Capa do trabalho de investigação do Aspirante de Cavalaria Pedro Nuno Guilhermino Marçal Lopes
Foto à esquerda: José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), nosso colaborador permanente, autor da série "Consultório Militar".
Já não me recordo quando e como foi: se o pedido foi enviado à Tabanca Grande, ou se o interessado, no caso um Aspirante-Aluno, da Academia Militar - Curso de Cavalaria, Pedro Lopes, me contactou por e-mail pessoal.
Sei que houve troca de e-mails, entre ambos, quando o mesmo preparava o “Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada” no ano de 2014.
Escolheu estudar e desenvolver, como tema do seu trabalho de curso, “A Tipologia das Unidades Mobilizadas pela Arma de Cavalaria durante a Guerra de África (1961-1974)”.
Pela minha experiência sei que foram largas horas que dedicou ao seu trabalho, nomeadamente nas pesquisas às várias Histórias das Unidades, que teve de consultar, sobre as forças de Cavalaria que operaram nos três teatros: Unidades de Reconhecimento, Polícia Militar e “tipo Caçadores”.
Sobre o trabalho, quem seria melhor para o apresentar, que o seu autor? É o resumo do trabalho, que transcrevo:
O presente Trabalho de Investigação Aplicada encontra-se subordinado ao tema “A Tipologia das Unidades Mobilizadas pela Arma de Cavalaria durante a Guerra de África (1961-1974)”. O principal objetivo é a caracterização da tipologia das unidades de Atiradores, de Reconhecimento e Polícia Militar, mobilizadas pelas unidades territoriais de Cavalaria da metrópole, para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique, durante a Guerra de África (1961-1974).
Numa primeira fase tratamos de contextualizar o leitor com a temática da Guerra de África, começando com a situação Portuguesa de então, no cenário internacional, passando pelas principais características da guerra subversiva e terminando com o papel da Arma de Cavalaria neste conflito.
Na segunda fase, relativa à mobilização de Unidades de Reconhecimento, inicialmente é apresentado o dispositivo da Arma de Cavalaria, e as principais Unidades Mobilizadoras. De seguida são apresentados os dados da mobilização de Unidades ao longo do tempo para os três Teatros de Operações, juntamente com o esforço relativo de cada unidade mobilizadora. No final são abordadas as principais viaturas que equiparam este tipo de Unidades, e é feita uma síntese conclusiva do capítulo.
À semelhança do terceiro capítulo, também no quarto são analisados os dados de mobilização e o esforço das Unidades Mobilizadoras, mas desta, das Unidades do tipo Atiradores. Na síntese conclusiva deste capítulo é demonstrado o esforço relativo de mobilização comparativamente às Armas de Infantaria e Artilharia.
Em seguida são apresentados os dados de mobilização das unidades de Polícia Militar, de forma semelhante aos capítulos anteriores.
Na fase final do trabalho são respondidas as questões derivadas e central, que nos indicam as Unidades Mobilizadoras, tal como o esforço relativo de cada tipo de unidades, para cada Teatro de Operações.
Conheci o autor pessoalmente quando, ocasionalmente, nos encontrámos no Arquivo Histórico Militar, que aproveitámos para trocar impressões sobre o trabalho que estava a organizar. Fiquei com a certeza de que seria um trabalho a não perder, mas a que só agora tive acesso, através de um alerta do Luís Graça.
Ainda não o li totalmente. (Poderão encontrar, em anexo, as listas das unidades e subunidades de Cavalaria mobilizadas para o TO da Guiné: Apêndices F - Batalhões; G - Companhias; H - Esquadrões de Reconhecimento; I - Pelotões de Reconhecimento; J - Companhias de Polícia Militar; e K - Pelotões de Polícia Militar.)
Porém estou certo de que, quer pelo autor, quer o seu orientador, Tenente-Coronel de Artilharia Pedro Alexandre Marcelino Marquês de Sousa, Oficial Superior da Arma de Artilharia e Professor História na Academia Militar, quer por outros Oficiais que lhe transmitiram o seu saber e dedicação à causa castrense, este trabalho é um “louvor” aos antigos combatentes, que o autor não se esqueceu de lembrar e agradecer:
“A todos os ex-combatentes que mantêm acesa a chama da nossa história através dos seus contributos nos blogs relativos à guerra colonial, em particular ao camarada José Martins“ (p. iii).
Amigos e camaradas, caros leitores do nosso blogue, poderão, e deverão, ler este trabalho disponível, em formato pdf (119 pp., com anexos), no RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal:
Já não me recordo quando e como foi: se o pedido foi enviado à Tabanca Grande, ou se o interessado, no caso um Aspirante-Aluno, da Academia Militar - Curso de Cavalaria, Pedro Lopes, me contactou por e-mail pessoal.
