1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais, oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia). (*)
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva [, foto atual à esquerda], membro da nossa Tabanca Grande [, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972 ]
2. Sobre a Op Jaguar Vermelho, onde o cap cav Moura Borges, cmdt da CCAV 2721 (Olossato e Nhacra, 1970/72), foi ferido gravemente (, acabando por morrer um mês mais tarde, em Lisboa, no Hospital Militar Principal), temos uma referência, um poste do nosso camarada Carlos Fortunato (**).
Mobilizada pelo RC 4, a CCAV 2721 partiu para o TO da Guiné em 4 de abril de 1970 e regressou a 28 de fevereiro de 1972. Teve como comandantes, além do infortunado cap cav Moura Borges, o cap cav Mário [António Baptista] Tomé. O nosso camarada e amigo Paulo Salgado foi alf mil op esp nessa companhia, e poderá dizer-nos algo mais sobre a Op Jaguar Vermelho.
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 25 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20592: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXXIV: Raul Ernesto Mesquita Costa Passos Ramos, maj art (Quelimane, Moçambique, 1931 - Pelundo / Jolmete, Guiné, 1970)
(*) Último poste da série > 25 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20592: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXXIV: Raul Ernesto Mesquita Costa Passos Ramos, maj art (Quelimane, Moçambique, 1931 - Pelundo / Jolmete, Guiné, 1970)
6 comentários:
Há erro nas datas...embarque em abril,a operação não foi em 31 de Março.
A operação "JAGUAR VERMELHO" iniciou-se em 26MAI70 e terminou em 11JUN70.
O BCaç 2885, sediado em Mansoa, segundo Directiva Superior colocou à disposição do Comandante da Operação a CCaç 15 (Balantas), a CArt 2732 (de Mansabá), os 11.º e 21.º Pel Art e as forças da CCaç 2589 sediadas em Cutia (1 GComb e Pel Caç Nat 61). A Art.ª, deslocada para Cutia para apoio de fogos e as restantes forças para emboscar em permanência (revesando-se) nos possíveis "carreiros" de fuga do In.
Em 03JUN sobre a estrada Mansoa-Cutia foi encontrado um manuscrito In alusivo a esta Operação.
Em 26 e 27MAI a CCaç 15 estabeleceu contacto com grupos In, causando baixas prováveis.
Em 30Mai a CCaç 15 recuperou 38 elementos da população e em 31 estabeleceu contacto novamente sem consequências. Neste mesmo dia a CArt 2732 sofreu 2 feridos em contacto com grupo In.
A CCaç 15, voltou a estabelecer contacto com grupo In em 7JUN.
Notas sumárias extraídas da HU do BCaç 2885.
Abraços
JPicado
Luís Graça
segunda, 3/02, 15:40
Paulo [Salgado]: o que sabes desta história, Op Jaguar Vermelho e morte do teu capitão Moura Borges, que o Tomé veio substituir ?
Se puderes, comenta ou escreve um pequeno texto para o teu "bombolom"...Devemos fazer o nosso XV Encontro Nacional em 2 de maio, no sítio do costume. A 18 desse mês vou a Luanda. Aquele abraço. Beijinho para a São.
PS - Estive com o teu editor na última feira do livro, em Lisboa, tinha-me esquecido de dizer-te-
Paulo Cordeiro Salgado
03/02/2020, 20:30
Meu Caro Luís,
Antes de tudo, um abraço camarada.
Sobre a operação "jaguar vermelho" devo dizer-te que está na história da minha companhia que o Mário Tomé elaborou com alguma colaboração deste teu amigo; da história da unidade tenho um exemplar.
Participei nesta operação onde foi ferido o comandante de companhia - capitão Moura Borges - que veio a falecer no Hospital da Estrela, donde, aliás, me escreveu uma carta que guardo. Ele próprio estava esperançado de que melhoraria. Da causa mortis não sei.
Estive a comandar a companhia desde Maio até Agosto, no momento em que chegou o capitão Mário Tomé.
Sobre a operação, digo o seguinte: os anais da História devem ser preservados. Apenas divulgarei aspectos gerais, muito gerais. O que farei dentro de três ou quatro semanas, pois tenho o documento em Torre de Moncorvo. Um texto para o meu bombolom...
Vais a Luanda no dia 18 de que mês?
Saudação amiga.
Paulo Salgado
Retirei o Comentário porque era mais ou menos o que relata o Jorge Picado, a assim sendo como diz o Paulo Santiago, a data não está correta.
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Um abraço para todos
César Dias
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