Foto n º 1 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > O meu almoço: entrada, uma travessa de ostras de tarrafe
Fotos nº 1A e 1B> Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > As belas ostras de tarrafe.. Grelhadas.
Fotos nº 2 e 2A> Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel >Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > Prato principal: "Bentana" grelhada
Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > Camarada convidado, um jagudi
Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal >
Foto nº 5 e 5A> Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel >Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > Música, e cantares dos donos do lugar, os "catchus". Que também já foram em outro tempos servidos à mesa.
Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > 10 de novembro de 2024 > Estrada, para o restaurante e porto cais. Talvez não a encontrem no GPS
Fotos n º 7 e 7A> Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel >Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > A água e lama que se vê na foto é doce...por este motivo é que alguém ...mandou construir o porto cais neste local...não é facil encontar água doce a correr para o mar todo o ano como aqui.
Foto n º 8 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > Os mangueiros, muitos dos antigos combatentes já os conheceram são os mesmos. O tarrafe e o protector de toda a fauna maritima, esta região do Biombo, tem muita área de tarrafe, nas tabancas as mulheres com as suas redes apanham os camarões que vão vender...
Foto n º 9 > Guiné-Bissau > Região de Biombo > Quinhamel > Porto-cais > 10 de novembro de 2024 > Restaurante do ti Aníbal > A piscina privada, que a meio da tarde mandei encher, estavam 36 graus ...A água e a lama fazem bem à pele, depois das chuvas que terminaram há 2 semanas.
Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. São fotos devidamente legendadas, acabadas de chegar hoje entre a meia noite e meia e as duas,,, Como a Net é mais lenta na Guiné-Bissau, são mandadas por e-mail, uma a uma... É preciso paciência de santo. Uma operação, como esta, pode levar meia-hora a uma hora...(O Patrício deitou-se às duas da matina.)
Este fim de semana o "nosso embaixador em Bissau" foi almoçar a Quinhamel, a um sítio secreto (de que ele não quis divulgar as coordenadas)...
O resturante do Ti Aníbal não vem no GSP nem no Google Earth...nem muito menos no TripAdvisor...Quando lá voltarmos, tem que ser à boleia, no jipe do Patrício... Ele é o melhor guia da Guiné-Bissau...
Quinhamel, a capital da região do Biombo (a nmenos de 30 km de Bissau), tem meia-centena de referências no blogue.
O Patrício tem já vai perto de 170 referências. É autor da série "Bom dia desde Bissau" (iniciada em 3 de abril de 2017). Mas ele já está atabancado, aqui connosco, desde 1 de junho de 2006 (!)...É um dos "dinossauros" da Tabanca Grande.
Obrigado, Patrício. Não acredito que tenhas comido esses "calhaus" todos... Vais pôr a malta toda a salivar...No meu tempo comiam-se as ostras (cruas) à fartazana em Bissau, a 20 paus uma travessa... Com muita "lima" e cerveja... Comecei a adorar ostras em Bissau... Agora parece que temos de as ir comer a Quinhamel. Por causa da poluição do Rio Geba... E não há depuradoras para os bivalves na Guiné-Bissau... (Fazem muito bem à saúde... mas cuidado com as ostras cruas, para mais em ambiente tropical, há sempre o risco de complicações relacionadas com gastroenteristes e ingestão de metais pesados.)
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Nota do editor:
Último poste da série : 31 de outubro de 2024 > Guiné 61/74 - P26097: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (39): Gabu, a antiga Nova Lamego... tem apenas uma rua de jeito
16 comentários:
Caro Patrício, assim também eu não sairia da Guiné.
A fotografia da estrada para o Ti Aníbal, ladeada de árvores, faz lembrar a EN 246, para Marvão, Alto Alentejo, também ladeada com perto de 250 freixos, que até são monumento nacional.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Patrício, vendo as fotos 2 e 2A, constato que a "bentana" (ou é masculino, o peixe ?) não terá sido "amanhada"... Pelo menos, o cozinheiro não lhe tirou as escamas (e, se calhar, também bambém não lhe tirou as víscetas...). Sorte para o "jagudi" que limpou os teus restos... Mas, na opinião, a "bentana" bem amanhada e "escalada" é capaz de dar um bom grelhado... Nos restaurantes guineenses aqui dos arredores de Lisboa já vi "bentana" nos menus... Donde é que ela vem ? É um peixe comum do rio Rrande de Buba e lagoas de Cufada...
Belas fotografias!!
Fiquei a salivar como diz o Luís Graça. Lembrei-me das belas ostras que comi em Bolama no bar do cabo Augusto e em Bissau.
Lindos os ninhos dos cachos kaleron.
Obrigado Patricio pela partilha.
Abraço
Eduardo Estrela
Saquei da net sobre peixe bentana
"O projeto ‘’ Puder di Bentana" surgiu numa altura em que a escassez e a insegurança alimentar assola o continente africano especificamente a Guiné-Bissau, em particular, o sector de Bambadinca devido à crise alimentar mundial causada pelo COVID-19 e a Guerra da Ucrânia.
Mané Nanque Piscicultura exportação
Valdemar Queiroz
Gand'inveja! Aquelas ostras e o molhinho de limão com jindungo! Só falta a cerveja, mas arranjava-se rapidamente.
Caros amigos, era a ponte-cais e também servia de praia para os jovens de Quinhamel. Aqui era o meu refúgio preferido para leituras e bom local para comer ostras com os amigos (1982/85). A estrada rodeada de mangueiros é um legado da época colonial. Nessa época tida a área até ao rio era bem conservada e, durante as férias grandes (julho-setembro) organizavam-se acampamentos para a mocidade portuguesa, juntando jovens de todo o país.
