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sábado, 20 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25765: (De) Caras (213): Não conheci pessoalmente o cap inf Manuel Aurélio Trindade, último cmdt da 4ª CCAÇ e primeiro cmdt da CCAÇ 6 (Rui Santos, ex-alf mil, 4ª CCAÇ e CIM Bolama, Bedanda e Bolama, 1963/65)




Rui Santos, ontem e hoje




Mealhada > Pedrulha > Restaurante "A Portagem" > 2º Encontro Nacional das Onças Negras de Bedanda, 1967/74) > Da esquerda para a direita, o ex-cap Trindade, o primeiro cmdt da CCAÇ 6 (e o último da 4ª CCAÇ) Lassano Djaló, Rui Santos e o Amará Camará.

Foto (e legenda): © António Teixeira (2012). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de Rui Santos, ex-alf mil, 4ª CCAÇ e CIM Bolama (Bedanda e Bolama, 1963/65) (integra a nossa Tabanca Grande desd2e 27/12/2009)


Data - quinta, 4/07/20024 17:32~

Assunto - Honras de Tabanca Grande para o nosso "bedandense" Aurélio Trindade

Amigo Luis

Venho só hoje "responder" .. á tua resposta ... Não o conheci pessoalmente, ao capn  Manuel Aurélio Trindade, sei que esteve em Bedanda, sai daí em junho de 1964 a caminho de Bolama (fui a Bissau buscar a minha mulher e seguimos direto para a antiga capital da Guiné).

Os comandantes de companhia que tive em Bedanda foram: cap Alcides Sacramento Marques,   o melhor militar que conheci .... Veio depois, e se não me engano, o amigo Renato .... e depois o João José Louro Rodrigues de Passos que trocou com o Câmara Tavares e foi para Bolama ... A perseguição continuou, feitios adversos ...

Adoro pensar que fui um militar cumpridor e tenho vergonha de saber de outros que não o foram. De vez em quando estou com uns "desejos" de voltar á Guiné e "sentir as balas zunindo ao meu redor, os rebentamentos dos morteiros do IN e dos meus, as basucadas que enviei bem como as que recebi para não falar das granadas de mão que (graças a Deus a maior parte ainda vinha integral com cavilha e tudo) para não falar do canhão sem recuo do IN... ~

Depois fui para Bolama onde do lado de lá do canal cerca de 1,5 Km de Bolama, eram atacados de vez em quando- Euanto estive com minha mulher e filha, foram atacados em grande força pelo menos duas vezes, e as balas por cima de nós passavam...

Ainda fui com os "meus" 110 recrutas, tomar conta do aquartelamento de Fulacunda, pois a Companhia  ali estacionada saiu numa operação, e ali estivemos uns dias ... felizmente calmos.

Há um episódio que relatei e comuniquei a diversas entidades ....Sem uma única perguunta  perla parte deles... como sempre andei por fora do aquartelamento mas ate cerca de 10 metros do arame farpado sebe exterior, sem armamento nenhum e vejo do lado de fora um "homem" todo nú a andar na minha direcção, ele também me viu ... estacou tal como eu ... chamei e ele, em passo rápido a andar como um homem ... pois era um grande ser com mais uns 15/20 ctms de altura que eu, muito bem constítuido. fui chamar os sargentos mas cheguei á conclusão que não pois estávamos em Zona de perigo.

E assim está o resumo de uma parte da minha "Guerra" na Guiné ...que adorei

Obrigado, Luis

2. Comentário do editor LG:

Rui, os Cmdt da tua velhinha 4ª CCAÇ, por ordem cronológica (1961-1967), segundo a Ficha de Unidade (a):

  • Cap Inf Manuel Dias Freixo
  • Cap Inf António Ferreira Rodrigues Areia
  • Cap Inf António Lopes Figueiredo
  • Cap Inf Renato Jorge Cardoso Matias Freire (o nosso Jorge (George) Freire, a viver nos EUA)
  • Cap Inf Nelson João dos Santos
  • Cap Mil Inf João Henriques de Almeida
  • Cap Inf Alcides José Sacramento Marques
  • Cap Inf João José Louro Rodrigues de Passos
  • Cap Inf António Feliciano Mota da Câmara Soares Tavares
  • Cap Inf Aurélio Manuel Trindade
(a) Os Cmdts Comp são apenas indicados a partir de 1jan61-
_______________

Nota do editor:

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Guiné 61/74 - P25576: Tabanca Grande (558): Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) e viola baixo do conjunto "Os Bambas D' Incas": senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 888



Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, do pelotão de manutenção comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70)... Fazia parte também do conjunto musical,  "Os Bambas D' Incas", da CCS. Foto, sem legenda, do álbum do Otacílio Luz Henriques (que até há uns anos atrás morava em Paço de Arcos, Oeiras; o seu telefone não responde)



 O 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques > Foto nº 436  > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo > Ao largo, c. 16-26 de junho de 1970 >



Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Foto do álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, do Pelotão de Manutenção (ou da "ferrugem")  que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto > Isto... era uma Fox, que morreu de velha, ou capotou... Pertencia ao Pel Rec Daimler 2046, comandando pelo alf mil cav Jaime Machado, nosso grã-tabanqueiro (Senhora da Hora, Matosinhos). O "Chapinhas" também fumcionava como "desempanador"...


Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Foto do álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, do pelotão da "ferrugem"> Isto... era uma Fox, a da fotografia de cima (aqui vista de ângulo, com as entranhas à mostra)... Na foto, o Otacílio.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Um viatura pesada (Mercedes ?) "capotada"... No setor L1 havia uma intensa atividade de colunas logísticas: era a partir de Bambadinca que se abasteciam as companhias aquarteladas em Mansambo, Xitole e Saltinho (que pertencia já ao Setor L5 - Galomaro). Foto do ex-1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pelotão deManutenção (que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto, membro da nossa Tabanca Grande).


Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 326 > 3 militares numa carrinha de caixa aberta, típica da época (, pela marca e pelo desing parece ser uma Toyota Sout, japonesa, dos anos 60)... Não sei se era de um algum civil, ou se estava ao serviço das NT. Ampliando a foto, o condutor não me parece um militar, mas sim um funcionário da administração... se não mesmo o próprio administrador, o Guerra Ribeiro, não ?


