quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Guiné 63/74 - P9466: (Ex)citações (175): Contraditório, troca de ideias em liberdade (Juvenal Amado)

Paisagem de Galomaro
Foto: © Ex-Alf Mil TRMS Vasconcelos (2012) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados


1. Mensagem do nosso camarada Juvenal Amado* (ex-1.º Cabo Condutor da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), com data de 7 de Fevereiro de 2012:

Eu não lhe chamaria discussões mas sim troca de ideias e conhecimentos.
Uns entram, outros dizem que vão sair, outros voltam a entrar mesmo antes de saírem, outros estão com pé dentro e outro fora e ameaçam que não voltarão a...

É um tipo de chantagem psicológica sobre os outros, ou para depois contarem espingardas e verem em que posição estão.
Fazem-se pressões para que não se diga, não se fale, para que ninguém escute a não ser o barulho, que causa o silêncio sobre as questões que martelam a nossa memória colectiva.
O contrário mostra vitalidade e como este blogue teimosamente sobrevive a uma morte, que é normal para este tipo de publicação.

Não percebo que os camaradas não vejam a beleza, que se consegue com todos a botarem palavra como quem planta uma flor. Bem sei que por vezes são cardos, cactos e as malditas alergias causam muita comichão.
Para que serve o direito de opinar e contraditar, se o mesmo não puder ser usado?

A pouco e pouco têm caído tabus e certezas adquiridas, por não haver documentação escrita. Sobre isso neste blogue escreveram-se milhares de palavras.
Após anos a jurar-se a pés juntos que o PAGIC não tinha artilheiros devidamente credenciados para utilizar algumas peças de artilharia, que não tinham logística motorizada, bem com blindados e por fim aviões e pilotos para os celebres MIGs, eis que aparecem testemunhos de que afinal isso era uma realidade próxima e se a guerra não tivesse acabado, os nossos soldados acabariam por provar por experiência própria, como se diz “que não se acredita em bruxas mas que as HÁ… HÁ!”

Talvez se pensasse que por serem cubanos, russos ou vietnamitas a usar as ditas armas, elas matavam menos e assim a guerra continuaria por tempo indeterminado. Que me importou saber se era guineense ou de olhos em bico, o gajo que disparou os rockets contar mim? No fim o que me interessa, foi que falhou e eu estou cá para contar.

Também se falava das enfermeiras suecas e poucos havia que não estivessem desejosos de encontrar uma. Só nos calendários é que vi algumas suecas, que não eram enfermeiras ou pelo o menos, não estavam fardadas.

Qualquer das formas a sofisticação, nunca foi impedimento para grupos de pés descalços, fazerem frente a exércitos tecnologicamente avançados e ganharem à custa de muitas vidas, mas ganharem. Que o digam os americanos na Somália e entretanto dirão no Afeganistão, onde os burros e kalaschs rivalizam com blindados e aviões de combate ultima geração. Os russos também provaram da mesma receita e os ingleses já há muito fizeram a digestão do mesmo problema que tiveram no século XIX.

O tipo de aquartelamento dos guerrilheiros também é outro pomo de discórdia. Queriam que eles tivessem campos militares assim tipo Sta. Margarida, assim pusessem de parte a mobilidade, apanágio de um exército de guerrilha e mais dizem com grande alegria, que chegavam e não estava lá ninguém. Queriam que eles estivessem à espera, editando uma guerra de posições, onde eles ficariam sempre a perder?

Quanto ao estado físico dos guerrilheiros também se sabe que era um problema cíclico consoante o tempo que andavam em campanha. Há tempos li sobre isso e houve médicos que fizeram estudos sobre o grau de falta de ferro e mais vitaminas na sua alimentação muito pobre, que conduzia a uma extrema fraqueza anémica. O problema agravava-se quando eles eram deslocados das suas zonas de naturalidade, se eram do norte e estava a combater no sul do território ou vice-versa.

