Fotos (e legendas): © Carlos Brito / Rogério Cardoso (2009). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
"A BATOTA QUE FAZÍAMOS NA GUERRA"... ASSINALAR UMA OU MAIS FORMAS
Resultados preliminares (n=28 respostas, até ao meio dia de hoje)
As formas mais frequentes de 'batota'...
2. Emboscar-se perto do quartel > 14 (50%)
17. Começar a “cortar-se", com o fim da comissão à vista > 13 (46%)
1.“Acampar” na orla da mata, ainda longe do objetivo > 9 (32%)
10. Falsas justificações para perda de material > 9 (32%)
3. “Andar às voltas” para fazer tempo > 8 (28%)
16. Falsificar o relatório da ação > 8 (28%)
14. Simular problemas de saúde > 6 (21%)
As formas menos frequentes de 'batota'...
6. Alegar dificuldades de ligação com o PCV > 5 (17%)
9. Sobrevalorizar o nº de baixas causadas ao IN > 5 (17%)
11. Reportar “enganos” do guia nos trilhos > 5 (17%)
15. Regresso antecipado ao quartel p/ alegados problemas de saúde> 5 (17%)
18. Outras formas > 5 (17%)
4. Evitar o contacto com o IN (não abrindo fogo) > 4 (14%)
7. Enganar o PCV sobre a posição das NT > 4 (14%)
8. Outros problemas de transmissões > 3 (10%)
5. Provocar o silêncio-rádio > 2 (7%)
As formas de 'batota' ainda não referidas...
12. Deixar fugir o guia-prisioneiro > 0 (0%)
13. Liquidar o guia-prisioneiro > 0 (0%)
II Os três primeiros comentários dos nossos camaradas (**):
Por serem muitas as operações desenvolvidas, por muitas subunidades, agora podem contar-se "por muitas" as batotas feitas.
Uma das causas mais apontadas, eram as transmissões que, por "esgotamento dos equipamentos" e as más condições de propagação rádio, [falhavam por vezes].
Ao ler os relatórios das operações, somos obrigados a "relembrar" algumas habilidades.
Na resposta nº 17ª estão inseridas várias das primeiras, mas era sempre um risco não cumprir o objectivo, principalmente quando as coisas corriam mal e era necessário bater a zona com os obuzes. Isto aconteceu.
(iii) Rogério Cardoso
Pouco tempo depois da chegada à Guiné, em 1964, soubemos de uma bronca, que se passou numa companhia, pertencente ao BCAV 490, e que serviu de exemplo ao BART 645, Águias Negras. Um comandante de secção saiu com os seus homens para uma patrulha, mas passados 1 ou 2 km, simularam uma emboscada, sendo "a arma do inimigo a FBP", e claro voltaram para o quartel, que salvo erro era em Farim, a correr.
O cmdt do BCAV 490, Fernando Cavaleiro, que era um grande conhecedor da matéria, quis ir ao local, e assim aconteceu. Deparou com as cápsulas de 9 m/m com a inscrição Braço de Prata [BP] e, como o crime nunca é perfeito, apanhou o infrator logo à primeira.
Segundo me contaram, mandou reunir a companhia ou o batalhão e deu um par de bofetadas no furriel, não sabendo eu se ele foi despromovido ou não.
Ora bem, foi esta história, que não tenho a certeza se foi veridica, que nos chamou à atenção, e posso garantir que pelo menos a CART 643, cumpriu a 100% todas as ordens do seu valoroso cap.Ricardo Silveira,,,
Só não cumpriu a entrega dos prisioneiros na sede do batalhão, porque os primeiros apanhámo-los pouco tempo depois com armas na mão, tendo o nome de recuperados. Então eramos nós que faziamos o interrogatório, para as saidas serem o mais rápido possivel.
Portanto o questionário, para nós, não se aplica.
PS _ Desculpem, mas acrescento mais, aos militares da CART 643, foram atribuidas 7 Cruzes de Guerra e dezenas de louvores, atribuidos pelo Com de Sector, tudo isto não foi conquistado com "ronha".