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 351 > Uma das entradas e saídas de Bafatá, com a avenida principal,   tendo ao fundo o Rio Geba e à direita a igreja (a que chamvam... "catedral")


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 361 >  Rua conhecida como a rua da  sede de batalhão (à direita, porta de armas); à esquerda, o restaurante das Libanesas... que não ficava na avenida principal, como já aqui se tem lido... [Segundo o Fernando Gouveia, que é o nosso especialista em Bafatá, a imagem está invertida: a casa das libanesas era do lado direito, e não esquerdo,  de quem desce a rua]


Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 328 > Rio Geba, porto fluvial de Bafatá. Esta foto parece estar invertida. O porto fluvial ficava na margem direita do rio, à esquerda do parque e da piscina... Terá sido tirada do cais acostável junto ao parque... Vd. fotos aéreas do Humberto Reis.


Guiné > Zona leste > REgião de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 364 > Mercado de Bafatá.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 378 > Aeródromo de Bafatá: chegada de um Dakota


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > 
Foto nº 377 > Instalações do Esquadrão de Cavalaria.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 493 > Vista aérea da então vila ( cidade a parti de 1970) de Bafatá. Ao canto inferior direito, aparece a igreja  e o edifício da administração... mas parece-me que a imagem está invertida (trata-se de um "diapositivo" digitalizado): a igreja devia estar à direita de quem desce em relação ao rio... 
[O Fernando Gouveia, nosso especialista em Bafatá confirma: a imagem está ao contrário, a igreja (catedral será demais) fica do lado direito da avenida, do lado de quem desce.]

Fotos (e legendas): © Otacílio Luz Henriques, (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 (Bambadinca) > Mansambo (CART 2339, 1968/69) > 1969 > Atuação do conjunto musical, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), "Os Bambas D' Incas": > A malta em cima de um abrigo > Da esquerda para a direita, José Maria Sousa (viola solo), de pé; Tony (vocalista), sentado; Otacílio Luz Henriques (viola baixo), de pé; Neves (bateria), sentado; e Peixoto (viola ritmo), de pé (é / era de Ponta da Barca).
 
Foto (e legenda) : © José Maria Sousa Ferreira (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Vila Nogueira de Azeitão > 25 de maio de 2024 > 28º almoço-convívio do pessoal de Bambadinca de 1968/71 (BCAÇ 2852, CCÇ 12 e outras subunidades) > Antigos combatentes e suas famílias

Foto gentilmente cedidaspelo Humberto Reis. tirada por um fotógrafo da organização.  Edição e legendagem complementar:  Humberto Reis e Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)


 Legenda: (i) Sentados: Humberto Reis (CCAÇ 12), António F. Marques (CCAÇ 12), Fernando Oliveira (CCS/BCAÇ 2852), João Gonçalves Ramos (organizador) (CCAÇ 12); (ii) de pé: José Luís de Sousa (CCAÇ 12), (?), Joaquim Fernandes (CCAÇ 12), Otacílio Luz Henriques (CCS/BCAÇ 2852), Ismael Augusto (CCS/BCAÇ 2852), Mourão Mendes (CCS/BCAÇ 2852), (?), Patronilho  (CCAÇ 12), (?)(Cond CCAÇ 12), (?), (?)(Cond  CCAÇ12)


1. O Otacílio Luz Henriques Otacílio Luz Henriques é um "bambadinquense" que costuma aparecer nos convívios anuais da malta... Em 2024 não falhou. Tem 16 referências no nosso blogue e ainda não faz parte, por lapso., da nossa Tabanca Grande. Tem dezenas de fotos no nosso blogue, nomeadamenet de Bambadinca e de Bafatá, algumas das quais, reeditadas, são nostradas aqui.

 Há muito que ele devia ter "honras de Tabanca Grande"...Corrigos esse lapso, hoje. Passa a sentar-se, *a sombra do nosso poilão, no lugar nº 888. 

Ele fazia parte do  Pelotão de Manutenção, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), constituído por 32 militares: (i) um oficial de manutenção (o Ismael Augusto) (**); (ii) um 2º srgt mecânico auto (o Daniel); (iii) um fur mil mec auto (o Herculano José Duarte Coelho); (iv) dois 1ºs cabos mec auto (João de Matos Alexandre e António Luis S. Serafim); (v) mais três soldados mec auto (Amável Rodrigues Martins, Rodrigo Leite Sousa Osório e Virgílio Correia dos Santos)... Tinha ainda um 1º cabo bate-chapas (o Otacílio Luz Henriques, mais conhecido por "Chapinhas"), um correeiro estofador (1º cabo Norberto Xavier da Silva) e ainda um mecânico electro auto (Vieira João Ferraz). Os restantes dezanove eram condutores auto: primeiros cabos (2) e soldados (17)... Gente valente que andou por aquelas picadas do Leste, a conduzir e a "arrebentar" viaturas, militares e civis...(incorporavam-se nas nossas colunas logísticas, também viaturas de comerciantes da região: quando se atascavam, era preciso "desmpená-las", a bem ou a mal...).

Otacílio, és bem vindo (***). Estás entre a nossa malta. Estivemos juntos um ano. Depois veio o BART 2917 render-vos. Tenho pena de já te ver há uns anos. Dá notícias.

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(***) Último poste da série > 15 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25524: Tabanca Grande (557): José Cuidado da Silva, ex-sold at inf, CCAÇ 2381(Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70) : senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 887

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Guiné 61/74 - P25406: Em busca de... (324): António Gameiro, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2884 (Pelundo, 1969/71) (Manuel Resende, ex-alf mil, CCAÇ 2585, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71)



T/T Niassa >Maio de 1969  A caminho da Guiné > Região do Cacheu >
BCaç 2884 >  O capelão António Gameiro celebrando missa a bordo.


Guiné > Região do Cacheu > Jolmete > CCaç 2585/BCaç 2884 > O capelão António Gameiro, celebrando a missa.

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1,  Mensagem de Manuel Resende (ex-alf mil, CCaç 2585/BCaç 2884  Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto,  1969/71); régulo da Tabanca da Linha;

 
Data . segunda, 15/04/2024 , 22:44 
 
Assunto -  Identificação de pessoas

Caro amigão Luis:

Publicaste hoje na tua grandiosa página do Blogue Luis Graça & Camaradas da Guiné um assunto que li e reli. Falas do Capelão do BCAÇ 2885, o Sr. Padre José Torres Neves.(*)

Acontece que eu ando procurando há já muito tempo o meu capelão, o Padre António Gameiro.

Viajámos todos, o BCAÇ 2884 (o meu) e o BCAÇ 2885 no mesmo dia e no mesmo Barco.

Hoje estive a ler os ocupantes do Uíge no nosso regresso em fins de fevereiro de 1971 e consta dois Capelães: o Neves e o Gameiro.

Tenho procurado incessantemente pelo P. Gameiro. Já fui ao Seminário da Consolata em Fátima e não ha rastos dele.

