sexta-feira, 12 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19672: Agenda cultural (679): Lançamento do livro "A Minha Guerra a Petróleo", da autoria de António José Pereira da Costa: A25A, Rua da Misericórdia, 95, dia 17 de abril de 2019, 4ª feira, às 17h30. Apresentação: Carlos Matos Gomes




1. Mensagens do nosso camarada,  sempre bem humorado,  o Tó Zé (pró amigos),  António J. Pereira da Costa, com datas de 10 e 11 do corrente:

Apareçam e tragam amigos.
E inimigos também, porque a mim tanto me faz!
É necessário é que venham.

Digam bem ou digam mal, o que é preciso é que digam qualquer coisa.

Um abraço dos bons e obrigado


António Costa

PS - Conheço o Estrela Soares, desde Cacine. É bom que venha. É mais um e um que andou comigo "a pedir para as almas". A Guerra a Petróleo será lançada na A25A em 17 deste mês. O apresentador é o Carlos Matos Gomes. Por estes dias divulgarei o "invento". Aos que não foram poderei vender em 25Mai, em Monte Real.


Ficha técnica:

Autor: António José Pereira da Costa
Data de publicação: Fevereiro de 2019
Editora: Chiado Books
Local: Lisboa
Número de páginas: 192
ISBN: 978-989-52-5071-4
Colecção: Palavras Soltas
Idioma: Pt
Preço: 14 € (papel) | 3 € (ebook)


Autor: António José Pereira da Costa

António José Pereira da Costa nasceu na Amadora e é coronel de Artilharia reformado, tendo terminado a sua carreira activa, como Director da Biblioteca do Exército, em Dezembro de 2011. Considera que o seu embarque para a Guiné, em Janeiro de 1968, com vinte anos de idade, marca o início da sua vida como operacional. Regressado a Lisboa exactamente um ano depois, volta a embarcar, em Maio de 1971, regressando à então Metrópole, em Agosto de 1973.

Este livro expõe as memórias que guarda de cerca de cinco anos da sua vida de militar profissional, dos quais trinta e oito meses decorreram “no TO daquela PU”. A par disso e passados que foram mais de quarenta anos sobre o fim da guerra, tece considerações acerca do modo como funcionava o País e o Exército, antes do início das hostilidades, e sobre as consequências que advieram do que se passou na Guiné entre 1963 e 1974.

Nos últimos anos da sua carreira profissional e já depois de reformado, tem vindo a realizar trabalhos de investigação no âmbito da História Militar de Portugal, individualmente ou em colaboração. Dessa actividade resultaram livros, conferências e textos dispersos.

8 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Infelizmente não poder estar, com muita pena minha, no lançamento do livro do Tó Zé. Estarei por esses dias no Norte, na tabanca de Candoz, que fica a 400 km da A25A.

Mas deixo aqui referência ao primeiro poste que publicámos na série "A Minha Guerra a Petróleo"... Vai fazer 10 anos!...


13 DE DEZEMBRO DE 2009
Guiné 63/74 - P5456: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (1): Esta noite fomos ao Fiofioli


Tabanca Grande Luís Graça disse...

Nessa altura o Antório J. Pereraira da Costa já estava "na reserva, na efetividade de serviço", mandou-me a seguinte mensagem:

"Camarada: Aqui vai um texto que escrevi a propósito das aventuras de um dos meus alferes.
Em anexo segue umas fotos do mesmo.

Depois de muitas aventuras e, principalmente desventuras, está no Telhal, numa situação psicológica que lhe permite sair, viver fora do hospício, mas em regime de república junto de outros doentes. Vi que reagiu mal à mobilização e que nunca aceitou a guerra como uma necessidade, mas sim como algo, tipo pincel, que era necessário fazer, por não haver saída. Sofria muito, mas pareceu-me sempre que recuperaria e, à chegada, chegou a ser o meu dentista.

Se puderes publicar, será uma homenagem?!" (...)

Em resposta, mandei ao António Costa o seguinte desafio:

#António: Adorei!!! Andaste a esconder, este tempo todo, o teu talento literário... Se me garantires, no mínimo, mais cinco textos, vou abrir para ti uma série (exclusiva) que pode ser qualquer coisa (irónica) como Um Capitão do QP gozando as delícias do sistema; ou: O quotidiano da guerra de um Capitão do QP...

O título és tu a escolhê-lo e deve incluir o teu nome... O que vai variando é o subtítulo... Estás nessa ?

