Guiné- Bissau > Bissau > c. 2010 > Vista aérea do centro histórico: Av Amílcar Cabral (, antiga Av da República, que partia da Praça do Império), ao fundo o cais do Pidjiguiti (ou Pindgiguiti, como se escreve agora...), o porto de Bissau, o ilhéu de Rei... Em primeiro plano, à esquerda, parece-me o edifício da administração civil da época colonial, hoje é a sede o ministério da Justiça. O edifício a seguir, branco, no cruzamento da Av Amílcar Cabral com a Rua 19 de Setembro é a RTP África.
Foto nº 2 > Guiné- Bissau > Bissau > c. 2010 > Vista aérea do centro histórico: Av Amílcar Cabral (, antiga Av da República, que partia da Praça do Império). Em primeiro plano, a Catedral de Bissau.
Foto nº 11 > Guiné- Bissau > Bissau > c. 2010> A fachada da Catedral de Bissau (ou Sé Catedral de Nossa Senhora da Candelária). Foi consagrada em 1950. E em 1977 passou a ser a sede da diocese de Bissau, criada nesse ano.
Foto nº 6 > Guiné- Bissau > Bissau > c. 2010 > CEIBA Hotel Bissau | Um hotel de 4 estrelas, sito na Av dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Av Amílcar Cabral (, antiga Av da República), ao fundo o Palácio Presidencial e a Praça dos Heróis da Liberdade da Patria (, antiga Praça do Império). O antigo palácio do Governador ardeu na sequência da guerra civl de 1998/99, tendo sido posteriormente reconstruído pela República Popular da China.(sem grande respeito, diga-se de passagem, pela traça original).
Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Em segundo plano, à direota, o Hospital Nacional Simão Mendes, na Av Pansau na Isna, paralela à Av Amílcar Cabral.
Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Bissau Velho, o forte da Amura (hoje Panteão Nacional), o porto, o ilhéu do Rei...
Foto nº 12 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Porto de Bissau...
Foto nº 8 > Guiné.Bissau > Bissau > c. 2010 > Ao centro, o Palácio Colinas de Boé, sede da Assembleia Nacional Popular (Parlamento),sito na Av Francisco Mendes... O edífício, de arquitetura moderna, foi construida pela China. Foi inaugurado em 2005. à esquerda, frente ao Palácio Colinas do Boé, fica o CEIBA Hotel.
Foto nº 9 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Av Combatentes da Liberdade da Pátria > Veja-se o caos do trânsito. Esta avenida é a que nos leva até ao aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, a uma distância de 7,5 quilómetros.
(...) "Começa-se a entrar nos bairros periféricos e extremamente populosos de Bissau como o Bairro da Ajuda, o Bairro Militar ou o Bairro do Quelelé.
Sem se sair da avenida de duas faixas de cada lado (muitas vezes três!), e já depois de passar a Rotunda da Chapa de Bissau, encontra-se do lado direito a Grande Mesquita de Bissau. Mais à frente, do lado esquerdo, a Embaixada da União Europeia e de alguns países, a sede do BCEAO (Banco Central dos Estados da África Ocidental), o Palácio da Justiça e o complexo que acolhe o gabinete do Primeiro-Ministro e alguns dos ministérios governamentais – a Primatura" (...). Fonte: Guia Turístico: À descoberta da Guiné.Bissau, 2ª ed. revista e atualizada. (Da autoria de Joana Benzinho e Marta Rosa | Afectos com Letras - ONGD, 2018, 176 pp.)
Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Antigo edifício da UDIB - União Desportiva Internacional de Bissau, sita na Av Amílcar Cabral, do lado esquerdo de quem desce da antiga Praça do Império.
Foto nº 10 > Guiné-Bissau > Bissau > c. 2010 > Parece ver-se ao centro o "relvado" do Estádio Lino Correia.
Fotos: © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Mensagem do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69):
Data - 7/11/2019, 12h49
Assunto - Fotos da Guiné-Bissau, da década de 2010
Estas fotos, com vistas aéreas de Bissaum, são de um amigo meu... Têm interesse ? Se sim, publica...
Pois, o pior são as legendas.
Trata-se de um amigo que ainda espera que eu vá lá à Guiné, com tudo pago e "chauffeur" privativo.
Eu tenho mais de 100 fotos, nem sei, que ele me mandou... Talvez mais, são minhas, para meu uso, os créditos fotográficos vou ter de lhe perguntar se ele quer ver aqui o seu nome e do seu Hotel e Restaurante.
Foram enviadas por email, em lotes de 40 e mais, por isso devo ter mais de uma centena.
Mas não sei descarregar de uma forma fácil, estas tive de as editar uma a uma e guardar numa pasta o que é muito chato de fazer.
Não sei como arranjar mais desculpas para me furtar à tal viagem à Guiné, pois já não tenho idade para isso.
