terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7705: Agenda cultural (104): 50 Anos do Início da Guerra Colonial. ANGOLA61. Guerra Colonial: Causas e Consequências (Beja Santos)


1. O nosso Camarada Mário Beja Santos* (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), enviou-nos em 31 de Janeiro de 2011 a seguinte mensagem:
Assunto: Guerra Colonial/Livros: 03 FEV.18h30Lisboa - Livro «ANGOLA 61», de Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, é apresentado esta quinta-feira por Fernando Rosas.
50 Anos do Início da Guerra Colonial Guiné 63/74 - P7679: Agenda cultural (103): Programa na SIC com o Cor. Sentieiro - o Capitão da "Ostra Amarga" – 6 Fevereiro 2011 (Virgínio Briote)


ANGOLA61
Guerra Colonial: Causas e Consequências
O 4 de Fevereiro e o 15 de Março

Páginas: 280 PVP: 17,90€
de DALILA CABRITA MATEUS e ÁLVARO MATEUS

Por ocasião dos 50 anos do início da Guerra Colonial (04 de Fevereiro de 1961), realiza-se esta quinta-feira, dia 03 de Fevereiro de 2011, às 18h30, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, a sessão de lançamento do livro ANGOLA 61 - Guerra Colonial: Causas e Consequências.

Da autoria dos investigadores Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, a obra será apresentada por Fernando Rosas.
Confrontados com os novos dados que constam dos arquivos de Salazar e da PIDE depositados na Torre do Tombo, Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus reconstituíram, 50 anos depois, o levantamento de 4 de Fevereiro de 1961 (o primeiro acto de rebelião contra o colonialismo português) e a sublevação de 15 de Março de 1961 (o bárbaro massacre de populações brancas e trabalhadores negros no Norte de Angola), dando a conhecer em ANGOLA 61 os dois acontecimentos que marcaram, em 1961, o início da Guerra Colonial.
A par da análise dos factos ocorridos nesse ano em Angola, documentada com imagens chocantes, relatos da grande barbárie causada pelo terror negro e pelo terror branco, e testemunhos das várias versões dos acontecimentos, os autores de Purga em Angola e Nacionalistas de Moçambique dão a conhecer, nesta nova obra editada pela Texto, os antecedentes, as causas e as consequências da Guerra Colonial, agora que se cumprem os 50 anos do início do conflito.
Partindo de um olhar geral pela África colonial de 1960, passando pela caracterização do colonialismo português e culminando na resposta repressiva dada às tentativas de organização e expressão política dos africanos, Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus retratam em ANGOLA 61 o conflito que ao longo de 13 anos ceifou 9 mil vidas, feriu e estropiou outras 30 mil e se saldou num número indefinido de desaparecidos em combate nos três teatros de guerra – Angola, Guiné e Moçambique.
Apurado o «custo» humano e económico da Guerra Colonial, ANGOLA 61 desafia ainda o leitor a questionar-se sobre como teria sido a descolonização se, em vez da guerra, se tivesse apostado num caminho progressivo para a independência, e como estaria hoje Portugal se se não tivessem delapidado tantos recursos humanos e materiais.
O LIVRO INCLUI:
• Imagens e relatos, na primeira pessoa, da barbárie de 15 de Março de 1961;
• Dados sobre o caso do General Venâncio Deslandes (Governador-Geral e Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, exonerado por ter defendido a criação da Universidade em Angola e a constituição de uma Federação da Metrópole com Angola e Moçambique);
• Imagens do manifesto do MPLA e da edição n.º 1 do Jornal Anti-Colonial (e.o.);

OS AUTORES
DALILA CABRITA MATEUS Nasceu em Viana do Castelo. É licenciada em História, Diplomada de Estudos Superiores em Administração Escolar, mestra em História Social Contemporânea e doutora em História Moderna e Contemporânea. Investigadora do Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa (ISCTE), é também consultora do Projecto «ALUKA» (EUA). Tem participado em conferências e colóquios, nacionais e internacionais, sobre a problemática das lutas de libertação nacional. É autora e co-autora de vários livros ligados à temática da Guerra Colonial.

