segunda-feira, 2 de março de 2020

Guiné 61/74 - P20699: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXXVI: Jaime Anselmo Alvim Faria Afonso, cap cav (Lisboa, 1932 - Moçambique, 1970)

Cor art ref Morais da Silva
1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais, oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia). (*)

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva [, foto atual à esquerda], membro da nossa Tabanca Grande [, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972 ]




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2 comentários:

Valdemar Silva disse...

Já em 1962, praticamente no início da guerra em Angola, houve necessidade de mobilizar Capitães milicianos.
Jaime Anselmo Alvim Faria Afonso tinha 30 anos quando, com certeza, interrompeu a sua vida profissional por ter sido mobilizado para Angola.
No regresso em 1964, resolveu ingressar na Academia e seguir a vida militar.
Em 1970, e depois de várias comissões, infelizmente, veio a morrer em combate em Moçambique.

Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Sim, não foram só os mortos e os feridos graves, do "nosso lado"... No Deve e Haver da Guerra deve fazer-se também a contabilidade das "vidas destroçadas, violentadasa, adiadas, desviadas"...

Honens, mulheres, pais e avós, namoradas, noivas, amigos/as... Faremos algum dia esse balanço ? A capacidade de esquecimento/denegação da nossa memória individual e coletiva... é muito grande!...

O nosso próprio destino individual foi fortemente influenciado pela nossa experiência da guerra... na Guiné. Muito provavelmente não seria o mesmo se... Mas não há ses... nas histórias individuais e coletivas...

As tuas melhoras... Eu vou gerindo as minhas mazelas do foro músculo-esquelético...


PS - Como escrevi algures num poema "Há o corpo proativo / E o corpo amnésico, / Mais vale ser protésico / D que triste radioativo"...

27 DE AGOSTO DE 2014
Guiné 63/74 - P13538: Manuscrito(s) (Luís Graça (40): Habeas corpus... ou mal de ti que foste à guerra