terça-feira, 22 de maio de 2012

Guiné 63/74 - P9936: Memórias da CCAÇ 798 (Manuel Vaz) (9): Uma perspectiva a partir de Gadamael Porto - 65/67 - VII Parte - Evolução da situação militar - Anexo IV



1. Em mensagem do dia 19 de Maio de 2012, o nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), enviou-nos o anexo IV referente à VII Parte das Memórias da sua Companhia.







MEMÓRIAS DA CCAÇ 798 (9)
De 63 a 73, uma década de Guerra na Fronteira Sul da Guiné
Uma Perspectiva a Partir de Gadamael Porto - 65/67 (VII Parte) > Anexo IV

Gadamael Porto fica situado na Fronteira Sul da Guiné-Bissau, num território que, na era colonial, pertenceu à França e que, através da Convenção Franco-Portuguesa de 1886 a “França cedia a Portugal a Zona de Cacine por troca com Casamança . . . “ (P3070),  dividindo o Reino Nalu sediado em Boké [, no território da Guiné-Conacri) . Assim, o território entre o Rio Cacine e a fronteira passou (na altura) a ser português, enquanto Casamança encravado entre a Gâmbia e Guiné-Bissau, continua a reclamar a independência.




Mais precisamente, Gadamael Porto, como se pode ver no recorte da carta anterior, situa-se na margem direita de um dos braços do Rio Cacine, onde desagua o Rio Queruene. Ao contrário do que se poderia pensar, Gadamael não era inicialmente um aglomerado populacional. A Carta Militar de 1954 [, de Cacoca,] dá ideia quanto à concentração da população. O maior aglomerado populacional, da etnia Biafada, situava-se na Tabanca de Ganturé, sede do Regulado, a cerca de 3 Km de Gadamael Porto. A tabanca mais próxima, digna desse nome, era a de Viana. Em toda a faixa compreendida entre os diversos braços do Rio Cacine e a fronteira, a zona mais povoada era para Sul, na estrada para Sangonhá.

Foi a sua localização, junto do braço do rio, associado à existência de um desembarcadouro que lhe deu a importância que tinha. Numa região com poucas e fracas estradas que na época das chuvas se tornam intransitáveis, a navegabilidade dos rios e a possibilidade do transporte fluvial para pessoas e mercadorias ganha uma importância vital. 

Foram estas condições naturais que determinaram o interesse das grandes Companhias que controlavam o Comércio, para instalarem ali um entreposto comercial. É disso prova a existência de duas casas de construção europeia, uma delas bem próxima do rio, exibindo a sigla ASCO que já fez correr muita tinta a propósito do seu significado, mas que, qual “ovo de colombo”, pode significar apenas, Associação Comercial [AsCo].

Foram estas casas abandonadas que a CART 494 encontrou, quando em 17DEZ63 ocupou Gadamael Porto, incorporando-as no Aquartelamento. Mas as NT já tinham estado anteriormente em Gadamael Porto. 

O Cap Blasco Gonçalves que foi o OInfOp do BCAÇ 1861, sediado em Buba (1965/67) dizia que já tinha comandado uma Companhia dispersa pelas localidades de Aldeia Formosa, Cacine e entre outras também Gadamael, onde teria estado uma Secção. Ora esta Secção deve ter estado instalada em Gadamael Porto, por volta dos anos 1961/62, tendo-se posteriormente deslocado para Buba, onde se fez o reagrupamento da Companhia.

Quando a CART 494 chegou a Gadamael, teve desde início de resistir às flagelações e emboscadas do PAIGC, ao mesmo tempo que construía as primeiras defesas do Aquartelamento e instalava um Destacamento em Ganturé (02FEV64) com apoio do Pel Rec Fox 42 que aí permaneceu até 20MAI64 (P7877). 

Seguiu-se o início das primeiras construções de apoio que se continuaram com a Companhia seguinte. Nesta fase, a margem direita do braço do Rio Queruane, a montante do desembarcadouro, com um piso plano constituído de uma pedra “esponjosa” de aparência vulcânica, serviu de pista de emergência, até ser construída a pista representada de amarelo, no recorte da Carta Militar, isto ainda no tempo da CART 494.

