quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20225: Agenda cultural (705): Lançamento do livro "Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau: Imagens para uma história", de Albano Mendes, Ramon Sarró e Ana Temudo. Lisboa, Centro de História, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Sala B1, 15/10/2019, 18h. (Patrício Ribeiro)


Guiné > Bissau > s/d  [. c. 1960] > Edifício do Centro de Estudos da Guiné Portuguesa, hoje Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau. Bilhete Postal, Colecção "Guiné Portuguesa, 143". (Edição Foto Serra, C.P. 239 Bissau. Impresso em Portugal).

Colecção: Agostinho Gaspar / Digitalização, legenda e edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Luís Graça & Camaradas da Guiné (2010)







1. É uma sugestão que nos chega do nosso amigo e camarada Patrício Ribeiro, que agora divide o seu tempo entre Portugal (Águeda e Lisboa) e a Guiné-Bissau (Bissau).

Mensagem que nos chegou anteontem:

Data: terça, 8/10, 11:43



Assunto: 15out 18h na FLUL: Apresentação do livro "O Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau: imagens para uma história" em Lisboa


Luís,

Depois e muitas semanas nos campos do Baixo Vouga, cheguei à cidade.

Pedem-me para divulgar.

Abraço

Patricio Ribeiro
Impar Lda Energia
www.imparbissau.com
impar_bissau@hotmail.com



2. Para saber mais sobre o Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau, que é uma autêntica  "Fénix Renascida", leia-se este artigo da Wikipédia:


(...) O Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau é um museu etnográfico localizado em Bissau, na Guiné-Bissau. É um dos dois principais museus do país.

O museu iniciou as actividades de recolha entre 1985 e 1986,  sendo oficialmente inaugurado a 31 de Maio de 1988  em instalações localizadas no bairro da Ajuda, juntamente com os Arquivos Nacionais,  recebendo cerca de uma centena de peças da coleção etnográfica e dos arquivos nacionais provenientes do Centro de Estudos da Guiné Portuguesa, activo entre 1946 e 1975.

Durante a guerra civil de 1998-1999 o edifício do museu foi usado como base das Forças Armadas Senegalesas. A colecção etnográfica e os Arquivos nacionais sofreram danos irreparáveis. Perderam-se definitivamente muitos objetos e documentos, incluindo um importante espólio fotográfico que documentava os primeiros anos de atividade do museu, entre 1996 e 1990. (...)



(...) Na reabertura do museu, a 15 de Setembro de 2017, foi inaugurada a exposição "O Museu Etnográfico Nacional de Bissau: 30 Anos de História", expondo o trabalho realizado ao longo dos quatro anos anteriores o director do museu, Albano Mendes, o antropólogo Ramon Sarró e a museóloga/curadora Ana Temudo, com a digitalização de um antigo conjunto de cerca de 400 provas de contacto, guardadas ao longo de 30 anos em Bissau, que permitiram reconstruir a história do museu e das respectivas peças.

Embora os negativos e as fotografias impressas tenham sido irremediavelmente perdidos para sempre, as provas de contacto permitem conhecer as origens do museu no final da década de 1980. As imagens digitalizadas foram expostas em conjunto com alguns objetos que os conservadores do museu lograram recuperar da destruição em 1999. 

Nas imagens recuperadas observa-se a arte dos costeiros, ferreiros, tecelões e oleiros, assim como os rituais e cerimónias das diferentes etnias. Podem ver-se também os primeiros registos do museu e da sua actividade. (...)

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Apetecemos escrever: "Mais um crime da estupidez humana!"... Mas quem somos nós, para apontar o dedo ?!...A história da humanidade está cheia de cenas destas, invasões, ocupações, "pacificações", guerras civis, atos de terrorismo, etc., que têm provocado, ao longo dos séculos, a destruição de muitos povos e do seu património cultural... Afinal, somos todos etnocidas...

Mas é reconfortante saber que há grandes seres humanos como o Albano Mendes, o Ramon Sarró e a Ana Temudo que não se deixam abater pela impotência face à violência da guerra e pelo desânimo do "dia seguinte"... Estes, sim, são os heróis de que nós precisamos...em todo o lado, a começar pela nossa querida Guiné...Mas é bom saber que foram as tropas senegalesas, aliadas do 'Nino' Vieira na guerra civil de 1998/99, que fizeram deste museu seu quartel-general...