_________
(**) Últimos postes da série:
Notas do editor:
.(*) Vd. poste de 20 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5509: Álbum fotográfico de Rogério Cardoso (1): A Paulucha e material apreendido ao IN (Rogério Cardoso / Carlos Brito)
.(*) Vd. poste de 20 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5509: Álbum fotográfico de Rogério Cardoso (1): A Paulucha e material apreendido ao IN (Rogério Cardoso / Carlos Brito)
(**) Últimos postes da série:
29 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16775: Inquérito 'on line' (86): A "batota" que fazíamos quando em operações, no mato: depois do 25 de abril de 1974, continuávamos a fazer patrulhamentos ofensivos, encontrávamos gente do PAIGC que vinha "visitar família no Bissorã", "partíamos mantenhas" e depois lá seguíamos à procura... do "turra"!... Além de cansados, sentíamo-nos "ridicularizados"... (Henrique Cerqueira, ex-fur mil, 3.ª CCAÇ/BCAÇ4610/72, e CCAÇ 13, Biambe e Bissorã, 1972/74)
28 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16769: Inquérito 'on line' (85): A "batota" que fazíamos quando em operações, no mato: quais as formas mais usadas ? Responder até 2ª feira, dia 4 de dezembro, às 18h42
28 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16769: Inquérito 'on line' (85): A "batota" que fazíamos quando em operações, no mato: quais as formas mais usadas ? Responder até 2ª feira, dia 4 de dezembro, às 18h42
15 comentários:
Rogério, obrigado pelo teu comentário. É evidente que ninguém tem que "enfiar a carapuça". Nem é desonra nenhuma admitir-se. como mera hipótese teórica, "a batota que se fazia no mato"...
Alguns camaradas, operacionais, já que admitiram que sim, que havia várias formas de dar a "volta ao texto"... Ndeste caso, de não cumprir, no todo ou em parte, as missões que nos eram confiadas...
Claro que o questionário não se aplica à tua CART 643 nem a ninguém, em particular. Não é isso que está em causa. Como diz o José Martins, fizeram-se dezenas, centenas de milhares de operações, em todo o período da guerra que vai d 1961 (e não 1963!) até 1974... Tu és um dos velhinhos de 1964, mas temos que ouvir também os periquitos de 1974...
Passámos estes anos todos, "todos podemos abrir o livro" e escrever as nossas histórias, sobretudo as que ficaram por contar... Se calhar, ainda há muita história por contar. Olha, nunca ouvido falar dessa cena passado com o BCAV 490, do ten cor Fernado Cavaleiro...
É por isso é que este blogue é único...E, como tu sabes, nós não divinizamos nem diabalizamos ninguém... Todos fomos heróis, em terra, ar e mar.. Heróis, mais do que homens, menos do que deuses... Nós, os camaradas da Guiné, a nossa geração!... E tu, sei que foste um deles! Um alfrabravo, Luís
César, eu que o diga, não é nada agradável ver as nossas granadas dos obuz a passar (e "silvar") por cima das nossas cabeças... e muito menos deve apanhar com elas...
Um abraço. Luis
PS - Concordo que há algunas redundâncias na alista de possíveis respostas...
Comentário na página do facebook da tabanca Grande, em 29/11/2016
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Antonio Francisco Limpo Salvada
Confesso para desgraça nossa (do grupo) que o nosso alferes era "quase" doido!, ra mais papista que o Papa!...fazia mais do que mandavam fazer..Eu era furriel e tinhamos as nossas porras por causa disso...depois no aquartelamento passava, ia sempre mais. Felizmente tivemos sorte e voltamos completos (o pelotão).
Havia batota a nível de pelotão.
Por mais que uma vez saia-mos do Quartel
com chuva e trovão,para irmos emboscar a três
quilómetros.Passada a pista de aviação,fora do arame farpado,
embrenhávamo-nos na mata,e era aí que passava-mos o tempo.