Aquartelamento de Gadamael Porto em Meados de 1969, no tempo da CART 2410.
O croquis faz a síntese do acolhimento das Populações: do lado direito, ao longo da Paliçada, as casas da Tabanca de Gadamael; do lado esquerdo as casas de colmo construídas para albergar a população vinda de Sangonhá/Cacoca (1ª fase do reordenamento da população); as casas com cobertura de zinco construídas pela CART 2410 para albergar a população de Ganturé. (2ª fase do reordenamento)

Foi com estes meios que a CCAÇ 798 encontrou o Aquartelamento de Gadamael Porto a 08MAI65. Durante a sua permanência continuaram as construções de apoio, incluindo a oficina auto, acolheram-se as primeiras populações no interior do perímetro defensivo, o que determinou o seu alargamento e a reorganização defensiva com a construção de novos abrigos e paliçadas. (P9329). 

A pista de aviação,  que na época das chuvas fora interdita, sofreu obras de ampliação e manutenção. A Engenharia Militar procedeu à eletrificação do Aquartelamento, o que permitiu a substituição do “velho petromax” e iniciou o projeto do Cais que viria a ser construído durante a Companhia seguinte, a CART 1659

Foi durante esta Companhia que se iniciaram as primeiras construções (reordenamento da população - P3013) ainda com cobertura de colmo, ao lado do Aquartelamento, para albergar as populações vindas de Sangonhá/Cacoca, entretanto extintos (29JUL68).



Fotografia aérea de finais de 1971 (CCAÇ 2796) gentilmente cedida pelo ©  Cor Morais da Silva
Desapareceram todas as casas de colmo, bem como os últimos troços de Paliçada. O perímetro do Aquartelamento alargou-se, incluindo mais construções militares sobretudo do lado oposto à Tabanca. 


Mas o Aquartelamento de Gadamael, com o perímetro deixado pela CCAÇ 798, deve-se ter mantido, sem grandes alterações, até à instalação dos primeiros Obuses, no tempo da CART 2410 (1968/69).



Fotografia aérea de 1972/73 (CCAÇ 3518), gentilmente cedida pelo ©  ex-Alf Mil L. Monteiro
Há mais construções militares do lado esquerdo. O Reordenamento da População está concluído e pode ver-se o braço do Rio Cacine, onde desagua o Rio Queruane, com o Cais de Acostagem.
 

A partir de agora, o Aquartelamento passa a ser uma base de Apoio de Fogos e de Reabastecimentos, através de um Pel Art e de um Pel AM para o qual houve necessidade de construir instalações. Esta Companhia continuou a construção da Tabanca (36 casas com telhado de zinco,  destinadas aos nativos de Ganturé=, alterou o Aquartelamento do lado da população pela eliminação da paliçada e procedeu à revisão do sistema defensivo daquele. O croquis anterior dá uma ideia do Aquartelamento nesses tempos, onde se pode ver ainda, a Tabanca inicial e os dois tipos de casas correspondendo às duas fases do ordenamento da população. 

A CART 2410 foi rendida a 21JUN69, por troca com a CCAÇ 2316, vinda de Guileje,  que apenas permaneceu em Gadamael, cerca de 4 meses. 

Seguiu-se a CART 2478 que começou por se instalar em Ganturé a 11OUT69, onde manteve dois Pelotões até à sua extinção, a 13MAI70. Foi no tempo desta Companhia que se iniciou a construção de Valas, como sistema defensivo.



Aquartelamento de Gadamael Porto nos primeiros meses de 1973, no tempo da CCAÇ 3518.
O Aquartelamento, tal como se representa no croquis, deve ter-se mantido sem grandes alterações, até ao ataque do PAIGC de MAI/JUN/73, apenas reforçado com um Pel CAN S/R com 5 armas, chegado a Gadamael na primeira quinzena de Maio, no tempo da CCAÇ 4743.


A 29DEZ70 a Companhia anterior era rendida pela CCAÇ 2796 que, nos primeiros tempos em Gadamael, foi severamente atacada pelo PAIGC, tendo sofrido várias baixas, entre os quais, o próprio Comandante da Companhia. O esforço operacional não a impediu de se dedicar à população, construindo 80 casas no Setor Norte do Aldeamento, uma Escola e um Posto Sanitário, na zona de ligação entre os dois setores do Ordenamento, para além de um Heliporto, Casernas e uma nova Reorganização do Terreno. A 1ª foto aérea dá uma ideia do Aquartelamento e das zonas limítrofes, no tempo desta Companhia.

A 24JAN72 a CCAÇ 3518 rende a Companhia anterior. Apesar dos constantes patrulhamentos numa extensa ZA, com uma fronteira de muitos quilómetros, nunca teve qualquer contacto com o IN. O PAIGC utilizava as frequentes flagelações sobre o Aquartelamento como forma de manifestar a sua presença e pressionar as NT, normalmente à noite, retirando durante esta todo o Armamento Pesado. 