Mas não nos admiremos pois em Caculim, quando tínhamos 10 meses de comissão, as doenças, o desânimo causado pelos ataques com mortos, feridos, deserções e alimentação deficiente, quase 40% da Companhia estava inoperacional. Sabe quem lá esteve e que viu pára-quedistas a reforçar a Companhia. Mais tarde estiveram lá Pelotões de Companhias independentes bem como do Dulombi. Eu fui dos que lá estive por diversas vezes.

Não querendo voltar ao mesmo, uma coisa era certa, se não resolvemos o problema enquanto tínhamos alguns créditos internacionais, de 1973 em diante, com o Mundo de costas voltadas à espera que fôssemos corridos, não estou a ver como é tomaríamos as rédeas do assunto para passar à ofensiva militar.

Quanto à situação actual, só constato que um homem armado nunca é bom dialogante nem governante, porque o facto de estar armado, baralha-lhe o discernimento e mais tarde ou mais cedo não resistirá a dar um tiro em alguém.

Termino contando uma pequena mas verdadeira estória que talvez mostre que não vale a pena ignorarmos factos, pois eles mais tarde ou mais cedo voltam.

Quando eu era criança eu não gostava de favas, de couves, de peixe, de gordura da carne etc. o meu pai sem desprimor para ninguém, era um homem muito sábio mesmo só com a 3ª classe, dizia invariavelmente, “põe na borda do prato”. No fim de eu comer o que gostava, ele juntava tudo o que estava na borda do prato e fazia-me comer o que não gostava a frio.
Só me fez isso uma ou duas vezes, porque cedo aprendi com a experiência.

Agora gosto mais de aprender a ouvir, do que erradamente, escolher o que gosto de ouvir.

Um abraço
JA

Dulombi > Soldados portugueses do nosso batalhão e guerrilheiros do PAIGC. Felizmente a guerra tinha acabado
Foto: © Luís Dias (2012) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 8 de Janeiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9332: Blogoterapia (196): Lembras-te? (Juvenal Amado)

Vd. último poste da série de 9 de Fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 – P9465: (Ex)citações (174): A mágoa de, no meu País, os bravos, os vivos e os mortos, não terem o reconhecimento e o respeito do seu sacrifício, que merecem (Rui Dias Moreira)

20 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Torcato Mendonca disse...

«««««Uns entram, outros dizem que vão sair, outros voltam a entrar mesmo antes de saírem,»»»»»»»»»»

Eu, Torcato, com toda a estima que por ti tenho, vou escrever-te. Não sei se aqui em aberto, talvez não. Além dos Editores eras o único a saber. Aprendi sem põr na borda do prato. Reconsiderei como diz o CV.
Ainda hoje, num momento de espera fui garatujando...um homem, uma passagem de nível, um comboio...e eu e mais um de ego inchado, outro vaidoso, um destemperado, outro cacimbado, outro bom samaritano, um filho da mãe - género história do Vilhena - e um amontoado de curiosos e de gente normal. Que tem isto a ver com a Guiné ou, menos ainda, com o que escreveste? Nada meu caríssimo amigo, nada. E se por ventura, por acaso, quiçá um louco agarrar em tudo o que te falei, nesta amalgama e contar uma história que tenha a ver com o que escreves e o que se passa no blogue? Pode haver. Penso que pode. Penso igualmente que este lugar pode ser um local onde o tudo e o nada podem coexistir e só assim se pode continuar.
Nada mais digo.
Mas:
-têm aparecido assuntos com muito interesse;
-outros sem interesse algum;
-e outros...
Os Irãs e os Deuses estarão sempre com a Tabanca Grande e sucursais!

Um abração, gosto do que escreves, agora e num comentário a um poste que ficou derreado com tanta opinião sobre ele dada.
Ab T.

Juvenal Amado disse...

Caro Trocato

Lamento que tenhas pensado que me referia a alguém em especial quanto mais a ti, que disso não fizeste anuncio publico.
Eu referi a generalidades.
Não são poucos os que tem tido esse tipo de desabafo publicamente, por carga de água me ia dirigir a quem por alguma razão me confidenciou em privado a sua ideia(Felizmente não tenho dado pela a falta de ninguém). Não meu amigo eu nunca exporia o que me dizem em privado, ao colectivo sem a devida autorização.
Lamento que tenhas pensado isso de mim. Aliás esperava toda qualidade de ataques mas não esperava isto.
Qualquer das formas estou à tua disposição, para desfazer qualquer mal entendido.
Um abraço

Um abraço

Antº Rosinha disse...