Parece-me que todos o faziam,a nível de pelotão.
Caros camaradas
Não posso confirmar se alguma vez houve batota na ninha companhia CART. 2519 e se o que vou expor pode ser considerado batota. No princípio da nossa comissão depois da construção da nova estrada Buba-Ald. Formosa em 1969, fomos colocados em Mampatá e tinha-mos como principal missão a contra-penetração do corredor de Missirá. Todos os dias um G.COMB. Reforçado com milicias e uma secção do Pel. Nativos, deslocava-se para um local previamente determinado afim de emboscar por um período de 24 horas. Ao princípio foi cumprido na integra apesar das contrariedades que tinha-mos com várias situações que aconteciam ao longo do período que nos era destinado à permanência no local. (necessidades fisiológicas, ansiedades por diversos motivos, mosquitada, calor abundante, saturação, etc.), tudo isto e mais algumas coisas não permitiam que a emboscada tivesse sucesso porque derivado ao desassossego que apoderava dos militares emboscados permitia ao IN detectar-nos a longa distância e assim abortarem a passagem no local ou atacarem-nos, (facto que por acaso nunca aconteceu, não sei porquê). Quero dizer com isto que uns tempos mais tarde começa-mos por nossa iniciativa a contrariar as ordens da missão. Ficávamos no corredor as primeiras horas e retirávamos para outro local, quando o pessoal começava no desassossego, mas sempre próximos do nosso objectivo, local que pudesse-mos controlar a área envolvente ao nosso objectivo. Até porque o Com. de OP de ALd. Formosa, na altura o Major Pesarat Correia tinha por hábito meter-se numa DO e ir inspeccionar o local onde se encontravam as tropas. ( Eu tinha por hábito dizer que o Major andava a mostrar ao IN onde nós nos encontrávamos emboscados, mas isso é outra história). Apesar deste esquema engendrado por nós, conseguimos ter vários êxitos de capturas de material, como consta no nosso historial. O nosso Cap. só veio a saber deste esquema quase no fim da nossa comissão, porque esteve sempre convicto que nós passávamos as 24 horas no local pré estabelecido.
Comentário na página do facebook da tabanca Grande, em 29/11/2016
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Florival Luz
Muitas eram as maneiras de fazer, como: (i) cortar-se quando se estava no fim ; e, (ii)sim, evitar o contacto...
Mas eu no sitio onde estive não podia evitar muito, era uma zona de passagem do então chamado IN... Esse sitio se chamava Cumbijã e bem perto Nhacoba onde havia um carreiro chamado carreiro da morte.
Comentário na página do facebook da tabanca Grande, em 29/11/2016
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Ademar Rodrigues
Pode não ser totalmente verdade mas quando se faziam os mapas para as emboscadas com as siglas (Pat comb embc) era isso mesmo os oficiais que as faziam metiam muita palha seca, ou seja a maior parte daquilo que era feito para cumprir, nem sequer metade era cumprido, mas se metesse chicos pelo meio eles arriscavam a vida deles e a dos outros.
Muito mais tinha para vos contar,mas por respeito aos camaradas mortos e alguns deles ainda bem vivos na minha memória não direi mais nada, abraço camaradas.
Comentário na página do facebook da tabanca Grande, em 29/11/2016
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Antonio Mendes Godinho
Eu fui comandante de companhia no Xitole-Guiné de 72 a 74 e nunca fiz batota.
O que fazia era mandavam-me para determinada zona em determinado dia e nós trocavamos as voltas e íamos no dia seguinte ou noutro dia. Várias vezes aconteceu irmos a um objectivo mais tarde e vermos que o inimigo tinha la estado.
Também nunca levei o meu comandante à minha vertical, sabia que isso era arranjar problemas para nós.
Normalmente sabíamos que iria haver colunas de reabastecimento pela rádio do inimigo,soubemos a data de regressar a Bissau,ao fim de 27 meses, pela rádio do inimigo. que diziam que ia haver muito sangue na picada,fizemos a picada até ao limite da nossa zona a pé, à espera deles e nada.
