A minha indignação
por José Colaço
Decorria o ano de 2006, levanto-me trato da minha higiene pessoal, tomo o meu pequeno almoço, procuro a minha velha boina, as barretas de identificação de ex-combatente e toca marchar a caminho do forte do Bom Sucesso para comemorar o 10 de Junho, sem saber quem discursava.
Ao chegar vejo o programa e deparo quem ia usar da palavra em homenagem aos combatentes caídos no campo da Batalha na guerra colonial era o Sr. que dá pelo nome de Paulo Jorge de Assunção Rodrigues Teixeira Pinto, mais conhecido por Paulo Teixeira Pinto, ex-quadro superior do Millennium BCP.
Aqui a minha desilusão pessoal e falei para mim próprio, este tipo a homenagear os quase 10.000 ex-combatentes que morreram na guerra Colonial, ele no tempo em que a guerra se desenrolou, era um puto... Porque será que não usa da palavra um militar ou ex-militar mas ex-combatente?!
Hoje [, 21 de maio de 2013], ao folhear o Correio da Manhã, na última página deparo com o comentário do jornalista Manuel Catarino [, 'Cilinha' Jonet] que transcrevo na íntegra :
"Compreende-se o convite a Isabel Jonet, para discursar na homenagem do 10 de Junho aos militares mortos em combate. A senhora é, a seu modo, uma combatente - que caiu ferida de ridículo ao fazer o elogio da pobreza e agora, amparada pelo presidente da comissão organizadora da cerimónia, almirante Melo Gomes, regressa ao campo de batalha da reabilitação pública.
"A homenagem aos combatentes mortos é um assunto demasiado sério. Transformá-la noutra coisa é uma indignidade que ofende a memória dos quase 10 mil mortos no Ultramar. Não sei o que
senhora vai dizer - mas desconfio que a ‘Cilinha’ Supico Pinto não diria melhor"...
Um abraço, Colaço.
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Nota do editor:
Último poste da série > 22 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11610: Efemérides (126): "O dia em que Satanás andou à solta"! Cufar, 2 de Março de 1974 (António Almeida, Pel Rec Fox, 8870/72)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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30 comentários:
Junto a minha, à indignação do Colaço.
É simplesmente inaudito no que se transformou a homenagem aos nossos camaradas TOMBADOS EM CAMPANHA, assim como aos que tombaram após o seu regresso.
Houve "fadistas" a cantar o Hino, sobrepondo-se, através de um aparelho de som, à voz embargada pela emoção dos combatentes.
Também existe a PT a fazer publicidade na forma de "Coroa de Flores", reproduzindo o logótipo da empresa, que fica em destaque "para utilizador ver".
Por favor. Acabem com este show-off, antes que os combatentes deixem de estar presentes, por não se sentirem à vontade para participar.
É razão para dizer: Que saudades das primeiras comemorações. logo a seguir à inauguração do Monumento!
Pode falar quem quiser.
Comigo não contam.
Desde que me cortaram 1/3 do SEP, não participo em mais "nada" oficial referente à dita Guerra.
Basta-me este blogue, o convivio anual da CCAÇ2615 e o pequeno dossier de recordações.
Olá Camaradas
Nunca participei em nenhuma celebração deste tipo.
Desconfiei. Não tenho outra explicação.
Agora acho que deveríamos tomar aquela decisão que nunca tomaremos: "deixá-los" a comemorar. Mas deixá-los mesmo sós, de forma a que tenham de recorrer à Força Pública e ao Público à Força para conseguirem ter alguém nas celebrações.
Um Ab.
António J. P. Costa
Olá José Colaço, o meu abraço de agradecimento pela tua indignação e dela dares conhecimento.
Concordo e fico na dúvida quanto á forma de protesto. Basta de se servirem e,pior, violentarem a dignidade dos ex-combatentes.
Nunca fui a nenhum 10 de Junho e isso fragiliza qualquer comentário meu. Contudo deve fazer-se sentir o desagrado que sentimos. TEM QUE SER UM MILITAR NO ACTIVO OU, É MELHOR QUE ASSIM SEJA,UM MILITAR EX-COMBATENTE A TOMAR A PALAVRA.
Tanto me dá que seja o snr T.Pinto ou a snra Jonet, o a ou o b se não pertencem ALI ao que se comemora. Papagaios há muitos e esse tem que ser o DIA do Combatente.
Ab, T
Camaradas,
Também acho indecoroso qualquer aproveitamento político ou de reabilitação pessoal, que se faça à nossa conta.