Será que este camarada dele, o José Torres Nves, pois foram e vieram juntos,  saberá algo dele?
Num convívio disseram-me que tinha deixado de ser padre, não sei se é verdade. Mas gostava de saber dele.(**)

Será que o Padre Neves pode dizer algo? Não tenho contactos. Tenho algumas fotos dele, se for necessário.
Abraço
Manuel Resende


2. Resposta do nosso editor LG:

quarta, 17/04/2024, 09:06
 

Obrigado, Manel, não há dúvida que o António Gameiro esteve na Guiné como capelão. É nº 56 da lista de todos os capelães que passaram pelo CTIG. E o José Torres Neves é o nº 57. UM e outro foram e vieram na mesma dta  (vd.  poste P16636 (***)
 



O dr. Ernestino Caniço, nosso camarada e grande amigo do Zé Torres Neves (que está em África, já com , pode dar-nos uma ajuda. Vou reencaminhar para ele a tua mensagem. Mas, para já sugiro que façamos um poste com o teu pedido e uma foto dele, António Gameiro.

Fica bem. E até a um próximo reencontro na Tabanca da Linha. Luís


3. Rsposta do Ernestino Caniço (ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, fev 1970/fez 1971, hoje médico, a residir em Tomar) ), esta manhã, às 8:36:


Caros amigos, votos de ótima saúde.

Já enviei uma msg ao Padre Zé Neves (que está numa missão em África) solicitando alguma informação sobre o assunto.

Não tenho grande fé na resposta pois o Padre Neves não me tem respondido, não sei se pelo isolamento ou pela idade.

Se tiver alguma informação voltarei ao contacto.
Um abraço, Ernestino

4. Resposta do Manuel Resende, na volta do correio, às 16:12

Junto duas fotos que tenho do Sr. Padre (Capelão) António Gameiro.

Uma é no T/T Niassa que nos levou para a Guiné em 7 de Maio de 1969.

Outra tirada em Jolmete, numa das visitas que ele nos fez ainda em 1969. Ele estava no Pelundo com o Batalhão, tal como o médico Dr. Calado, e visitavam as Companhias.

Estou a tentar obter mais fotos dele, já comecei, mas ontem foi-me confirmado que ele abandonou o sacerdócio. Já tinha ouvido essa versão. Aguardemos por algo mais concreto.

Abraço aos amigos Luis e Caniço.
Manuel Resende

domingo, 28 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24349: In Memoriam (477): José Carlos Suleimane Baldé (c. 1951 - 2022), ex-1º cabo at inf, CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime, 1969/74): era natural de Amedalai, Xime, entrou para a Tabanca Grande em 15 de maio de 2012, depois de ter visitado Portugal em 2011


Guné > Zona Leste > Região de Bafatã > Setor L1 (Bambadinca) > Finete >  CCAÇ 2590 / CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71) > 2ª metade de 1969 > Três militares da 4º Grupo de Combate, 2ª secção... 

Da esquerda para a direita: (i) Furriel miliciano apontador de armas pesadas de infantaria, Luis M. Graça Henriques (a quem, não havendo armas pesadas na companhia, sediada em Bambadinca, foi "promovido" a "pião de nicas", tapando todos os buracos no comando de secções dos 4 Gr Comb); (ii), de joelhos, 1º cabo at inf, nº mecanográfico 82115569, José Carlos Suleimane Baldé (c. 1951-2022), de etnia fula, natural de Amedalai, regulado do Xime,  membro da nossa Tabanca Grande, nº 557; morreu em 2022, teria 71 anos; (iii) soldado at inf, nº mec 82115869, Umarú Baldé (c. 1953-2004), apontador de morteiro 60), de etnia fula, natural de Dembataco, que morreu em Portugal, de doença, na miséria, apenas ajudado por camaradas (metropolitanos) da CCAÇ 12.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2023). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Xime > Amedalai > 26 de Julho de 2006 > O José Carlos com a família. A Odete Cardoso, esposa do ex-alf mil Jaime Pereira, é madrinha da filha mais nova do Zé Carlos, agora com 18 anos e a viver em Lisboa (onde estuda numa "escola inclusiva" e  está a frequentar o 9º ano de escolaridade).

Foto (e legenda): 
© Odete Cardoso (2023). Todos os direitos reservados. 
[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Coimbra > Convívio da CCAÇ 12 (2ª geração, 1971/73) > 21 de Maio de 2011 > Casa do casal Sobral (José e Ermelinda, ambos médicos, ele, estomatologista, ela obstetra, figuras conhecidas e estimadas no meio coimbrão)... > Na foto, a anfitriã, a dra. Ermelinda com o Zé Carlos Suleimane Baldé, fotografado junto à mesa das sobremesas, uma amostra da nossa grande, riquíssima, diversidade gastronómica... Destaque, nas frutas, para as cerejas de Resende (cada conviva trouxe a sua sobremesa).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Ontem apanhei uma boleia do António Duarte (ex-fur mil, CART 3493 / BART 3873, Mansambo, 1971/72, e CCAÇ 12, Bambadinca e Xime, 1972/74) (foto à direita). e fui até Coimbra, para participar no 50º almoço de confraternização do pessoal da CCAÇ 12 e demais subunidades que passaram  por Bambadinca entre 1971 e 1974 (*).  

Darei oportunamente notícia desse convívio que se realizou nos claustros no antigo Colégio da Graça, Rua Sofia, 136, hoje sede do núcleo de Coimbra da Liga dos Combatentes. 

Mas, para já, quero partilhar uma triste notícia, que lá soube, através da dra. Odete Cardoso, esposa do nosso camarada Jaime Pereira, um dos orgnizadores do encontro: o nosso 1º cabo José Carlos Suleimane Baldé morreu o ano passado. Tem cá uma filha, por sinal muito bonita (a avaliar pela foto que me mostraram)... Tem 18 anos, está a estudar numa "escola inclusiva", frequentadno o 9º ano... 

Fiquei triste, estimava-o muito... 

Estive com ele em 2011, justamente em Coimbra e depois em Lisboa... Em 2011 foi a "vedeta" principal  do convívído dos meus camaradas da 2ª e 3ª gerações da CCAÇ 12. A sua vinda a Portugal fora possível graças ao apoio do casal Jaime Pereira e Odete Pereira, mas também dos camaradas que comparticiparam com dinheiro para custear a passagem aérea. Outros camaradas, de Lisboa, também o receberam e levaram-no a passear: destaco os nomes do 
António Marques Fernandes (e a esposa Gina) e ainda o José Luís Vacas de Carvalho (cmdt do Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1969/71), sem esquecer outros camaradas, como o Victor Alves, o Murta, o Patronilho, etc.