ÁLVARO MATEUS Nasceu em Moçambique. Estudante universitário em Lisboa, foi dirigente da Casa dos Estudantes do Império. Nos primeiros anos de guerra colonial, promoveu e coordenou um jornal clandestino contra o colonialismo e a Guerra Colonial. No início da década de 80, participou na formação de professores na Escola Central da FRELIMO e na formação de quadros na Faculdade de Antigos Combatentes e Trabalhadores de Vanguarda da Universidade Eduardo Mondlane. Ao longo da vida foi quadro político, jornalista, locutor, publicista e tradutor, advogado e professor.
___________
Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:

26 de Janeiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7679: Agenda cultural (103): Programa na SIC com o Cor. Sentieiro - o Capitão da "Ostra Amarga" – 6 Fevereiro 2011 (Virgínio Briote)

24 comentários:

Anónimo disse...

Apresentado por Fernando Rosas!!!!!
"Mama mia" QUEM? esse ilustre historiador,independente,imparcial,patriota,honestidade intelectual insuspeita....muito obrigado mas dispenso.É a minha opinião-vale o que vale."Porra" é sempre o mesmo?
Caros camarigos, não me "xinguem" o juízo porque sobre este assunto,prosápia incluída, estou-me completamente nas "tintas" para as vossas opiniões.

C.Martins

Anónimo disse...

Subscrevo!
Lá na terra do deus Enver Oxa,era
tudo melhor.
Alberto Guerreiro.

Anónimo disse...

Caro camarigo C. Martins

Subscrevo inteiramente o teu comentário.

Esse sujeito tem tanto de historiador imparcial, como eu de mulher a dias, sem desprimor para as mulheres a dias, claro, que são imparciais no seu trabalho, tanto "limpam à esquerda como à direita".


Perdoe-se-me o humor.


Um abraço camarigo para todos
Joaquim Mexia Alves

Anónimo disse...

Caríssimo Amigo "Joquim". Que também se me perdoe o humor, mas.....espero que as tais mulheres a dias "que limpam à direita e à esquerda" também limpem...ao centro! Aquele abraco Amigo.

Anónimo disse...

Meu camariguíssimo José Belo

Mas é ao centro que elas limpam mais!!!

Até porque ao limpar à direita e à esquerda, o centro acaba sempre por ficar mais sujo!

E que se me perdoe mais uma vez o humor!

Grande abraço
Joaquim Mexia Alves

Anónimo disse...

Sabem quem é Dalila Cabrita Mateus?
Uma das dilectas discípulas de Fernando Rosas.
E sabem que outros livros a senhora escreveu?!
Pf consultem a net, porque de momento não me sobra tempo (nem espaço, aqui), para informar.
E sabem quem foi/é, Álvaro Mateus?!
Ex-controleiro do PCP na CEI, ex-apoiante dos ML's, etc., etc.
Ou seja, um livrinho de pura agit-prop às teses do (ex) IN.
Cpts
Abreu dos Santos

Anónimo disse...

Estais a esquecer-vos da senhora
Diana Andringa;do senhor Joaquim Furtado e até mesmo do senhor Fran_
cisco Louçã,este segundo julgo sa_
ber é filho de um militar da nossa
respeitável;honrada e prestimosa
Armada.Nem aquela Instituição nem os militares em geral lhe merecem
um pouco mais de respeito.
Alberto Guerreiro.

Anónimo disse...

Quem foi quem? Quem é o quê? E,fico-me por aqui! Com as avancadas idades de muitos seria menos elegante perguntar:-Quem VIRÁ a ser o quê?

JC Abreu dos Santos disse...

... e agora (com um pouco de tempo disponível), aqui fica – a quem interessar – uma breve resenha que, a propósito, extractei do meu baú...

