Foto nº 816 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Perdidos no rio... mas encontrando por fim uma saída... com regresso a casa, sãos e salvos, a São Domingos... Força comandada pelo alf mil SAM Virgílio Teixeira, CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)... Não sabemos como é que cabiam num sintex, com 2 potentes motores, uam secção (9/10 homens), além dos mantimentos (incluindo uma vaca!) trazidos para São Domingos...
Foto nº 801 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Perdidos no rio: o sintex...
Foto nº 801 A > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Susana > Perdidos no rio: o sintex... Detalhe: em primeiro plano, o alf mil SAM Virgílio Teixeira, cmdt da força (CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69
Foto nº 802 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Susana > Perdidos no rio: o sintex... Detalhe: em primeiro plano, o alf mil SAM Virgílio Teixeira, cmdt da força (CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)... Apreensivo mas não amedrontado...
Foto nº 815 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Perdidos no rio: aguardando ajuda em Susana...
Foto nº 803 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Susana > Perdidos no rio: o sintex... Detalhe: em primeiro plano, o alf mil SAM Virgílio Teixeira, cmdt da força (CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)..., bebendo uma cerveja Cristal.
Foto nº 804 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Susana > Perdidos no rio: o sintex... O pessoal dormitando (1)...
Foto nº 817 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Susana > Perdidos no rio: o sintex... O pessoal dormitando (2)...
Foto nº 813 > Guiné > Região de Cacheu > Rio Cacheu > Maio de 1968 > Perdidos no rio: estuário e foz do rio Cacheu...
Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69):
Foi uma missão que o nosso novo comandante, após a evacuação do meu comandante inicial, tenente coronel Saraiva, ter sido evacuado por ferimentos em combate, não encarou bem comigo, nem eu com ele, e então deu-me como missão ir comandar um sintex até Susana para carregar alguns mantimentos, pois o nosso aquartelamento [, em São Domingos,] estava sem nada, após uma tempestade tropical ter destruído quase tudo o que era perecível.
Até uma vaca viva veio no pequeno barco. Só que no regresso, e após uma visita a Varela, uma praia lindíssima mas abandonada, quando regressamos passados uns dias, o piloto perdeu-se naquele emaranhado de dezenas de rios e braços de rio, e sem rádio – nem telemóvel, naquele tempo... – fomos parar a uma aldeia indígena felupe, muito atrasada, nem sei o nome, e por lá ficamos.
Até ser dada a nossa falta por lá ficamos a esperar até de manhã. Veio um heli e localizou-nos e fomos encaminhados para um local onde o piloto já conhecia melhor, e assim chegamos a São Domingos, a salvo, de sermos comidos vivos, pelos felupes ou pelos jacarés…
Este episódio não consta na História da Unidade, pois soube mais tarde que o comandante, coronel Renato Xavier, ficou aflito, por ter dado esta responsabilidade a um oficial não operacional, e assim, apesar de todos tomarem conhecimento, nunca foi divulgado nem escrito, foi um sonho ou pesadelo. Mas não me lembro de ter ficado amedrontado.
Este episódio não consta na História da Unidade, pois soube mais tarde que o comandante, coronel Renato Xavier, ficou aflito, por ter dado esta responsabilidade a um oficial não operacional, e assim, apesar de todos tomarem conhecimento, nunca foi divulgado nem escrito, foi um sonho ou pesadelo. Mas não me lembro de ter ficado amedrontado.
Ficaram as várias fotos que tenho desta aventura no Norte da Guiné, e na fronteira com o Senegal até Cabo Roxo, que visitamos também. Não foi tudo mau, mas poderia ser!
Deu tempo para conhecer também o estuário e foz do rio Cacheu, muito maior do que o Tejo. Uma coisa deslumbrante, pois estamos quase em cima do Atlântico e o clima é muito melhor.
(Continua)
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Deu tempo para conhecer também o estuário e foz do rio Cacheu, muito maior do que o Tejo. Uma coisa deslumbrante, pois estamos quase em cima do Atlântico e o clima é muito melhor.
(Continua)
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Nota do editor:
Último poste da série > 27 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18145: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte V: Nova Lamego e São Domingos
Último poste da série > 27 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18145: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte V: Nova Lamego e São Domingos
18 comentários:
jorge araujo
5 jan 2018 16:04
Luís,
Por lapso, nas legendas das fotos é referida a data de «maio de 1978. Deve-se corrigir para «maio de 1968».