O Zé Carlos, em 2011.
Foto: LG
Escreveu o Valdemar Queiroz, ex-fur mil da CART 2479 / CART 11 (1969/70): "o José Carlos Suleimane Baldé foi do meu Pelotão de Instrução, em Contuboel, deveria ter 70 anos, os meus sentimentos às filhas".

Depois de ter feito a recruta e jurado bandeira (em Bissau, na presença no gen Spínola), o Zé Carlos foi integrado na  CCAÇ 2590 (mais tarde CCAÇ 12). Em Contuboel fez connosco, em junho e julho de 1969, a instrução de especialidade e a IAO. Fazia parte do 4º Gr Comb.

Sabemos que,  antes do final da guerra, fora dispensado da actividade operacional para dar aulas como monitor escolar em Dembataco. Foi, no meu tempo (CCAÇ 12, 1969/71), o primeiro soldado arvorado, do recrutamento local, a ser promovido (em 15 de setembro de 1969) ao posto de 1º cabo at inf, por ter completado com sucesso o exame da 4ª classe. 

Tive ocasião de ouvir da boca dele, neste convívio de 2011 em Coimbra (e depois na visita que me fez à Escola Nacional de Saúde Pública, em Lisboa,  com o casal António F. Marques), o relato de alguns momentos extremamente dramáticos por que passou, no início de 1975, quando os "balantas e mandingas",  as "hienas" e os "irãs maus" 
do PAIGC da zona leste, transformaram Bambadinca num permanente tribunal popular e num "matadouro humano"...  (Bambadinca foi, depois da independência, um dos lugares trágicos dos "ajustes de contas" dos guineenses, vencedores,  contra os guineenses, vencidos...) (**):


Guiné > Região de Bafatá > Contuboel >
Centro de Intrução Militar (CIM) > 
CART 2479 / CART 11 >  
c. março/maio de 1969 >
O instrutor (Valdemar Queiroz)
e o recruta Umaru Baldé,
"menino de sua mãe"...


Foto (e legenda): © Valdemar Queiroz (2014).
Todos os direitos reservados 
Edição e legendagem complementar:
 Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

(i) esteve sentado no banco dos réus, e chegou a estar encostado ao "poilão dos fuzilamentos 
de Bambadinca, valendo-lhe a influência do seu  pai e o peso dos demais "homens grandes" do chão fula, bem como a opinião generalizada de que ele,  Zé Carlos, era um homem bom, e um antigo militar de conduta correcta, apesar de ter sido um "cachorro dos tugas";

(ii) foi obrigado a assistir à execução pública de um cipaio (polícia administrativa) em Bambadinca, bem como à execução de "sete irmãos", em Bissorã, etc.;

(iii) descreveu as torturas horrorosas a que foi submetido o nosso "bom gigante", o Abibo Jau (do 1º Gr Comb da CCAÇ 12, e que depois transitou  para a CCAÇ 21, do Jamanca e do Amadu Djaló) antes de ser executado; 

(iv) andou também fugido pelo Senegal, como tantos outros camaradas nossos guineenses, e tentou ir de avião para Angola, acabando por ser apanhado e recambiado para a sua terra;

(v) o seu sonho é que dois dos seus filhos 
conseguissem ir viver e trabalhar em Portugal;

(vi) em 2011 era agricultor em Amedalai, perto do Xime, trabalhando no duro com as suas 
mulheres e filhos para sobreviver;

(vii) uma bandeira portuguesa forrava uma das paredes da sua humilde morança.

Em 15 de maio de 2012, passou a integrar a Tabanca Grande (***).

Integrar o  Zé Carlos e depois o Umaru Baldé na nossa Tabanca Grande foi, no meu entendimento,  um gesto de homenagem, de reparação moral, de solidariedade e de camaradagem. Ambos foram um  exemplo paradigmático da desgraça que aconteceu a todos aqueles guineenses, fulas e não só, que acreditaram no sonho de uma Pátria Portuguesa onde todos podiam caber, e que combateram nas nossas fileiras... Spínola foi o arauto desse sonho mas também o seu coveiro... A História nos julgará a todos! 

O Zé Carlos era ligeiramente mais velho que o "puto" Umaru Baldé (c. 1953-2004). Em 1969, eu dar-lhe-ia 17/18 anos. Terá pois nascido em 1951/52. Que descanse em paz, sob o poilão sagrado da sua tabanca de Amedalai (****).

PS -  Tanto o Zé Carlos como o  Umarú, na época de 1969/71, pertenciam à 2ª secção, 4º Gr Comb, comandada pelo Fur Mil At Inf António Marques:

CCAÇ 12 > 4º Gr Comb > 2ª secção (em meados de 1969)

Fur Mil 11941567
António Fernando R. Marques
1º Cabo 17714968 António Pinto
1º Cabo 82115569 José Carlos Suleimane Baldé (Fula)
Soldado Arvorado 82118369 Quecuta Colubali (Fula)
Soldadado 82110469 Mamadú Baldé (Fula)
Sold 82115869 Umarú Baldé (Ap Mort 60) (Fula)
Sold 82118769 Alá Candé (Mun Mort 60) (Fula)
Sold 82118569 Mamadú Colubali (Futa-Fula)
Sold 82119069 Mamadú Baldé (Fula)

___________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 15 de maio de 2023 Guiné 61/74 - P24315: Convívios (960): 50.º almoço de confraternização da CCAÇ 12, Pelotões Daimler e Pel Caç Nat, Bambadinca e Xime, 1971/74: Coimbra, Claustros do antigo Colégio da Graça, 27 de maio de 2023 (José Sobral e Jaime Pereira)

(**) Vd. postes de:

22 de maio de  2011 > Guiné 63/74 - P8311: Os nossos camaradas guineenses (32): José Carlos Suleimane Baldé... Pensando na CCAÇ 12, em Coimbra, em Amedalai, em Bambadinca... Andando pelo Planaltod as Cesaredas, à procura de amonites e orquídeas-abelhas... Celebrando a biodiversidade, a etnodiversidade, a camarigagem, os nossos encontros e desencontros... (Luís Graça)

20 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8302: Os nossos camaradas guineenses (31): O José Carlos Suleimane Baldé, ex-1º Cabo At Inf, CCAÇ 12 (1969/74), está em Portugal até 3 de Junho, e quer estar connosco! (Odete Cardoso / Luís Graça)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Guiné 61/74 - P24012: (De)Caras (193): Histórias de "desempanadores" precisam-se!... Para já, temos fotos do Francisco Candeias Cardoso, da CART 1525, "Os Falcões" (Bissorã, 1965/67)


Foto nº 1 > O Francisco Candeias Cardoso, sentado no capô do jipe


Foto nº 2 > O Francisco Candeias Cardoso,  montado no burro de Bissorã


Foto nº 3 > O Francisco Candeias Cardoso, na ponta esquerda, apoiando-se nos varais da carroça do burro de Bissorã (uma espécie seguramente em vias de extinção)


Foto nº 2 > O Francisco Candeias Cardoso é o primeiro a contar da direita, junto ao memorial da CART 1525 em Bissorã


Foto nº 5 > O Francisco Candeias Cardoso,  desempanador, a exercer a sua função...

