Quando estive lá em 2010 já tinha caído toda.
Mando uma foto tirada na piscina, onde se vê o rio Geba [, em frente,] e à esquerda a foz do rio Colufe.
No blogue há muitas fotos aéreas em que se vê bem a ponte do rio Colufe, nessa época.
Abraços
Fernando Gouveia
2. Comentário do editor Luís Graça:
Quando falamos de pontes, em Bafatá, nos finais dos 60, início dos anos 70, estamos a falar de três:
(i) um sobre o rio Geba (Estreito), a oeste da vila (e depois cidade) de Bafatá, na estrada (não alcatroada) Bafatá -Geba;
(ii) uma sobre o rio Colufe ou Campossa), afluente do rio Geba: uma em betão, dos anos 20, que irá ruir no início do séc. XXI, e ficava na confluência do rio Colufe e do rio Geba, junto à piscina municipal; era apenas pedonal;
(iii) e uma terceira, também sobre o rio Colufe (ou Campossa), a montante, em madeira, assente em estacaria de cibe (palmeira). devia ser dos anos 30/40/50 ficava na estrada Bafatá . Banbadinca, já nas proximidade de Bafatá, a cerca de 2/3 km; mais à frente, a escassos quilómetros, apanhava-se a estrada (, em terra batida,) para Galomaro . Duas Fontes Dulombi.
Esta última ponte, em madeira, já não existe, é hoje em betão, como se pode ver pelo mapa do Google. E a cidade de Bafatá está irreconhecível, com uma enorme expansão no sentido norte / nordeste. Tinha, em 2010, cerca de 35 mil habitantes.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > Ponte sobre o rio Colufe (ou Campossa), "com a sua célebre estrutura em troncos de palmeira". Em janeiro de 1970, a ponte era guardada por uma força do Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) a quem pertencia o nosso camarada Manuel Mata.
Foto (e legenda): © Manuel Mata (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > Ponte sobre o rio Colufe (ou Campossa) > Novembro de 1967 > Virgílio Teixeira, alf mil SAM, da CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lameho e São Domingos, 1967 / 1969), mais a sua escolta, a caminho de Bambadinca, vindos do Gabu.
Fotos (e legenda): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] (****)
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 23 de dezembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12491: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (11): Fotos nºs 13 (estrada para Geba e Bafatá), 14 (Ponte Nova) e 15 (tabanca da Ponte Nova)
(**) Vd. poste de 22 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11293: Memória dos lugares (226): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte I)
(***) Último poste da série > 28 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19629: Memória dos lugares (389): Ponte do Rio Colufe (que desagua no Rio Geba, em Bafatá), onde houve um acidente com um Unimog 411, em 6/1/1971, em que morreram, afogados, 3 militares, 1 do GAC 7 e 2 da madeirense CCAÇ 2680 (Cabuca e Nova Lamego, 1970/71) (Mário Migueis e José Martins)
(****) Vd. poste de 28 de janeiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19448: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXI: As colunas para o sudoeste do setor: Bafatá, Fá Mandinga e Bambadinca, eram mais de 200 km, ida e volta
(*) Vd. poste de 23 de dezembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12491: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (11): Fotos nºs 13 (estrada para Geba e Bafatá), 14 (Ponte Nova) e 15 (tabanca da Ponte Nova)
(**) Vd. poste de 22 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11293: Memória dos lugares (226): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte I)
(***) Último poste da série > 28 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19629: Memória dos lugares (389): Ponte do Rio Colufe (que desagua no Rio Geba, em Bafatá), onde houve um acidente com um Unimog 411, em 6/1/1971, em que morreram, afogados, 3 militares, 1 do GAC 7 e 2 da madeirense CCAÇ 2680 (Cabuca e Nova Lamego, 1970/71) (Mário Migueis e José Martins)
(****) Vd. poste de 28 de janeiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19448: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXI: As colunas para o sudoeste do setor: Bafatá, Fá Mandinga e Bambadinca, eram mais de 200 km, ida e volta
21 comentários:
O Ricardo Neves, o homem da "ferrugem", da CCAÇ 2700 (Dulombi, 1970/72), tem belas fotos ("slides") de Bafatá e não só... Espero que ele me esteja a ler e que se recorde do convite que lhe fiz para integrar a Tabanca Grande. Continua de pé, obviamente. Peço ao Fernando Barata para lhe mandar um abraço. Espero que continue a viver em Matosinhos e que use o email...
