1. Mensagem de boas festas do nosso grã-tabanqueiro Silvério Dias
[ ex-2º srgt art, CART 1802, Nova Sintra, 1967/69;
1º srgt art, locutor do PFA, 'Pifas', Bissau QG/CTIG, 1969/74; civil, delegado de propaganda médica, 1974/76, em Bissau;
hoje, 1º srgt art ref;
beirão, casado com a "senhora tenente", também do 'Pifas']
No meu tempo... era o presépio!
Com ele vos desejo "Feliz Natal"
Abraço do Silvério
2. Do camarada Silvério Dias, autor do blogue Poeta Todos os Dias, se transcreve, com a devida vénia, os versos de 9 do corrente:
O MADEIRO DE NATAL
Nos meus tempos de menino,
O madeiro que aquecia Jesus,
Tinha um preceito d' ensino
E a ele se fazia continuado jus.
Cortado à força de braços
Por quem iria às "sortes",
Não provocava embaraços,
Os rapazes eram fortes!
Hoje, além, em Penamacor,
O volume é de tal porte
Que só à força de tractor
Se consegue o transporte!
Ao rever tal situação,
Que ainda se mantém,
Estou a recordar a tradição
Para todo o nosso bem!
2 comentários:
Grande poeta todos os dias, de todos os dias, bons e maus... Obrigado pela foto e pelos votos festivos... É verdade, perdemos o sentido do Natal, cujo tema central era o "presépio" e não o pai Natal e a árvores de Matal e a "tralha toda" que lhe está associada...
Um xicoração para ti, um beijinho para a "senhora tenente"!
Obrigado também pelo poema... Na minha zona, Estremadura, Oeste, não há essa tradição, muito bonita, das Beiras e de Trás os Montes, e também do Alentejo, do "madeiro do Natal"...
O problema da tradição, que já não é o que era, é que já não há jovens no interior, já ninguém vai às sortes, já não há tropa obrigatória...
Em todo caso, compete-nos manter viva a memória dessas práticas e desses tempos... LG
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