Durante a presença desta Companhia foram feitas novas construções, entre elas um novo Paiol, e recuperadas as Casas de construção europeia. Foi anda concluído definitivamente o Aldeamento. É ainda de salientar a atividade do Posto Escolar nº 23, frequentado por 40 crianças e uma dúzia de adultos nativos. Desta ação beneficiaram ainda 30 praças que obtiveram o exame de 4ª classe em Bissau. (P6283)

A 04MAR73 abandonam Gadamael os últimos efetivos da CCAÇ 3518, dando lugar à CCAÇ 4743 que estava em sobreposição desde 08FEV73. Foi efémera a presença desta Companhia, interrompida pelo ataque a Gadamael de consequências dramáticas para toda a guarnição e população, ocorrido a partir da retirada de Guileje a 22MAI73. O que se passou a seguir, não é objeto deste anexo.

E agora um simples “clique” sobre a fotografia seguinte, permite-nos uma visita, em ecrã inteiro, a Gadamael Porto, nos finais do ano de 1971. Podemos ver a Escola e o Posto Médico ligando os dois Setores do Reordenamento da População, a Pista, o Heliporto, o Aquartelamento, bem como o envolvimento da floresta e do braço do rio Cacine.

Gadamael Porto nos finais do ano de 1971.  Fotografia gentilmente cedida pelo © Cor Morais da Silva.


Finalmente, aproveito para agradecer a possibilidade de divulgação das fotografias, ao Cor Morais da Silva (foto 1 e 3) e ao ex-Alf Mil L Monteiro (foto 2), bem como a intensa colaboração na elaboração dos Croquis, ao ex-Fur Mil L Guerreiro da CART 2410 e ao ex-Alf Mil L Monteiro da CCAÇ 3518, sem a qual não seria possível a sua apresentação.






Fontes:
Principal – Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, através das Apresentações, correções e Comentários.

Fontes Adicionais:
A necessidade de elementos concretos, obrigou ao contacto direto de vários camaradas que fazem parte da Tertúlia - Cor. Morais da Silva; ex-Alf Mil Vasco Pires; ex-Fur Mil Luís Guerreiro - e ainda do ex-Alf Mil Lopes Monteiro que não faz parte de mesma.

Manuel Vaz
Ex-Alf Mil
CCAÇ 798
____________

Nota de CV:  

Vd. último poste da série de 13 de Abril de 2012 > Guiné 63/74 - P9740: Memórias da CCAÇ 798 (Manuel Vaz) (8): Uma perspectiva a partir de Gadamael Porto - 65/67 - VII Parte - Evolução da situação militar - Anexos I, II e III

15 comentários:

Luis Guerreiro disse...

Camarada Manuel Vaz

Depoi de uma intensiva pesquisa e de contactos, conseguiste um
tabalho formidavél.
os meus parabéns.
Um abraço

Luis Guerreiro

Luís Graça disse...

Manuel Vaz: Eureka!...Alguém - e só podias ser tu, com a tua sensibilidade e especial dedicação a Gadamael - descobriu que a sigla AsCo só pode ser a abreviatura de Associação Comercial...

O teu cuidado, saber, competência, paciência, permitiu-nos um interessante historial das unidades militares portuguesas que passaram pela mítica Gadamael Porto (ou só Gadamael ? São lugares diferentes ?)...

Alguns dirão: "Lá estão estes tugas malucos a perder tempo com o sexo dos anjos"... Não concordo com a crítica: numa sociedade, como a guineense de hoje, onde ainda não há "memória escrita" (nem uma verdadeira "torre do tombo"), estes pequenos contributos para a história do sul da guiné, em geral, e de Gadamael, em particular, são preciosos...

Vê que tudo isto foi feito com um enorme e tocante carinho!...Um Alfa Bravo, camarada, extensivo aos demais que colaboraram contigo.

PS - Apesar dos meus reiterados convites, o cor art ref António Luis Morais da Silva, que comandou a CCAÇ 2796 (Gadamael e Quinhamel, 1971/72), e foi ilustre professor da Academia Militar, não faz parte "formalmente" da Tabanca Grande como, de resto, muitos outros dos nossos leitores... Mas isso não é relevante para o caso: é pessoa que prezo pela sua frontalidade e verticalidade, a par dos seus valiosos contribuintes para o nosso blogue e o desenvolvimento da historiografia da guerra colonial...






http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Ant%C3%B3nio%20Carlos%20Morais%20da%20Silva

Vasco Pires disse...