Foi durante o ano passado, que um militante deste blogue congregou alguns mais na ideia de assumirmos uma participação à nossa vontade. Poderia ser militarista demais, mas seria livre de hipocrisias - finjimento do Estado no interesse pelos combatentes. Na ocasião preconisei uma "festa" lá perto, mas sem misturas, tal como havia proposto aquando da atribuição do nome de Spínola a uma artéria lisboeta.
A não haver reacção das NT, adopto o critério do António Pereira da Costa.
Abraços fraternos
JD
Já num outro local, numa outra página gerida e vivida por Antigos Combatentes, tive oportunidade de mostrar a minha indignação face á escolha da Sra. para oradora naquele dia e naquele local.
É pois natural juntar-me à indignação do Camarada Colaço.
É certo que moro muito próximo daquele monumento, mas não há semana que lá não passe e, sózinho no mais fundo do meu sentimento, deixo extravaziar o que a alma me pede.
Os nossos Homens que lá estão, não são merecedores de tamanha infâmia.
E era justo, que em nome deles, e do do nosso, encontrassemos forma de, nesse dia, manifestá-lo a quem é responsável pelo que se vai passar.
armando pires
... É todos os anos, a mesma "história" (triste, vergonhosa, deprimente)...! Haja pudor!... Esqueçam-nos, sff!
Coitadinhos dos combatentes,
No dia de Portugal,
Infelizes, descontentes,
São notícia de jornal...
Excerto do Diário de Notícias, de 13 de maio de 2013:
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, é a oradora convidada para discursar na tradicional Homenagem aos Combatentes, no próximo dia 10 de junho, em Lisboa.
As cerimónias deste ano de homenagem aos militares mortos em combate no 10 de Junho, junto do Monumento aos Combatentes (Belém), visam também distinguir o papel da mulher portuguesa, informou a comissão organizadora presidida pelo almirante Melo Gomes.
No âmbito dessa evocação vai decorrer também um colóquio em Lisboa, no próximo dia 22, subordinado ao tema "Experiências pessoais desde a Índia aos nossos dias".
Como convidados deste colóquio estarão os sobreviventes da guarnição da lancha Vega, afundada em 1961 ao largo de Diu pela União Indiana, o major António Lobato, prisioneiro de guerra do PAIGC entre 1963 e 1970, e ainda o major-general Avelar de Sousa, para falar sobre as experiências de guerra na Bósnia e em Angola.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3216920
Não sei quem se lembrou de convidar esta Nova Cilinha deste Estado Velho, que diz que prefere a caridade à solidariedade social...
Estou a imaginar o discurso da "tia" Jonet, no próximo dia 10 de junho.
"Meus queridos combatentes do ultramar, do alto deste palanque a Mátria vos contempla. Infelizmente, ela não tem mais dinheiro para vos pagar bife com batatas fritas todos os dias. Mas, por um lado, ainda bem. Primeiro, não há almoços grátis. Segundo, vocês já não têm dentes. E terceiro, comer bifes com batatas fritas só faz mal à saúde... Vá lá, animem-se. Vá lá, um sorriso para a História. Meus queridos, nunca se esqueçam: Pobretes mas sempre alegretes"...
Como diria a truculenta mas saudosa Natália Correia, com representantes desta Mátria Sem Pudor, só temos uma arma: o humor sarcástico...
Eu não vou ao 10 de junho, mas se fosse apetecia-me incentivar a malta a dar à "tia" Jonet uma vaia monumental. Não o faço, porque sou democrata e respeito a liberdade de expressão dos outros, e mais ainda quando discordo deles... Também não o faria por respeito e solidariedade para com velhos combatentes que vão lá estar presentes e ser homenageados como o
major António Lobato (que foi prisioneiro de guerra do PAIGC entre 1963 e 1970)...
De qualquer modo, meu caro Colaço (e demais camaradas que já aqui se manifestaram), a tua (a vossa) indignação aqui expressa é a também a minha, e a de todos nós...
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PS1 - Senhor editor de serviço: se acaso violei as regras (editoriais) deste blogue, sinta-se à vontade para me calar o bico...
Eu sei que a guerra acabou em 1974, e que eu não estou autorizado a falar da atualidade política (2013)... Mas será que acabou mesmo, a guerra ? E se não acabou, será que temos mesmo de rever as regras do blogue ?
