Meus caros editor e co-editores, meus queridos camaradas Luís, Carlos e Eduardo:
Aqui vai mais uma pequena "estória" sobre o meu Zé Manel*.
Encontrei uma carta dirigida à minha esposa onde faço referência a uma visita que ele fez à minha escola, uns seis meses depois de ter chegado a Portugal.
Foi na base desta referência que redigi este texto cuja publicação deixo inteiramente ao vosso critério.
Com um grande abraço do
Manuel Joaquim
Nha mininu Zé Manel – uma visita à escola do padrinho
Foto 1. Maio/1967: Nha mininu Zé Manel, acabado de chegar da Guiné, menino feliz no seu novo ambiente (casa de meus pais)
Quando regressei da Guiné (maio/1967) esperava voltar à docência numa outra escola que não aquela para onde voltei e onde era professor efectivo. Os resultados do concurso já tinham saído em março daquele ano e eu tinha ficado colocado numa escola da Amadora. Por qualquer razão ou “conveniência” do Ministério da Educação a publicação desses resultados no Diário do Governo foi sendo adiada, mês após mês (um ano!). Os transtornos causados aos professores vinculados aos resultados do concurso foram enormes. Não houve, nesse ano, mobilidade no quadro efetivo docente do ensino primário. Fui atingido em cheio.
Sabendo-me colocado na Amadora, aluguei casa perto, casei e … fiquei “em Aveiro sem sapatos”, tive de voltar ao meu antigo local de trabalho onde antes da tropa tinha trabalhado três meses, os imediatamente anteriores à minha incorporação militar: uma escola numa aldeia cheia de miúdos e à qual, no inverno, eu só tinha acesso aceitável se usasse os percursos pedestres pelo meio dos pinhais já que os outros eram lama e mais lama. Usava uma bicicleta e tornei-me prático em atravessar a floresta ziguezagueando, fazendo “slalom” por entre os pinheiros. Estava hospedado numa pensão (com alguma qualidade) na Guia, a cerca de 5km da escola e a meio caminho (25Km) entre Leiria e Figueira da Foz. E assim passei um ano: a esposa a trabalhar em Lisboa, o Zé Manel em casa de meus pais e eu na Guia, a pedalar 10 kms por dia para dar aulas. O que ganhava não chegava para pagar a pensão, a renda de casa no Rio de Mouro (Sintra) e as viagens. Não chegava mesmo!
Entretanto a esposa engravidou, aconteceu neste período toda a gestação da minha filha mais velha, nascida no início de junho de 1968, antes do fim do ano lectivo e assim, durante quase todo o ano, tirando as férias do Natal e da Páscoa, o ponto de encontro semanal foi, muitas vezes, a minha casa paterna, nos arredores de Pombal. Cabe aqui dizer que minha esposa não pagava as viagens de comboio, trabalhava na CP.
Situemo-nos no tempo (1967). Até me custa relembrar as miseráveis condições de vida que existiam em certos pontos do país. E não se diga que o povo não dava por isso, como já ouvi e vi escrito. Esta aldeia onde ensinei tinha, na altura, oito professores em duas escolas (tinha gente, muita!) mas nem sequer tinha uma estrada de acesso em macadame. Dos oito professores eu era o único do sexo masculino. As minhas colegas viviam na aldeia, em comunidade, nenhuma era da região, viviam longe das suas terras de origem, passavam a maior parte do tempo resignadas e enclausuradas naquele local.
Como disse atrás, trabalhei lá três meses antes de ir para a tropa. A construção de uma estrada era tema muito frequente nas conversas da população. Quando regressei, quatro anos depois, não estava tudo na mesma mas quase. Andavam máquinas desbravando o terreno e … com soldados dentro! Eram máquinas da Engenharia Mmilitar. Tinha eu saído há pouco tempo de Mansabá e agora entrava ali debaixo do mesmo ruído, na confusão dos mesmos trabalhos. Porquê os militares?- perguntei. Dizem-me que foi “cunha” de alguém “importante” já que, da Junta Autónoma das Estradas, nunca tinha havido resposta e que se não fossem eles a estrada nunca mais vinha.