Guiné > Região do Oio > Bissorã > CART 1525 (1965/67) > O 1.º cabo  (ou soldado?) desempanador Francisco Candeias Cardoso... PelaS fotoS (18, sem legenda) que divulgou na página dos "Falcões", vê-se que o Cardoso era um tipo brincalhão e divertido, e que alinhava nas jogatanas de futebol... Aparece nos convívios,  vive em Armação de Pera, no Algarve. A companhia tinha mais dois desempanadores: Arménio da L. Branco e José C. G. Sampaio... 

Fotos alojadas na página da CART 1525, na seção "Páginas Pessoais".  Reproduzidas aqui com a devida vénia...ao autor (Francisco Candeias Cardoso) e ao editor (Rogério Freire).
 
Fotos: © Francisco Candeias Cardoso / Rogério Freire (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. No Pelotão de Manutenção, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), constituído por 33 militares, havia:
  • 1 oficial de manutenção (o alf mil Ismael Augusto);
  • 7 mecânicos auto (o 2º srgt Daniel, o fur mil  Herculano José Duarte Coelho, os  1ºs cabos João de Matos Alexandre e António Luis S. Serafim, mais três soldados (Amável Rodrigues Martins, Rodrigo Leite Sousa Osório e Virgílio Correia dos Santos);
  • 1 bate-chapas (o 1º cabo Otacílio Luz Henriques, mais conhecido por "Chapinhas");
  • 1 correeiro estofador (1º cabo Norberto Xavier da Silva);
  • 1 mecânico electro auto (1º cabo Vieira João Ferraz);
  • 22 condutores auto: 2 cabos  e 20 soldados...
O que será feita desta gente toda, a começar pelo Ismael Augusto, que é o nosso grã-tabanqueiro nº 609 ? (*). E o "Chapinhas" ? Faço votos para que estejam bem, e de saúde. 

Estranho não existir um "desempanador" na CCS/BCAÇ 2852... Mas não faltava um correeiro estofador, mesmo que eu nunca tivesse visto burros, machos ou cavalos em Bambadinca, nem carros de tração animal, os principais clientes do correeiro estofador...(O correeiro faz obras de couro, como arreios; o estofador  faz móveis ou peças de móveis estofados.)

Mas vou encontrar esta especialidade de desempanador nas subunidades de quadrícula deste batalhão (CCAÇ 2404, 2405 e 2406)... Estas companhias, numa reduzidíssima equipa de mecânicos autos,  tinham pelo menos um ou dois desempanadores... (em geral, um 1º cabo, podendo haver também um soldado "mecânico auto desempanador").

Não sei muito bem o que os desempanadores faziam ou podiam fazer no "mato", em caso de avaria   ou  "atascanço" de uma viatura (coisa frequente, sobretudo no tempo das chuvas). Confesso que não me lembro de ver nenhum em funções... Na prática, eram os condutores autorrodas, que tinham que resolver ou remediar o problema, como a ajuda dos militares das escoltas,  longe do aquartelamento mais próximo (no caso das colunas logísticas, que podiam durar dois dias, com distâncias até 60 km)... 

Também não tenho ideia de ver, no CTIG, o pronto-socorro em ação... a não ser talvez nalguma estrada alcatroada (só conheci uma  a sul do rio Geba: Bambadinca-Bafatá). Nem me lembro sequer de ver um pronto-socorro em Bambadinca, mas devia haver...
 

2. Creio que na Tabanca Grande só temos um desempanador, o Alberto Sardinha, da CCS/ BCAÇ 1877 (Teixeira Pinto e Bafatá, 1966/67) (**). 


(...) "Fui Mecânico Desempanador Auto da CCS/BCaç 1877. Cheguei à Guiné em 1966, fiquei em Bissau no Quartel da Amura durante 9 meses, de seguida fui para Brá, perto do Aeroporto de Bissau, dali para Teixeira Pinto, dali para Bafatá. (...)

É de Ponte Sor, mora no Seixal, o Carlos Vinhal desafiou-o a  "abrir o livro", na altura em que o apresentou ao pessoal da tertúlia: 

(...) "Esperamos que as tuas próximas mensagens venham mais compostas. Há sempre uma história para contar, já que todos nós guardamos na nossa memória peripécias várias. Terás por aí fotos que te lembrarão situações boas e más. Como desempanador foste muitas vezes ao mato recuperar viaturas avariadas ou atoladas? Nos quartéis improvisavam quando não havia sobressalentes à mão? Como vez já te sugeri assuntos para desenvolver" (...)

Mas o camarada Alberto Sardinha, infelizmente, ficou por aqui, ou seja, "empanado". Por isso tem apenas uma referência no nosso blogue (e com este poste, duas)... Tem página no Facebook desde janeiro de 2019. Mas pouco ou nada fala da tropa e da guerra.  Lá vai "facebook...ando",   com  familiares e amigos, como bom alentejano que é, e de uma bela terra, Ponte Sor.

Ora nós queríamos histórias de desempanadores... Fomos encontrar um camarada com esta especialidade, pertencente à CART 1525, os Falcões (Bissorã, 1965/67): o Francisco Candeias Cardoso, algarvio, segundo cremos... Não tem  "estórias", mas tem algumas fotos, que reproduzimos acima (cinco ), com a devida vénia ao autor e ao editor da página... 

Pode ser que o Cardoso nos veja e fique com vontade de se juntar a nós... Dos "Falcões" só temos o Rogério Freire, sentado à sombra do poilão da nossa Tabanca Grande... De qualquer modo, aqui fica também a nossa homenagem a estes camaradas da "ferrugem", que eram poucos mas tinham que ser bons... (***)

A CCS / BCAÇ 2852 não tinha "desempanadores" mas tinha "corneteiros / clarins",  eram nada mais nada menos do que cinco: 1 sargento, 2 cabos, 2 soldados... Deviam-se fazer grandes paradas de honra em Bambadinca, mas já não me lembro... ou então devia andar distraído ou desenfiado no "mato".

