Há alguns meses ao procurar a palavra Guiné deparei casualmente com algo que desconhecia, ou seja este admirável Ponto de Encontro dos ex-militares que, de passagem por aquela Terra, se transformaram de adolescentes em homens numa rápida, difícil e desconhecida transição.
Tenho saboreado, por um lado com alguma tristeza mas por outro com um pouco de orgulho escondido, a generosidade da juventude daquele tempo que se entregou, dando a própria vida em muitos casos, e o esforço e dedicação em tudo o mais que lhe era exigido, com um esgar de esforço num momento breve para no seguinte irradiar a satisfação do sorriso no cumprimento da obrigação.
Algumas vezes viajo acompanhando os excelentes contadores de histórias no deambular das suas narrativas que tão sabiamente transmitem a sua vivência daquele tempo. Obrigado a Todos... e que apareçam muitos mais.
Tenho adquirido, sempre que possível, alguma literatura respeitante ao tema da Guiné-Bissau e acompanho com bastante preocupação o desenrolar sinuoso da vida daquele país; há algum tempo algumas publicações, referidas no blogue, chamaram a minha atenção, vou encontrando uma por outra, mas há uma delas que por mais voltas que tenha dado em livrarias não consigo encontrá-la e trata-se de "PAMI NA DONO, A GUERRILHEIRA", da autoria de Mário Vicente Fitas, será possível encaminharem-me no sentido de obter essa publicação? Agradeço e fico a aguardar a vossa informação, se assim o entenderem.
Bem meus caros certamente que perguntarão, e com bons motivos, quem é este pendura; pois estive na Guiné entre Fevereiro de 1970 a Janeiro de 1972 em Empada, Buba e Bissau, integrado na CART 2673 - Leões de Empada, como Alferes Miliciano e o meu nome é Branco Alves.
Um Grande Abarço Para Todos,
(Branco Alves)
_________
Nota de MR:
Vd. último poste da série em: 6 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4286: O Nosso Livro de Visitas (60): Amizades muito especiais (José P. Silva)
2 comentários:
Andaste a perseguir os Maiorais de Empada, mas não os apanhaste. também andamos por BUba em 1968/69,seguindo depois para Empada de ´saímos em Fevereiro de 1970.
Bem vido e conta lá as tuas estórias.
Abraço fraterno do
Zé Teixeira
Caros amigos da Tabanca Grande,
deve haver qualquer problema pois o Branco Alves, já recebeu o livro,
Pami na Dondo a Guerrilheira.
Um Abraço,
Mário Fitas
Enviar um comentário