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PS 2 - Ver aqui, no You Tube,
a intervenção da dra. Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, quando co-entrevistada, na "Edição da Noite", da SIC Notícias, em 06-11-2012...
http://www.youtube.com/watch?v=8JeUnsnvJuA
Pois é Camarada. É triste quando não resta mais do que o humor para reagir ao que nos fazem. Ainda para mais o humor é um acto de inteligência (para quem o faz e quem o recebe) e isso "eles" têm mas não usam.,. pode gastar-se.
Claro que a "guerra" acabou em 74, mas as sequelas mantêm-se, como se vê. Por isso, não vejo matéria para o editor entrar a matar.
A organização do "evento" está a cargo de quem? Sei quem é o responsável pela organização, mas nada mais.
Ora informa...
Um Ab.
António J. P. Costa
Camaradas,
Que eu saiba, esta senhora nunca se retractou das imbecilidades então proferidas, o que leva a crer que está perfeitamente convicta da certeza de tais cretinices.
Assim, embora já tivesse tudo mobilizado e programado para a deslocação às cerimónias do 10 de junho, pela primeira vez, em muitos anos, não o farei (salvo especial alteração).
Infelizmente, é de prever que se irá registar uma acentuada ausência da malta Combatente, em Belém, pelo que restará à organização das cerimónias retirar as devidas ilações e conclusões sobre um eventual fracasso.
Esta é uma opinião estritamente pessoal.
Um abraço Amigo para cada um de vós,
Magalhães Ribeiro
Também ponderei a possibilidade de não ir, mas ponderei e resolvi:
Se me for possível ir, além de manifestar o meu desacordo pelo facto, FICANDO DE COSTAS VOLTADAS PARA A "PALESTRANTE BIFAL" enquanto ela estiver a usar e abusar da palavra, e pondero confrontar os responsáveis da organização, pelos DESVIOS introduzidos ao espírito inicial.
Gostariam de estar na cerimónia principal, aquela em que dão benesses, prendas e comendas, mas como há muitos interessados, têm de "sortear" os convidados.
... ao prezado camarada-d'armas José Botelho Colaço - nosso 'vcc' do sudoeste da Guiné -, e demais outros incomodados pelo despautério objecto deste postal,
Estou convosco, quanto à desaprovação do convite endereçado pelo sr. almirante Melo Gomes à mencionada pessoa, que o não deveria ter aceite; mas, ainda estamos muito a tempo de influenciar, quer um quer outra, no sentido de inflectir rumo ao objectivo apropriado: por exemplo, convidar quanto antes - ou seja, já! -, uma das Excelsas Senhoras Enfermeiras Pára-quedistas que, nos teatros-de-operações, de si deram o seu melhor em actos inúmeras vezes arriscados, em vista a salvar vidas ou, ao menos, a minorar consequências da guerra que vieram a causar a morte de nossos camaradas-d'armas.
Essa, sim, é a solidariedade - muito concreta, muito prática - que a cada um de nós cumpre o dever de enaltecer e de a todos fazer lembrar, principalmente à geração do nosso pós-guerra.
Proponho - por intermédio deste comentário no no v/blogue -, que sejam envidados esforços no sentido de ser convidada, a proferir a "exortação do dia", a Exmª Srª Dª MARIA ARMINDA LOPES PEREIRA DOS SANTOS: nascida em 14Nov1937, pára-quedista com brevet nº1443, uma das "6 Marias"; prestou relevantes serviços nos teatros-de-operações de Angola, da Índia, da Guiné e de Moçambique; é Tenente graduada Enfermeira Pára-quedista, na situação de Reforma.
Para v/conhecimento, em devido tempo e por correio electrónico manifestei, directamente à Comissão Executiva Permanente dos Encontros Nacionais de Combatentes [CEP/ENC] - a qual nada tem, como nunca
teve, a ver, rigorosamente coisa nenhuma, com "o Estado" nem com "o Governo", nem com apoios "institucionais" de espécie alguma -, o meu firme desacordo quanto a critérios que desde 2002 ali têm vindo a ser adoptados,
designadamente no que respeita ao tema deste postal, seja, personalidades convidadas a proferir uma alocução em local e data especificamente dedicados a homenagear e dignificar "Os Combatentes do Ultramar".
Exorto quem se sinta enxovalhado, a escrever para a mailbox .
