Apelo do César Dias (a quem saudamos e a quem convidamos para se juntar a nós):
Sou um dos sobreviventes do Batalhão de Caçadores 2885.
Estivemos no sector de Mansoa e Mansabá desde Maio de 1969 a Março de 1971.
Sei que os restos dos Batalhões de Caçadores eram extintos quando regressavam, mas será que as pessoas desapareceram todas? Até hoje não tive qualquer contacto.
Deixo o meu contacto para o caso de aparecer alguém que ainda se lembre por onde passámos.
Como todos, tenho algum material fotográfico mas ainda não está digitalizado.
César Vieira Dias
Ex Furriel Miliciano Sapador
BCAÇ 2885
RI 15
______
Nota de L.G.:
(1) Referências ao BCAÇ 2885 > vd. seguintes posts do nosso camarada Carlos Vinhal:
25 de Março de 2006 > Guiné 63/74 - DCLI: A madeirense CART 2732 (Mansabá, 1970/72) (Carlos Vinhal)
(...) "Como se tratava de uma Companhia independente ficámos dependentes administrativa e operacionalmente ao BCAÇ 2885, sediado em Mansoa. Os Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados especialistas eram todos continentais. Os madeirenses, homens de comprovada bravura, eram aquilo que poderíamos chamar a carne para canhão. A verdade é que muitos deles foram feridos em combate mais de uma vez e nunca viraram a cara à luta. Verdadeiros heróis anónimos, embora alguns reconhecidos e louvados até pelo General e Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné" (...)
18 de Abril de 2006 > Guiné 63/74 - DCCXI: Breve historial da CART 2732 (Mansabá, 1970/72) (Carlos Vinhal)
(...) "Em 11 de Novembro de 1970 a CART 2732 deixou de pertencer ao BCAÇ 2885, passando a estar integrada no Comando Operacional n.º 6, reactivado pela necessidade da construção da estrada Mansabá-Farim. O COP6 ficou instalado em Mansabá e a CART apoiou, fornecendo todos os meios logísticos necessários à sua operacionalidade (...).
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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