Caros Camaradas e Amigos!
(Já com malas feitas, pela quarta vez, para partir em férias com a família,e quem tem família sabe como isto é!)
Mais uma menos útil tempestade de navegação. E, por muito que, aparentemente, a alguns custe a compreender,todas estas "tricas" mais não serão que um simples APONTAMENTO DE FIM DE PÁGINA quando estudiosos futuros se debrucarem sobre o riquíssimo conteúdo do Blogue.
As memórias, relatos e interpretações que continuamente chegam à Tabanca Grande são trazidos por indivíduos de todas as origens sociais, com os mais díspares graus de educação escolar, de todos os locais do país, e que durante o seu serviço militar na Guiné desempenharam todas as possíveis funções dentro da instituição militar.
Os acontecimentos não foram observados por um único par de olhos, mas sim por olhos com diferentes níveis de capacidade de intrepretação e observação, não esquecendo os diferentes níveis de sensibilidades individuais.
É NESTE SOMATÓRIO QUE A TABANCA GRANDE É TÃO RICA!
Se a isto se adicionar o facto destes relatos se terem prolongado ao longo de, pelo menos, uma década, temos como feliz resultado serem estas vivências transmitidas por OBSERVADORES QUE OCUPARAM OS MESMOS LOCAIS NO ESPAÇO MAS NÃO NO TEMPO!
Aquartelamentos, destacamentos, tabancas, tipo de operações, tipo de armamento, zonas mais ou menos perigosas, Altos Comandos, tudo nos é fornecido de modo a vir a ser possível em futuro mais ou menos próximo (espero!) uma compilação única e detalhada do que foi aquela década.
Quanto a mim não será ISTO que é a Tabanca Grande ?
Estocolmo 20 Nov 2009
José
___________
Nota de L.G.:
Vd. último poste da série > 10 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5250: Da Suécia com saudade (15): Ainda Spínola, a honradez e o carácter de um jovem militar (José Belo)
4 comentários:
É isso mesmo, José Belo!
E "isso" dá origem a pontos de vista diferentes.
E esses diferentes "pontos de vista" são de respeitar, se forem honestos e expressos de forma correcta.
Um exemplo elementar: - ao longo dos textos do blogue vê-se que há, ainda, quem entenda que andou por "lá" a DEFENDER A PÁTRIA. Eu discordo, mas se os autores dessa afirmação estão (honestamente) convencidos disso, tenho que respeitar essa afirmação.
(Mas, se o desejarem, discutirei o assunto com eles, mas de viva voz, porque não é assunto que se possa discutir por escrito)
Alberto Branquinho
CARO JOSÉ BELO,
TENS ABSOLUTA RAZÃO QUANDO APONTAS TODAS AS MOTIVAÇÕES CONDUCENTES AO NECESSÀRIAMENTE DIVERSO VISIONAMENTO DE CADA UM.
PARA ALÉM DAS QUE APONTASTE E BEM,CREIO QUE O PRÓPRIO MOMENTO EM QUE A ANÁLISE FOI FEITA ESTEVE,ELE TAMBÉM,SUJEITO À INFLUÊNCIA DO MEIO
PELO QUE SURGIRÃO SEMPRE VERSÕES COM ALGUMAS DISCREPÂNCIAS UMAS DAS OUTRAS SEM QUE UMA VERDADE SEJA ABSOLUTA PERANTE AS OUTRAS VERDADES...
UM ABRAÇO
MANUEL MAIA
Caro José Belo.
É mais que oportuna a tua observação inteligente, sobre as “tricas” que volta e meia assolam o blogue.
Percebo que as diferentes vivências, sensibilidades, afectos memórias, deviam ser canalizadas para o que é o denominador comum desta Tabanca Grande, ficaríamos todos a ganhar, sem o desgaste que acarretam algumas “tricas” desnecessárias.
Estou plenamente de acordo contigo, este blogue é um manancial riquíssimo para futuros historiadores, que espero sejam elementos deste blogue a fazerem a sua compilação.
Um grande abraço
Manuel Marinho
Caro camarada e amigo Belo, eu Raul Rolo Brás quase não o reconhecia na sua foto.
Enviar um comentário