3. O "desempanador", "o que desempana", do verbo "desempanar" 

desempanar
desempanar | v. tr.
 
de·sem·pa·nar  
(des- + empanar, avariar)

verbo transitivo

Resolver a avaria de (ex.: desempanar um motor). = CONSERTAR, REPARAR ≠ AVARIAR, EMPANAR

"desempanar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/desempanar [consultado em 25-01-2023].
___________

Notas do editor

(*) Vd. poste de 14 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11249: Tabanca Grande (390): Ismael Augusto (ex-alf mil manut, CCS/BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70), novo grã-tabanqueiro, nº 609

(**) Vd. poste de 13 de março de  2012 > Guiné 63/74 - P9603: Tabanca Grande (324): Alberto Sardinha, ex-Soldado Mecânico Desempanador Auto da CCS/BCAÇ 1877 (Teixeira Pinto e Bafatá, 1966/67)

(***) Último poste da série > 10 de janeiro de  2023 > Guiné 61/74 - P23967: (De)Caras (192): Os bravos comandos cap Maurício Saraiva e fur mil Joaquim Morais (morto em combate, no Quitafine, em 7/5/1965) (Virgínio Briote)

domingo, 13 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23780: Blogoterapia (306): Comando de Agrupamento N.º 16 (Tony Borié, ex-1.º Cabo Op Cripto do CMD AGR 16)



1. Mensagem do nosso camarada Tony Borié (ex-1.º Cabo Operador Cripto do CMD AGR 16, Mansoa, 1964/66), com data de 10 de Novembro de 2022, falando-nos da sua Unidade:


Comando de Agrupamento N.º 16

É verdade que já lá vão mais de 58 anos que tudo isto se passou, no entanto, ocupamos o precioso espaço deste ainda resistente blog, dirigido pelo Luis e pelos seus dedicados colaboradores, que continua a descrever algumas passagens da guerra colonial na então província da Guiné, e claro, seguindo sempre o princípio de que esperamos ter aprendido algo com o dia de ontem, porque amanhã é a coisa mais importante da nossa vida e oxalá chegue a meia-noite de hoje limpa e sem problemas, porque é perfeito quando ela chega e se coloca nas nossas mãos. Sim, mais agora nesta avançada idade.

Continuando, vamos descrever o que foi o nosso Comando de Agrupamento, que era uma “unidade coordenadora de acções de logistica e de combates, sobretudo na organização e nos pormenores das operações militares na zona do Oio e do Cacheu” a que pertencíamos, sendo o primeiro Agrupamento a chegar àquela então província, quase quando do início da guerra de guerrilha que pelo menos naquela época, dois grupos armados desenvolviam no norte e que levaram à independência do seu território.
Assim, este Comando de Agrupamento, embora sendo um comando desarmado, dava ordens que podiam matar pessoas ou destruir aldeias consideradas inimigas. Foi constituído no Regimento de Infantaria n.º 1, na então vila da Amadora, sob o comando do Tenente-Coronel de Infantaria José Augusto Henriques Monteiro Torres Pinto Soares. (antigamente era assim, as pessoas que se diziam nobres tinham 7 e 8 nomes, e nós, os tais que diziam que era “carne para canhão”, tínhamos 2, o máximo 3, onde muitos de nós por lá ficaram, chamando-se António, Manuel, Joaquim ou José, cujo segundo nome era simplesmente, Jesus).

Continuando, como Chefe de Estado-Maior teve o Major de Infantaria António Coelho da Silva, sendo mais tarde substituído pelo Major de Artilharia Raul Pereira Baptista, e este Agrupamento adoptou a Divisa de “Juntos Venceremos”. Os oficiais foram para aquela província todos de avião e nós soldados, cabos, sargentos e milicianos, embarcámos no dia 23 de Maio de 1964, no cais de Alcântara em Lisboa no navio de carga “Ana Mafalda”, porque era o único que naquela época podia encostar ao cais do Rio Geba em Bissau, onde chegámos no dia 30 desse mesmo mês e ano.

Não havendo espaço para nós no Quartel General, ficámos instalados em tendas, numa parte deserta ao norte do cais, onde a sobrevivência se tornava um pouco difícil, sem latrinas e água potável, e com a presença contínua dos malditos mosquitos, junto de pântanos e lama, e onde já lá estava acampado um Batalhão composto por militares de combate, (esses sim, sofreram), que tinha chegado uns dias antes de emergência, desviados para a Guiné, porque o seu destino era Angola.

E que nos davam suporte no alojamento, com direito a uma marmita cheia de café negro feito de água fervida e turva do pântano e um biscoito pela manhã e duas embalagens de ração de combate por dia, iniciando-nos no normal “tráfico de influência entre companheiros combatentes”, onde os biscoitos eram moeda de troca por cigarros. Mais tarde, por mensagens recebidas, tivémos conhecimento de que houve neste acampamento um suicídio de um militar que infelizmente, talvez desanimado e deprimido, não suportou estas condições de alojamento.

Adiante… Duas semanas depois, quando ainda nos encontrávamos em Bissau, já instalados no Quartel General, o Agrupamento assume a responsabilidade da Zona Norte/oeste, que abrangia os sectores dos Batalhões instalados em Bula, Farim e Mansoa, que anteriormente dependiam do Comando Territorial, assim como todos os Comandos de Batalhão.

Assim, organizados dentro da maior desorganização que por lá havia, instalámo-nos em Mansoa no final do mês de Julho de 1964, na tal Zona Norte/Oeste, na região do Oio, no entanto, ainda instalados em Bissau, já o Agrupamento tinha criado o sector de Mansabá, onde no início as tropas portuguesas tinham ordens para assumiram uma postura defensiva, limitando-se a defender territórios onde ainda não havia muita barafunda, no entanto, essas operações defensivas algumas vezes foram devastadoras para as nossas forças, que eram regularmente atacadas fora das áreas povoadas por uns guerrilheiros agressivos, e aí sim, havia mortos e feridos.

Mais tarde com o desenrolar de frequentes combates, entre Outubro e Novembro, já no ano de 1965, o Agrupamento criou o sector de Teixeira Pinto, na região do Cacheu, porque por lá também já havia aqui e ali alguma insurreição e havia notícias de que pela noite havia colunas de mulheres guerrilheiras, que transportavam armas e munições vindas da fronteira, protegidas pelos grupos de guerrilheiros e que os reabasteciam, e claro, era necessário incrementar a zona operacionalmente, onde começaram as primeiras operações navais anfíbias, que foram instituídas para superar alguns dos problemas de mobilidade inerentes às áreas pantanosas.

