domingo, 3 de setembro de 2023

Guiné 61/74 - P24614: Álbum fotográfico do António Alves da Cruz, ex-fur mil at inf, 1ª C/BCAÇ 4513/72 (Buba, 1973/74) (3): Bolama, lugar de passagem


Foto nº 1 > Guiné > Bolama > 1ª CCAÇ / BCAÇ 4513 (1973/74) > Abril de 73 > Piscina, da esquerda para a direita; Soutelinho, Costa, Cruz, Paraty e  Gica.

Foto nº 2 > Guiné > Bolama > 1ª CCAÇ / BCAÇ 4513 (1973/74) > Abril de 73 > Da esquerda para a direita: Oliveira, Victor, Gatões (†),  Victor Domingues, Peixoto (†), Cruz, Reis (†),  Costa (†), Carvalho. (Legenda: † já não estão entre nós)


Foto nº 3 > Guiné > Bolama > 1ª CCAÇ / BCAÇ 4513 (1973/74) > Abril de 73 > Piscina, o fur mil Cruz


António Alves da Cruz, ex-fur mil, 
1ª C/BCAÇ 45113/72 (Buba, 1973/74)

Fotos (e legendas): © António Alves da Cruz (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação de uma seleção de fotos do álbum do António Alves da Cruz. Estamos a seguir a ordem cronológica da comissão de serviço na Guiné. Partida do BCaç 4513/72:  Embarque em 16Mar73; desembarque em 22Mar73 .

Após realização da IAO, de 26Mar73 a 22Abr73, no CIM, em Bolama, seguiu, em 27 Abr73, o BCAÇ 4513/72, para o sector de Aldeia Formosa, com as suas subunidades, a fim de efectuar o treino operacional e sobreposição com o BCaç 3852.

A 1ª Comp, após o treino operacional no subsector de Buba com a CCaç 3398, sob orientação do BCaç 3852, passou a reforçar a actividade daquela subunidade no esforço realizado de contrapenetração no referido subsector e depois integrada no seu batalhão, na função de intervenção que lhe foi atribuída, tendo-se instalado, a partir de 17Mai73, em Mampatá. ___________

Nota do editor:

Último poste da série > 30 de agosto de 2023 > Guiné 61/74 - P24600: Álbum fotográfico do António Alves da Cruz, ex-fur mil at inf, 1ª C/BCAÇ 4513/72 (Buba, 1973/74) (2): O percurso de muitos de nós: Tavira (CISMI), Elvas (BC 8), Tomar (RI 15), T/T Uíge...

12 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Quem diria que se estava em guerra ? Até havia piscinas de "água aquecida", em Bolama...

Em Bafatá também havia uma, "municipal"... E em Bissau, no QG, em Santa Luzia (mas esta não era todos...).

Depois havia os rios, com crocodilos e tarrafe...

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Também havia uma piscina pública em Farim...

José Botelho Colaço disse...

Piscinas: Em Bissau havia a dos oficiais e a de Bafatá mesmo municipal só para graduados. O Zé soldado ía tomar banho ao Geba onde em uma dessas fugaz ida morreu afogado o soldado Nabáis da C. caç. 557.

Eduardo Estrela disse...

A saudosa Bolama, onde estive desde o início de Junho de 1969 até 3 de Novembro do mesmo ano, dia em que o PAIGC utilizou pela primeira vez foguetões na guerra da Guiné, atacando Bolama por volta das 9,30 da noite.
Ao lado da piscina ficava a tasca, o botequim, a taberna ou seria o bar (?) do cabo Augusto, onde nos deliciávamos a comer ostras. Nunca dei um mergulho nesta piscina, mas na de Farim cheguei a dar.
Abraço
Eduardo Estrela

Hélder Valério disse...

Escreveu o Luís "Também havia uma piscina pública em Farim..."

Pois havia, sim senhor, e isso foi o fator que levou o meu camarada de Curso TSF, Luís Dutra a escolher Farim para a sua colocação.

Já por aqui contei que dos 7 Furriéis Milicianos TSF que foram colocados na Guiné no início de Novembro de 1970, chegando lá 3 (onde me incluía) no dia 9 e os outros 4 no dia 10, houve alguns que ficaram por Bissau e outros que estavam destinados a ser colocados a chefiar posto de rádio do STM no interior do território, foram "estagiar".
Por Bissau, no posto central do STM, lá se andou em estágio/formação até que o Comandante das Transmissões, o Ten-Coronel Ramos, ao descobrir que no início de Dezembro os 4 destinados "ao mato" ainda não tinham ido, ordenou durante uma vistoria às instalações e ao pessoal, num sábado de manhã, que fossem "despachados" imediatamente.
O Luís Dutra, estando de Sargento de dia, foi chamado para escolher e inquirindo o que estava em jogo e o qua havia em cada local local, ao saber que "em Farim havia piscina", pois claro que escolheu Farim.
O segundo camarada de curso, o Manuel Martinho, escolheu Tite, "por ser o que estava mais perto".
Quando eu e o Nélson Batalha chegámos para a "escolha", o 1º Sargento Taveira informou-nos que os nossos camaradas já tinham feito as suas escolhas mas que se não estivéssemos de acordo fazia-se um sorteio. Dissemos que "se estava escolhido, escolhido ficava", e jogámos à moeda entre os dois para ver que ia para Catió ou para Piche.
Saiu-me Piche.
E não é que em Piche também havia piscina, só que não pública? Era privada do aquartelamento, construída pela Unidade antecedente.

