Pesquisar neste blogue

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Guiné 61/74 - P27437: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XXXI: Içar da bandeira

 





Foto nº 1, 1 A e 1B





Foto nº 2, 2A e 2B


Foto nº 3

Guiné > Zona Oeste > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) > Içar da bandeira (fcotos 1  2) e granada de morteiro 60 (foto nº 3)

Fotos do álbum do Padre José Torres Neves, antigo capelão militar.


Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Alferes graduado capelão,  padre José Torres Neves,
CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (Foto à direita)

1. Mais um conjunto de fotos do padre Zé Neves sobre Mansoa, enviadas no passado dia 10 de outubro pelo nosso camarada e amigo Ernestino Caniço, que tem sido o guardião, solicito, zeloso, dedicado, entusiasta, do álbum fotográfico da Guiné, deste padre missionário da Consolata, José Torres Neves, natural de Meimoa, Penamacor. Os dois merecem, justamente, os nossos melhores elogios e saudações.

O Padre José Torres Neves, nosso grão-tabanqueiro, reformou-se recentemente de uma vida inteira, generosa, abnegada, dedicada às missões católicas, nomeadamente em África; tem já cerca de 4 dezenas de referências no nosso blogue.

Diz-nos agora o Ernestino Caniço, seu amigo de longa data, deste os tempos de Mansoa:

 "Após uma observação mais atenta concluí que o álbum tem cerca de 400 fotos e não 200 como inicialmente referi (desculpem-me a imprecisão da estimativa). Destas já foram postadas 237 (se a contagem foi precisa)."
 
As fotos trazem sumárias legendas (ou títulos). Sem data. E não vêm numeradas. As que publicamos hoje têm a ver com o quotidiano de um quartel como Mansoa, em que o dia começava com o içar da bandeira. Na cerimónia aqui retratrata, há uma guarda de honra de 8 militares  (3 dos quais do recrutamento local), mais 2 corneteiros.

Na última foto, dois militares observam um granada de morteiro (IN ?) que não rebentou, ficando cravada na terra.

_________________

Nota do editor LG:

Último poste da série > 23 de outubro de 2025  > Guiné 61/74 - P27346: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XXX: o "choro" entre os balantas

3 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Já nesse tempo, no meu tempo (1969/71), um em cada combatentes era do recrutamento local...Hoje os seus filhos e netos são insultados: há gente racista e supremacista, que nunca lidou com a Guiné e os guineenses, que hoje não tolera sequer a sua presença na nossa terra... Ontem, numa visita ao Hospital Amadora-Sintra,. falei com 4 elementos da segurança, todos guineenses, dois ou três já com a nacionalidade portuguesa: um rapaz, nba casa dos 30, do Gabu, que está cá há 6 anos; um mulher, já mãe de um menina de 11 anos, felupe, casada com um macanha; um a mulher, de 34, de Bissau; e um outra, mais jovem,de Bolama, filha de mãe bijagó...Toda a segurança do hospital é feita por homens e mulheres de África... E já não falo do pessoal auxilar...

Anónimo disse...


antonio Carvalho (by email)
18 nobv 2025 12:35

Olha para essa gente oriunda da Guiné, alguns já portugueses, com muito prazer. Eles são uma mais valia para Portugal. Bem hajam.
Carvalho de Mampatá

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Por ver três "pretos" numa guarda de honra à bandeira nacional, em Mansoa (c-. 1969/71), deixa-me completar a minha experiència, ontem, no Hospital Amadora - Sintra: a Amadora é já hoje a 10ª quinta ilha de Cabo Verde, tal como Paris era no nosso tempo a maior cidade portuguesa, a seguir a Lisboa...Aquele hospital terá que fechar no dia em que mandarem para "a terra deles" todos os africanos (guineenses e cabo-verdianos, sobretudo), que lá trabalham (seguranças, pessoal auxiliar e operário, tecnicos administrativos, enfermeiros, médicos...).

Todo o discurso de ódio é cego.