Parabéns pelas fotos e legendas... Passei tantas vezes aquela, de madeira, sobre o rio Colufe (,hoje Campossa), na estrada Bambadinca-Bafatá, a única alcatroada... Andava-se depressa de mais. E havia acidentes, incluindo no tabuleiro da ponte. Eu próprio tive uma acidente em dia de chuva... A minha viatura, um Unimog, bateu na viatura da frente... Felizmente, sem feridos graves...Havia pouca visibilidade e carregava-se no acelerador. Vinte anos, muitas hormonas a borbulhar, muito stresse de guerra, muito álcool, muita vontade de viver e regressar a casa... Bafatá era a cidade da festa!... Até tinha o Bataclã e miúdas bacanas que alinhavam nas nossas festas em Bambadinca...
Continuo a não arranjar testemunhas do visionamento duma ponte, entre Xime-Bafatá, próximo de Bafatá, que por baixo estavam muitos ninhos de andorinha.
Em Fev/1969, quando a minha CART2479(CART11) se deslocou de Xime para se fixar em Contuboel, passamos por essa ponte e todos nós vimos a azáfama de milhares de andorinhas.
Mas, talvez por ser sazonal, além de nós (CART11, mais ninguém apareceu no blogue a testemunhar esse facto.
Valdemar Queiroz
Caro Camarada Valdemar,
Essa Ponte seria, muito provavelmente, a ponte velha do Rio Udunduma, situada a 4 kms de Bambadinca, onde estive seis meses - 2.º semestre de 1973.
A esse propósito recupero o P12736 - "Memórias de um Lacrau", onde referes:
... "atravessámos a bolanha passando, ao longe por Amedalai (à esquerda), tabanca em autodefesa, cercada por arame farpado e, depois, atravessámos por uma ponte (a nova) cheia de ninhos de andorinhas (a velha), chegando a Bambadinca"...
Para satisfazer a tua curiosidade... vou fazer um poste com algumas fotos.
Nota: A tabanca em A/D da Amedalai foi referida no meu último texto relacionado com a morte do Capitão Francisco Meirelles. Nele podes encontrar duas fotos.
Jorge Araújo.
Viva, caro Jorge Araújo.
Eu, também, penso que seja essa ponte.
Mas, foi referido, num comentário a esse poste, que até achei piada,'... estou cá há meses e nunca vi andorinha nenhuma..'.
Venha, então, o teu poste, que como habitualmente, vou apreciar bastante.
Abraço
Valdemar Queiroz
Valdemar, ou não seria a velha ponte, de madeira, sobre o rio Geba, em Contuboel ? Foi lá que o Renato Monteiro ia morrendo afogado... e eu impotente, sem poder fazer nada!... Essa pomte foi substituída por uma outra, de que não sei a data... Mas o meu filho passou por lá em 16 de dezembro de 2009, quis fazer uma surpresa ao pai que conheceu Contuboel, "o único eldorado da Guiné", em junho/julho de 1969...
7 DE JUNHO DE 2011
Guiné 83/74 - P8381: Notas fotocaligráficas de uma viagem de férias à Guiné-Bissau (João Graça, jovem médico e músico) (13): 16 de Dezembro de 2009, a caminho do Gabu, passando por Contuboel, outrora um eldorado
Valdemar, a ponte das andorinhas a do rio Colufe, na estrada Bambadinca-Bafatá... Encontrei na Net esta referência:
Bafatá - Andorinhas Colhendo Lama nas Margens do rio Colufe, para fazerem os Ninhos debaixo da Ponte
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples Documento simples
Código de referência
PT/BCM-AH/APAMMSR/3-3/12-09-4/01
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1946-06 a 1946-06
Dimensão e suporte
1 positivo: p&b, 115x139 mm; papel.