Entretanto e com o correr do tempo, e as normais tropas portuguesas sendo constantemente fustigadas em ataques contínuos, foi criado um Grupo de Comandos em Bissau, treinado quase especificamente para esta guerra de guerrilha, composto por muitos africanos mas, pelo menos no seu início, eram comandados por militares europeus, e assim, juntamente com os próprios Comandos de Fuzileiros e tropas Paraquedistas como forças de ataque, eram frequentemente chamados para socorrer ou para combater ao lado das normais forças de combate portuguesas, onde alguns por lá ficaram mortos e enterrados no lodo dos pântanos para sempre.

Mas continuando, a actividade operacional foi mais direccionada, especialmente para as regiões do Morés, Mansabá, Bissorã e Olossato, que começaram a ser constantemente fustigadas por ataques dos guerrilheiros que recebiam apoio dos países vizinhos, utilizando corredores específicos de que só eles tinham conhecimento, onde se refugiavam e recebiam treino específico de guerrilha, assim como material de combate já mais moderno. Nesta zona, principalmente no Morés, periódicamente já actuava em cenário de combate um avião que voava de Bissau, lançando bombas, incendiando aldeias suspeitas, assim como as forças especiais de combate entretanto criadas e já acima mencionadas.

Todas estas povoações acima mencionadas eram visitadas por nós ou pelos nossos companheiros “cifras” no fnal de cada mês onde levávamos aos comandos das forças ali estacionadas, o tal material classificado de cifrar, cujo código era modificado todos os meses, viajando ou em colunas militares ou na avionete do correio e aí sim, “éramos um militar na guerra, mas desarmado”.

Depois… passámos dois longos anos naquele cenário de uma guerra terrestre de guerrilha, onde como acima já explicámos, éramos o “Cifra”, um soldado desarmado, onde a disciplina de um campo de batalha não era lá muito eficaz para a nossa sobrevivência, onde um pequeno descuido ou desleixo, onde os ataques ao aquartelamento que ajudámos a construir, as emboscadas, minas ou fornilhos, nas viajens de fim de mês, podiam a qualquer momento fazer com que a nossa alma nos abandonasse, na procura de uma qualquer galáxia distante.

E onde uma tijela de arroz ou um naco de pão era mais importante do que uma ração de combate, onde os campos abandonados da plantação de arroz, se transformaram em pântanos perigosos, onde as notícias recebidas nas mensagens que pela mão nos passavam, descrevendo o volume e o ruído do fogo inimigo, nos trazia a todos nós estarrecidos, onde só talvez, o excesso de álcool nos dava algum miserável conforto.

Fomos sobrevivendo e, finalmente ao fim de dois longos anos, embarcámos de regresso à metrópole, no dia 13 de Maio de 1966, no navio “Uige”, que estava ancorado ao largo no rio Geba em Bissau, sendo transportados em lanchas do cais ao navio, onde tal como muitos companheiros, continuando com o excesso de álcool, agora já dentro do navio, roubou-nos a recordação da partida e do cenário de onde o rio Geba desaguava, no tal “oceano que para nós estava longe do mar” e, ainda hoje não sabemos se o Geba, tal como o Mansoa, eram rios ou canais de água salgada.

Tony Borie
Novembro de 2022

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Nota do editor

Último poste da série de 27 DE OUTUBRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23742: Blogoterapia (305): A Boina (Tony Borié, ex-1.º Cabo Op Cripto do CMD AGR 16)

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23754: Efemérides (374): No Dia de Finados, lembremos os/as amigos/as e camaradas que já deixaram a Terra da Alegria, ao longo dos 18 anos de existência do nosso blogue: 127, ou seja, cerca de 15% de um total de 866



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real > X Encontro Nacional da Tabanca Grande > 18 de abril de 2015 >  "Foto de família"... Um encontro onde juntámos cerca de duas centenas de amigos e camaradas da Guiné.  Quantos, entretanto, desses 200 participantes não terão já morrido?  Eis alguns de que nos lembramos: Antóno Estácio,  António Paiva (que nem sequer  consta da lista abaixo), José Eduardo R. Oliveira (JERO), Jorge Cabral, Jorge Rosales, José Augusto Miranda Ribeiro, José Diniz, Mário Vasconcelos, Raul Albino... Outros já não foram, ao nosso encontro de 2015 (onde fizemos o "pleno", ou seja, a lotação da sala...),  por estarem doentes, ou com dificuldades de mobilidade, etc. (Infelizmente, não podemos contabilizar aqui os familiares dos nossos camaradas, nomeadamente as esposas, entretanto falecidas.)

Foto: © Manuel Resende (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Entre vivos e mortos, a lista dos amigos/as e camaradas  da Guiné, pertencentes à Tabanca Grande, somava já, até ontem,  866...  

No entanto, aqueles e aquelas que "da lei da morte já se foram libertando" (n=127), ao longo dos 18 anos de existência do nosso blogue, representam já 14,7% do total.  Os seus nomes constam da coluna estática do blogue, no lado esquerdo. Os dois últimos, os mais recentes, foram o Manuel Marinho (1950-2022) e o João Silva  (1950-2022).

Por outro lado, estes números das nossas "baixas mortais" devem pecar por defeito: há membros da Tabanca Grande de que não temos notícias há anos, ou seja, são camaradas que não fazem "prova de vida", por email, telefone ou colaboração no blogue... (Razão pela qual, também, deixámos de celebrar o seu aniversário, nos casos em que estávamos autorizados a fazê-lo).  Por exemplo, da morte do Manuel Marinho só soubemos agora, três meses depois, através de uma sua sobrinha querida. E do falecimento do Victor Alves (1949-2016)  só tivemos conhecimento quatro anos depois...

Recordemos hoje, isso sim, no Dia de Finados (habitualmente comemorado, em Portugal, no feriado de 1 de Novembro), e mais uma vez, os nomes de todos os nossos amigos e camaradas que nos deixaram nestes últimos 18 anos. (*)

Saibamos honrar a sua memória, depois de os ter resgatado da "vala comum do esquecimento".  Saibamos também trazer mais amigos e camaradas da Guiné para suprir a sua falta. Queremos, no final de 2023 (se lá chegarmos), atingir os 900 membros, formalmente registados, da Tabanca Grande (**).


