Lisboa > 9 de Março de 2007 > Adninistração do Porto de Lisboa > Cais de Alcântara > A linha de caminho de ferro que nos levou ao navio (o Niassa, o Uíge, o Alfredo da Silva...) que nos levou à Guiné entre 1963 e 1974...
Lisboa > 9 de Março de 2007 > Administração do Porto de Lisboa > Cais de Alcântara, terminhal de cruzeiros> A linha de caminho de ferro
Lisboa > 9 de Março de 2007 > Cais de Alcântara> Locomotiva da CP.
Lisboa > 9 de Março de 2007 > Administração do Porto de Lisboa (que comemora 100 anos da sua fundação) > Gare Marítima de Alcântara.
Lisboa > 9 de Março de 2007 > O Porto de Lisboa. Cais de Alcântara.
Lisboa > 9 dce Março de 2007 > Doca de Alcântara > A ponte 25 de Abril reflectida num dos modernos edifícios de vidro da APL.
Lisboa > 9 de Março de 2007 > O Monumento ao Cristo-Rei, em Almada, na outra margem do Rio Tejo. a margem sul.
Lisboa > 9 de Março de 2007 > Porto de Lisbo > Cais de Alcântara, com o Monumento ao Cristo-Rei ao fundo.
Lisboa > 9 de Março de 2007 > A Ponte 25 de Abril vista do Jardim defronte ao Palácio das Necessidades.
Texto de L.G. (em férias):
Foi daqui que todos partimos (1, 2). Todos ou quase todos (os das ilhas adjacentes, partiam do Funchal ou de Ponta Delgad). Vocês ainda se lembram ? A Administração do Porto de Lisboa comemora 100 anos. No vídeo (promocional) O Porto de Lisboa há uma escassa referência ao passado. Mas não se pode ignorar ou escamotear os anos de brasa da guerra colonial... Há uma odisseia, há quase um milhão de homens a partir e a chegar. E depois de 1974, há mais meio milhão de homens, mulheres e crianças que retorna de África, com os seus parcos haveres. Por ar e por mar. Uma formidável muralha de contentores irá separar Lisboa e o Tejo, irá cortar o contacto visual dos lisboetas com o seu rio... Passei há tempos por lá... Muita coisa mudou... O edifício, arquitectura do Estado Novo, é o mesmo... As infraestruturas portárias e toda a envolvente é que mudaram... Hoje é um pomposo terminal de cruzeiros de luxo, por onde passam os maiores navios do mundo, como o Queen Mary II... Sntimentos contraditórios assaltam-nos quando voltamos ao passado...Enfim, façam os vossos comentários. L.G.
Fotos e legendas: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.
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Notas de L.G.:
(1) Vd. último post desta série:
3 de Agosto de 2007 > Guiné 63/74 - P2025: O cruzeiro das nossas vidas (7): Viagem até Bolama com direito a escalas em Leixões, Mindelo e Praia (Henrique Matos)
(2) 13 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1366: A galeria dos meus heróis (6): Por este rio acima, com o Bolha d'Água, o Furriel Enfermeiro Martins (Luís Graça)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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1 comentário:
Pois é Luís, desta Gare tive partidas e chegadas dos Açores, partida para a Guiné e mais tarde partida para Angola. De todas a que mais me custou foi quando fui despedir-me do meu amigo e camarada José Manuel Melo, um Picaroto, dois dias antes de eu mesmo embarcar para a Guiné e que ia em rendição individual para Angola. Grandes amigos desde a recruta, eramos aspirantes no BII17 em Angra do Heroísmo quando fomos mobilizados. Viajamos juntos para Lisboa no velho “Lima” onde permanecemos alguns dias à espera de embarque, com uns serviços de permeio na Companhia de Adidos na Ajuda. Em Lisboa andávamos sempre juntos até porque não conheciamos ninguém. Quando ele embarcou e eu regressei sózinho à grande cidade, tive dificuldade em lidar com a solidão. No fundo também ainda andava a digerir o azar de que tendo a família quase toda em Angola eu ia para a Guiné. Resto de boas férias e carrega as baterias porque o blog vai gastar muita energia.
Henrique Matos
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