Melhores cumprimentos,
J.C. Abreu dos Santos
______
... adenda ao m/antecente (cujo envio 'comeu' o endereço electrónico):
encontro.combatentes@gmail.com
Cpts,
JCAS
_____
Se se quer "também distinguir o papel da mulher portuguesa", então o nome da Maria Arminda seria uma escolha perfeita... E honrar-nos-ia a todos nós, combatentes e ex-combatentes dos 3 ramos das Forças Armadas Portugueses. Acho, porém, uma maldade convidá-la quase em cima da hora, mesmo admitindo que a Isabel Jonet venha a reconhecer, publicamente, que a escolha do seu nome foi um "erro de casting"...
Pela Maria Arminda, e pela dignificação da cerimónia, eu era capaz de ir até ao 10 de junho de 2013, em Belém. Luis Graça
... em jeito de f-book, manifesto o meu "like".
JCAS
_____
Assino em baixo a proposta JCAS.
Divulguemos a ideia e, se ainda for possível pressionemos os responsáveis.
Um Ab.
António J. P. Costa
http://www.apracas.pt/home/menu/noticias/cartaz_10jun2013.pdf
Vou enviar protesto para
encontro.combatentes@gmail.com
Concordo com a presença, para usar da palavra a nossa camarada e tabanqueira Maria Arminda.
Caríssimos Camaradas,
Não me parece nada viável a "troca" das personalidades convidadas para o 10 de Junho. Quem convidou a Jonet, não vai roer a corda.
Por isso, se não for o caso de um encontro alternativo, não vou lá. Mas poderão os blogues, e outras organizações de militares que acarinham a ideia de convidar (e homenagear) as nossas pára-quedistas, representadas pela Maria Arminda, desde já fazerem pressão para uma cerimónia a sério em 2014.
Apoio energicamente.
Abraços fraternos
JD
Mail enviado:
À Exmª Comissão Executiva Permanente dos
Encontros Nacionais de Combatentes
Encontro.combatentes@gmail.com
Exmºs. Srs. / Caros camaradas de armas
Desde que o Monumento aos Combatentes foi inaugurado, nunca deixei de participar nos encontros, não só porque os camaradas que Tombaram em Campanha devem ser reconhecidos e homenageados, mas também porque, eu próprio, pertenço a uma família que durante cinco gerações serviu a Pátria, o Exército e a Infantaria, ao longo de mais de cem anos. Eu próprio sou da quarta geração dessa família, sendo a terceira geração seguida a estar presente nas Guerras que Portugal travou em África e na Europa.
Desde alguns anos a esta parte, na minha modesta opinião, tenho vindo a notar um “desvio” ao espírito inicial que encontrei e que aprovei, pelo que mantive a minha assiduidade aos encontros.
Considero “desvios ao espírito inicial”:
- A americanização da entoação do HINO NACIONAL por um cantor, mesmo que conceituado, que abafa a voz rouca, provocada pela idade e emoção, dos combatentes;
- A presença de “publicidade nas coroas” que empresas fazem questão de lá colocar;
- A presença de “figuras não combatentes”, sendo que alguns nasceram durante ou após o conflito, nada lhes dizendo respeito, enquanto COMBATENTES com mérito reconhecido, ficam na massa anónima da assistência às cerimónias;
- Os longos “discursos proferidos” quando, no meu modesto entender, apenas deveriam ser “breves palavras de circunstância”, para não desviar do sentido real da homenagem, que é lembrar os nossos camaradas Tombados em Campanha, assim como aqueles que se vão afastando do nosso convívio.
Todo este arrazoado vem a propósito de a oradora do ano em Curso ser a Drª Isabel Jonet que, tanto quanto sei, não tem qualquer ligação à evocação que fazemos a 10 de Junho.
Sugiro, como alguns comentários que correm e que não são novos (novos no sentido de não terem inicio este ano), que se convide um dos “Anjos da Guarda” de todos os militares que estiveram em África, ou seja, UMA DAS NOSSAS ENFERMEIRAS PARAQUEDISTAS, figuras que nós, antigos combatentes, respeitamos e lembramos com carinho e respeito.
Melhores cumprimentos
José Marcelino Martins
Combatente na Guiné
1968/1970
Agradeço aos comentarista a forma como responderam à minha indignação.
Ao fazer uma pequena análise dos comentários concordo com o Zé Dinis, que quem a convidou não vai roer a corda.
Mas a "tia" Jonet é que se tivesse um mínimo de dignidade declinava o convite os motivos são mais que óbvios,quanto ao nome da Camarada Maria Arminda citado pelo JCAS 100% de acordo.
É tudo embora muita coisa há para dizer sobre este tema cumprimentos e abraços.
Colaço.
Olá José Colaço.