Produtor
Almirante Manoel Maria Sarmento Rodrigues (Manuel Maria Sarmento Rodrigues).
Âmbito e conteúdo
Fotografia onde se visualiza um aspeto das margens do rio Colufe - andorinhas colhendo lama para fazerem os ninhos debaixo da ponte.
Inscrições
No verso, manuscrito a tinta azul: «Junho de 1946, Bafatá -Andorinhas colhendo lama nas margens do rio Colufe, para fazerem os ninhos debaixo da ponte».
No verso, manuscrito a tinta azul: «271».
Localização física
6/XXXVII/6/2
Cota descritiva
Fundo Particular Almirante Sarmento Rodrigues/cx. 7 (localização: 6-XXXVII-6-2).
Idioma e escrita
Português.
https://arquivohistorico.marinha.pt/details?id=12997
Não temos a imagem, digitalizada, do espólio do almirante Sarmento Rodrigyes, disponível no sítio do Arquivo Histórico da Marinha... Mas, pelo menos, ficamos a saber que:
(i) a ponte já existia em 1946:
(ii) e nela havia ninhos de andorinhas...
Ab., Luís
Luis
Nunca considerei a hipótese de ser a ponte do Geba perto de Contuboel.
(Mais um documento histórico: a foto 'O homem da piroga'(1969) e as do João Graça (2009) vendo-se na primeira a velha ponte de madeira e nas segundas a nova ponte metálica).
Também fiquei com grandes duvidas ser a ponte do Udunduma.
Há tempos referi, com grandes possibilidades, ter sido a ponte do Colufe, pese embora não haver fotografias para testemunhar.
Agora, com esta referência do Arquivo Histórico, do almirante Sarmento Rodrigues, parece que está a ser desvendado o 'mistério dos ninhos de andorinhas debaixo da ponte'.
Uff!!! só falta haver umas fotografias.
Ab.
Valdemar Queiroz
Oh Valdemar...
Eu quando cheguei ao Xime, na nossa deslocação para Contuboel, a caminho de Bambadinca, eu via lá algumas andorinhas, eu via era turras por todo lado, só tu, numa tarde daquelas, chegar ao mato pela 1ª. vez, e ver andorinhas!!!
Irra que é saloio.
Abraço.
Duarte
Ah!ah!ah!..Só tu à 1,26 te lembrarias dessa.
Lembro-me por estarmos todos parados à espera de passar a ponte, mas penso que seja a ponte à entrada de Bafatá, e milhares de andorinhas a fazer um grande cagaçal.
Do Xime até Bambadinda fizemos o percurso quase sempre a pé, com a milícia (lenço vermelho atado ao ombro), que mais tarde alguns apareceram em Contuboel, a fazerem a segurança na estrada de terra batida. Depois de Bambadinda a Bafatá seguimos nas viaturas.
Realmente´, é caso para dizer: grande saloio foi preciso ir para a Guiné para ver andorinhas.
Abraço
Queiroz
Duarte
Esqueci-me dizer que já passou meio século quando isto aconteceu. Foi em Fevereiro de 1969.
Queiroz
Caros Camaradas Valdemar e Duarte.
Começar o dia a RIR, como foi o de hoje, não é vulgar... nem é para todos.
Até chorei! com o conteúdo dos vossos últimos comentários sobre "as andorinhas". Já os reli e continuam a ter muita graça...
Entretanto, o meu texto, com as fotos prometidas, já seguiu para publicação.
Continuem... sempre assim, com muito humor e boa disposição.
Que tenham um bom dia.
Abraços. Jorge Araújo.