Ab. Jorge Araújo
Virgílio, o sintex era uma "autêntica" banheira, de fundo chato, sem quilha...Não podia atingir grande velocidade em caso de ataque e, além disso, estava longe de ser... "blindado". Um simples tiro de arma automática, junto à linha de água, era suficiente para metê-lo ao fundo... Andava mais de piroga / canoa, na cambança do rio Geba, entre Bambadinca e Finete, do que de sintex...Deve ter havido acidentes com o sintex...
Li agora este comentário, mas acho que já expliquei noutro sitio. Eu andei muitas vezes no Sintex, era fibra, talvez de vidro, não sei. Não tinha velocidade nenhuma, era quase andar a remo, mas 2 potentes motores de 50cv.
É verdade que um simples tiro de arco e flexa, atirava com aquilo ao fundo, e passamos tantas vezes em locais onde a margem estava a dois braços, e o tarrafo ali mesmo, nem dava para desembarcar, mas não me lembro de ter pensado nisso, era da idade...
Esta era a única forma de eu poder sair dali, dos poucos metros quadrados dentro do arame farpado, a não ser de avião, que já precisava de 'guia de marcha' assinado pelo comandante. Esta missão foi ordenada por ele, mas foi a única, eu 'desenfiava-me' muitas vezes, e junto com o Alferes Gatinho da CART1744 eu lá ia muitas vezes com ele para diversos sítios, quando havia lugar, em especial Cacheu de que gostava muito, era muito melhor que S.Domingos. Esta coisa do 'desenfiar' já vem de longe, eu nunca fui cumpridor de ordens estabelecidas, era como se fosse um 'fora da lei' apesar de a minha família ser militar e o meu pai oficial do exército, mesmo assim eu sempre quis fazer tudo como queria, e não como me mandavam. É esta a minha sina, e agora é tarde para mudar.
Ainda sobre a missão a Suzana, e visita à estância e resort de Varela, apenas fomos 4 homens com armas e bagagens, e para cá - S. Domingos - é que vínhamos carregados de mantimentos, e a tal vaca viva. Numa das fotos eu estou a dormitar mesmo em cima de sacos com batatas, que não tínhamos.
Andei muito nas pirogas feitas de tronco de árvores, mas era ali perto no rio, mais como veraneio. Uma vez fui à 'ilha maldita' mais tarde vim a saber que se chamava a 'ilha dos felupes' através de um contacto com uma cooperante da AD. A malta de S. Domingos tinha medo de lá ir, dizia-se muita coisa, até que eles eram canibais... Mas ao fim de um ano, arranjei forças e fomos lá numa piroga e deparamos com uma vida totalmente primitiva, só me lembro das cascas das ostras, o melhor petisco em toda a Guiné, ainda hoje sinto saudades delas. Quando lá estive em 1985, fomos com uns 'camaradas' da Guine até Quinhamel, de madrugada, e trouxemos um saco de 50 kgs, e passamos o domingo todo a comer ostras assadas na brasa, com umas luvas especiais, e a faca de gume curo, a abrir, e com aquele molho de piripiri, sal e limão da guine, foi um dia em cheio. Com algumas grades de cerveja que fomos comprar à fábrica, isto é 'trocar' por sapatos e calças que era a moeda de troca.
Já falei demais sobre estas coisas e a saudade não passa, como dizia o outro 'jamais' !
Um abraço Ab,
Virgilio Teixeira
Virgilio lamento o falecimento do Pinto Rebolo, bom amigo, companheiro especial de todos os que estavam em nova lamego e são domingos. Recordo-me desse acontecimento do sintex ter desaparecido e nós em são domingos aflitos e sempre em contacto com bissau via rádio. Eu era de transmissões e recordo-me dessa aventura já que fui eu que estive sempre em contacto com a força aérea. Que grande aventura! Já agora tens razão o renato xavier era uma b....! Um abraço amigo do vitor silva, rádio-telefonista
Bem vindo companheiro Vitor Silva, tenho uma ideia da tua cara. Estavas com o Alferes Mesquita, das Transmissões, certo?, que aliás era um dos meus companheiros, de passear pelas tabancas e tirar fotos às bajudas que as pediam, nas nossas folgas.