Mas a construção da estrada ainda demorou. O sr. inverno transformou quase tudo outra vez em lama e a coisa tornou-se difícil. Concluindo: pouca coisa tinha mudado nos acessos e, assim, lá tive de continuar pedalando pelo meio dos pinhais tal como há quatro anos antes. Juro que fiquei um especialista de “pinheiral slalom”! Ora bem, certo dia, numa pontual conversa com os alunos sobre a terra e a guerra de onde tinha saído, falei-lhes de um menino da Guiné, menino como eles, que eu tinha trazido. A curiosidade foi muita, a guerra não lhes era estranha. Havia gente da aldeia na tropa e na guerra, alguns já regressados como eu, outros prestes a partir. Prometi-lhes que, qualquer dia, levaria o menino comigo para a escola para passar um tempo connosco. Entrou tudo em polvorosa, não sei se devido à curiosidade se ao receio da novidade.
Bem, a coisa aconteceu mesmo. Lá levei nha mininu, o meu Zé Manelito, para um dia de convívio com a malta da escola. Já não me recordo da maior parte do sucedido. Para dizer a verdade, tudo isto já se passou há tanto tempo e o assunto “Zé Manel” tornou-se tão normal na minha vida que estava praticamente esquecido. Lembrava-me da excitação da miudagem, de gente na rua na altura do recreio (está visto que para ver o pretito), da reacção de espanto de um ou outro na sala de aulas quando verificava que ele já “sabia” mais do que muitos deles, está claro que comparavam com os do 1º ano, da 1ª classe como então se dizia, (eu tinha uma turma com alunos dos 1º e 4º anos).
Foto 2. Agosto/1967: o menino à mesa, no dia do meu casamento, tendo à sua direita os meus irmãos e “respetivas”.
Foto 3. Agosto/1967: os mesmos referidos na foto anterior, agora com meu pai e minha mãe
Porquê então, agora, esta lembrança? Obra do acaso. Tenho a sorte de ter em minha posse toda a correspondência dirigida à namorada que depois se tornou a minha “fairy queen” e minha esposa. Tive a sorte, e tenho, de continuar a viver com ela e a considerá-la, até hoje, a minha “fada madrinha”.
E assim, naquelas voltas que de vez em quando costumamos dar às nossas coisas, dei com uma carta a ela dirigida, com data de 24/10/1967, onde me refiro ao acontecimento. A sua leitura avivou-me as memórias e aqui transcrevo a parte da carta que ao assunto se refere:
Foto 4. Excerto do original da referida carta
O Zé Manelito cá passou umas horas. Sucesso! Preocupação! Os garotos do “fim do mundo”, mais incivilizados que os africanos do mato, sim, muito muito abaixo do nosso pretinho, iam-no comendo. Primeiro, miúdos e miúdas fugiram. Ai que ele mata-nos! Pois, pois ele é mau?, mais p’rá qui mais p’rá colá, foge que ele é preto, ele fala quemàgente? iih … aahh … olha o cabelo dele, o mêrmão diz que calquer preto capanhe mata-o logo; qué quel come? olha, ele chama pêssegàmaçã (é verdade, o diabo do miúdo começou a comer uma maçã e chamou-lhe pêssego, tal não devia ser a confusão que ele sentia).
Na sala a coisa foi serenando. Foi aluno como os outros, melhor que os outros. Ambientaram-se. Falei-lhes dele. Olhavam-no espantados. Mais tarde já jogou à bola. Já acamaradavam. Bem, tudo serenou. E hoje já me diziam que ele não era mau porque fazia tudo como eles, por que não o tinha levado outra vez ?, etc. etc. Na pensão foi bem recebido. Deram-lhe um quarto, muitos e muitos beijinhos, o miúdo é tão engraçadinho, que sorte que ele teve, Deus o abençoe … O costume. Foi na camioneta para Pombal. Um bocado aparvalhado com tudo o que lhe tinha acontecido. A madrinha esperava-o. Alegria estampada nos olhos. Dedicação ao máximo. Ah, grande Zé Manel, tens de ser alguém!
