7 set 2017
Boa tarde
Muito obrigada pela vossa rápida resposta (*) espero que o Leopoldo Correia consiga alguma informação. A última que tivemos é que havia também um português em Bissau cuja avós eram de Macau e o apelido dele era Vieira. Mas quem informou não sabe mais nada sobre ele.
Saudações,
Ludmila Ferreira
8 set 2017 12:41
Bom dia
Muito obrigado pelo vosso apoio, tivemos uma última informação de que havia um português em Bissau, de origem asiática (Macau), e ele era Vieira.
Já não estou no Brasil, a minha mãe é cabo-verdiana e o meu pai é guineense. Vivo actualmente em Cabo Verde.
Mais uma vez obrigado pelo vosso apoio.
Ludmila A. Ferreira
09 set 2017 8:12
Bom dia Sr. Luís Graça
Recebemos uma informação ontem a noite:
Um casal, Emílio Martins e Eugénia Hopffer Martins, seriam parentes da Maria da Graça Pina Monteiro.
O informante disse que da última vez que a filha Anna Malaval foi ver a mãe na Guiné, isso em 1948, ela teria ficado na casa dos tios (os Martins) e estes moravam frente do porto de Bissau. A Maria também morava nessa mesma zona.
O Emílio trabalhava para uma sociedade francesa (não sabe ele dizer o nome da empresa).
Obrigado
Ludmila Ferreira
2. Comentário do editor:
O António Estácio, lusoguineense, nosso amigo e camarada, talvez nos possa dar um ajuda em relação à pesquisa sobre a origem da família Vieira, que teria raízes chinesas (Macau). O Estácio, escritor e colaborador do nosso blogue, foi nado e criado no chão de papel, em Bissau, em 1947. Está reformado como engenheiro técnico agrário (tendo-se formado em Coimbra, 1964-1967, na Escola de Regentes Agrícolas). Fez a tropa (e a guerra) em Angola, como alferes miliciano (1970/72), tendo trabalhado depois em Macau (de 1972 a 1998). Tem um estudo sobre as famílias guineenses de origem chinesa ou macaense (**)... Talvez ele saiba algo mais sobre os antepassados dos Vieira.
Ele vive há mais de duas décadas em, Portugal, no concelho de Sintra. É membro da nossa Tabanca Grande desde maio de 2010. Tem-se dedicado à escrita, é autor de dois livros que narram as histórias de vida de duas "mulheres grandes" da Guiné, a cabo-verdiana Nha Carlota (1889-1970) e a guineense Nha Bijagó (1871-1959). E publicou mais recentemente um livro sobre Bolama.
Quanto a casas comerciais francesas, nos finais dos anos 40/década de 50, do século passado... uma delas, creio que a principal, era a NOSOCO - Nouvelle Societé de Commerce, mas havia ou houve mais: CFAO - Compagnie Française de l'Afrique Occidentale... a ainda a SCOA – Sociedade Comercial do Oeste Africano_
Enfim, Ludmila, vou pô-la em contacto com mais algumas pessoas do nosso blogue que conheceram Bissau desse tempo (***)...
Continuação de boa sorte para as suas pesquisas...
_____________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 7 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17739: Em busca de... (278): informação sobre uma senhora cabo-verdiana, Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que teve 3 filhas: (i) Ana Gracia Malaval, nascida em 1918, em Bafatá, de uma união com o sr. Edmond Malaval; e (ii) Judite e Linda Vieira, em Bissau, de uma outra união com um sr. português ou cabo-verdiano, de apelido Vieira (Ludmila A. Ferreira)
(**) Vd. por exemplo Philip J. Havik e António Estácio - Recriar a China na Guiné: os primeiros chineses, os seus descendentes e a sua herança na Guiné Colonial. "Africana Studia", nº 17, 2001, pp. 211-235. (Revista publicada pelo Centro de Estudos Africanos, Universidade do Porto)
09 set 2017 8:12
Bom dia Sr. Luís Graça
Recebemos uma informação ontem a noite:
Um casal, Emílio Martins e Eugénia Hopffer Martins, seriam parentes da Maria da Graça Pina Monteiro.
O informante disse que da última vez que a filha Anna Malaval foi ver a mãe na Guiné, isso em 1948, ela teria ficado na casa dos tios (os Martins) e estes moravam frente do porto de Bissau. A Maria também morava nessa mesma zona.
O Emílio trabalhava para uma sociedade francesa (não sabe ele dizer o nome da empresa).
Obrigado
Ludmila Ferreira
2. Comentário do editor:
O António Estácio, lusoguineense, nosso amigo e camarada, talvez nos possa dar um ajuda em relação à pesquisa sobre a origem da família Vieira, que teria raízes chinesas (Macau). O Estácio, escritor e colaborador do nosso blogue, foi nado e criado no chão de papel, em Bissau, em 1947. Está reformado como engenheiro técnico agrário (tendo-se formado em Coimbra, 1964-1967, na Escola de Regentes Agrícolas). Fez a tropa (e a guerra) em Angola, como alferes miliciano (1970/72), tendo trabalhado depois em Macau (de 1972 a 1998). Tem um estudo sobre as famílias guineenses de origem chinesa ou macaense (**)... Talvez ele saiba algo mais sobre os antepassados dos Vieira.
Ele vive há mais de duas décadas em, Portugal, no concelho de Sintra. É membro da nossa Tabanca Grande desde maio de 2010. Tem-se dedicado à escrita, é autor de dois livros que narram as histórias de vida de duas "mulheres grandes" da Guiné, a cabo-verdiana Nha Carlota (1889-1970) e a guineense Nha Bijagó (1871-1959). E publicou mais recentemente um livro sobre Bolama.
Quanto a casas comerciais francesas, nos finais dos anos 40/década de 50, do século passado... uma delas, creio que a principal, era a NOSOCO - Nouvelle Societé de Commerce, mas havia ou houve mais: CFAO - Compagnie Française de l'Afrique Occidentale... a ainda a SCOA – Sociedade Comercial do Oeste Africano_
Enfim, Ludmila, vou pô-la em contacto com mais algumas pessoas do nosso blogue que conheceram Bissau desse tempo (***)...
Continuação de boa sorte para as suas pesquisas...
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 7 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17739: Em busca de... (278): informação sobre uma senhora cabo-verdiana, Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que teve 3 filhas: (i) Ana Gracia Malaval, nascida em 1918, em Bafatá, de uma união com o sr. Edmond Malaval; e (ii) Judite e Linda Vieira, em Bissau, de uma outra união com um sr. português ou cabo-verdiano, de apelido Vieira (Ludmila A. Ferreira)
(**) Vd. por exemplo Philip J. Havik e António Estácio - Recriar a China na Guiné: os primeiros chineses, os seus descendentes e a sua herança na Guiné Colonial. "Africana Studia", nº 17, 2001, pp. 211-235. (Revista publicada pelo Centro de Estudos Africanos, Universidade do Porto)
(*ª*) Último poste d série > 10 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17751: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (45): Como se localizava, por exemplo, na Carta de Cacine 1:50.000, a posição CACINE 6 D4/78? - Conclusões do Gen José Nico (Miguel Pessoa)
1 comentário:
Nossa muito obrigado, fico aguardar os contactos. As casas do comércios são aquelas sim, o Emílio Martins trabalhava numa delas.
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