Muito obrigado ao Patrício pelas imagens que nos fazem lembrar os meus tempos de juventude.
Cherno Baldé
Foto nº 5 e 5A: o "catcho", em crioulo, é um pássaro-tecelão ("weaver bird", em inglês). Mas este tecelão guineense, como se chama ? Alguém sabe identificá-lo ?
https://create.vista.com/pt/videos/weaver-bird/
Luis!
Os militares da minha companhia ( ccaç 14 )
diziam que eram os cachos kaleron.
Não sei se é assim que se escreve mas o nosso grande amigo Cherno Baldé vai esclarecer-nos pela certa.
Abraço
Eduardo Estrela
Em crioulo da Guiné não há palavras começadas com a letra "C" e todas as vogais são ditas como vogais abertas.
Em crioulo katchu quer dizer passarinho e pasaru quer dizer pássaro.
Não sei se katchu quererá também dizer, primitivamente, um cacho de.... passarinhos.
Mas como exemplo não parece: katchu riba di ñ kasa = passarinho no telhado da minha casa.
Valdemar Queiroz
Já idenbtifquei a ave:
Catchu-caldeirão (crioulo)
Ploceus cucullatus
Cacho-caldeirão (pt),
Unke (balanta),
Djatchiquidau (fula)
Comp 17 cm
Muito comum na maior parte dos habitats terrestres, incluindo tabancas e cidades.
Esta espécie de tecelão é uma das aves mais abundantes do país, observando-se em bandos com dezenas ou centenas de indivíduos.
Nidifica em colónias barulhentas que podem ter centenas de ninhos,
geralmente em grandes árvores.
As fêmeas (e os machos em plumagem não reprodutora) são
castanho-esverdeadas e amareladas na barriga e no peito.
Alimenta-se de sementes (incluindo do arroz de pampam e de bolanha) e de insectos.
Fonte: Guia das Aves Comuns da Guiné (Monte - Desenvolvimento Alentejo Central, ACE e
Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau, 2017), pág. 61.
Luis, quanto a isso não tenho nada a dizer, mas fica sempre no ar o quer dizer Catchu se o formato do ninho ou nome da ave que faz esse ninho.
No que eu conheço do crioulo da Guiné também fui buscar socorro a um dicionário
" katchu n. passarinho. Katchu fasi un niñu riba di ña kasa. O passarinho fez um ninho no telhado da minha casa "
E nesse dicionário não há palavras começadas pela letra "C" .
"Dicionário Bilíngue Português - Crioulo de Guiné-Bissau ... - UFPB"
Valdemar Queiroz
SÓ POR ISSO, AQUELAS OSTRAS COM AQUELE MOLHO UNICO, EU IRIA NOVAMETE À GUINE.
QUANDO ESTIVE EM 1984-85 NA GUINÉ, FOMOS COM UM FUNCIONÁRIO DO ESTADO NO SEU JEEP ATÉ QUINHAMEL, AINDA NOITE,
TROUXEMOS UM SACO DE BATATAS CHEIO DE OSTRAS, E PASSAMOS O DOMINGO NO SEU QUINTAL A COMER OSTRAS,NÃO COSIDAS COMO AS CONHECIA, MAS ASSADAS NA BRASA. ARRANJEI EU UMAS GRADES DE CERVEJA E SÓ ACABOU NO FIM.
DEPOIS UM GALINHA DE CHABEU QUE NOS LAMBOZAMOS TODOS.
NÃO ENTENDO, NEM GOSTO, DESSAS OSTRAS CRUAS QUE SE COMEM POR AÍ AO PREÇO DA LAGOSTA, COMI , OU SEJA, ENGOLI APENAS UMA, PARA NÃO MORRER SEM PROVAR.
VIRGILIO TEIXEIRA
E quanto a ploceus cucullatus = capa para a chuva com capuz.
Valdemar Queiroz
E ainda, em crioulo das Ilhas Maurícias e das Seicheles cacho = cachorro, e em crioulo do Haiti cacho = masmorra.
Valdemar Queiroz
ahahah 'essas ostras cruas que se comem por aí'.
Virgílio, as ostras sempre se comeram cruas e como cruas têm de ser frescas daí ser caro.
Mas quem me dera umas ostras cozidas, ajudadas com um molho picante e umas Mc Mahon frescas na esplanada da Ultramarina, em Bissau.
Também cozidas, são servidas boas ostras e bom molho na Carrasqueira, a seguir à Comporta.
Bons tempos
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
ahahah 'essas ostras cruas que se comem por aí'.
Pois é caro Valdemar, cada um tem os seus gostos.
Comi, isto é engoli, nem lhe tirei o sabor, tal era arrepiante comer peixes e afins crus.
É o mesmo que o 'sushi' nunca provei nem vou provar.
Como a lampreia confecionada à moda do Minho, não provei nem o vou fazer.
Mas aceito uma boa sapateira, lavagante, percebes, camarão da nossa costa, ameijoa à bolhão pato, ou uma petinga frita com qualquer coisa, isto para falar das coisas do mar.
Ostras mesmo eram cosidas e quentes, servidas em grandes travessas nas esplanadas da Avenida Principal, com aquele molho feito com limão da guiné inigualável, sal e o piripiri, eram tardes inteiras com muita bazuca.
As cascas colocadas em grandes cartões por baixo da mesa, a faquinha sempre à mão.
Quando vim em janeiro de 85 para cá, trouxe no avião uma caixa de camarão e os ingredientes todos para o molho.
Deu muito trabalho, mas valeu a pena. Não é como lá, o clima, a falta de melhor!
Toda a família gostou e assim festejamos em 16 de janeiro os 12 anos do meu filho.
Abraços
Virgílio Teixeira
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