You Tube > tinmar4 > Vídeo (11' 52'') > Tradições do povo sami: o mercado de inverno de Jokkmokk (2012) (o filme não tem legendas, nem precisa, mas talvez o José Belo nos possa fazer um resumo mais alargado ...). Produção da comuna de Jokkmokk. [Ver, de preferência, em écrã inteiro.]
(Reprodução com a devida vénia...)
O mercado de inverno de Jokkmokk realiza-se todos os anos em Norrbotten, no norte da Suécia. É uma mostra das tradições do povo desta região. Além do mercado, há diversos eventos lúdicos, tais como corridas de renas, trenós puxados por cães, música e arte...
Jokkmokk fica a 10 km a norte do Círculo Polar Ártico. Tem cerca de 3 mil habitantes, e é sede do município (ou comuna) de Jokkmokk. É o centro cultural e polítcio do povo sami. O Mercado de Inverno de Jokkmokk, realiza-e anualmente em fevereiro, desde 1605. Atrai cerca de 50 mil visitantes. A temperatira na época ronda em médis os 25 graus negativos. Em 2021 será de 4 (quinta feira) a 6 (sábado) de fevereiro... com ou sem Covid.
Fotograma do vídeo com o mapa do condado de Norrbotten e a localização da cidadezinha sami de Jokkmokk.
1. Mensagem de José Belo [, régulo solitário da Tabanca da Lapónia que, ao longo destes 9 meses da pandemia de Covid-19, tem sido um camarada extraordinário, acompanhando. de maneira proactiva, criativa, tolerante e... que sempre bem-humorada, a produção do nosso blogue, através quer dos seus frequentes emails, quer dos seus postes e comentários; obrigado, Zé!... ]
Com membros da Tabanca Grande, como o Zé Belo (o único português a viver no círculo polar ártico), a gente vai seguramente sobriver à Covid-19... E não queremos que ninguém morra. muito menos na praia!
E mais: prometemos fazer tudo para ficar por cá mais uns aninhos!... Neste nosso "chão". muito especial, que não paga IMI...Onde todos cabemos com tudo o que nos une e até, às vezes, com aquilo que nos pode separar...
Aguardamos, entretanto, outras "prendinhas" dos amigos e camaradas da Guiné (vídeos, fotos, infografias, contos, poemas, cartas, etc.) para animar esta nova série e pôr na árvore de Natal da Tabanca Grande...
~
Estamos sempre a dizer que a Tabanca Grande tem 822 membros, entre vivos e mortos, mas às vezes até parece que já lerpámos todos!...Amigos e camaradas da Guiné, o Natal de 2020 é uma boa ocasião para fazermos a "prova de vida", anual... Vamos acender as luzinhas de todas as nossas tabancas!...E haveremos de fazer, em 2021, o nosso Encontro Nacional... com "manga de ronco"|... Malta, vão já estendendo o braço para a "bacina"...mas até lá nada de baixar a guarda!... LG
De: José Belo
Data - 23 nov 2020 11h32
Assunto - Uma “fuga” ao isolamento social lusitano
Assunto - Uma “fuga” ao isolamento social lusitano
Caro Luís
Ao longo de já bastantes anos tenho tentado fazer chegar aos Camaradas e Amigos alguns dos aspectos por aí menos conhecidos das realidades na Lapónia sueca e na Escandinávia em geral.
Mais de quatro décadas de vivências locais têm-me tornado observador atento.
Por vezes crítico mas,ao mesmo tempo...grato.
Comparando com outras sociedades e outras gentes, a que estou ligado tanto profissionalmente como, e não menos importante, residencialmente, surge a tal “gratidão” por muitas das realidades sociais suecas.
Neste difícil momento de restrições, isolamento, e outras medidas de sobrevivência à pandemia, encontrei este vídeo do YouTube entre material do meu arquivo.
Foi realizado pela Comuna (nome aqui dado às Câmaras Municipais) de Jokkmokk com o fim de divulgar um mercado de inverno numa pequena cidade do noroeste da Lapónia sueca.
Mais do que um milhão de palavras deste mui limitado “escriba”, o vídeo consegue transmitir todo um ambiente e maneira de “estar” locais.
