Alf Mil Op Especiais Ramiro Figueira
Vista aérea de Nova Sintra
Foto 1 – Em cima do paiol o meu grupo de combate com material capturado ao PAIGC. Eu estou no meio com uma espingarda Mosin-Nagant na mão. Ao meu lado direito o guia milícia Bunca Turé e do lado direito dele o meu guarda costas, o Lima. O que está de pé, atrás de mim um pouco à esquerda é o Pereira, apontador de morteiro 60. Na estrema esquerda, de óculos, o cozinheiro Rocha
Foto 2 – Eu numa acção de segurança da estrada para Lala para o reabastecimento com as LDM
Foto 3 – Em frente do bunker da MG 42
Foto 4 – Com o homem grande da minúscula tabanca de Nova Sintra, o Malan, quando da entrega da insígnia da sua presença num dos Congressos do Povo que o General Spínola tanto gostava
Foto 5 – Com o comandante Bunca Dabó quando da passagem de Nova Sintra para o PAIGC, ao meu lado esquerdo o comandante do pelotão de milícias
Foto 6 – No desfile da partida de Bissau para a Metrópole acompanhando um coronel que presidiu à cerimónia cujo nome desconheçoFotos (e legendas): © Ramiro Figueira, ex-Alf Mil Op Especiais da 2.ª CART / BART 6520/72
(continua)
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Nota do editor
Vd. post de 23 de junho de 2022 > Guiné 61/74 - P23379: Tabanca Grande (535): Ramiro Alves de Carvalho Figueira, ex-Alf Mil Op Esp da 2.ª CART/BART 6520/72 (Nova Sintra, 1972/74). Senta-se à sombra do nosso poilão no lugar n.º 863
2 comentários:
Caro Ramiro Ferreira:
Esta tua publicação do Batalhão de Penafiel, Bart.6520, ao qual pertenceste traz-me à memória imagens do nosso passado, em comum, no IAO em Bolama, sobretudo aquele momento trágico da morte do Figueiredo do teu batalhão e do Mata da minha companhia independente, C. Art. nº 6250 . Tudo se passou a alguns vinte metros de mim. O Figueiredo está sepultado no cemitério de S. Pedro do Sul, o Mata no cemitério de Valbom - Pinhel.
Um grande abraço.
Carvalho de Mampatá
Aambbeminda guardei durante algum tempo a esperança de ser a malta do meu tempo a fazer a transição . Isso iria permitir menos mortos, feridos, estropiados físicos e mentais . Portugal acordou para a realidade em 25 de Abril de 1974.
Entretanto e em nome de alucinações, milhares de jovens portugueses nascidos na denominada metrópole e nas denominadas províncias ultramarinas, deram os seus melhores anos das suas vidas na defesa dos valores imperiais da CUF.
Também entretanto, os nossos camaradas guineenses continuam a aguardar que a pátria pela qual combateram lhes conceda aquilo a que têm direito.
Abraço
Eduardo Estrela
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