Aqui, um pouco distante, sei que o dia 10 de Junho, é muito importante, para nós combatentes, pois normalmente existe uma cerimónia onde recordamos com muito respeito os companheiros que morreram em combate, e só nós combatentes temos esse sentimento profundo, eu nunca estive pessoalmente junto ao monumento dos combatentes do Ultramar, portanto nunca assisti a nenhuma cerimónia, já vi fotografias, e espero um dia, ir vê-lo, infelizmente não sei quando, mas irei, vou mandar uma mensagem de indignação para a direcção que está acima, portanto junto a minha indignação à tua.
Bem hajas.
Um abraço, Tony Borie.
CAROS CAMARADAS
Do alto da minha "douta sapiência" atesto que vocemesseses estão todos com os os neurónios gripados para não ser mais contundente.
Não querem lá ver que ainda se indignam com estas merdas..e não é que é todos os anos...
Se as altas entidades estivessem genuinamente interessadas em homenagear os antigos combatentes e principalmente os mortos em campanha facilmente saberiam como fazê-lo.
Eu cada vez que passo em frente ao monumento de homenagem aos combatentes do meu concelho lembro-me deles.
Nunca participei no 10 de junho e penso nunca participar enquanto for nestes moldes.
Temos todos idade para ter juízo e não é com indignações que mudamos o "status quo".
"ELES" estão-se nas "tintas" para nós ..e eu "bardamerda".
C.Martins
Olá C. Martins
Tamãe tá bem o teu ponto de vista!...
Tamãe não será má ideia "cagar e pôr ao Luar" como se faz aos manjericos e estamos no tempo deles. Era bom que o fizéssemos todos, mas...
Além diço, tamãe axo quisto já não vai com indignaduras ou indignações...
Se "eles" não são sensíveis ao humor, menos serão às indignações.
Bom fim-de-semana para todos.
Um Ab. do
António J. P. Costa
Caros camaradas
Creio haver aqui um equivoco. Isabel Jonet foi convidada pelo Almirante Melo Gomes, para as comemorações oficiais em Elvas onde o mesmo está presente e não para as que todos nós ex-combatentes costumamos estar em Belém, junto ao Monumento dos Combatentes do Ultramar. Não deixa por isso de não ser uma afronta aos combatentes esta escolha infeliz, mas julgo que não deve ser motivo para a desmobilização dos ex-combatentes.........
Um abraço
Mário Pinto
Mário Pinto
Mando, de novo, o link para o folheto já distribuído e onde está disponível o programa em:
http://www.apracas.pt/home/menu/noticias/cartaz_10jun2013.pdf
Caros camaradas
Peço desculpa porque eu é que estava equivocado......
Obrigada José Marcelino Martins pela correcção..
Um abraço
Mário Pinto
– estava Mário Pinto equivocado, duplamente, pois se por uma parte é de facto o ex-CEMA sr. almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes quem este ano preside ao XX Encontro Nacional de Combatentes a ocorrer no próximo dia 10 entre as 11:30 e as 13:20 em Lisboa, não se lhe conhecendo o dom da ubiquidade decerto estará impossibilitado de estar simultaneamente em Elvas (onde a sua presença sequer está prevista!), por outra já desde antes de Março havia a senhora Maria Isabel Torres Baptista Parreira Jonet (nascida em 16Fev1960 e licenciada em Economia), aceite o convite a proferir uma alocução em Lisboa no citado evento e de modo algum no 10/6 promovido em Elvas pela Presidência da República (cujo protocolo não contactou aquela senhora para acto algum).
– quanto ao panfleto promocional do XXº Encontro Nacional de Combatentes – pela 2ª vez referido por José Martins nestes comentários conotando a divulgação a uma associação "sindical de praças" (cuja tendência política é basto conhecida) –, teve no pretérito 1º de Abril (!) a sua 5ª revisão e encontra-se disponível em diversos outros locais, designadamente no site 10junho.org (da CEP/ENC).
_____
Não vejo qualquer problema na presença da referida Senhora. Reconheço e admiro o seu trabalho. Só se me for totalmente impossível é que não vou lá estar.
Um abraço.
Não é provocação, mas constatação:
Se não fosse o mau gosto, ninguém usava amarelo.
Cada um é dono dos seus actos, por isso respeitando a posição do camarada de armas Arlindo Farinha, eu repito:
NÃO VOU ESTAR PRESENTE!
E não estarei enquanto os "interesses de poucos, se sobrepuser à DIGNIDADE DE MUITOS".
Abraço aos que concordam e, sobretudo, aos que discordam.
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