Caro Manuel Vaz,
Mais uma vez, parabenizo-te, pelo notável trabalho de pesquisa,para resgatar a história da ocupação militar de Gadamael Porto (ou sòmente Gadamael), tão marcante, na vida de tantos de nós.Agradeço também a cessão das fotos, pelo Exmo. Cor. Art. Ref. Antonio Carlos Morais da Silva,aliás, um dos mais brilhantes oficiais do Exército Português, que conheci durante os meus três anos de serviço.Vasco Pires, Ex-Comandante do 23° Pel Art

Anónimo disse...

Com todo o respeito pelo trabalho do camarada Manuel Vaz que é digno de realce, em maio de 73 o dispositivo, nomeadamente a colocação dos obuses do pelart 23.º e posteriormente 15.º, não era o que está assinalado.
A seguir aos acontecimentos de maio/junho de 73,foi completamente alterado.
Uma grande parte das moranças do reordenamento estavam desactivadas ou destruídas.
O nome correcto é gadamael porto,porque existiu em tempos uma tabanca denominada gadamael fronteira, e com a extinção desta passou a chamar-se a gadamael porto apenas gadamael.
Penso que a última foto é anterior a 73.

C.Martins

Anónimo disse...

PS
É apenas um preciosismo da minha parte, mas o Rio Cacine, não é bem um rio,no conceito clássico de rio, mas sim um braço de mar.Na maré baixa só existia água a 500 m de gadamael, e mesmo em Cacine a água recuava mais ou menos 100 m.Não existia o chamado "macareu".Na maré vazante a corrente era às vezes muito forte.
Em gadamael apenas existia uma bolanha do lado poente que rapidamente, na época das chuvas, drenava para o "braço de mar" cacine.
Durante a época das chuvas existiam várias linhas de água.
A parte do aquartelamento que se vê nas fotos era inclinado, sendo o desnível de cota entre a pista e a ponte cais de mais ou menos 40 m.

C.Martins

Anónimo disse...

Recebi um alerta do Luís Graça e cá estou a ler, mais uma vez, sobre a terra onde muito de mim ficou.
Felicito o Manuel Vaz não só pela excelência do trabalho que vem oferecendo aos combatentes da Guiné (e de Gadamael em particular) mas também por saber o trabalho que tudo isto dá para tecer a "manta".
Aproveito para deixar um fraterno abraço ao Alferes artilheiro Vasco Pires, meu asa direita e protector.
Ao seu Pelotão sempre exigi, quando andava no mato, tempo de resposta que não podia exceder 1 minuto e perante uma "saída" das armas IN a resposta imediata de um obus fosse qual fosse, no momento, a direcção de vigilância. Cumpriram sempre e nunca esqueci os excelentes artilheiros que o Alf. Pires exemplarmente comandou!
Abraço amigo
Morais Silva

Luís Graça disse...

Martins:

Todos os detalhes são importantes, e grão a grão vai a galinha (do blogue) enchendo o papo... Ganharemos todos, desde que não matemos a galinha (dos ovos de ouro) que é, metaforicamente falando, este blogue do nosso contentamento...

Havia uma cadeia de hoteis espanhola, a NH Hoteles, cujo slogan era "una cuestion de detalle"... No tempo das vacas gordas, e das "pesetitas", eu e a família éramos cliente deles, quando em "vaciones" nessa parte da jangada ibérica, agora em risco de soçobrar...

Hoje não sei bem como estão os detalhes... já que perdi a visão do todo que é sempre mais do que a soma das partes... Quero eu dizer: mal chego à fronteira, quanto mais aos Pirinéus!

Vem isto a propósito... de quê ? Ah!, da tua chamada de atenção sobre o rio 'versus' braço de mar chamado Cacine... Os nossos cartógrafos militares chamaram-lhe rio... E eu tenho muito respeito por esse trabalho gigantesco, pioneiro, dos nossos cartógrafos...

Mas a tua observação vai ao encontro de uma outra, a de Amílcar Cabral, que dizia algures que o único verdadeiro rio da Guiné era o "meu" Corubal... Mágico, trágico, Rio Corubal...

Se calhar tu e o Amílcar Cabral ao menos neste ponto têm razão: O Cacine não era um rio... Quanto ao macaréu, vi-o várias vezes, no Geba, no Xime, no Mato Cão... Um fenómeno natural belíssimo, mas algo assustador... Era um pequeno tsunami, e matou gente, gente nossa!

Luís Graça disse...

