domingo, 12 de março de 2023

Guiné 61/74 - P24139: Agenda cultural (831): Lançamento, em Abril, do livro "Rumo à Revolução - Os Meses Finais do Estado Novo", por José Matos em coautoria com a jornalista Zélia Oliveira (José Matos)


1. Mensagem, datada de 11 de Março de 2023, de José Matos, membro da nossa Tabanca Grande, investigador em História Militar, que tem feito investigação sobre as operações da Força Aérea na Guerra Colonial, principalmente na Guiné, e é colaborador regular da Revista Militar, dando notícia do lançamento, em breve, do livro "Rumo à Revolução - Os Meses Finais do Estado Novo" de que é coautor com a jornalista Zélia Oliveira:

Caros amigos
Queria pedir a vossa divulgação do meu último livro no blogue.
Vai estar à venda brevemente (abril) em todas as livrarias. Para já ainda não está à venda, mas deixo aqui a capa e algumas notas, dado que também fala da Guiné.

- É uma abordagem histórica aos três meses que antecederam a revolução.
- Procuramos narrar com algum detalhe os acontecimentos na fase final do regime.
- Analisamos também a situação nas colónias (Moçambique, Guiné e Angola) e as intenções do Governo relativamente à guerra.
- Quem comprar vai perceber porque é que o 25 de Abril era inevitável e como é que o MFA preparou tudo.

Obrigado
José Matos


Clicar nas imagens para leitura dos textos
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Nota do editor

Último poste da série de 19 DE FEVEREIRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24079: Agenda cultural (830): Convite do Grupo "Asas de Poesia" para a sessão de poesia e música a levar a efeito no dia 25 de Fevereiro de 2023, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho - Maia. A 1.ª Parte será preenchida com o Poeta José Teixeira. Haverá ainda a participação especial do Duo de Música de Coimbra, composto por Roberto Assis e Álvaro Basto

3 comentários:

Abilio Duarte disse...

Infelizmente, ainda anda por aí muita azia.
Muita gente preferia que ainda hoje se envia se para Africa a juventude portuguesa, desde que não fosse os filhos deles.
Que havemos de fazer, é deixa los espernear.
Se têm saudades do botas de Santa Comba...deem um tiro na cabeça, e vão ter com ele.
Foram 22 meses de exilio, que nunca esquecerei, nem sequer perdoo. PQP.
Abílio Duarte

Anónimo disse...

Caminhar para um socialismo revolucionário com aqueles militares que após apressadas leituras de livros de bolso se julgavam políticos quando abriam a boca ao vento e o público os aplaudia?
O nosso Zé Belo quando quer até acerta.

Manuel Teixeira

Valdemar Silva disse...

Não li o livro.
Mas a situação em que se encontrava o País, sem solução para a continuação de mais juventude
para canhão na guerra da Guiné, teria que haver uma revolução para acabar com "ao estado a chegámos" como disse Salgueiro Maio.
E só ia com uma revolução:
"conjunto de alterações bruscas e profundas nas estruturas políticas, económicas, sociais e institucionais de uma comunidade, geralmente imposto de forma violenta"

A grande revolução foi não ter sido "..geralmente imposto de forma violenta", o que deu azo à célebre desculpa do 'estava tudo combinado' que forças salazaristas arranjaram com o baile que levaram por não ter havido mortos e feridos.
Evidentemente que Spínola tentou arranjar forma de atrasar ou sequer haver revolução, principalmente por causa das colónias, no caso Angola, que foi, afinal, a razão do Movimento dos Capitães.
Queira ou não se queira, o que aconteceu no 25 de Abril de 1974 foi uma Revolução.

E deixei de pensar, que o meu filho e outros milhares filhos já nascidos, não iriam para a guerra na Guiné.

Valdemar Queiroz