Apenas um apontamento curioso, para se falar de piscinas.

Hélder Sousa

Valdemar Silva disse...

Helder, não me lembro da piscina de Piche.
Provavelmente é posterior do meu tempo, meados de 1970, se houvesse o Cunha não aguentaria muito tempo fora da piscina nem que fosse durante um ataque.

Saúde da boa
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Hélder, as nossas conversas são como as cerejas (este ano comi poucas e já passou a sua época...).

Piscina em Piche, mesmo só para a tropa ? E não há uma foto a documentar a "achado" ?...

O assunto (piscinas no meio da guerra) dá para um poste, postal ou postagem, como quiseres...

Estou como o galo, a acordar cedo... E só às 10 é que tenho fisioterapia... Ab, Luis.


Hélder Valério disse...

Ok Luís

Vou recolher elementos e procurar escrever alguma coisa.
Já encontrei uma foto, não tem muita qualidade mas será o que se arranja.
É uma foto em que se vê o saudoso Luís Borrega. Mas tenho ideia de ter mais uma ou outra.
Também quero ver se encontro uma daquela fotos aéreas do aquartelamento de Piche para melhor se situar a sua (dela, piscina) para localização.

Até lá.... saudinha da boa!

HS

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Descobrimos mais uma piscina... que nunca chegiou a funcionar


Vd. foto : Guiné > Bissau> QG/CTIG > Santa Luzia > c. 1974 > O Abílio Magro, "junto às obras da piscina de sargentos que estava a ser construída nas traseiras dos nossos quartos"

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2013/02/guine-6374-p11164-um-amanuense-em.html


(...) Passei mal com aquelas obras, Caterpillar logo de manhã cedo, poeira em enorme quantidade… Infelizmente as obras daquela pisca dos Sargentos nunca foram terminadas, porque aconteceu o 25 de Abril, e poucos meses depois teve início a retirada militar da Guiné.

Como eu fiquei na Guiné até 1975… posso dizer o seguinte: Aquilo tudo ficou ao abandono, depois das chuvas de 1974, a piscina em obras ficou inundada! A piscina da Messe de Oficiais (entretanto Hotel 24 de Setembro) esteve aberta ao público em 1974/75, parece que funcionou ainda durante mais algum tempo… Quando visitei Bissau em 1987 a piscina estava toda escangalhada, inutilizada. Não sei se existirá actualmente… (...)

Abilio Duarte disse...

Olá a todos,
Piscina em Piche? só se foi depois do 25 Abril.
Eu o Valdemar e o Cunha, queríamos era ir ao banho , quer no Geba, quer na Piscina de Bafatá.
Tivemos alguma alegria, quando estive mos em Contuboel, pois ia mos ao banho no Geba, e ao sábado, depois da aplicação militar, partia mos para Bafatá, para a Piscina, e comer um bacalhau com todos no Transmontano.
Lembras te Valdemar?
Abraço a todos que amargaram, nas valas, abrigos e no mato , no Leste da Guiné.
Abílio Duarte

Valdemar Silva disse...

Duarte
O camarada da TSF Helder Sousa diz que em Dezembro de 1970 já havia piscina em Piche.
Pois, enquanto andamos por lá só tínhamos valas para limpar e os matraquilhos à porta do Libanês em dias que não haveria ataque.
Era remédio santo, matraquilhos recolhidos ataque pela certa.

Saúde da boa.
Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

O nosso caro amigo Cherno Baldé enviou-me um email com uma fotografia da piscina de Piche em 1971.
Aquilo é que foi uma Comissão, "fogo de artifício" à noite e banhos na piscina de dia. Estou a brincar, porra.
Com o abandono, estratégico!!, de Madina, Che-Che e Beli no Boé toda a zona do lado direito da estrada Nova Lamego-Buruntuma até ao rio Corubal e à fronteira Guiné-Conacri ficou sem população e com grande parte de "caminho aberto" para ataques do IN a Piche, que já no nosso tempo 1969-1970 assim acontecia.

Valdemar Queiroz