Álvaro Mateus, nascido em 1940 em Lourenço Marques, filho de pais europeus; na capital moçambicana completa no Liceu Salazar o curso liceal.
Em 1957 vem para Lisboa e matricula-se na Faculdade de Direito, onde tem como colegas, entre outros: Diogo Freitas do Amaral, Jorge Miranda (futuro constitucionalista), João Diogo Nunes Barata e Pedro Catarino (futuros embaixadores, o primeiro dos quais "ferrenho spinolista"), e Odete Santos (futura deputada do PCP).
No ano lectivo 1959/60 começa a frequentar a CEI; e em 60/61 é eleito para o seu Conselho Fiscal, da direcção presidida por Helder Martins (também moçambicano, filho de pais europeus, futuro militante da FRELIMO).
Em 1961 passa a militante do PCP, integrando o secretariado da célula na citada Faculdade
Em 1961/62 é vice-presidente das relações externas da CEI, numa direcção presidida pelo angolano Carlos Ervedosa.
Em Mai62 participa nas RIA (reuniões inter-associações) e na luta estudantil fazendo greve de fome, "tendo contribuído para a eleição de Jorge Sampaio como secretário-geral da RIA"; ainda nesse ano é vice-presidente da assembleia-geral do Cineclube Universitário de Lisboa; e faz parte da direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito, mas a meio do ano demite-se deste cargo.
Em 1962/63 é presidente da assembleia-geral da CEI: "Não existia uma célula na CEI; os estudantes africanos que eram comunistas, estavam organizados nas células de escola; na CEI eram distribuídos o "Avante" e outros jornais clandestinos. Começavam a estruturar-se os núcleos de militantes dos movimentos de libertação: por exemplo, depois da ida do [angolano controleiro do PCP] Álvaro 'Zefus' Santos [no início de 63] a Paris, onde [contactara com Carlos Veiga Pereira e] se filiara no MPLA e de onde trouxera o cartão de militante; também o Óscar Monteiro, que estivera em Paris, viera com a incumbência de estruturar a FRELIMO; e o [caboverdeano] Jorge Querido organizou o PAIGC. O PCP atribuiu-me a incumbência de fazer a ligação aos núcleos dos movimentos que tinham surgido na CEI: formou-se um organismo de coordenação, que passaria a funcionar como redacção de um jornal clandestino; o organismo ficou constituído por mim (pelo PCP), por dois elementos do MPLA [o supra citado controleiro do PCP Álvaro José de Melo Sequeira Santos e o António José Ferreira Neto] e por outros dois da FRELIMO; alguns membros tinham uma posição dúbia, pois nunca tinham pedido para sair do PCP".
[parte 1/2]
...

JC Abreu dos Santos disse...

[parte 2/2]...

A partir de Mar63, coordena a redacção do jornal clandestino "Anti-Colonial", tal como as do "Unidade e Acção" e do "Boletim da Paz", orientados por "um organismo de imprensa unitária clandestina" de que faz parte, juntamente com "o médico Rui de Oliveira e pela mulher deste (filha de Joaquim Namorado): publicavam-se estudos sobre a evolução militar, relatos de atrocidades, denúncias de crimes; notícias da vida dos movimentos de libertação, entrevistas com os dirigentes; MPLA, FRELIMO e PAIGC constituíam o centro das nossas atenções; uma vez demos uma notícia referente à UPA, e o Paulo Jorge (dirigente do MPLA) em Paris, protestou veementemente comigo; nalguns números abordamos a guerra do Vietnam; o jornal era distribuído na CEI (até 65), também nas faculdades através das células do PCP e ainda por soldados e oficiais nos quartéis. Não se destinava às colónias; e se para lá ia, devia ser pelos canais do PCP".
Em Ago64, com um falso passaporte sai clandestinamente de Portugal: participa em Moscovo no "Forum Mundial da Juventude e dos Estudantes"; e em fins de Set64 participa em Argel na III Conferência da FPLN. Regressa a Portugal e é detido em Out64 pelas autoridades em Vilar Formoso; evade-se do posto da Guarda Fiscal de Almeida, segue para Lisboa de comboio e entra na clandestinidade como "funcionário do PCP".
Em Ago68 vai a Sófia chefiar a delegação comunista ao Festival da Juventude; ali se encontra com as delegações do MPLA, FRELIMO e PAIGC.
Até 1969 continua a dirigir o jornal "Anti-Colonial" (e outras publicações clandestinas daquele partido), com o moçambicano Mário Graça Machungo da FRELIMO e o caboverdeano Virgílio Fernandes do PAIGC.
Em 1972 é enviado como repórter da Rádio Portugal Livre para Conackry - com trânsito por Moscovo, Argel e Dacar -, onde é recebido por Aristides Pereira e depois por Vasco Cabral: "Estive depois no acampamento de Pedro Pires, e entrei nas regiões libertadas na companhia do José Araújo (ex-dirigente da CEI e convicto comunista)". A sua reportagem, intitulada "Um Comunista Português nas Regiões Libertadas", é publicada pelas "Edições Avante!".
Depois de 25Abr74, passa pela Comissão Instaladora da Assembleia Constituinte, pela Secção de Informação e Propaganda do PCP, e pela direcção da Escola de Quadros do Partido.
Em princípios da década de '80 vai a Maputo para formar quadros, na Escola Central da FRELIMO e na Faculdade de Antigos Combatentes e Trabalhadores de Vanguarda da Universidade Eduardo Mondlane.
Em 1983 vai a Cabo Verde em representação do PCP, participar no Simpósio Internacional sobre Amílcar Cabral; e em 84 vai a Bissau também em representação do PCP, participar na Conferência Internacional em Memória de Amílcar Cabral.
E em Mai99, era professor do ensino público secundário; em Portugal.
...