Juvenal, alguem desistiu e nunca mais voltou nem sei se voltará.

E é pena.

Mas é difícil aceitar as verdades dos outros quando as nossas já são "ideias feitas".

Mas graças à fibra dos editores muitos vão-se mantendo~na maratona.

Mesmo os que correm por fora.

Luís Graça disse...

Meu caro Juvenal:

Não costumo (ou não gosto de) intervir, neste espaço, apoiando esta ou aquela opinião, tomando partido a favor ou contra... Devo ser imparcial como editor... Mas, "quando o negócio vai mailo, tabaqueá-lo", diz o provérbio popular de que gosto muito... Que é que como quem diz: Nada como dois dedos de conversa, para a gente apaziguar ânimos e procurar encontrar uma plataforma mínima de entendimento... O que entre antigos camaradas de armas nem sempre é tarefa fácil, quando colamos "adesivos" uns aos outros (por ex., os que são a favor e os que são contra a tese da guerra_não_sei_quantos...).


Sem entrar em detalhe nos exemplos que evocas para ilustrar o teu pensamento, eles trouxeram-me à mente a teoria da dissonância congnitiva... Deformação de sociólogo e de professor, de que pelo desculpa aos leitores que eventualmente me acharem pretensioso...

Em psicologia social fala-se em dissonância cognitiva sempre que um indivíduo fica dividido entre entre duas ideias, crenças ou opiniões ou vivências antagónicas. E aí nasce um conflito que, tornando-se intolerável, desconfortável ou inaceitável, leva o individuo a mudar uma das crenças, ou as duas, até então incompatíveis. Como ? Procurando acrescentar elementos de consonância ou de congruência, digamos, fazendo um "rearranjo cognitivo".

A dissonância nasce, pois, da percepção da incompatibilidade entre duas cognições (elementos de conhecimento, atitude e/ou de comportamento). A dissonância ocorre a partir de uma inconsistência (lógica) entre as duas crenças ou cognições (por exemplo, gostar de fumar e, ao mesmo tempo, ter medo de apanhar o cancro do pulmão; ser soldado e ao mesmo tempo objetor de consciência).

A consciência ou a percepção dessa contradição pode gerar stress, sofrimento psíquico, resultando muitas vezes em sintomas psicológicos, comportamentais ou até fisiológicos negativos, tais como ansiedade, frustração, culpa, vergonha, fúria, etc.

Segundo a teoria da dissonância cognitiva , crenças ou cognições contraditórias entre si podem também servir como estímulo para que a nossa mente obtenha ou produza novos pensamentos, ideias ou crenças, ou que leve a modificar crenças e conhecimentos pré-existentes, reduzindo assim o grau de dissonância ou a conflitualidade cognitiva.

Por que é que mudar (conhecimentos, atitudes e conhecimentos) é quase sempre doloroso ? Porque implica aprender e desaprender ao mesmo tempo, isto é, a redefinir o nosso quadro de referência, reavaliar informações, conhecimentos, crenças, valores, testar o novo conhecimento, etc…

A dissonância é um mecanismo de defesa do ego, levando o indivíduo a confirmar ou negar evidências. Quanto mais enraizada estiver uma crença ou um preconceito (por ex., no séc. XIX, a superioridade dos brancos), também mais forte será a reação para negar a outra crença (oposta) segundo a qual só há uma "raça" ou espécie humana, o "Homo Sapiens Sapiens", sendo as nossas diferenças (entre brancos, pretos, amarelos…) não de genótipo mas de fenótipo…

O ser humano é um animal de racionalidade limitada, é capaz inclusive de contrariar a lógica mais elementar, negar aquilo que entra pelos olhos adentro, criar falsas memórias, distorcer percepções, ignorar ou escamotear a verdade, falsificar a verdade…

Em último caso, o indivíduo pode entrar num processo de perda de contato com a realidade… O risco pode ser um surto psicótico, mas também a violência, dirigida contra si ou contra outrem…

(Continua)

Luís Graça disse...