A madrinha que o esperava em Pombal era a minha mãe. Como já referi noutro “post” deste blogue o Zé Manel foi, costumava ela dizer, uma bela prenda que este seu filho lhe tinha trazido da Guiné. Viveram juntos, na minha aldeia natal (Casal Novo/Pombal), os três primeiros anos e meio de vida do menino em Portugal, vida que ela acompanhou com o carinho, não de uma madrinha mas de uma avó dedicada, com uma devoção e uma dedicação extremas. Separaram-se fisicamente durante uns anos com a sua ida para França mas o menino foi sempre para ela o “meu Zé Manel”, até à sua morte (em 2003).
Foto 5. Finais de fevereiro/1968 > meus pais e minha esposa (grávida de seis meses) ao sol de inverno, na minha casa paterna. Meus pais limpam um “Petromax”, a eletricidade só chegaria no final dos anos 70! O Zé Manel tinha então sete anos, feitos há pouco.
A propósito recordo que os padrinhos de baptismo do Zé Manel foram meu pai e minha esposa, eu e minha mãe somos assim “padrinho” e “madrinha”. Foi um menino muito querido naquela aldeia, hoje praticamente deserta. Escrevia ele, de Bissau, em 19/10/1981, quase quatro anos depois de ter regressado à Guiné: “ … Quando falam no nome de Casal Novo sinto uma coisa dentro do meu coração, recordar esta bela aldeia, as suas gentes, a amabilidade desta pequena povoação, enfim um paraíso para não esquecer nunca mais – ali nasceu e cresceu (sic) a infância de um pretinho chamado José Manuel Sarrico Cunté - obrigado Casal Novo, obrigado madrinha Piedade, padrinho Zé Bispo, ti Jquina e ti Manel, ti Santieira e ti Rainho, mas não perdi a esperança de um dia poder voltar a essa belíssima aldeia … não perdi a esperança.”
E, dois anos depois, em 29/09/1983: “ … Falando daquela terra, as saudades são imensas, lembro-me das belíssimas férias, a ajudar a madrinha no corte do milho, na apanha da azeitona indo por aqueles cerrados abaixo, encostas e ladeiras, aquele amor que os vizinhos tinham por mim, enfim lembro-me sempre do Casal Novo e da sua gente, daqui um grande abraço para eles todos, ( … ), digam-lhes que ainda estou vivo e não perdi a esperança de ir visitá-los, ( …).”
As pessoas referenciadas já todas faleceram mas as suas esperanças concretizaram-se. Voltou à aldeia a tempo de os ver, vivos, e de com eles partilhar as suas memórias de uma infância muito feliz, ali passada.
O menino é hoje um homem com 51 anos, um pouco da sua história está publicada neste blogue. É um “habitué” dos convívios da CCaç 1419 onde talvez seja mais comum chamarem-lhe Sarrico, afinal o nome por que ficou conhecido entre os militares da Companhia. Junto duas fotos referentes a dois desses convívios, já com alguns anos mas não muitos, não sei precisar a data.. Uma é de Alferrarede e outra de Sta. Marta de Portuzelo.