Quem nunca mais lá voltou mais, nomeadamente a Bissau, vai ter algum curiosidade em ver como é a cidade hoje, mais de meio século depois... Há ainda alguns pontos de referência fáceis de identificar: a Catedral, o antigo Palácio do Governador, a Amura, o porto... Podes numeras as fotos e acrescentar as legendas que entenderes... Estiveste lá em 2008, ainda te lembras de alguma coisa... Eu só lá voltei em 1984 e 1985...
Um abraço para todos,
Virgílio Teixeira
9 comentários:
Virgílio, na foto nº 8 lá está a mãe-de-água, depósito de água (colonial)pintado de côr amarela, no espaço da Assembleia da República.
Esse espaço foi um lindo jardim colonial, "jardim do Alto Crim.
Sim, sim, Rosinha, ainda que topaste. Esqueci-me de referir esse pormenor... Obrigado. Mas, pelos comentários, vejo que a malta já não liga muito à cidade de Bissau de hoje... Tu ainda l
a viveste uns anos bons... Se puderes, continua a comentar... Há que apanho pelo Google Earth e pelo Google Maps... E há poucas fotos da cidade de hoje...que deve estar com meio milhão de habitantes (?)...Como se sobrevive numa não-economia ? Já não punha o mesmo problema em Luanda, em 2003, quando fui lá pela primeira vez... Que Deus, Alá e os bons irãs protejam a Guiné-Bissau... Se eu fosse cristão, diria que Jesus Cristo nunca lá parou, mesmo tendo lá uma catedral!...(Que os cristãos e demais crentes,me perdoem!...)
Não era esta Bissau que Luís Cabral tinha projectado (imaginado)urbanisticamente enquanto presidente da República e presidente do PAIGC, que acumulava tudo.
A maior obra, a grande avenida, Combatentes da Liberdade da Patria, projectada como "Avenida Unidade Guiné-caboverde" única saida da ilha de Bissau, quer de carro ou de avião, congestionadíssima, tinha na ideia de Luís Cabral, já com projecto em estudo, uma alternativa de saída da ilha atravez de Antula a sair para os lados de Cuméré.
Desafogava aquilo que prevemos que deve ser uma autêntica IC 19 (Sintra) em hora de ponta, mas 24 horas por dia.
Havia outro projecto de Luís Cabral, este não urbanístico mas político, segurar democraticamente à cacetada, cada guineense, na sua tabanca de origem, prendendo todos aqueles que se passeasse em Bissau, sem actividade comprovada, ou seja não podia fazer turismo, aí também ajudava a descongestionar.
Aliás, todos os dirigentes dos partidos vencedores, MPLA, FRELIMO e PAIGC gabavam-se que iam transformar as suas capitais mais bonitas e mais modernas do que aquio que os atrazados dos portugueses conseguiam fazer.
Pessoalmente penso que não seria difícil, porque nós, os colonialistas não eramos nem somos lá muito competentes.
Só que penso que eles apenas ampliaram as asneiras que nós tinhamos feito.
Luanda tem mais muceques, Lourenço Marques (Maputo)não conheço, mas as noticias só mostram decadência, no caso do PAIGC de Bissau, ficamos na eterna dúvida se os dirigentes iam ou não conseguir fazer melhor que nós, a um dirigente assassinaram-no, a outro expulssaram-no, e os restantes ficaram sem grande voz activa.
A foto nº. 6, em que aparece um edifício moderno de um Hotel, se não estivesse identificada, dificilmente se pensava ser em Bissau.
É pena não se poder ver, perfeitamente, através do Google Earth as várias tabancas por onde andamos, para se comparar com as que conhecemos há 50 anos.
Embora não conhecendo, em Maputo(Moçambique)existem vários edifícios modernistas dos anos 60, do século passado, que mantêm grande parte da sua traça original, sendo a Igreja de Santo António da Polana o mais importante e considerado uma obra d'arte.
Valdemar Queiroz
Valdemar, esse hotel da foto 6, também o encontras, em planta com uma piscina a traz na foto 8, ao lado, bem perto da Assembleia da República.
Em frente ao hotel ainda vemos na foto 8 uma pianha onde estava um das estátuas arrancadas, dos nossos herois.
Essa rua vai passar pela sede do Benfica na direcção do Palácio do Governador.
OK Rosinha
Com a vista panorâmica da foto nº. 8 dá para ver o Hotel noutro enquadramento.
Julgo que o depósito da água que se vê na mesma foto já existia no meu tempo (1969) e acho que tinha segurança da PSP. Lembro-me quando estive de Serviço ser obrigatório passar por lá para saber se estava tudo em ordem.
Lembro-me do edifício da UDIB, na ex-Av.da República, mas não me lembro do da sede do Glorioso.