Finalmente aparece alguém, que me conheceu, a malta do nosso batalhão não aparece, não sei porquê?
Eu não sei como apareces a comentar um Poste de 2018, em vez do Poste actual.
Eu abri agora por mero acaso, pois logo que os postes saem da primeira página, nunca mais lá vou comentar nada, e isso por vezes levam 2 a 3 dias.
Eu aproveito e espero que estejas a ler um dia destes, para pedir alguns pormenores deste acontecimento que ainda hoje me persegue.
Por acaso, esta noite, acordo por volta das 4 horas, com pesadelos, estava eu a voltar à Guiné mas agora com a mulher e filhos, é uma confusão que não entendo, mas recorrente, que só um bom psicólogo poderia explicar isto!
Eu gostava de saber esses pormenores deste acontecimento, por exemplo não sei porque íamos 5 homens num Sintex, que era facilmente deitado abaixo com uns tiros de rajada, em locais tão estreitos que até tocávamos nos ramos do mato e no tarrafo, mas nunca me atrapalhou isto, por inconsciência ou idade, talvez por não dar grande valor à situação, não sei, nem nunca falei mais nisto com os comandos, por exemplo?
Porque é que esta situação, agora compreendo a gravidade dela, não foi reportada superiormente, nem consta das operações da História da nossa Unidade?
Como se passou na realidade essa desesperada procura de um barquinho no meio da selva?
Posso dizer então que devo a minha vida e as dos homens que me acompanhavam, a ti e ao pessoal das transmissões, desde já e a prazo de mais de meio século, o meu muito obrigado.
Poderás ter alguma ideia do dia em que isto aconteceu?
Eu fiz uma viagem primeiro em Maio de 68, quando o Pinto Rebolo, aqui na foto documentada, me acompanhou e levou um escaldão de pele jamais inesquecível. Fomos a Susana depois levaram-nos, a malta de Susana, da CC1684, até Varela, onde tirei essas belas fotos, e fomos
até Cabo Roxo, onde acaba a Guiné e começa o Senegal, com vistas maravilhosas de caravanas de belas mulheres que iam passar os fins de semana às praias daquela zona.
Bom, o Furriel Pinto, meu amigo de infância, não faz parte desta aventura, que correu bem e viemos carregados com uma vaca, bananas e outras coisas.
... continua ...
Esqueci de assinar, anónimo Virgilio Teixeira.
Esta deve ter sido em Maio de 68, depois fui outra vez, no tempo do fdp do Coronel Xavier, o Papaias, em Novembro ou Dezembro de 68, não sei se fui requisitado ou se fui por livre vontade. Foi nessa altura, se a memória não me falha, que se deu este pesadelo, com outros intervenientes, o piloto do barco, um cabo de Engenharia que aparece aqui nas fotos, é o mesmo e mais dois operacionais, sendo um da Companhia de locais, com metralhadora de fita, e outro que não me lembro.
Gostava de saber mais pormenores, pois por vezes duvido de mim próprio, às vezes penso se teria sido um sonho, mas as fotos dizem que não.
Manda-me o teu contacto, telefone ou email, para podermos falar novamente.
Obrigado mais uma vez pela tua aparição, acho que eu li apenas uma vez nos teus comentários.
Tens aparecido nas reuniões anuais?
Manda uma foto tua para eu confirmar se é a tua cara que eu tenho na ideia.
Já agora pedia aos editores se podem colocar mais em evidência este assunto, pois estamos a escrever num Poste de 2018, e isso eu nunca vou buscar, foi agora por mero acaso...
Abraço,
Virgilio Teixeira
Atenção ao companheiro de batalhão, Vítor Silva, que se assina como:
Unknown disse...
Vamos em primeiro identificar quem és:
Recurso à História da Unidade:
. dizes que 'eras rádio-telefonista ' portanto soldado ou cabo, certo?
. É lógico que pertenvias à CCS/1933?
. As transmissões estavam a cabo do então Aspirante António Mesquita, mais tarde Alferes, como Comandante do Pelotão de Transmissões;
. Depois aparece o Furriel Mil José Simões, que me lembro dele, designado na HU TRANS/INFANª
. Depois existem 2 operadores Cripto, 1º cabos, Manuel Ferreira e António Albino;
. e 3 1ºs cabos denominados TRANS/INFª, a saber:
- João M Batista,
- Francisco F Barroso,
- e Artur Maria.