Fotos 6 e 7 > O Zé Manel nos convívios da CCaç.1419, em Alferrarede, Abrantes e em baixo em Sta. Marta de Portuzelo, Viana do Castelo
____________
Notas de CV:
(*) Vd. postes de:
10 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7261: História de vida (32): Adilan, nha minino. Ou como se fica com um menino nos braços - 1ª Parte (Manuel Joaquim)
12 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7267: História de vida (33): Adilan, nha minino. Ou como se fica com um menino nos braços - 2ª parte (Manuel Joaquim)
20 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8305: Parabéns a você (262): José Manuel (...), ou Adilan, o meu menino da Guiné, fez 50 anos em Janeiro deste ano (Manuel Joaquim)
Vd. último poste da série de 7 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7395: História de vida (35): Viagem para o desconhecido (Agostinho Gaspar, ex-1º Cabo Mec Auto Rodas, 3ª CCAÇ / BCAÇ 4612, Mansoa, 1972/74)
6 comentários:
Ó Manel!
Raios me partam se eu não tenho que conhecer e dar um abraço ao teu Zé Manel!
armando pires
Eu já conheco o Zé Manel em pessoa.
Felizmente também conheço o Manuel Joaquim e esse conhecimento e essa amizade estou convicto, que faz de mim um homem melhor.
Obrigado Manuel Joaquim
Um abraço
Em complemento a este meu texto quero dizer que a referida aldeia onde dava aulas se chama Ilha e que teve um desenvolvimento extraordinário nestes anos de democracia. Como aconteceu, aliás, em muitas terras deste país.
A Ilha deixou de ser uma "ilha". Emancipou-se e é hoje sede de freguesia, com diversas associações culturais e cívicas, onde avultam a Filarmónica (já bastante antiga) e o Rancho Etno-Popular. Cheia de gente dinâmica e empenhada nas mais diversas atividades, é conhecida pelo seu artesanato tradicional, a arte do bracejo. É também muito conhecida, na região, a sua Feira de Atividades, Mostra e Gastronomia, a última das quais (a 17ª) se realizou há dias no final de agosto.
Com estas referências quero dissipar qualquer ideia de menosprezo para com aquela terra que, porventura, as minhas palavras do "post" possam suscitar. Elas se referem à aldeia daquele tempo, principalmente a Ilha de Cima, onde o isolamento era muito grande devido à falta de estrada. A Ilha de Baixo estava um poucochinho melhor.
A Ilha é um exemplo quanto aos bons resultados que o investimento bem dirigido pode obter. E só me refiro a investimentos básicos (educação, saúde, rede viária, assistência social etc.). A Ilha é hoje um dos bons exemplos.
Manuel Joaquim
Caro Manuel Joaquim,
A tua vida, intimamente ligada a vida do teu filho Adilan, é um caso de coragem pessoal, de integridade moral impar e de excepção.
De coragem porque foi capaz de decidir em condições e numa situação bem conhecida, onde muitos hesitariam.
De integridade moral porque não desistiu perante adversidades reais, fruto das condições de vida da época ou imaginárias, nascidas de preconceitos raciais. Podias entregá-lo na casa do gaiato e pirar-te.
É um caso de excepção porque (não tenho certezas), mas duvido que tenha havido dois casos iguais de uma integração tão bem sucedida em Portugal e noutras partes.
Permita-me que dê uma achega pessoal a tua narrativa:
Em 1988, estudando em Kiev (Ucránia), escolhi como prémio/estimulo escolar, participar numa excursão a Azerbaijão (Asia central). Era o unico negro no meio de um grupo de estudantes Árabes e Alemãos. Durante as deambulações feitas a locais históricos (Bukhara, Samarcanda, Tashkent...), tinha a impressão de constituir (eu) o centro das atenções dos visitados.
Todavia, os momentos mais interessante para mim, aconteciam durante as visitas aos mercados locais, onde aproveitava para me abastecer de frutas, pois tinha reparado que eles entregavam-me tudo o que tocava com as minhas mãos, por isso, escolhia as melhores maçãs ou uvas e as pegava com as minhas mãos pretas (provávelmente amaldiciodas dentro das suas cabeças torpes) fingindo perguntar dos preços. Foi uma excursão interessante do ponto de vista histórico e sociológico, mas também bastante apetitosa a custa de preconceitos herdados de culturas e sêculos obscuros.