O mito (e o papão) do Fiofioli já vinha do meu tempo... Procura na I Série do Blogue... A malta foi lá n aLança Afiada (Março de 1969)... A minha malta (CCAÇ 12) andámos lá perto mas nunca lá fomos... Esses 19 km eram fatais, a nossa artilharia não chegava lá...do Xime ou de Mansambo ou do Xitole." (...)


Foi assim que nasceu a série "A Minha Guerra a Petróleo", agora passada a livro!... Vemo-nos em Monte Real, Tó Zé!

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Este terá sido o último poste da série "A Minha Guerra a Petróleo":

4 DE JULHO DE 2018
Guiné 61/74 - P18811: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (22): A Mina

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Escrevi em comentário àquele poste, acima citado:

(...) "Os portugueses não gostam de escrever e os militares muito menos... Gloriosas exceções são poucas, felizmente o nosso Tó Zé, filho da Academia Militar, honra-nos a todos com as suas crónicas a petróleo... Até parece que aquela não foi divertida!...

PS - Seria interessante conhecer, hoje, a impressão que registaram, em papel, os jornalistas estrangeiros que nos visitavam... Eu penso que em geral eram de jornais e revistas, política e ideologicamente alinhadas com Portugal e o regime de então... Recorde-se que estávamos em guerra fria e, para alguns, Portugal era o reduto da civilização cristã ocidental, ou de uma certa civilização... Os gajos e as gajas que visitavam o "outro lado", também não escondiam as simpatias pelo PAIGC. (...)


Tabanca Grande Luís Graça disse...

O segundo poste só saiu em em fevereiro de 2010:

12 DE FEVEREIRO DE 2010
Guiné 63/74 - P5803: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (2): Os guias e picadores, mandingas, do Xime, Malan e Mancaman: duas maneiras diferentes de ser e de estar na guerra...


... e eu comentei o seguinte:


(...) António:

A pedido de várias famílias, mudaste e bem o título da tua promissora série. "Memórias de um capitão QP" era uma expressão que, de facto, podia introduzir discriminação na nossa Tabanca Grande...

Hoje já não estamos aqui a cumprir e a fazer cumprir o RDM: soldados e cabos para um lado, sargentos para outro, milicianos, profissionais, etc. Ou seja, naquele tempo, cada macaco no seu galho... Hoje voltamos à designação genérica de primatas, que é a ordem (do reino animal) a que pertencemos, segundo os zoólogos...

É um título deveras original e apropriado: a tua, a minha, a nossa guerra, foi mesmo isso, uma guerra a "petróleo"... Somos a geração do pós-guerra criada "à luz do candeeiro a petróleo", lavada em "água aquecida em panelões nos fogões a petróleo", etc.

Afinal, o plano nacional de electrificação remonta a 1945 (Ferreira Dias) e a primeira grande barragem hidroelétrica é a de Castelo de Bode (1950)... E é preciso esperar pelos finais da década de 1970 e até de 1980 para que a luz (eléctrica) chegue à casa de muitos portugueses... (Para não falar do gás, de cidade, de botija, industrial...).

Na Guiné, os nossos refrigeradires eram a petróleo, em muitos destacamentos não havia gerador... E nas tabancas autodefesa ficava-se de plantão à luz do luar ou sob o breu da noite africana...

Parabéns pela tua segunda crónica, era sobretudo isso que eu te queria transmitir, como leitor, atento e interessado, na escrita de homens como tu, que comandaram companhias...

Infelizmente faltam aqui mais depoimentos dos nossos capitães, fossem eles milicianos ou QP... O meu, que era de infantaria, e é hoje coronel reformado, andará na casa dos 80... Gostaria que ele escrevesse as suas memórias, e que inclusivamente se juntasse a nós... Todos fazemos parte do "puzzle"...

Um Alfa Bravo par ti (e para o Carlos Brito, se me ler, o que eu acho muito improvável).

Anónimo disse...

Caríssimo Camarada Cmdt Pereira da Costa,

PARABÉNS!
Eis, mais uma "peça", não de artilharia mas de memórias (e das boas!), para que nunca se esqueçam de nós.
Eu quero lá estar... pelo que reservo já uma cadeira.
Um grande abraço e um óptimo fim-de-semana.
Jorge Araújo.

Juvenal Amado disse...

Espero estar para lhe dar uma abraço camarada

Hélder Valério disse...

Caro amigo e camarada António José

Espero que a sessão corra bem, participada e um êxito.
Não estarei presente pois estarei num Encontro dos meus camaradas do Curso de TSF (a que nos acostumámos a chamar "Ilustres TSF").
Conto estar em Monte Real e aí espero adquirir um exemplar.
Abraço
Hélder Sousa