Sei que houve troca de e-mails, entre ambos, quando o mesmo preparava o “Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada” no ano de 2014.
Escolheu estudar e desenvolver, como tema do seu trabalho de curso, “A Tipologia das Unidades Mobilizadas pela Arma de Cavalaria durante a Guerra de África (1961-1974)”.
Pela minha experiência sei que foram largas horas que dedicou ao seu trabalho, nomeadamente nas pesquisas às várias Histórias das Unidades, que teve de consultar, sobre as forças de Cavalaria que operaram nos três teatros: Unidades de Reconhecimento, Polícia Militar e “tipo Caçadores”.
Sobre o trabalho, quem seria melhor para o apresentar, que o seu autor? É o resumo do trabalho, que transcrevo:
O presente Trabalho de Investigação Aplicada encontra-se subordinado ao tema “A Tipologia das Unidades Mobilizadas pela Arma de Cavalaria durante a Guerra de África (1961-1974)”. O principal objetivo é a caracterização da tipologia das unidades de Atiradores, de Reconhecimento e Polícia Militar, mobilizadas pelas unidades territoriais de Cavalaria da metrópole, para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique, durante a Guerra de África (1961-1974).
Numa primeira fase tratamos de contextualizar o leitor com a temática da Guerra de África, começando com a situação Portuguesa de então, no cenário internacional, passando pelas principais características da guerra subversiva e terminando com o papel da Arma de Cavalaria neste conflito.
Na segunda fase, relativa à mobilização de Unidades de Reconhecimento, inicialmente é apresentado o dispositivo da Arma de Cavalaria, e as principais Unidades Mobilizadoras. De seguida são apresentados os dados da mobilização de Unidades ao longo do tempo para os três Teatros de Operações, juntamente com o esforço relativo de cada unidade mobilizadora. No final são abordadas as principais viaturas que equiparam este tipo de Unidades, e é feita uma síntese conclusiva do capítulo.
À semelhança do terceiro capítulo, também no quarto são analisados os dados de mobilização e o esforço das Unidades Mobilizadoras, mas desta, das Unidades do tipo Atiradores. Na síntese conclusiva deste capítulo é demonstrado o esforço relativo de mobilização comparativamente às Armas de Infantaria e Artilharia.
Em seguida são apresentados os dados de mobilização das unidades de Polícia Militar, de forma semelhante aos capítulos anteriores.
Na fase final do trabalho são respondidas as questões derivadas e central, que nos indicam as Unidades Mobilizadoras, tal como o esforço relativo de cada tipo de unidades, para cada Teatro de Operações.
Conheci o autor pessoalmente quando, ocasionalmente, nos encontrámos no Arquivo Histórico Militar, que aproveitámos para trocar impressões sobre o trabalho que estava a organizar. Fiquei com a certeza de que seria um trabalho a não perder, mas a que só agora tive acesso, através de um alerta do Luís Graça.
Ainda não o li totalmente. (Poderão encontrar, em anexo, as listas das unidades e subunidades de Cavalaria mobilizadas para o TO da Guiné: Apêndices F - Batalhões; G - Companhias; H - Esquadrões de Reconhecimento; I - Pelotões de Reconhecimento; J - Companhias de Polícia Militar; e K - Pelotões de Polícia Militar.)
Porém estou certo de que, quer pelo autor, quer o seu orientador, Tenente-Coronel de Artilharia Pedro Alexandre Marcelino Marquês de Sousa, Oficial Superior da Arma de Artilharia e Professor História na Academia Militar, quer por outros Oficiais que lhe transmitiram o seu saber e dedicação à causa castrense, este trabalho é um “louvor” aos antigos combatentes, que o autor não se esqueceu de lembrar e agradecer:
“A todos os ex-combatentes que mantêm acesa a chama da nossa história através dos seus contributos nos blogs relativos à guerra colonial, em particular ao camarada José Martins“ (p. iii).
Amigos e camaradas, caros leitores do nosso blogue, poderão, e deverão, ler este trabalho disponível, em formato pdf (119 pp., com anexos), no RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal:
José Marcelino Martins
Odivelas, 7 de Março de 2017
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 22 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17074: Consultório militar do José Martins (20): Pelotão de Reconhecimento AML/Panhard 1106 (Guiné, 1966/68)
1 comentário:
Boa tarde a todos.
É uma honra encontrar o trabalho, que é tanto meu como vosso, no blog que por múltiplas vezes explorei. Obrigado por tudo.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Lopes
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