Manuel Vaz e Morais da Silva: Claro que eu queria dizer "contributos" e não "contribuintes"... Deve ser da paranóia do mês de maio, que é do da entrega do bendito IRS que tanto nos alivia...

As minhas desculpas pela maldita gralha... Era isto o que eu queria dizer, acerca do Morais da Silva, ex-capitão de Gadamael, comandante operacional, e portanto "ainda" nosso camarada...

" (...) é pessoa que prezo pela sua frontalidade e verticalidade, a par dos seus valiosos contributos para o nosso blogue e o desenvolvimento da historiografia da guerra colonial"...

Anónimo disse...

Camaradas "Comentadores":
Quando abri o logue deparei com tantos comentários, que começo por agradecer a todos as palavras simpáticas que me dirigiram. Depois, queria sublinhar que não há merito da minha parte, mas sim prazer no que faço e é por isso que o faço. Questiono-me sim, muitas vezes, se não exagero, na solicitação de elementos, junto dos colaboradores. Se tal aconteceu peço desculpa ao Cor. Morais da Silva, L. Guerreiro e Vasco Pires, para citar apenas os colaboradores "aquí presentes".
Queria pedir desculpa ao Cor. Morais da Silva pela inclusão abusiva que fiz do seu nome, por lapso, na Tabanca Grande.
Tentarei responder individualmente às questões concretas que me foram colocada. Um abraço a todos.
Manuel Vaz

Anónimo disse...

Camarada Luís Graça:
Não brinques comigo!... não descobri nada sobre a sigla ASCO. É apenas uma hipótese à falta de melhor!...
Quanto a Gadamael ser ou não ser a mesma coisa que Gadamael Porto, o C. Martins já te respondeu.
Um abraço.
Manuel Vaz

Anónimo disse...

Camarada C. Martins:
Quando te referes à desatualização do traballho, suponho que tens em mente a situação posterior ao ataque de 73. Ora o trabalho aborda a evolução de Gadamael precisamente até ao ataque de 73. Com tempo e colaboradores, talvez consiga um dia, publicar a situação de Gadamael após o ataque. Um abraço.
Manuel Vaz

Anónimo disse...

Caro camarada Manuel Vaz
É evidente que me refiro ao pós junho de 73.
Foi construído um "abrigo de transmissões" no topo da pista,uma "enfermaria abrigo",vários "paiois", múltiplos abrigos,bunkers para os sentinelas e alterado o dispositivo.
Só para teres uma ideia em jan/74,tínhamos três companhias, um pelart, um pelt. de canhões S/R, um pelotão de morteiros 81, e dois pelt. de milícias.Seriam mais ou menos 600 militares.
Um alfa bravo
C.Martins

Luís Graça disse...

Camarada Manuel Vaz:

Usa e abusa!!... Refiro-me ao espaço do nosso blogue, espaço que não é meu/nosso, está alugado aos senhores do Google/Blogger... Temos 30 GB e até maio de 2013 já está pago... Em dólares! (como nos lembram, a toda a hora, os nossos jovens brilhantes economistas que andaram por lá a queimar as pestanas no estrangeiro de fora, tambén aqui 'hão há almoços grátis'... "Metem-nos a mão ao bolso", o mesmo é dizer que qualquer dia, e por este andar, metem-nos também "em bolsa", como já aconteceu ao Facebook)...

... Espero que continues e faças o mesmo trabalho sobre Gadamel, relativo ao período de maio/junho de 1973 para a frente, com a ajuda do C. Marttins, do Lázaro Ferreira, do José Gonçalves e de outros camaradas que "fecharam" a guerra...

Obusada para a frente, e que as granadas nunca faltem (nem falhem)!

Vasco Pires disse...

Caro Manuel Vaz,
É um previlégio, poder dar a minha modesta contribuição para o teu extraordinário trabalho, sobre a "terra onde muito de nós ficou", como disse o Cor. Morais Silva, a quem agradeço as generosas palavras, e envio as minhas cordiais saudações. Vasco Pires

Anónimo disse...

Camarada Luís Graça:
Pela minha parte, aceito o desafio de algo fazer relativamente ao peíodo, pós MAI/JUN/73. Claro que a colaboração dos camaradas citados é indispensável, para além de outros como o Milheirão, o J. Canhão e outros cujo nome não me ocorre e mostraram já interesse de colaborar. É que, como disse o Cor Morais da Silva, o "... trabalho que tudo isto dá para tecer a "manta"..." é trabalho para muitos! Um abraço.
Manuel Vaz