...

Anónimo disse...

Meu Caro Joaquim,
Parece-me que a velha asserção de que quem não é por mim, é contra mim, contém algum primarismo, que igualmente resvala dos juízos de valores antecipados. É quase como dizer que em Portugal nada pode ser bom, ou o contrário. É como só nos exultarmos através de Camões, e negligenciarmos as narrativas do Fernão M. Pinto.
Quanto à conotação trinitaniana, encontrei-a num xingar o juízo de alguém que "amanda" as bocas, e, sorrateiro, balda-se nas tintas.
Admito que te tenhas precipitado na subscrição, porque te reconheço a preocupação na atitude correcta e sã camaradagem. É como tudo, às vezes resvalamos.
Mas não te sintas ostracizado e recebe um abraço
JD

Anónimo disse...

Caro camarigo JD
O meu comentário tem como alvo, única e exclusivamente, o SR. PROFESSOR DOUTOR CATEDRÁTICO(O MAIOR HISTORIADOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS)fernando rosas, sobre o qual faço um juízo de valor.Estás no teu pleno direito de discordar,só que em seguida fazes juízos de valor sobre mim!!!
apenas baseado no que escrevi sobre o dito cujo...porque não me lembro de termos andado os dois na escola...ou até de nos conhecermos.
Repito-- SOBRE ESTE ASSUNTO---NAS "TINTAS"
Um alfa bravo
C. Martins

Anónimo disse...

Caro C. Martins,
Referes que fiz juízos de valor a teu respeito. Mas não, é preciso desfazer o equívoco.
Exclamei sobre preconceito. Fiz algumas perguntas que poderiam ter resposta. Se pretendes criticar o tal senhor, devias ser mais explicito, sem que no comentário incluísses quem pode interessar-se pelo livro, no todo, ou em parte do conteúdo. Por acaso, desde já, parcialmente interessa-me.
É que dizes isto: "Caros camarigos, não me xinguém o juízo... nas "tintas" para as vossas opiniões"
Quanto a esse arrufo de termos ou não andado na escola, conhecer ou deixar de conhecer, pode querer significar uma superioridade da trêta... pelo que mereces a taça.
Outro alfa bravo
JD

Joaquim Mexia Alves disse...

Caro José Dinis

Não me sinto ostracizado???

Mas por quem é que me havia de sentir ostracizado???

A tua sobranceria é por vezes um pouco irritante, já reparaste?

«Admito que te tenhas precipitado na subscrição, porque te reconheço a preocupação na atitude correcta e sã camaradagem.»

Mas quem é que te disse que eu me precipitei?

Tenho ouvido e lido coisas desse "historiador" e conheço portanto a sua maneira de fazer, isso mesmo, fazer "história", por isso sei muito bem o que dali vem e por isso também não me precipitei coisíssima nenhuma, mas disse exactamente o que queria dizer.

A atitude correcta e a sã camaradagem nada têm a ver com isto.

Recebe também um abraço

Anónimo disse...

Meu Caro Joaquim,
A questão é diferente da que referes. No meu comentário anterior referi C.Martins que nos meteu a todos no mesmo saco, depreciando colectivamente.
Tu terás apoiado a consideração sobre o historiador.
Eu referi-me ao preconceito e à depreciação colectiva.
Sobranceria?
Peço-te que estabeleças a relação que expuz, já que não acredito que estejas nas tintas para mim.
Se por acaso a minha redação foi de molde a confundir-te, terás que desculpar-me algum arrevêso da escrita.
Um abraço
JD
Porque julgo que te interessa a matéria, o livro parece conter notícias sobre um episódio, pouco conhecido, que podia ter desencadeado a declaração de independência, e resultou na demissão do governador e do ministro (lê-se na apresentação, sobre a universidade).

Anónimo disse...