Lista dos amigos/as e camaradas da Guiné que "da lei da morte já se foram libertando" (n=127 num total de 866 membros, registados, da Tabanca Grande, até 31/10/2022, ou seja, 14,7%). (A vermelho, vão os nomes dos 10 deste ano)

A (n=22)

Agostinho Jesus (1950-2016)
Alberto Bastos (1948-2022)
Alcídio Marinho (1940-2021)
Alfredo Dinis Tapado (1949-2010)
Alfredo Roque Gameiro Martins Barata (1938-2017)
Amadu Bailo Jaló (1940-2015)
Américo Marques (1951-2019)
Aniceto Rodrigues da Silva (1947-2021)
António da Silva Batista (1950-2016)
António Dias das Neves (1947-2001)
António Domingos Rodrigues (1947-2010)
António Estácio (1947-2022)
António Manuel Carlão (1947-2018)
António Manuel Martins Branquinho (1947-2013)
António Manuel Sucena Rodrigues (1951-2018)
António Rebelo (1950-2014)
António Teixeira (1948-2013)
António Vaz (1936-2015)
Armandino Alves (1944-2014)
Armando Teixeira da Silva (1944-2018)
Augusto Lenine Gonçalves Abreu (1933-2012)
Aurélio Duarte (1947-2017)


C (n=13)

Carlos Azeredo (1930-2021)
Carlos Cordeiro (1946-2018)
Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai) (1929-2021)
Carlos Filipe Coelho (1950-2017)
Carlos Geraldes (1941-2012)
Carlos Marques dos Santos (1943-2019)
Carlos Rebelo (1948-2009)
Carlos Schwarz da Silva, 'Pepito' (1949-2014)
Celestino Bandeira (1946-2021)
Clara Schwarz da Silva (1915-2016)
Cláudio Ferreira (1950-2021)
Cristina Allen (1943-2021)
Cristóvão de Aguiar (1940-2021)


D/E/F (n=11)

Daniel Matos (1949-2011)
Domingos Fernandes (1946-2020)
Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019)
Ernesto Marques (1949-2021)
Fernando Brito (1932-2014)
Fernando [de Sousa] Henriques (1949-2011)
Fernando Franco (1951-2020)
Fernando Rodrigues (1933-2013)
Francisco Parreira (1948-2012)
Francisco Pinho da Costa (1937-2022)
França Soares (1949-2009)


G/H/I (n=5)

Gertrudes da Silva (1943-2018)
Humberto Duarte (1951-2010)
Inácio J. Carola Figueira (1950-2017)
Isabel Levezinho (1953-2020)
Ivo da Silva Correia (c. 1974-2017)



J (n=33)

João Barge (1945-2010)
João Cupido (1936-2021)
João Caramba (1950-2013)
João Diniz (1941-2021)
João Henrique Pinho dos Santos (1941-2014)
João Rebola (1945-2018)
João Rocha (1944-2018)
João Silva (1950-2022)
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010)
Joaquim da Silva Correia (1946-2021)
Joaquim Peixoto (1949-2018)
Joaquim Vicente Silva (1951-2011)
Joaquim Vidal Saraiva (1936-2015)
Jorge Cabral (1944-2021)
Jorge Rosales (1939-2019)
Jorge Teixeira (Portojo) (1945-2017)
José António Almeida Rodrigues (1950-2016)
José Augusto Ribeiro (1939-2020)
José Barreto Pires (1945-2020)
José Ceitil (1947-2020)
José Eduardo Alves (1950-2016)
José Eduardo Oliveira (JERO) (1940-2021)
José Fernando de Andrade Rodrigues (1947-2014)
José Luís Pombo Rodrigues (1934-2017)
José Manuel Dinis (1948-2021)
José Manuel P. Quadrado (1947-2016)
José Martins Rosado Piça (1933-2021)
José Maria da Silva Valente (1946-2020)
José Marques Alves (1947-2013)
José Moreira (1943-2016)
José (ou Zé) Neto (1929-2007)
José Pardete Ferreira (1941-2021)
Júlio Martins Pereira (1944-2022)


L (n=9)

Leopoldo Amado (1960-2021)
Libório Tavares (Padre) (1933-2020)
Lúcio Vieira (1943-2020)
Luís Borrega (1948-2013)
Luís Encarnação (1948-2018)
Luís Faria (1948-2013)
Luís F. Moreira (1948-2013)
Luís Henriques (1920-2012)
Luís Rosa (1939-2020)

M (n=17)

Mamadu Camará (c. 1940-2021)
Manuel Amaral Campos (1945-2021)
Manuel Carneiro (1952-2018)
Manuel Castro Sampaio (1949-2006)
Manuel Dias Sequeira (1944-2008)
Manuel Marinho (1950-2022)
Manuel Martins (1950-2013)
Manuel Moreira (1945-2014)
Manuel Moreira de Castro (1946-2015)
Manuel Varanda Lucas (1942-2010)
Marcelino da Mata (1940-2021)
Maria da Piedade Gouveia (1939-2011)
Maria Ivone Reis (1929-2022)
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014)
Mário de Oliveira (Padre) (1937-2022)
Mário Gualter Pinto (1945-2019)
Mário Vasconcelos (1945-2017)


N/O/P/Q/R (n=7)

Nelson Batalha (1948-2017)
Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021)
Paulo Fragoso (c.1947-2021)
Queta Baldé (1943-2021)
Raul Albino (1945-2020)
Renato Monteiro (1946-2021)
Rogério da Silva Leitão (1935-2010)


T/U/V/X (n=10)

Teresa Reis (1947-2011)
Torcato Mendonça (1944-2021)
Umaru Baldé (1953-2004)
Vasco Pires (1948-2016)
Veríssimo Ferreira (1942-2022)
Victor Alves (1949-2016)
Victor Barata (1951-2021)
Victor Condeço (1943-2010)
Vítor Manuel Amaro dos Santos (1944-2014)
Xico Allen (1950-2022)

Total= 127

RIP - Requiescant In Pace (Que Descansem em Paz!)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 1 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22677: Efemérides (354): No Dia de Finados, lembremos os nossos queridos mortos: nos últimos dois anos, em 2020 e 2021, em plena pandemia de Covid-19, a morte levou 36 de nós (31,3%) num total de 115 mortes registadas (13,8% dos 854 membros da Tabanca Grande)

Último poste da série > 24 de outubro de 2022 > Guiné 61/74 - P23735: Efemérides (373): Há exactamente 54 anos que embarquei para a Guiné (23.10.68 – 23.10.2022) (Carlos Pinheiro, ex-1.º Cabo TRMS Op MSG, Centro de Mensagens do STM/QG/CTIG)

(**) Vd. poste de 8 de outubro de  2022 > Guiné 61/74 - P23684: Mi querido blog, por qué no te callas? (7): Campanha dos 900 membros da Tabanca Grande até ao fim de 2023... Toca a "tocar o burro"... Porque, como diz o provérbio guineense, Buru tudu karga ki karga si ka sutadu i ka ta janti (O burro, com pouca ou muita carga, se não é açoitado, não anda)...

(...) Campanha dos 900 até ao fim do ano de 2023:

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(iv) Jorge Araújo (Almada e Abu Dhabi):

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(v) Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné

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