Ainda dentro desta área, há um operador de mensagens, Luis Encarnação, do qual me lembro.
Ainda aparece um outro António J Sousa, TRANS INFª.
E nada mais.
Percorri por ordem de nomes, não vejo o teu nome;
E por ordem de especialidades já aqui escrevi.
Até lá, peço que te identifiques, pois não sei com quem estou a falar (escrever), mas estavas lá pois contas a história que se passou, com a viagem perdida de Susana a S. Domingos.
Aproveito para ainda agora vir corrigir estes postes que foram colocados em 2018, uma vez que as fotos não dizem coisa com coisa.
São fotos de várias viagens quer ao Cacheu, Susana, Varela, que estão misturadas.
Basta ver as roupas, e os pilotos do Sintex eram diferentes, por isso tenho de reformular tudo, ou seja quero apenas escrever sobre 'perdidos no cu de judas'.
Obrigado por alguma ajuda que possa vir dos leitores.
Abraço,
Virgilio Teixeira
Amigo Virgilio o meu nome completo é vitor manuel de oliveira e silva, nº 46489/67. Aqueles nomes que disseste do pessoal de transmissões estao corretos. E ainda carlos alberto serra, o conhecido por filho da alice, manuel moreira pessoa. O operador de mensagens era o luis filipe reis ( quando cheguei à guiné em dezembro de67 fui requisitado para o centro de mensagens porque o trabalho era muito para o luis filipe e assim foi até março de 69 a partir dessa altura e por evacuaçâo do carlos serra a organização de transmissões mudou altura em que fui para a minha especialidade de origem. Tinhamos tambem um operador cripto de nome maia. Tambem havia o departamento de morse que era composto por adalberto carrilho, bonanza, fradinho, vitor gloria, e ainda tinhamos osector de rádio montadores com furriel serra, ribeiro vitor de aveiro, anacleto, era esta a composição a grosso modo das transmissões. A minha mulher vai-me ajudar nestas coisas da net, porque normalmente passa muito tempo sem eu vir aqui.vitor silva
A ida a susana era muito agradável. Fui se a memória não me falha 6 vezes a susana e claro tambem a varela. E a fronteira de praia com o senegal é assim como tu dizes. Belos banho na praia de varela. A companhia que estava em susana e que era do nosso batalhão era a 1791.Lembras-te da vinda da 1790 para s.domingos? Estávamos em abril de 69, se a memória não me falha. Essa companhia já tão castigada e ainda a puseram a fazer operações junto à fronteira com o senegal. O major de operações era louco. Um dia já a noite ia alta estávamos a fazer emboscada e o camarada aparece de jipe pela mata dentro armado em herói. Enfim era tudo gente apanhada e queriam mostrar serviço às altas instâncias. Eu e o tenente da mecânica eramos os organizadores das competições desportivas que se realizavam na ccs.
Um abraço amigo, vitor silva
Olá Vitor, já sei que não eras do nosso Batalhão Original, que saiu de Lisboa em 27set67.
Vieste em substituição e em termos individuais.
A relação do pessoal que eu dei, é a que consta nas listas da nossa Histór ia da Unidade, BC1933, a que pelos vistos nunca pertenceste organicamente, daí que o nome não aparece. Mas se eu folhear para a frente, vai aparecer o nome de todos que foram chegando ao batalhão, vou ver mais tarde.
O Major Henriques era mesmo louco, foi o meu maior inimigo.
O Tenente Bigodes (podes lembrar-me o nome) também veio substituir o Alferes Carvalheira.
Não me disseste quando teria sido a minha aventura de perdidos no rio?
Obrigado e um abraço,
Agradeço também à disponibilidade da tua mulher, por dar uma uma ajuda àqueles que não conseguem dominar a net, eu também não, mas vou dando um jeito.
Varela era um espetáculo!
Continuo mais tarde,
Virgilio Teixeira
Olá virgilio. Li a tua resposta mas de facto eu era da ccs. Só que cheguei atrasado porque esqueceram-se algures dentro da tropa de me darem as vacinas e quando cheguei a santa margarida é que verificaram esse facto. Coisas!