Caros camarigos
A todos que ofendi as minhas desculpas, provavelmente não me expliquei bem. Repito- SÓ ME ESTOU NAS "TINTAS" PARA VOCÊS,sobre a opinão que possam ter do meu juízo de valor sobre o dito senhor.
É PRECISO EXPLICAR QUEM É esse senhor!!!!!!!Só não faço um desenho porque não tenho jeito nenhum...Essa "aventesma" aproveita todas as oportunidades que a comunicação dita "social" lhe dá para "achincalhar" "vilipendiar"...todos os ex-combatentes, e respeitando todas as opiniões...PEÇO-VOS A TODOS SÓ UM POUCO DE DIGNIDADE...PORR...ESTOU FARTO.Dou por encerrado este assunto.
UM ALFA BRAVO PARA TODOS, PRINCIPALMENTE PARA OS OFENDIDOS.
C. Martins

antonio graça de abreu disse...

Um abraço forte ao Joaquim Mexia Alves,compreendo bem o C. Martins, quanto aos outros excelsos camarigos e historiadores de carta obtusa e mal tirada, estamos entendidos...

Abraço,

António Graça de Abreu

Hélder Valério disse...

Caros camarigos

Não sei bem porquê mas, de repente, lembrei-me de uma história já antiga que me contaram sobre dois vizinhos, o João e o Joaquim, que andavam sempre a discutir, sempre em desacordo, por tudo e por nada.

Numa certa noite houve um problema na lâmpada da cozinha da casa do João e quando foi procurar o seu escadote para ir trocar a lâmpada verificou que o mesmo estava partido e não podia fazer o trabalho. A falta de luz na cozinha era irritante e a mulher do João, a Adélia, disse-lhe: "Oh homem, vai ali pedir o escadote ao vizinho Joaquim! concerteza que está bom e te empresta".

O João considerou logo: "O quê? aquele animal? aquela besta? alguma vez me ia emprestar o escadote?"

Mas a mulher insistiu tanto (com aquele jeitinho que elas têm...) que o bom do João lá se decidiu a sair de casa e ir bater à porta do Joaquim, sempre a remoer, sempre a resmungar...

Bateu à porta, o Joaquim abriu e perguntou: "Então o que é que o vizinho quer?"

E o João, de pronto disse: "Olhe, vá bardamerda mais o seu escadote!"

Perceberam?

Abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Caro camarigo José Dinis

Amigos como dantes, quartel-general em ... Monte Real!

Caro camarigo Helder

Se eu fosse o Joaquim da anedota, emprestava o escadote ao João, até mesmo depois de ele me mandar bardamerda!

Abraço forte e camarigo para todos
Joaquim Mexia Alves

Anónimo disse...

Por vezes abro o blogue e cada vez me desilude mais.
A guerrilha, da guerra no Ultramar passou para este local. Sou ex-combatente, veterano da Guiné 1963-65 no sudoeste daquela (então) Província Ultramarina. Não sei lutar com a “pena” nem tenho pachorra para desgastar os poucos neurónios, que ainda tenho activos, em ler arrazoados como os que por aqui proliferam.
A minha política é a Nossa Bandeira, nunca fui político nem tenho partidarismo por A ou B, em especial nestes tempos actuais que, como neste blogue, ninguém se entende.
Não aprecio o novo acordo ortográfico nem palavras novas: “camarigos”? Que é isto?! Camarada amigo?! Para não gastar mais tinta ou papel, abrasileirámo-nos? Por que não, e apenas, AMIGOS!
Não me quero alongar mais, porque contrariaria o que disse no 1º parágrafo.
Apenas gostaria que todos vós, quando pousassem os dedos no teclado do computador, pensassem um pouco: será que vou ofender alguém?; será que esta história que vou contar e que não se passou comigo, é verdade?
Penso que a Amizade nos levaria a todos a bom porto. Sem confrontos.
Todos podemos discordar de alguma coisa, mas o respeito não se fez apenas nas hierarquias militares: o respeito pelos outros tem de estar em nós, indelével...
Rui Gonçalves dos Santos (ex-alferes miliciano, incorporação de 1962)

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carlos Vinhal disse...

O comentário anterior foi removido por não estar assinado.
Pede-se ao seu autor que o reponha indicando o nome e localidade. É bonito e ficamos a saber onde somos lidos.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira
Co-editor

Anónimo disse...
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Carlos Vinhal disse...

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Pede-se ao seu autor que o reponha indicando o nome e localidade.
Carlos Vinhal
Co-editor