Soube mais tarde que depois de passarmos tinha havido confronto com baixas para os nossos periquitos.
Nós em 27 meses não tivémos qualquer baixa em combate, caso único no Xitole.
Comentário na página do facebook da Tabanca Grande, em 29/11/2016
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José Luis Dores
Havia lá muitos valentes que saiam da porta do destacamento e encostavam logo na mata a seguir, à espera que o tempo passasse. E eram os heróis
Três comentários na página do facebook da tabanca Grande, em 29/11/2016
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Arménio Conceição
Na minha Companhia, tudo foi cumprido mais que o exigido, íamos sempre mais á frente, e com isso tivemos grandes dissabores!!!
Jose Augusto de Araujo
Na minha companhia também foi assim! E por cumprirmos tivemos algusn problemas com o IN!...
Armando Lopes de Oliveira
Na minha companhia, que eu tenha conhecimento, nunca ouvi falar em tais situações de malabarismos,agora há gente para tudo,até há gente que desertopu com o cagaço e alguns ainda se gabam aqui nas redes sociais de o terem feito.
Quatro comentários na página do facebook da Tabanca Grande, em 29/11/2016
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Augusto Carolino Carvalho
Na minha Companhia o nosso Comandante fazia-nos ir ao destino, porque se não fizéssemos teríamos que ir logo no dia a seguir. Era a vida de um Combatente.
João Abreu
Até tenho vergonha do que li,isso não aconteceu comigo...Mas enfim há gente para tudo.
Carlos Alberto Alberto
Fazer metade do percurso e ir a corta-mato para apanhar o outro trilho ou picada por onde tínhamos que regressar.
Manuel Maia
Os especialistas da batota eram a corja profissional e vende pátrias traidora que fugia do inimigo como o diabo da cruz, coçando a micose em Bissau... Perguntem a esses...
Comentários na página do facebook da Tabanca Grande, em 29/11/2016
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Víctor Alzamora
Quando o entendia, alegava falta de sinal via rádio, mais para pôr termo à estupidez e casmurrice do capitão da companhia.
Comentário na página do facebook da Tabanca Grande, em 29/11/2016
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Alberto Ramos
Em Catió entre 1966/67 quando saiamos para o mato,havia sempre porrada,não se brincava em serviço.
Convenhamos que os prisioneiros eram uma carga de trabalhos para uma companhia... Depois de "esprimidos" e "tendo dado à língua", passavam a colaboara, "à força", com as NT, servindo de guias-prisioneiros... Uma operação com um guia-prisioneiro podia dar "ronco" ou "manga de porrada",,,
Os mais afoitos e corajosos, às vezes arriscavam a fuga, aproveitando uma pausa para descansar ou para pernoitar... Sobretudo nas proximidades das bases do PAIGC ou a caminho do objetivo.. A fuga podia ser bem sucedida ou não...Já aqui foram contados vários casos...
Admito que tenha havido, num caso ou noutro, a tentação, por parte das NT, de não fazer prisioneiros... No tempo do Spínola, era teoricamente mais difícil "despachar" um prisioneiro... Se calhar era mais fácil "deixá-lo fugir"... Na minha CCAÇ 12, nunca aconteceu nenhum caso destes...Fizemos várias operações com prisioneiras, numa delas e debaixo de fogo, o guia-prisioneiro consegiu fugir...
Se um prisioneiro é uma chatice, dois ainda são muito mais...Se juntarmos o PCV, podemos ter uma tragédia em dia de Carnaval... Também nunca esquecerei esta data, 9 de fevereiro de 1970, segunda-feira de Carnaval!... LG
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9 DE ABRIL DE 2011 > Guiné 63/74 - P8071: A minha CCAÇ 12 (16): O 1º Cabo Galvão, ferido duas vezes em 9 de Fevereiro de 1970, segunda feira de Carnaval...Uma violenta emboscada em L em Gundagué Beafada, Xime (Op Boga Destemida)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2011/04/guine-6374-p8071-minha-ccac-12-16-o-1.html
(...) As declarações dos prisioneiros Jomel Nanquitande (capturado em Satecuta, durante a Op Navalha Polida) (*) e Festa Na Lona (capturado em Ponta do Inglês durante a Op Safira Única) trouxeram os seguintes elementos sobre o acampamento IN do Baio/Buruntoni: (...)