Pois, as estátuas dos nossos heróis é como 'rei morto, rei posto'. Passaram só 50 anos e com certeza mais ano menos ano terão valor histórico e quem sabe a fazer parte dalgum Museu 'arqueológico'. Por cá temos poucos vestígios, exceptuando os castelos, dos 400 anos da 'colonização' árabe, que nos deixaram 'tanta coisa boa' e que foram corridos à espadeirada.
Ab. e saúde da boa
Valdemar Queiroz
Obrigado Antº Rosinha, já está identificado aquilo que eu chamo um depósito de água, não conhecia a designação de mãe-de-água, mas conhecia este depósito, já existente antes de eu sair em 1969.
É igual àqueles que vimos por cá mas não amarelos.
Quanto à observação do Luís, como pode tanta gente viver numa cidade e país, onde não existe economia, apenas ajudas externas.
Que Deus (para os crentes) ajude aquelas pessoas, que nós, de uma maneira ou outra não vamos esquecer.
Curiosidade:
Por andar a mexer nestas coisas, tive mais um pesadelo, de nova comissão na Guiné, encontro lá um camarada do meu batalhão, onde convivemos quase dois anos, e em sonhos, pergunto-lhe o nome dele: Resposta: Chamo-me Virgilio!
Quem pode interpretar estes sonhos?
Bom fim de semana,
Abraço, Virgilio (o verdadeiro).
Meus caros amigos
Quando vejo estas foto acabo sempre por me transportar para os locais por onde andei, neste caso por Bissau.
Não fui um grande "deambulador", fiz os circuitos que todos já por aqui referiram, com maior ou menor profundidade.
Já escrevi que a minha actividade se desenvolvia em "trabalho por turnos" numa rotatividade regressiva de 6 horas. Assim, se num determinado dia "entrava de serviço" das 01:00 às 07:00 voltava à noite a entrar às 19:00 até à 01:00 e depois entraria das 13:00 e a seguir às 07:00. Finda a ronda pelos quatro horários tinha 24 horas de folga.
Isso fazia com que as opções não fossem constantes, do género "todas as noites" ou "todos os dias", para me deslocar de Santa Luzia até Bissau centro e arredores....
Quase sem querer, quando vejo estas fotos, mesmo as mais recentes, invade-me alguma nostalgia. Talvez por me transportar para tempos de juventude, talvez por inevitavelmente me chegarem à memória, sons, cheiros cores e actividades, a verdade é que acolho esses sentimentos com agrado.
Como escrevi num dos meus primeiros contributos, Bissau era, à data, com todo o reboliço da sua agitada vida e apesar da incontornável presença militar, sempre visível, e embora muito distante da pujança de uma Luanda e/ou Lourenço Marques (designação anterior de Maputo) que já nessa época tinham uma superior construção, monumentalidade e organização de vida (pelo menos para "alguns extractos sociais) Bissau, dizia, exceptuando as maiores cidades de Portugal (a "Metrópole", como nos ensinaram então a dizer...), tinha uma "vida" muito mais intensa que as restantes povoações, vilas e aldeias e cidade "menores", nesse "nosso tempo".
Não eram muito abundantes os restaurantes, cervejarias, casas de pasto? Seriam as suficientes para agradar em diversidade e até em sofistificação. Tem sido por aqui largamente referidos a "Meta", o "Pelicano", o "Grande Hotel", o "Solar do 10", a "Solmar", a "Ronda, o "Oásis", o "Zé d'Amura", o "Sporting de Bissau!, o "Benfica de Bissau", o "Café do Bento", a "Pastelaria Império", o "Enfarta brutos" (não me recordo do nome), etc. etc.
E outros locais, como a Sé de Bissau, a D. Berta, a UDIB, as casas comerciais, donde se destacavam o "Pintosinho" o "Taufik Saad", as tascas de maior utilização popular (onde também fui), etc.
Recordo um local, de cujo nome não me ocorre no momento, que era também uma pequena pensão mas que tinha serviço de refeições e onde eu, por força das circunstâncias dos horários dos turnos estaria sozinho, ou então porque me apetecia estar sozinho (e isso acontecia por vezes quando as contradições e angústias "apertavam" e me apetecia ter um "espaço de reflexão" interior, ou até só mesmo para leitura e/ou escrita) ia lá jantar. Comida boa, sempre uma sopinha de hortaliça e/ou feijão para "matar saudades" e depois a tal procurada calma para em entreter, nem que fosse só pela simples observação da "fauna" humana que se movia na rua.
Quanto aos sonhos (ou sonho, neste caso concreto) do nosso amigo Virgílio, trata-se de um caso típico de transposição do tempo e do espaço com a projecção da nossa personalidade para "fora de nós" e de onde nos observamos. É coisa para explicação de "psis" (cólogos e não quiatras...). Não te preocupes com isso, Virgílio. Já algumas vezes (já em tempos que já lá vão) me "via" em sonhos e interagia em diálogos....
Hélder Sousa
17 de novembro de 2019 às 12:20
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