Guiné > Região de Tombali > Mapa de Cacoca / Gadamael (1960) (Escala 1/50 mil). Posição relativa de Cameconde. Se não erro, depois da retirada de Sangonnhá e Cacoca, Cameconde, a sul de Gadamael, era a nossa única guarnição do regulado de Cacine na região abrangida pela carta de Cacoca.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné
1. Telefonou-me, este fim de semana, um camarada da diáspora, João Vaz, hoje naturalizado francês, Jean Vaz. Vive na cidade de Pau, perto de Lurdes, no departamento dos Pirinéus Atlânticos.
O João é natural de Teixoso, Covilhã. Foi 1º cabo apontador de obus, de rendição individual, tendo estado na BAC (Bateria de Artilharia de Campanha), entre 1968 e 1970. Passou seis meses em Cameconde. Voltou a Bissau, e foi de novo colocado no mato, em Buba. Acabou a comissão em Cuntima. Ainda chegou a estar escalado para Gandembel, mas safou-se.
Era tradição na BAC passar-se um ano no mato e outro em Bissau.
O João Vaz vem a Portugal todos os anos. É assíduo e apaixonado visitante do nosso blogue. Gostaria de encontrar malta do seu tempo, e nomeadamente da BAC. Convidei-o para integrar a nossa Tabanca Grande e participar no nosso próximo VIII Encontro Nacional, que se vai realizar em Monte Real, em 22 de junho próximo. Vamos ficar em contacto. Aqui fica o seu mail: jean.vaz@sfr.fr
Eis aqui alguns camaradas que estiveram em (ou passaram por) Cameconde (que, tanto quanto sei, seria um destacamento de Cacine, pelo menos no tempo do Augusto Vilaça):
Tony Grilo, ex-sold apontador de obús 8,8 cm, BAC 1, Cabedu, Cacine e Cameconde, 1966/68(, vive no Canadá);
O João Vaz vem a Portugal todos os anos. É assíduo e apaixonado visitante do nosso blogue. Gostaria de encontrar malta do seu tempo, e nomeadamente da BAC. Convidei-o para integrar a nossa Tabanca Grande e participar no nosso próximo VIII Encontro Nacional, que se vai realizar em Monte Real, em 22 de junho próximo. Vamos ficar em contacto. Aqui fica o seu mail: jean.vaz@sfr.fr
Eis aqui alguns camaradas que estiveram em (ou passaram por) Cameconde (que, tanto quanto sei, seria um destacamento de Cacine, pelo menos no tempo do Augusto Vilaça):
Tony Grilo, ex-sold apontador de obús 8,8 cm, BAC 1, Cabedu, Cacine e Cameconde, 1966/68(, vive no Canadá);
Júlio Dias, Pel Rec Daimler 2049 (Cacine e Cameconde, 1968/70) /, vive em Sidney, Austrália);
Augusto José Saraiva Vilaça, ex-fur mil da CART 1692/BART 1914 (Sangonhá e Cacoca, 1967/69):
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Nota do editor:
Último poste da série > 17 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11105: O Nosso Livro de Visitas (161): Gadamael e outros antigos quartéis militares portugueses na Guiné-Bissau que visitei com emoção (Carlos Afeitos, professor, cooperante nos anos 2008/2012)
Último poste da série > 17 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11105: O Nosso Livro de Visitas (161): Gadamael e outros antigos quartéis militares portugueses na Guiné-Bissau que visitei com emoção (Carlos Afeitos, professor, cooperante nos anos 2008/2012)
6 comentários:
Caro Luis,
Pelo visto, ficas-me "devendo" um ano em Bissau!
forte abraço
Vasco Pires
O "Jean" Vaz é que me "enfiou" essa... Ou eu ouvi mal ?... Ele pode esclarecer isso para a próxima... Mas há mais artilheiros, dessa época, no nosso blogue. Manga deles... Um abração. LG
Caro Luis,
Não tem problema, vou tentar "cobrar" do "Paizinho".
abraço
VP
É verdade
Normalmente o destacamento era feito para um aquartelamento "mauzinho" e depois mudava-se para um menos mau até se acabar a comissão em Bissau.
Nem sempre era assim tão linear..tudo dependia das influências (cunhas) que cada um tinha.
Eu não tive essa sorte.
Após a retracção das NT vim a saber que o meu destino era passar mesmo os dois aninhos (coisa pouca)da comissão em Gadamael.
Bem-feita para quem andou a meter o nariz na politica.
C.Martins
Cameconde era um destacamento de Cacine, distando 6/7 Kms entre si.
Tinha uma forma mais ou menos rectangular, talvez aí de uns 50 por 70 mts., encravado no meio da mata, completamente isolado, sem qualquer população civil.
Era o destacamento das N/T situado mais a sul da Guiné.
Tinha em permanência 1 Pelotão de Artilharia + 1 Grupo de Combate de Cacine, sendo este substituído mensalmente por outro, em regime rotativo.
Era feita uma coluna diária Cacine - Cameconde (com picagem)e volta.
Nos primeiros meses de 1972, também fui um dos "turistas voluntários à força" convidado a visitar Cacoca...isto é...o pouco ou nada que restava dela!
Um abraço para todos os camaradas
José Vermelho
Camaradas
Não me lembro do João Vaz, em Cameconde onde havia um Pel. Art.ª a 4 BF 8,8 cm e, mais tarde o mesmo Pel. mas com 3 BF de 10,5 cm.
Íamos diariamente de Cacine a Cameconde, em coluna auto. Por isso é possível que ele se lembre de mim. Recordo-me do Cmdt do Pel. Art.ª o Alf. Carvalho natural dos arredores do Porto que, julgo que ainda por lá anda.
Um >Ab. do
António J. P. Costa
(Alf. Art.ª da CArt 1692)
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