Fotografias de velhas pontes da Guinhé com ninhos de andorinha, precisam-se!... Há um "djubi", de seu nome Valdemar Queirós, que passado, mais de meio século, ainda está na idade da inocência e emociona-se com andorinhos em velhas pontes da Guiné!... Abílio, é bom nunca perdermos a inocência e a capacidade de encantamento!... LG
Afinal havia outra.
O Jorge Araújo arranjou as provas irrefutáveis.
É caso para, militarmente, dizer: primeira forma!!
Eu tinha razão, desde a minha primeira a bordagem sobre a ponte com os ninhos de andorinhas. Foi na ponte do Udunduma.
Ver o poste seguinte do Jorge Araújo.
Valdemar Queiroz
Queria dizer abordagem ou a voltar a falar do assunto, pese, embora, ter estado encostado à ponte do Udunduma.
Valdemar Queiroz
Camaradas:
Passei uma única vez na ponte do rio Udunduma e claro que não vi os ninhos. Tenho algumas dúvidas que esses ninhos fossem de andorinhas mas sim de qualquer outro passaroco, pois são diferentes dos que as andorinhas fazem cá em Portugal. E quanto sei, as andorinhas, embora andem lá pela guiné, veem nidificar aqui.
Quanto à sombra do avião de que tirei a foto da ponte Nova (Salazar) em abono da verdade não é de uma DO mas sim de um Dakota.
Abraços.
Valdemar, neste post, há por aí uma foto da Transmontana.
Bons tempos, que saia-mos de Contuboel ao Sábado, ia-mos há piscina de Bafatá, ao banho. e depois ia-mos a esse restaurante comer um bacalhau com todos.
Ainda havia, otários, que pediam Bife, depois de tanto bife que se comia no Quartel. Irra.
Verdade, faz agora 50 anos que chegamos há terra de cor vermelha.
Continua que vais bem.
Luís
No primeiro comentário,falas na CCAÇ 2700 e no Fernando Barata.É possível que ele não leia o teu comentário.No passado Sábado,em vídeo-chamada,via msg,o Sado,estava em Bissau,informou-me que o Barata estava doente.Hoje,após o almoço,encontrei o Martins Julião,encontro casual,aqui em Águeda,e falou-se na doença do Barata.Foi-lhe diagnosticada a Gripe A,esteve cerca de três meses nos cuidados intensivos,donde saiu há poucos dias.O Julião já o visitou nos HUC.Talvez tenha de utilizar,quando sair do hospital b "botija" de ar.Tenciono passar nos HUC nos próximos dias.
Abraço
Paulo Santiago
Duarte
É isto. Já todos temos mais de setenta anos, ironicamente, no tempo da vida barata já tínhamos ido passar o natal à terra. Agora, uns lembram-se de alguns bons tempos passados na Guiné, outros informam-nos que muitos de nós estão com problemas de saúde. É uma chatice.
Mesmo assim, lembro-me de termos ido Bafatá mandar abaixo uma bacalhauzada da metrópole e acabarmos com uns mergulhos na piscina, ou vice versa. Não nos queriam deixar entrar com o camuflado cheio de poeirada, mas como levávamos fatos de banho, bem à finória, e com um NÃO ESTOU A PERCEBER lá fomos dar uns mergulhos, eu com um certo cuidado por ter aprendido a nadar(fora de pé) à pouco tempo no Geba, em Contuboel, e os, poucos, que já sabiam nadar como tu, o Cunha, o Pechincha a dar espetáculo.
Inesquecível
Abraço
Valdemar Queiroz
Valdemar,
enviei-te, uma foto dos dois na Piscina, que não consigo inserir, nestes comentários,faz o favos de seres tu a introduzir a foto no blog.
Abraço.
Duarte
Evidentemente queria dizer … há pouco tempo no Geba, em Contuboel…
Já encaminhei a foto da Piscina para o Luis Graça.
Quem vir a foto deve perguntar: estavam a passar férias em que país?
Ab.
Valdemar Queiroz
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