Continuação: A dissonância cognitiva...


Não foi por acaso que os dirigentes do PAIGC impediram os seus combatentes de "confraternizar" com o Inimigo (o exército colonialista) no imediato pós-25 de abril, enquanto não fosse clarificada a posição dos novos senhores de Lisboa a respeito do PAIGC e do reconhecimento "de facto" e "de jure" da Guiné-Bissau... Eles sabiam que, em caso de necessidade de voltar a pegar em armas, era muito maios difícil matar o tuga com quem se esteve a beber uma bazuca ou a fumar um cigarro, em Gadamael ou em Guidaje... Na guerra não se mata quando se olha "olhos nos olhos"...

Luís Graça disse...

Meu caro camarada Rosinha, meu querido amigo António:

Quantos camaradas "bateram a porta" e deixaram a Tabanca Grande, por não se sentirem confortáveis neste espaço ?

Ao fim destes anos todos, sou capaz de contá-los pelos dedos de uma só mão...

Quantos deixaram de nos ler ? Aí é mais difícil sabê-lo, há novos leitores, estamos inclusive com mais de mil visitas por dia, neste início do ano relativamente à média de todo o ano passado... (3500 contra 2500)...

Em janeiro de 2012, tivemos um total 110 mil visitas... Só esta semana (e ainda o dia não acabou, faltam as visitas dos nossos leitores do "Novo Mundo": Brasil, EUA, Canadá...) já estamos com quase 25 mil visitas (*)...

Obrigado, camarigo, pelo teu "reforço positivo"!... Sabe bem!... Obrigado em meu nome e em nome dos demais editores... LG

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Torcato Mendonca disse...

Juvenal Caro Amigo
Eu nada de mal penso sobre o que escreveste. Menos ainda que tinhas focado uma conversa que tivemos. De ti nem penses.Não há mal entendido algum. Gostei, compreendi (penso ter...)e gostei do teu escrito. Gostei do comentário ao poste de uma parte do relatório secreto.
O que escrevi sobre o texto que hoje rascunhei,feito por um louco -eu-, pode ser, se por absurdo fosse modificado ligeiramente ser aqui plasmado...zás.
Não estou para aborrecimentos seja com quem for, ainda por cima com pessoas que estimo. Era o que faltava.Ah eu ia escrever. Penso que já está tudo dito.
Vê o que o LG escreveu. Ele sabe da poda, entrou no domínio dele, na mente humana, nos distúrbios, o sim e o não...a dissonância cognitiva e as contradições...
Vês meu caro Juvenal é o drama de que te descrevi dos seres em amalgama. -ser = existência.Ao mesmo tem o aceitar o sim, o não e o absurdo.
Obrigado Luís Graça. Dissonância cognitiva...tudo bem e aprendo, entendo.

Abraços T.

Hélder Valério disse...

Caro amigo Juvenal

Como te compreendo....
Mas fazes bem!
E o que escreves, dizes, ou as ideias que estão subjacentes às tuas palavras serão assim tão difíceis de entender?
E de assimilar?
É bom haver diferenças, pois só assim há troca de ideias, de pontos de vista, de experiências, e com isso todos podemos ganhar. A questão é se se consegue manter o diálogo ou a troca de 'visões' dentro dos limites da civilidade.
E também se as intenções são francas e leais...

Abraço
Hélder S.

Juvenal Amado disse...

Desculpem mas a foto onde estão os guerrilheiros tem a legenda errada por minha exclusiva culpa.
Os soldados portugueses são da companhia que foi render o Luís Dias e Cª, esses sim do 3872 nossos camaradas do Dulombi.
Nós felizmente já cá estávamos há tempos.
Volto a dizer que o erro é da minha inteira responsabilidade.

Anónimo disse...