Continua, pois eu sou fã das tuas histórias de vida, de narrativas impregnadas de verdade e de amor sem preconceitos raciais ou ideias feitas.
Um abraço amigo,
Cherno Baldé
Caro Manuel Joaquim,
A tua vida, intimamente ligada a vida do teu filho Adilan, é um caso de coragem pessoal, de integridade moral impar e de excepção.
De coragem porque foi capaz de decidir em condições e numa situação bem conhecida, onde muitos hesitariam.
De integridade moral porque não desistiu perante adversidades reais, fruto das condições de vida da época ou imaginárias, nascidas de preconceitos raciais. Podias entregá-lo na casa do gaiato e pirar-te.
É um caso de excepção porque (não tenho certezas), mas duvido que tenha havido dois casos iguais de uma integração tão bem sucedida em Portugal e noutras partes.
Permita-me que dê uma achega pessoal a tua narrativa:
Em 1988, estudando em Kiev (Ucránia), escolhi como prémio/estimulo escolar, participar numa excursão a Azerbaijão (Asia central). Era o unico negro no meio de um grupo de estudantes Árabes e Alemãos. Durante as deambulações feitas a locais históricos (Bukhara, Samarcanda, Tashkent...), tinha a impressão de constituir (eu) o centro das atenções dos visitados.
Todavia, os momentos mais interessante para mim, aconteciam durante as visitas aos mercados locais, onde aproveitava para me abastecer de frutas, pois tinha reparado que eles entregavam-me tudo o que tocava com as minhas mãos, por isso, escolhia as melhores maçãs ou uvas e as pegava com as minhas mãos pretas (provávelmente amaldiciodas dentro das suas cabeças torpes) fingindo perguntar dos preços. Foi uma excursão interessante do ponto de vista histórico e sociológico, mas também bastante apetitosa a custa de preconceitos herdados de culturas e sêculos obscuros.
Continua, pois eu sou fã das tuas histórias de vida, de narrativas impregnadas de verdade e de amor sem preconceitos raciais ou ideias feitas.
Um abraço amigo,
Cherno Baldé
Ser discriminado pelos outros, em função de uma qualquer particularidade (cor da pele, oiu outro detalhe fenotípico, etnia, nacionalidade, religião, língua, sotaque, sexo, orientação sexual, deficiência, doença, idade, profissão/ocupação, condição social, etc.) é das experiências mais duras (, podendo mesmo ser traumática), por que pode passar um ser humano...
A discriminção (ou o seu oposto, a não discriminação) - nomeadamente "racial"...- não é monopólio de nenhum povo... Todos somos potencialmente "racistas" e "xenófobos"... Basta sermos "etnocêntricos" para manifestarmos atitudes (não necessariamente comportamentos...) discriminatórios... Vejam.-se as nossas "bocas", as nossas "anedotas", os nossos "provérbios populares"...
Já passei por muita coisa, devido ás minahs barbas, cabelo encaracolado e tez morena... desde grego a "palestiniano, potencialmente perigoso"... Por exemplo, há uns largos snos atrás, no aeroporto de Amsterdão, fui abordado e revistado por um políciaa civil, alto, louro, atlético, holandês, à saída do avião, e mandado revistar... por puro "preconceito"... E, na mesma altura ou noutra, fui impedido de entrar num bar como o meu amigo Richard Wynne, irlandêns, sardentom, celta... e connosco mais um grupo de amigos, todos "caucasianos"...
Imagino o nosso pobre Cherno Baldé em Kiev... ou o nosso pequeno Zé Manel na escola do "padrinnho"...
O que temos de promover, cada vez, é a interculturalidade e o conhecimento mútuo dos nossos povos...
Daí a minha sugestão: venham ao festival Todos 2012 que está a decorrer, em Lisboa, "Do Intendente ao Poço dos Negros", de 14 a 23 de setembro...
Zé Manuel, continuas a surpreender-nos!
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