Hoje cirurgião, ortopedista, reformado, o Mário Bravo vive no Porto e já nos apareceu em Monte Real num dos nossos Encontros Nacionais da Tabanca Grande. Já agora, acrescente-se que, depois de sair de Bedanda, em março de 1972, foi colocado no Serviço de Estomatologia do HM 241, em Bissau, onde aprendeu a tratar da dentuça do Zé Soldado.. Imaginem quem foi que um nm belo dia quem se sentou na cadeira do nosso camarada estomatologista ? Nem mais nem menos, o com-chefe e governador geral, o gen Spínola (*)...
INQUÉRITO:
"NUNCA APANHEI NENHUM PIFO DE CAIXÃO À COVA NA TROPA OU NO TO DA GUINÉ" (**)
Nº de respostas (preliminares) > 83
(*) Vd. poste de 30 de janeiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7697: O Spínola que eu conheci (23): No serviço de estomatologia, no HM 241, e eu a segurar-lhe o monóculo (Mário Bravo)
(**) Último poste da série > 12 de março de 2016 > Guiné 63/74 - P15845: Inquérito 'on line' (42): Eu, como 1º cabo radiotelegrafista STM e chefe de turno, não me podia dar ao luxo de apanhar um pifo de caixão à cova.... Alegre, sim, confesso que muitas vezes estive... (Belarmino Sardinha)
1. Nunca > 25
(30,1%)
(30,1%)
2. Uma vez, por acaso > 21
(25,3%)
(25,3%)
3. Duas vezes > 8
(9,6%)
4. Três vezes > 4
(4,8%)
5. Mais vezes > 22
(26,5%)
6. Não me lembro > 2
(2,4%)
7. Não aplicável: não bebia > 1
(1,2%)
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 30 de janeiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7697: O Spínola que eu conheci (23): No serviço de estomatologia, no HM 241, e eu a segurar-lhe o monóculo (Mário Bravo)
(**) Último poste da série > 12 de março de 2016 > Guiné 63/74 - P15845: Inquérito 'on line' (42): Eu, como 1º cabo radiotelegrafista STM e chefe de turno, não me podia dar ao luxo de apanhar um pifo de caixão à cova.... Alegre, sim, confesso que muitas vezes estive... (Belarmino Sardinha)
3 comentários:
Nunca apanhei nenhum pifo de caixão à cova mas quando alf. da C.CAÇ 4540 fomos mandados para Cadique no Cantanhez e tínhamos patrulhamentos dia sim dia não naquela "área libertada" não tinha outro remédio se não enfrascar-me em whisky à noite e caminhar aos tropeções para o "buraco" em que dormia e acordar com a ressaca matinal. Mais tarde já em Nhacra continuei continuei na disfrutar do whisky, do gin e do Courvoisier para acompanhar os charutos, mas sem os excessos do Cantanhez. Com os camarões preferia a boa cerveja ou o Casal Garcia bem gelado.
É evidente que a expressão "pifo de caixão à cova" é forte...Não pode ser tomada à letra, tem ser entendida em sentido figurado... No geral, a malta ficava mais do que "alegre", ficava "eufórica"... Num caso ou noutro, havia os que tinham "mau" beber, e davam para "partir a loiça" ou até "pegar na G3"...
Não havia alcoolímetros naquela época, nem muito menos "tolerância zero" em relação ao álcool quando um militar estava de serviço...
Se tivessem de "soprar no balão", os nossos efetivos ficavam reduzidos a menos de metade, em certas ocasiões, é o que se depreende das respostas ao nosso questionário... É verdade é que a malta operacional bebia sobretudo no regresso das operações, para "descomprimir" e
sobretudo matar a "sede ao camelo"...
E depois havia algumas ocasiões mais "propícias" como alguns "feriados religiosos", como o Natal, que nos traziam as saudades de casa... Ou então os festejos de aniversário que era ocasião para grandes libações...
Bolas, tínhamos vinte e poucos anos, e estávamos na guerra, e o álcool era relativamente abundante e barato... Pelo menos para os graduados...
Para aqueles de nós que ficaram com "problemas de saúde relacionados com álcool", aqui fica o sítio do grupo de autoajuda, "Alcoólicos Anónimos", incluindo o seu nº de telefone: 217 622 169 (Linha de Ajuda).
http://www.aaportugal.org/
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