Caro Juvenal:

Quem sou eu para dizer: disseste, de forma excelente, quase tudo. Faltou, por esquecimento imagino, falar daquela ideia do recuo para as zonas mais urbanas, deixando ao Paigc a bordadura periférica. Seria então fácil, segundo mentes sábias, descarregar bombas sobre toda uma zona IN esterilisando-a demograficamente, acabando-se assim com os inimigos...

Um grande abraço.
Carvalho de Mampatá

Anónimo disse...

Camaradas:
É interessante esta reflexão do Juvenal, sobre matérias que são sumo para a tertúlia, no sentido de que cada um também possa ver as coisas pelo horizonte dos interlocutores, ou, pelo menos, que para além de aceitarmos o consagrado princípio do contraditório, dele sejamos costumeiros a usá-lo e aceitá-lo.
Mas este texto ainda teve outra qualidade: é que permitiu ao Luís dar-nos uma valiosa aula sobre questões da sociologia e da psicologia.
E foi bem claro sobre os conflitos por que individualmente passamos, também eles a merecerem da parte de cada um, alguma análise sobre as condicionantes em relação aos impulsos, à relatividade das convicções, à tolerância, e ao bom gosto. Afinal, também ressalta da lição, o conceito de maturidade, o conjunto de qualidades reunidas numa só pessoa, de que posso distinguir, a reflexão, o conhecimento, a capacidade de exposição, a serenidade, a simplicidade, o entusiasmo, e a camaradagem, entre outros.
E prontos! Como disse o Gasset: vale a pena viver, enquanto a vida nos reservar surpresas agradáveis.
Originariamente o comentário era diferente, e tinha gostado dele, mas, quando teclei para publicar, sumiu-se, acho que por ter coincidido com o Torcato, que já me parecera a corroborar o Amado (não se ponham com confusões!!).
Abraços fraternos
JD

Anónimo disse...

Caro J.Amado

Brilhante dissertação.Grande "bombeiro", dos pequenos fogos que alguns tentam atiçar consoante as suas convicções.
Na parte que me diz respeito apenas tenho tentado,mas nem sempre conseguido,relatar a verdade dos factos que vivi ou que tive conhecimento.Confesso que ás vezes não terei tido a serenidade que devia,mas o que me move é apenas a verdade nem que seja relativa, sem outras extrapolações.

Um alfa bravo

C.Martins

Luís Graça disse...

Amigos, camaradas, camarigos:

Enquanto o blogue completa a sua volta ao mundo em 24 horas, a contagem de ontem chegou às 4 mil visitas...

Enfim, são números que dão uma ideia do interesse com que ainda somos acompanhados e lidos, numa época em que a blogosgera já também entrou em crise...

Os blogues passaram de moda...

LG

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Anónimo disse...

O Juvenal Amado brinda-nos mais uma vez com um texto esclarecido.
E esclarecedor.

Tão esclarecedor que pouca margem deixa para a dissonância cognitiva.

É que a verdade, se assumida com honestidade, faz ou deve fazer convergir as opiniões divergentes.

O problema é que nem sempre a verdade é assumida. Ou compreendida.

Um abraço para o Juvenal
Extensivo aos restantes camaradas

José Vermelho

caçador disse...

meus caros amigos e combatentes eu fui combatente não na guiné mas em angola de 1965 a 1967.mas eu pergunto aos senhores lá pelo final de 1973 o inimigo já tinha viaturas ou não me falaram que a guerrilha lá nada tinha haver com a de angola e quando eu sai de angola a guerrilha estava.totalmente desorganizada se depois.o in. se fortaleceu não posso escrever nada pois nunca mais lá fui.se poderem responder obrigados

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Caro camarada J.Belo

Boa,para além do humor "inglês", também há o humor "luso-sueco".
Se fosse no teu computador saía "cacador"..prontos saiu-me...as minhas desculpas.

C.Martins

Manuel Joaquim disse...

Grande Juvenal,

É só para te dizer que gostei muito destas tuas reflexões.

Abração

Anónimo disse...

Ao caçador:
Tem informação suficiente no post.9443.
JD