Tenho uma ideia que te perdeste nos canais do rio em jan ou fev de 69.
Podes ficar descansado que isso aconteceu mesmo. Na caixinha onde guardo os momentos da guiné essa caixinha está de memória perfeita.
Nas noites passadas em claro, e isso acontece com a frequência que eu não queria, as imagens surgem com uma nitidez absurda.
Hoje estive de visita ao nosso camarada de guerra e que era conhecido pelo "fininho". Lembras-te dele na messe de oficiais? Ele, o batatinha e o tomé luciano eram os homens do morteiro 10,7, o tal que a saída da munição mais parecia um rebentamento. Abraço, vitor silva
Boa Noite VICTOR M.O.SILVA, soldado NIM 046448067 radio telefonista.
Na H.U. mais `frente diz, que se apresentaram como Complementos, n CCS em 24DEZ67, noite de consoada e vespera de Natal, tu VICTOR e não Vitor, Manuel M. Pessoa, Carlos Alberto Serra, como Radio Telefonistas. E Victor M.O.C. Glória como RadioTelegrafista.
Também nesse dia aparece o nome do Furriel Mil João Alberto Arruda da Silva, e diz apenas Transmissões.
Neste mês a CCS do nosso Batalhão, que tinha 1/3 do território da Guiné sob nossas ordens, eram 17 unidades no total com cerca de 3000 homens, precisava muito mais de pessoal dos Serviços importantes para levar a cabo a sua missão, e tem mais uma série deles, só em Dezembro.
O Luis Filipe ainda não o apanhei, mas tem aqui o Luis F.R. Encarnação, como 1º cabo Operador de Mensagens.
Vê lá se isto confere com a nossa História da Unidade.
Vamos continuando.
Estamos a escrever aqui num Poste antigo, que não faz sentido, devia ser tudo passado para o poste do Pinto Rebolo, que deu origem a estas mensagens.
Tenho umas fotos das actividades desportivas, e penso já te estar a conhecer, vou ter de as mandar postar, ou se tiveres um email, seria melhor para ambos.
Aguardo os teus comentários e os agradecimentos à ajuda da tua esposa.
Abraço, Virgilio Teixeira
Realço aqui que chegaram ao BCA11933, como Complementos os seguintes oficiais e Sargentos:
- Capitão Herculano Martins, Oficial de Pessoal e Reabastecimentos, em 15OUR67;
- Alferes Graduado Capelão, Carlos Alberto Leal Moita, em 08NOV67
- Alf Mil Inf (Reconhecimento e Informação) Eduardo Manuel Maia Figueiredo, em 10NOV67;
- Cap Mil Inf Sergio Luis Taveira Neto, do QG/CTIG, Oficial de Informações do Sector L3,
- Furriel Mil Albino Vinheiras Guedes do QG/CTIG, que desempenha as funções de Sargento de Informações no Sector L3.
Boa Noite VICTOR M.O.SILVA, soldado NIM 046448067 radio telefonista.
Na H.U. mais `frente diz, que se apresentaram como Complementos, n CCS em 24DEZ67, noite de consoada e véspera de Natal, tu VICTOR e não Vitor, Manuel M. Pessoa, Carlos Alberto Serra, como Radio Telefonistas. E Victor M.O.C. Glória como Radiotelegrafista.
Realço aqui que chegaram ao BCA11933, como Complementos os seguintes oficiais e Sargentos:
- Capitão Herculano Martins, Oficial de Pessoal e Reabastecimentos, em 15OUR67;
- Alferes Graduado Capelão, Carlos Alberto Leal Moita, em 08NOV67
- Alf Mil Inf (Reconhecimento e Informação) Eduardo Manuel Maia Figueiredo, em 10NOV67;
- Cap Mil Inf Sergio Luis Taveira Neto, do QG/CTIG, Oficial de Informações do Sector L3,
- Furriel Mil Albino Vinheiras Guedes do QG/CTIG, que desempenha as funções de Sargento de Informações no Sector L3.
Também nesse dia aparece o nome do Furriel Mil João Alberto Arruda da Silva, e diz apenas Transmissões.
Neste mês a CCS do nosso Batalhão, que tinha 1/3 do território da Guiné sob nossas ordens, eram 17 unidades no total com cerca de 3000 homens, precisava muito mais de pessoal dos Serviços importantes para levar a cabo a sua missão, e tem mais uma série deles, só em Dezembro.
