VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Leiria. Monte Real > 21 de abril de 2012 > Da esquerda para a direita, o António José Pereira da Costa, o António Vaz, o Acácio Correia e o Jorge Araújo
VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Leiria. Monte Real > 21 de abril de 2012 > Da esquerda para a direita, o Jorge Araújo (ex-fur mil op esp, CART 3494, Xime e Mansambo, 1971/74) e o António Vaz, ex-cap mil art, cmdt CART 1746 (Bissorã e Xime, 1967/69).
1. Mensagem de Jorge Araújo, com data de hoje, enviada às 21:01
Camaradas,
Depois de ter perdido minha mãe na terça-feira, de ontem ter seguido para Castelo Novo, Alpedrinha, para o último adeus de despedida de uma amiga que faleceu no mesmo dia dela e que havia completado na véspera meio século de vida, e agora receber a notícia da morte do camarada António Vaz, são três acontecimentos dramáticos sucessivos que me deixam perplexo e apavorado, a poucas horas de um Novo Ano.
Sobre o camarada Cap António Vaz, tive o grande prazer de o conhecer no VII Encontro Nacional da Tabanca Grande, em Monte Real, no dia 21 de abril de 2012. Tomou a iniciativa de a mim se dirigir, cumprimentando-me com um forte abraço, carregado de significado, depois de ter tido conhecimento de que eu estivera no Xime, tal como ele em período anterior. Saudou-me pelos meus textos publicados no blogue sobre as duas emboscadas na Ponta Coli, sofridas pela CART 3494, em 1972. Conversámos algum tempo sobre esse contexto e as principais dificuldades de cada uma das épocas.
Fiquei muito sensibilizado pelo seu humanismo e agora muito triste pela notícia da sua morte. Que descanse em paz.
Jorge Araújo
Último poste da série > 17 de dezembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15500: (De)caras (26): Os homens grandes da Tabanca Grande saúdam a entrada do nosso ''mininu' Adilan (nome balanta)... e cuja autorização de embarque para a metrópole foi dada, ao "padrinho" Manuel Joaquim, em Bissau, em 29/4/1967, por certificado emitido pelo administrador de concelho Manuel da Trindade Guerra Ribeiro
Camaradas,
Depois de ter perdido minha mãe na terça-feira, de ontem ter seguido para Castelo Novo, Alpedrinha, para o último adeus de despedida de uma amiga que faleceu no mesmo dia dela e que havia completado na véspera meio século de vida, e agora receber a notícia da morte do camarada António Vaz, são três acontecimentos dramáticos sucessivos que me deixam perplexo e apavorado, a poucas horas de um Novo Ano.
Sobre o camarada Cap António Vaz, tive o grande prazer de o conhecer no VII Encontro Nacional da Tabanca Grande, em Monte Real, no dia 21 de abril de 2012. Tomou a iniciativa de a mim se dirigir, cumprimentando-me com um forte abraço, carregado de significado, depois de ter tido conhecimento de que eu estivera no Xime, tal como ele em período anterior. Saudou-me pelos meus textos publicados no blogue sobre as duas emboscadas na Ponta Coli, sofridas pela CART 3494, em 1972. Conversámos algum tempo sobre esse contexto e as principais dificuldades de cada uma das épocas.
Fiquei muito sensibilizado pelo seu humanismo e agora muito triste pela notícia da sua morte. Que descanse em paz.
Jorge Araújo
__________
Nota do editor:
3 comentários:
Meu caro Amigo Jorge
Sem dúvidas que tens razão para os lamentos que referes.
Mas, como sabes, isso faz parte da "Lei da Vida".
Portanto, embora nos incomode e inquiete, a verdade é que tais acontecimentos não nos deveriam apanhar 'desarmados' mas antes 'preparados'.
Seja como for, e eu sei isso muito bem, mesmo que se queira e se pense que 'sim', nunca se está realmente preparado.
Resta portanto reforçar as 'defesas internas' e tentar, pelo menos tentar, conviver o melhor possível com este tipo de acontecimentos, os quais terão tendência para aumentar.
Abraço
Hélder Sousa
É duro, é duro, perdemos logo "de rajada" três pessoas muito queridas; uma mãe, uma amiga, um, camarada... A sorte e o azar é isso mesmo: uma tômbola!... Saibamos fazer o luto, Jorge!... LG
Para além de manifestar o meu pesar pela perda das três pessoas queridas do Jorge. Dizer que a 1ª foto é de minha autoria, não tem grande importância para o caso, mas... seu a seu dono.
A. Sousa de Castro
Enviar um comentário