Em alguns dos detalhes filmados quase, quase, quase se poderia encontrar algumas semelhanças com mercados locais lusitanos.
Creio ser apropriado para a época natalícia que se aproxima a passos largos, ajudando a seu modo,no seu exotismo, para olhares desde a Ibéria,a uma saudável fuga momentânea das preocupações ligadas à pandemia.
Deverá ser visto em ecrã total pois torna mais fácil a participação do observador.
Um grande abraço do J.Belo
9 comentários:
Vd. também o poste de...
8 DE FEVEREIRO DE 2018
Guiné 61/74 - P18301: Da Suécia com saudade (57): Algumas coisas que um tuga tem que saber quando vier à Tabanca da Lapónia (José Belo)
Há pelo menos duas coisas ou três coisas que um tuga não deve fazer ou dizer em Jokkmokk:
(i) chamar lapão/lapona apos habiatntes locais;
(ii) mijar atrás de uma árvore (, pode-lhe acontecer o mesmo que aconteceu ao Napoleão, depois de morto: ficou sem a "ferramenta");
(iii) não confundir o mercado de Jokkmokk com a feira de Carcavelos...
Na Guiné, nos dois Natais que passei, no mato, em 1969 e 1970, faltava o frio, a geada, a chuva (, não acrescento a neve que foi coisa que nunca conheci à beira mar onde vivia...). Bom,o frio, em dezembro havia: ainda cheguei a tremer de frio, *a noite, com... 15 graus!...
Este vídeo dá-nos a "ambiência nórdica" do Natal do nosso imaginário infantil... Ainda por cima Jokkmokk deve ser perto da casa do Pai Natal na Finlândia...
Tudo para dizer que, com a guerra e o calor dos trópicos, roubaram-me dois Natais na vida...
Obrigado, Zé!
José Belo, only one word NICE
Abraço
Carlos Gaspar
Não há o carrossel, não há os carrinhos de choque, não há a roda gigante...mas as pessoas, os samis, e os outros (incluindo os turistas) divertem-se... E, como em toda o lado, onde há comércio, há comes e bebes... E o mais espantoso é a continuidade deste mercado, com mais de 400 anos...
Tem razão o Zé Belo quando diz que há aqu também um cheirinho às nossas feiras e romarias... A atmosfera festuva e descontraída, o cheiro a farturas no ar... LG
Vendo o vídeo daquela Feira anual ficamos com a ideia de ser um filme de publicidade de turismo de inverno.
Toda a gente bem vestida, altos e loiras e nem sequer um pobrezinho a pedir esmola. E nem uma barraquinha de pão com chouriço, bifanas ou coiratos, já não falando numa malguinha de berde ou uns gritos de tixert barata ó fregueza e aquela bela musiquinha do eu gosto de mamar nas tetas da cabritinha.
Aquilo assim só interessa a quem precisar de uma par de cornos..... de rena para pendurar o boné, entenda-se.
Também faz confusão o Natal ter de ser com frio, neve de preferência, e o burrinho e vaquinha a aquecer o Menino sabendo-se que por aqueles lados da Palestina, em Dezembro, as temperaturas médias seriam na ordem de 18-23º c.
Vá que valeu a pena ver a loirinha do grelhador duma mistura que parecia ser um bom petisco
e verdade seja dita, tudo aquilo é uma beleza, outro país e outra gente. Pudera, não esteja o nosso camarada J. Belo a passar a sua reforma naquelas paragens.
Assim até dá gosto andar ao frio.
Abracelos
Valdemar Queiroz
Muito interessante! Obrigado pela partilha.
Uma viagem em tempo de confinamento, a uma feira em Jokkmokk na gélida Suécia do meu desconhecimento. Com as devidas diferenças, das circunstancias, mas com muito em comum com as nossas feiras de Verão, nas nossas vilas e cidades.
Com tanto frio, será que não teriam sucesso em Jokkmokk os nossos vendedores de castanhas, quentinhas e boas?
Saúde e força para continuar,e que brilhem na escuridão algumas luzes de Natal.
Abraços
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