(...) Em 8 de Fevereiro de 1970, pelas 9.00h, os 2 Dest saíram do Xime, seguindo por Madina Colhido e Gundagué Beafada até próximo de Darsalame Baio onde se emboscaram, repousaram e almoçaram.
Da parte da tarde, dois Gr Comb da CCAÇ 12 reconheceram com os prisioneiros o local de cambança do Rio Buruntoni, tendo encontrado,e m Xime 2g3-78, uma ponte de rachas de cibe, soltas, com uma extensão de 20 metros, que oferecia pouca segurança, obrigando a travessia a efectuar-se somente de dia e muito lentamente, contrariamente ao que estava previsto.(...)
Cerca das 11.30h [do 9 de fevereiro], o PCV sobrevoou a zona, quando o Dest B, já feita a cambança, armadilhava o local onde havia vestígios recentes do IN.
Em marcha lenta, devido ao transporte do ferido em maca, os 2 Dest seguiram o trilho de Darsalame/Baio-Gundagué Beafada, através do capim alto.
Próximo da antiga tabanca beafada (Xime 3F7-11), cerca das 13h, as NT sofreriam uma violenta emboscada montada em L e com grande poder de fogo, especialmente de lança-rockets e mort 60. A secção que ia na vanguarda do Dest B [CART 2520] ficou praticamente fora de combate, tendo sido gravemente feridos, entre outros, o respectivo comandante e a praça encarregada da segurança do prisioneiro Jomel Nanquitande que, aproveitando a confusão, conseguiu fugir, embora algemado e muito provavelmente ferido. (O 1º Cabo José António Oliveira Bagio era o encarregado da segurança do prisioneiro, ficou gravemente ferido, vindo a morrer no HM 241 em 20/3/1970).
Devido ao dispositivo da emboscada, quase todos os Gr Com foram atingidos pelo fogo de armas automáticas e lança-rockets (testa e meio da coluna) e mort 60 (retaguarda).
Devido à reacção das NT, o IN retirou na direcção de Poindon e Ponta Varela, tendo ateado o fogo ao capim para evitar a sua perseguição. O incêndio lançaria sobre as NT um enxame de abelhas, obrigando-as a fugir para uma mata próxima onde se trataram os feridos.
Em resultado da acção fulminante do IN, as NT sofreriam 1 morto (Sold Manuel Maria do Rosário) e 7 feridos entre graves e ligeiros, sendo 2 da CCAÇ 12 (1º Cabo Galvão, do 3º Gr Comb, e Soldado Samba Camará, nº 8211816, do 2º Gr Comb, evacuados para o HM 241). Ficaram também feridos os Fur Pestana e os Sold Frade e Pinheiro [, pertencentes à CART 2520]. Ferido ligeiro da CCAÇ 12: Sold Arv At Inf Totala Baldé, nº 82108769. Não sei se o Pel Caç Nat 63 teve alguma baixa nesta operação (O Jorge Cabral pode confirmar).
Houve uma tentativa por parte do IN de capturar o 1º Cab Bagio. Devido á atenção do Sold Costa, que abriu fogo sobre eles, esse intento foi gorado. O Costa virá a ser ferido por estilhaços de LGFog.
Feito o reconhecimento, não foi encontrado o prisioneiro. (...) Levados os feridos para (...) Madina Colhido (...), donde foram heli-evacuados, as NT retiraram para o Xime, protegidas por heli-canhão e T-6, e ainda pela artilharia do Xime (que a pedido fez fogo para região a oeste do local da emboscada), tendo chegado ao aquartelamento por volta das 17h, desse dia, 4 horas depois da emboscada. (...)
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