O Luis Filipe ainda não o apanhei, mas tem aqui o Luis F.R. Encarnação, como 1º cabo Operador de Mensagens.
Vê lá se isto confere com a nossa História da Unidade.
Vamos continuando.
Estamos a escrever aqui num Poste antigo, que não faz sentido, devia ser tudo passado para o poste do Pinto Rebolo, que deu origem a estas mensagens.
Tenho umas fotos das actividades desportivas, e penso já te estar a conhecer, vou ter de as mandar postar, ou se tiveres um email, seria melhor para ambos.
Aguardo os teus comentários e os agradecimentos à ajuda da tua esposa.
Abraço, Virgilio Teixeira
Repetição do comentário, por erro de grafia.
Ai Vitor, queria dizer que quando escrevi este comentário, não tinha visto o anterior de 16 horas, mas vale na mesma.
---- continua ----
Olá Victor Silva:
Andei à procura, pelo teu nome, no blogue, e aparece outro, no Poste P2657 de 2008, com boas fotos de Cuntima.
Quanto ao pessoal já estamos esclarecidos, claro que eu não sei tão bem os nomes de toda a gente, só os que privavam nas imensas patuscadas que os nossos Condutores faziam e que eu era sempre convidado, mesmo alguns que aparecem nas fotos, lembro-me da cara, mas não dos nomes, é uma missão humanamente impossível. O Ermesinde, o Bourbon, o Pita, o Arsénio, e tantos outros.
Confirma se o alferes Mesquita era ou não o teu Chefe?
O Major de que falamos, era do piorio, sempre metido nas Tabancas à noite com o seu inseparável condutor Pita (já falecido).
Uma vez em SD foram num Sintex de madrugada uns 3 ou 4 à pesca com granadas. Não sei bem a história, mas sei que um Hipopótamo levantou o Sintex no ar mas eles safaram-se todos. Mas não está nada escrito, tal como o meu incidente de Susana para São Domingos.
O fininho que falas, deve ser o Espadana, condutor, e que servia na messe de oficiais, e mais uns dois que devem ser esses que falas. O Morteiro que falas, estava mesmo em frente da messe de oficiais, estive lá dentro algumas vezes, o que aqueles homens sofriam naquele buraco.
Vou ver as fotos que tenho dos torneios desportivos, mas era bom ter um email para mandar as fotos.
Abraço, Virgilio Teixeira
....... continua .........
Vítor já tinha escrito mais umas coisas relevantes, no café no telemóveis. Um pequeno erro ou distração apagou se tudo. Agora vou fazer em casa no word e depois copio para os comentarios
. Ab, Virgílio Teixeira
Viva meu amigo virgilio é com todo o gosto que te envio o meu mail, que é:
flamingo2246@gmail.com
O luis filipe reis encarnação faleceu em 71. Era natural de lisboa comoeu e faleceu daquilo que ainda não se sabia dar o nome,sida.
O luis filipe tinha uma vida sexual muito agitada. Passava muitas noites fora do quartel enrolado com aquelas bajudas irresestíveis. Nós tinhamos uma relação perfeita e tudo andou sobre esferas. Não me consigo lembrar do tenente da mecânica e que de facto veio substituir o alf carvalheira que qnda algures na suiça. O cap. figueiral faleceu este ano com 90 anos. Eu vivo numa aldeia em anadia (concelho) é vila nova de monsarros, a 4 km do luso.vitor silva
Continuando: teremos todo o gosto em te receber e à tua familia quando achares oportuno.
As minhas fotos ficaram retidas numa outra reincarnação e as unicas fotos são as da história da unidade que o malogrado pinto rebôlo utilizou.
O alferes mesquita era o meu chefe nas transmissões. Foi ele que sem me conhecer e sabendo que ainda faltavam militares me escolheu no dia da chegada que foi sem dúvida 24 de dezembro de 1967. Inesquecível porque nesse dia houve um levantamento de rancho. Lembras-te?
Vou estar por lisboa até final de junho, depois regresso à aldeia.
Meu amigo, um abraço de amizade e que a tua saúde seja o melhor para sempre.
vitor silva
Já mandei um email, recebeste?
Aguardo Vitor Silva
ab,
Virgilio Teixeira
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