Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Guiné 61/74 - P19432: Pelotões Independentes em Gadamael: A Memória (Manuel Vaz, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 798) (4): 3 - Os Pelotões de Artilharia que estiveram em Gadamael (Continuação)
1. Continuação da publicação do trabalho sobre os Pelotões Independentes que estacionaram em Gadamael, da autoria do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67).
____________
Nota do editor
Poste anterior de 10 de janeiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19388: Pelotões Independentes em Gadamael: A Memória (Manuel Vaz, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 798) (3): 3 - Os Pelotões de Artilharia que estiveram em Gadamael
Marcadores:
23º Pel Art,
artilharia,
BAC 1,
CART 2478,
CCAÇ 2316,
CCAÇ 2796,
CCAÇ 3518,
CCAÇ 4743,
CCAÇ 798,
Gadamael,
Manuel Vaz,
Pelotões Independentes,
Vasco Pires
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Este poste já vai sair da linha da frente. Por isso já tinha algo a comentar, embora sem grande relevo, apenas uma observação.
Durante o ano de 1968, em São Domingos, consegui arranjar para o meu 'espolio' pessoal 2 invólucros iguais aos da figura, dos mais pequenos. O diâmetro pareceu-me o de 82mm, e o comprimento era mais ou menos da altura de um pé de cadeira. Trouxe comigo estas duas peças, acho que aquilo era de cobre, depois de devidamente polidas, brilhavam bem, e foram utilizadas em minha casa, como 'porta guarda chuvas', eram pesadas e não caiam, fizeram bastante ronco. Depois os ares do destino levaram a que não ficassem mais em casa, foram arrumados, e mais tarde com as mudanças de casa, acabei por despachar tudo junto com as mobílias velhas. Hoje tenho pena de não as ter.
Mas também com um destes invólucros os homens da ferrugem, fizeram-me um suporte de avião, em ondas, o avião feito com, a fuselagem um involucro de antiaérea, as asas com restos do involucro, os motores das asas tinham, 2 balas de cada lado, eram as balas das costureirinhas, e o cockpit era a ponta de uma bala das metralhadoras Brawning, eram de cor laranja, se não me engano. Mais uma recordação que foi também despachada, bem como um cinzeiro de mesa cuja base era do Morteiro 60, com 4 ou 5 lanços para o lado, que serviam para os cigarros, também nada se safou da ira lá de casa, as mulheres não queriam nada que me fizesse pensar na Guiné, mas eu deixei, tenho culpa também.
Era tudo de restos de armamento apreendidas ao IN, excepto a do Morteiro 60, que o apanhei eu próprio à saída da porta do meu quarto, no grande ataque de 28 de Agosto de 2018.
Virgilio Teixeira
Quero dizer o ataque de 27 para 28 de Agosto de 1968.
Virgilio Teixeira
Enviar um comentário